Demons escrita por Rafaela Stryder Herondale


Capítulo 5
Capítulo 5- I Have To Find Out The Truth


Notas iniciais do capítulo

Galera, eu não consegui postar antes por causa das provas. Ninguém merece escola >:(
Bem, espero que entendam, beijoos



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Eu não consegui ler as expressões que Luísa tinha em seu rosto, eu esperava medo mas parecia mais com curiosidade. Eu estava mesmo contando meu maior segredo para uma garota que eu tinha acabado de conhecer? Tudo bem, devo admitir que tem alguma coisa nela que me passa a sensação de segurança mas mesmo assim, isso não é desculpa para contar para ela o que eu não conto nem para o meu próprio pai.

– Você sabe...- Digo dando um sorriso de lado e revirando os olhos.- Temos que pensar em todas as possibilidades de coisas ruins que eu poderia fazer.- Terminei a frase dando uma risada.

– Claro.- Ela também da uma risada.- Mas se você realmente fizesse o que falou, eu não iria te julgar, pelo contrário, ia ajuda-lo a se recuperar.

– Obrigado Luísa.- Agradeço me levantando e estendo a mão para ajuda-la a se levantar.- Você já almoçou?

– Para ser sincera, eu estava ido agora mas ai te vi e resolvi dar um "oi". Por que?- Ela pergunta.

– Bem, tem um lugar perto daqui que tem uma comida deliciosa. Gosta de comida japonesa?- Pergunto e ela assenti dando uma risada leve.

Entramos no meu carro e eu ligo o rádio, a música que tocava era Demons da banda Imagine Dragons. Sempre gostei dessa banda, principalmente dessa música, acho que foi escrita para mim.

– Gosta de Imagine Dragons?- Luísa me pergunta apontando para o rádio. Concordo com a cabeça.

– Don't want to let you down. But I am hell bound. Though this is all for you. Don't wanna hide the truth. (Não quero decepcionar você. Mas meu destino é o inferno. Embora tudo isso seja para você. Não quero esconder a verdade)- Cantei baixo olhando diretamente para a estrada. Senti que ela me olhava fixamente.

Pouco tempo depois chegamos ao restaurante. É um lugar muito bonito e bem arrumado, com decorações japonesas. Paredes brancas com desenhos e quadros diferentes. Uma garçonete nos guiou e sentamos em uma mesa perto da janela. A vista dava para a estrada mas de longe se podia ver a praia.

Fizemos nossos pedidos e ela disse que ia ao banheiro. Acabo escutando um pedaço da conversa das senhoras da mesa de trás, não foi de propósito, elas apenas falam alto demais para não se escutar.

– A coitada da Jenna está desesperada, a polícia disse que tem que esperar 48 horas para se declarar desaparecido, mas infelizmente eu acho que ele foi outra vítima daquele serial killer.- Disse uma delas.

– Serial killer? Acha que podemos chamar assim?- Pergunta a outra.

– Claro que sim Ellen, essa pessoa já está matando milhares de inocentes a quase dois meses. Que tipo de gente faria isso a não ser um maluco sem alma nem coração?

– Nossa só de pensar nisso tenho medo de sair a noite, imagina como a Jenna está se sentindo!- Disse Ellen. - Quantos anos eles tinham de casados mesmo, Miranda?

– Acho que iam completar 12 esse ano, coitados, se amavam tanto para ter esse fim terrível...

Minha respiração estava ofegante, "eu tenho que contar a verdade", pensava repetidamente. Mas eu ainda continuo sendo um covarde. Levanto da mesa rapidamente e acabo esbarrando em Luísa, Deus, tinha me esquecido completamente dela.

– Roland, aconteceu alguma coisa? Você está pálido.- Ela disse porém sua voz estava longe e seu rosto estava girando, não, não apenas seu rosto mas sim seu corpo inteiro e tudo ao meu redor.

– Eu tenho que ir, me desculpe Luísa.- Peço indo em direção a saída. Droga! Onde está a saída? Por que está tudo girando?

"A coitada da Jenna está desesperada"

"Serial Killer?"

"Coitados, se amavam tanto para ter esse fim.."

"Roland, você é um assassino"

– Roland..- A voz de Luísa estava tão distante mas por que se ela está tão perto?

– Tenho que sair daqui.- Ouvi as palavras saindo da minha boca.

– Não, espera. Você não está...- Parei de escutar o que ela estava falando e tudo que consegui ouvir foram milhares de vozes gritando na minha cabeça "assassino".

Minha visão começou a embaçar e eu revi novamente todos aqueles corpos ensanguentados ao meu lado, minhas mãos sujas de sangue, famílias chorando pela perda de entes queridos sem nem saber quem é o culpado. E entre tudo isso uma mulher, ela é tão familiar, mesmo só conseguindo ver a sombra de seu corpo.

"- Roland, você precisa saber de uma coisa...- Ela diz com sua voz familiar.- Roland..."

– Roland, cara, acorda!- Diz uma voz familiar masculina. Abro meus olhos e vejo Tyler com uma cara de preocupação.

– O que aconteceu?- Pergunto meio tonto.

– Você estava em um restaurante com aquela garota ruiva da faculdade e acabou desmaiando. Ela te trouxe para o hospital e os médicos disseram que pode ter sido queda de pressão. Você está bem?- Ele pergunta.

– Eu já posso ir para casa?- Pergunto e ele me olha confuso.- Eu acho que matar as pessoas de noite tem alguma coisa a ver com a morte da minha mãe.

– E por que você acha isso?

– Eu tenho visões de uma mulher e eu tenho quase certeza que é ela.- Digo.- Acho que para parar com isso eu tenho que descobrir a verdade.


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