Demons escrita por Rafaela Stryder Herondale


Capítulo 2
Capítulo 2- When I Tried To Kill Him




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– Roland, finalmente chegou. Eu estava muito preocupado sabia?- A voz masculina do meu pai me perguntou. Eu moro com ele ainda, o que ele acha errado já que eu já estou na faculdade e deveria morar sozinho para ter responsabilidade e mais blá,blá,blá. Minha mãe morreu a pouco tempo e acho que isso influência na sua escolha, acho que no fundo tudo que ele quer é não eu não o veja sofrer. Meu pai se chama Enzo, Enzo Lenz. Se não fosse pela diferença de idade você até poderia pensar que somos irmãos de tão iguais. Ambos temos cabelos castanhos e olhos azuis, só que o dele é um pouco mais escuro, minha mãe foi a culpada disso. - Roland!

– Hã, foi mal. Eu dormi na casa da Lilly, de novo.- Menti, é o que eu mais fazia agora. Essa tal de Lilly nem existia, mas eu achei melhor inventar uma namorada do que dizer a verdade. Meu pai sempre fez tudo para que eu me tornasse uma boa pessoa e agora eu mato gente que nunca vi? O que ele irá pensar de mim?

– Dormiu? Tem certeza? Essas olheiras dizem o contrário.- Ele brincou.- Não quero ser avô aos 45 então tome cuidado.

– Não se preocupe.- Eu disse indo em direção ao meu quarto. Coloquei o casaco sujo de sangue debaixo da minha cama, para eu lavar quando meu pai não estiver em casa. Tirei o restante da minha roupa e fui tomar banho.Essa é a única hora do dia em que eu me sinto leve, como se permitisse que a água levasse embora todo o peso que eu tenho nas minhas costas.

Terminei o banho e fui colocar uma roupa. Ao abrir meu armário a câmera de video cai, me lembro para que eu comprei essa câmera. Foi no dia seguinte de eu ter visto uma pessoa morta ao meu lado ao acordar, eu vim para casa e logo depois fui compra-la, coloquei em frente a minha cama e me filmei. Quando eu vi o vídeo não acreditei, não foi que nem em filmes onde a pessoa fica possuída. Aquele era eu. E parecia estar muito consciente do que estava prestes a fazer.

Olhei no relógio. 8:00 a.m.

Maravilha, me atrasei mais uma vez para a faculdade. Sai de casa sem nem me despedir, até por que meu pai já deveria ter ido embora. Peguei meu carro e fui o mais rápido possível para faculdade. Não sei se comentei antes mas eu estou no segundo ano de geografia. Sim, eu pretendo ser professor e poder ensinar a crianças e adolescentes tudo que um dia eu vou saber.

Chego exatamente 7 minutos depois. E percebo que ainda tem pessoas fora da sala, entre eles, Tyler, o meu melhor amigo. Tyler também me ajudou na primeira semana que eu descobri o que fazia. Contei tudo para ele, durante 15 noites antes de dormir ele me prendia na cama com cordas e como ele é muito atento sempre que eu tentava sair ele me impedia. Ele salvou 15 vidas inocentes.

– Cara, o que está fazendo aí parado olhando pro nada? A aula já começou você sabe né?- Ele perguntou enquanto eu saia do carro. Tyler é mais alto do que eu, e eu sou bem alto. Seu cabelo é preto e seus olhos são meio cinza, é estranho.

– Vamos entrar então.- Eu digo andando até a entrada e ele me segue.

– Aconteceu alguma coisa essa noite?- Ele pergunta abaixando o tom de voz para ninguém escutar.

– Um homem, mais velho, com certeza tinha filhos.

– Já se passaram quase dois meses, você precisa procurar ajuda.- Ele aconselha.

– Eu não posso, vão me prender por assassinato. Eu vou conseguir parar com isso, confie em mim Tyler.

– Roland, desde aquele dia eu não confio mais em você. Sinto muito.- Ele disse, olho para seu pescoço e percebo que a cicatriz ainda está ali. A cicatriz que eu fiz, quando tentei mata-lo.


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