Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 5
Capítulo 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/486203/chapter/5

Três dias se passam, o dia da apresentação de Doheny finalmente chega. Várias pessoas sentiam-se empolgadas para ver o espetáculo. Ao mesmo tempo, corriam as notícias sobre estranhas marcas de pegadas, que haviam se espalhado por quase toda Los Angeles, assim como outras partes da Califórnia. A imprensa começa a publicar que poderia estar havendo uma invasão alienígena, fazendo com que parte da população fique com medo.

Mas enquanto tudo isso ocorre, um homem bem vestido, aparentemente muito rico, chega a uma academia de luta, onde encontra outro homem que estava dando golpes num saco de areia.

– Muito bem, Flint. É assim que tem ser – dizia o homem para o lutador. O lutador se chama Logan Flint, enquanto o outro homem é o seu empresário, Roger McNeice.

Roger: Eu quero que você vença esta luta. Pelo o que eu pude ver, este seu oponente é muito forte, venceu o John Zakappa. Mas acredito que você não terá tanto trabalho. Irá humilhá-lo, que nem como fez aos outros.

Flint não diz nada, apenas dá de ombros e continua treinando.

Roger (pensando): Flint, graças a você eu ganhei muita grana. E espero que continue assim.

Mudando de cena, na casa da Sam e Cat, Cat estava cantarolando, pois estava feliz, já que iria ver o show de mágica nesta noite. Sam vê o quanto ela está empolgada.

Sam: Tudo isso só por causa desse Doheny?

Cat: Sim. Ai amiga. Eu estou muito ansiosa para isso. Nem consegui dormir direito, pois não parava de pensar nesse evento.

Sam: É, realmente você gosta disso.

Sam senta-se no sofá e começa a lembrar da sua vida em Seattle, dos amigos que deixou por lá, principalmente Carly e do programa da Web que faziam juntas. A mesma havia viajado para a Itália com o pai e Sam ficava imaginando quando a veria uma próxima vez. Também se lembra do dia em que chegou a Los Angeles, quando resgatou Cat de um caminhão de lixo e após isso, as duas rapidamente ficaram amigas. Sam continuava lembrando até alguém interromper seus pensamentos:

– Terra para Sam! Terra para Sam! Acorda! – era Cat, tentando lhe chamar atenção.

Sam: Desculpe. Eu estava lembrando dos meus amigos de Seattle.

Cat: Sente saudades deles?

Sam: Muita. Apesar de o Freddie ter vindo aqui recentemente.

Cat: Por falar nisso, eu queria me desculpar pelo que fiz naquele dia. Eu estava com ciúmes, já que você e Jade estavam muito amigas e me ignoravam.

Sam: Águas passadas não movem moinhos. Esqueça isso.

Cat: É que fui eu que comecei toda essa besteira. Me sinto envergonhada.

Sam: Não precisa ficar assim, você se sentiu excluída, teve razões para fazer isso.

Cat: Duas vidas quase foram perdidas por causa disso.

Sam: Ah, sim. Eu salvei o Freddie daqueles peixes. Já o Robbie...

Cat (triste): Eu não consegui salvá-lo.

Sam: O importante é que os dois estão bem. Não precisa ficar pensando no pior e se culpando. Quero te ver sorrindo, como estava agora a pouco.

Cat: Tudo, bem. Mas tenho uma pergunta.

Sam: Fala.

Cat: Você ainda sente algo pelo Freddie?

Sam fica vermelha ao ouvir isso, não sabia como responder. Ela no fundo, sabia que ainda tinha sentimentos por ele, mas não queria demonstrar.

Sam: Olha, eu me sinto confusa. Confesso que fiquei muito feliz de tê-lo visto outra vez, mas não sei se um dia voltaríamos a ficar juntos.

Dice chega a casa delas.

Dice: Bom dia, meninas.

Sam e Cat: Bom dia, Dice.

Sam: Sabe, já que estávamos falando de coisas do passado, você fez uma coisa que o Freddie fazia frequentemente.

Dice: O quê?

Sam: Entrar na porta sem bater.

Dice: Desculpe. Vocês sabem que o Goomer luta hoje, e vim perguntar se vocês também irão.

Sam: Lógico! Depois da chatice que será a mágica, eu iria gostar de ver uma boa luta.

Cat: Eu também irei apoiar o Goomer.

Dice: Falou. Vou ir ao Punchy’s para vê-lo.

Dice se retira

Cat: Ah, nós iremos cuidar de um garotinho hoje. Ele se chama Kevin, tem dez anos.

Sam (pensando): Mas essa agora!

Dice chega ao Punchy’s e rapidamente repreende Goomer, que iria comer uma pizza.

Dice: Goomer mau!

Goomer: Desculpe, amiguinho. Eu estou com muita fome e essa pizza estava me chamando.

Dice (zangado): Mas você só pode comer coisas saudáveis!

Goomer (triste): Está bem.

Dice: E não esqueça que hoje, talvez você tenha a luta mais incrível da sua vida.

Sinjin e Burf aparecem no local, segurando um cartaz e gritando:

– SALVEM O AJUDE AO XIXI! SALVEM O AJUDE AO XIXI!

Dice: Sinjin! Burf! O que fazem aqui?

Sinjin: Nós estamos divulgando um projeto para que a Hollywood Arts faça mais um banheiro masculino. Não é justo que as meninas tenham dois banheiros e nós meninos só um.

Burf: Por isso nós estamos passando de lugar em lugar para ver se alguém coopera com a gente. E aí, vai colaborar?

Dice: Eu, hein? Quem foi que teve essa ideia?

Sinjin: Robbie, mas como ele está indisposto, mandou a gente continuar seu trabalho. Além disso, ele também quer te agradecer por ter salvado a vida dele, Goomer.

Goomer: Não foi nada.

Burf: Aliás, Goomer, não quer colaborar com a gente?

Goomer: Não. Isso é doentio.

Mudando de cena, Doheny já estava se arrumando para ir ao Bots, e Tommy entra no quarto.

Tommy: Já está preparado para a apresentação, tio?

Doheny: Sim, Tommy. Hoje a noite será espetacular. Não quero decepcionar meus fãs.

Tommy: Que tipo de truques o senhor vai apresentar?

Doheny: Você irá ver quando chegar a hora. Quem sabe eu ainda tire aquela baleia da cartola.

Tommy ri com o que o seu tio diz.

Doheny: É raro ver você rir, Tommy. Vai ver essas saídas estão te fazendo bem. Vejo você no Bots.

Doheny se despede de seu sobrinho, pois precisa estar nos preparativos antes do evento. Tommy também decide sair, ele vai até uma praça e se senta em um dos bancos disponíveis. Há muitas pessoas em sua volta, mas ele prefere ficar na dele. Ele fica ali pensando, até que um garoto de óculos, segurando um boneco senta ao lado dele, era Robbie.

Robbie: Olá, como vai? Eu me chamo Robbie.

Tommy fica assustado, é a segunda vez que uma pessoa toma iniciativa para conversar com ele.

Tommy: Ah... Eu sou Tommy. O que você quer?

Robbie: É que eu vi você aqui sozinho. Você parece triste.

Tommy: Não é que eu sou assim mesmo, cara.

Rex: Ou seja, você é esquisito.

Robbie: Rex!

Tommy: Quem disse isso?

– Foi ele! – diz Robbie, apontando para Rex.

Tommy: Um boneco.

Rex: NÃO SOU BONECO! EU TENHO VIDA PRÓPRIA!

Robbie: Não ligue pra ele, ele é esquentado.

Tommy: Tudo bem. Ele me lembra os caras que costumavam me bater no colégio.

Robbie: Então por isso que você é assim.

Tommy: Acho que não consegui superar o trauma. Só por que eu era o menor da turma, eles implicavam comigo.

Robbie: Eu também passei por isso. Mas tive sorte ao encontrar pessoas que se importam comigo. Sabe, amigos verdadeiros. Eles me fizeram enxergar as coisas boas da vida.

Tommy: Não tive a mesma sorte.

Robbie: Acho que você precisa se abrir com alguém.

Tommy: Você está parecendo o meu tio falando. Mas eu mal conheço você, por que está aqui conversando comigo?

Robbie: Há algumas semanas, a minha vida estava por um fio. Depois que passei por esse momento terrível, percebi que tinha vida longa pela frente e quero aproveitar.

Tommy: O que foi que houve?

Robbie: É complicado... Mas você tem que curtir a vida. Seja lá o que for que aconteceu, ignore e siga em frente.

Robbie se despede de Tommy, levando Rex com ele. Tommy sabia que aquelas palavras que lhe foram ditas tinham um pingo de verdade, precisava esquecer o que havia acontecido, pois isso só o fazia parar no tempo. Em seguida, Tommy vê um homem lendo um jornal. Ele consegue ler a matéria na capa, que falava sobre uma possível invasão extraterrestre.

Tommy (pensando): Mas o que significa isso?

Já era noite, a apresentação de Doheny iria começar dentro de 30 minutos, e havia muitas pessoas chegando ao Bots. Havia um palco e havia várias cadeiras para as pessoas, todas organizadas em fileiras. O proprietário do restaurante, Martin, recebe o prefeito da cidade acompanhado de uma bela mulher.

Martin: Prefeito Erickson. É muito bom receber o senhor.

Erickson: Vejo que fez um belo trabalho nesse restaurante. E também estou aqui para ver o espetáculo, pois sou fã de longa data do Sr. Doheny.

Martin: Sim, o lugar do senhor já está reservado, é um dos melhores disponíveis. Aproveite e leve a sua bela namorada.

A mulher olha indignada para ele.

Erickson: É a minha filha.

– Oh, queira me desculpar senhor. – Martin dizia nervoso, após cometer a gafe.

Jade e Beck já estavam no local, sentados em seus lugares. Jade parecia estar no mundo da lua, Beck a observa.

Beck: Ainda pensando sobre o que aconteceu naquela noite?

Jade: Sim. Eu tenho pensado muito nisso. Sabe, Beck, eu não sei por que, mas sinto que algo ruim vai acontecer.

Beck: Não precisa ficar com medo. Eu estou aqui. Não vou deixar algo ruim acontecer a você.

Jade: Só você mesmo pra me fazer sentir bem.

Beck: Sabe que eu te amo, não sabe?

Jade: Sim. E eu também te amo. Por isso, não quero te perder.

Beck: Não diga isso, meu bem. Você não vai me perder.

Os dois se beijam.

Oh, Que lindo – diz um homem, que estava sentado atrás deles. Era Brody, o pescador. (ele apareceu em dois episódios de Sam & Cat: "Oscar The Ouch" e "The Killer Tuna Jump")

Jade: Ah, não! Você Aqui!

Brody: Não liguem para mim. Mas vocês formam um casal perfeito.

Beck: Não é o primeiro a dizer isso.

Brody: Sabe, na semana passada eu e meu parceiro estávamos na Amazônia. Nós avistamos uma enorme criatura por lá. Querem saber o que era?

Jade: Não!

Beck: Sim, eu quero!

Jade olha séria para Beck.

Brody: Não sei bem que tipo de animal era aquele, mas parecia um réptil de grande porte, como se fosse um dinossauro.

Jade: Dinossauro?

Brody: Sim. Sempre penso na possibilidade de que muitos animais naquela floresta ainda não foram descobertos pelo homem. Há muitos lugares que escondem segredos obscuros.

Jade (pensando): Nesse ponto eu concordo com você.

Sam e Cat chegam ao local, acompanhadas de Nona.

Nona: Vamos ficar na parte da frente. Quero ver de perto esse bonitão do Doheny.

Sam (pensando): Só você mesma, Nona.

Nona: Eu admiro o trabalho dele desde que era jovem. Lembro quando o vi pela primeira vez em Nápoles. Juro que ele estava acenando para mim.

Sam: Isso foi na pré-história.

– Sam! – diz Cat, repreendendo Sam, que apenas dá de ombros.

Sinjin e Burf também estavam lá, divulgando o cartaz de Ajude...(não preciso nem dizer) e avistam Jerismar.

Jerismar (pensando): Meu Deus! Eles não!

Sinjin: Jerismar, você poderia dar sua contribuição para...

– Não! Tô fora – diz, Jerismar, num tom aborrecido. Os dois saem de perto dele.

– Ei Jerismar aqui – um homem sussura do lado de Jerismar. Era André disfarçado (o mesmo que usou no episódio “A Peça da Jade”).

Jerismar: André!

André: Não grita meu nome, cara, senão vão descobrir que eu estou aqui. Me chame de Tenório.

Jerismar: Ah, sim, Tenório. Mas você disse que não gostava de mágica?

André: Eu menti. Me amarro nisso desde moleque.

Tommy chega no local e se senta ao lado de Sikowitz.

Sikowitz: E aí, garoto. Vai uma água de coco?

Tommy: Não, obrigado.

Sikowitz: Não sabe o que está perdendo. Isso me dá visões.

Tommy estranha o jeito de Sikowitz, mas continua ali ao lado dele.

Helen também estava lá, pois já havia visto Doheny no show que ele fez anos atrás, em San Diego. Ela era gerente do cinema onde ele apresentou o truque que colocou sua carreira em ascensão.

Em uma sala perto dali, Doheny estava se preparando para entrar em ação, quando o seu celular toca:

– Alô? – ele atende e uma voz disfarçada é escutada do outro lado, mesmo assim Doheny a reconhece.

Xxx: Olá, Doheny. Lembra-se de mim?

Doheny: Você...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bots Mystery" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.