Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Pra quem tá acompanhando (bem pouquinha gente), só um detalhe que esqueci de dizer: o dia onde se passa esses quatro primeiros capítulos é numa Quarta-feira, ou seja, faltam três dias para a apresentação do Doheny, assim como a luta do Goomer.
Esses eventos irão acontecer a partir do próximo capítulo.



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Já era noite, Sam, Cat, Dice e Opee e chegam ao Bots e sentam-se à mesa.

Dice: Olha, lá! Parece que já está tudo organizado para o evento que vai acontecer daqui a três dias. Pena que não vou poder vir.

Cat: Relaxa. Eu te conto tudo.

O robô Tandy aparece diante deles.

Tandy: Boa noite, sejam bem-vindos ao restaurante Fast-food Bots. O que vão querer?

O cardápio eletrônico aparece.

Sam: Olha, traga dois hambúrgueres para cada um de nós aqui. Três potes de batata-frita e não se esqueça dos copos de refrigerante.

Tandy: Oh, não!

Cat: Oh, não o quê?

Tandy: Não é nada. Eu sempre gosto de dizer isso.

Sam: Bah!

Tandy: Vou atender ao pedido. Mas Espere um pouco. – Ele aponta para Opee – Esse cachorro não pode ficar aqui.

Dice: Cara, por favor! Ele já fez as necessidades dele e é bem educado.

Tandy: Tudo bem. Querem que eu traga algo para ele? Uma ração especial?

Dice: Sim.

Tandy: Mas não se esqueçam. Eu também vou cobrar por isso.

Tandy se retira para atender os pedidos.

Sam: Eu queria pedir bem mais que isso. Mas temos que economizar.

Cat: Sam! Por quê pediu dois hambúrgueres para cada? Eu só aguento um.

Sam: Ora, você precisa comer garota! Está muito magrinha!

Cat: Não sou magra! Eu tenho até umas curvinhas.

Dice: É! Concordo plenamente.

Cat olha brava para Dice, que fica repreendido.

Um garoto de cabelos castanhos chega ao restaurante. Era Tommy, que queria saber como era o local onde seu tio apresentaria seus truques de mágica. Ele é atendido por Tandy.

Tandy: Boa noite, rapaz! Deseja alguma coisa?

Tommy: Não eu só vim aqui dar uma olhada.

Tandy: Você não pode ficar assim o tempo todo. Vai dar a impressão que você está querendo dar o bote para nos assaltar. Se quiser ficar aqui, ou faz a refeição ou joga pôquer.

Tommy: Eu sou sobrinho de Henry Doheny. O cara que vai se apresentar aqui.

Tandy escaneia Tommy, que estranha. Ele queria comprovar se o garoto estava dizendo a verdade.

Tandy: Realmente você é sobrinho dele. Mas você vai querer alguma coisa?

Tommy: Não sei bem o que pedir.

Tandy: Vá até uma mesa vazia. O cardápio aparecerá automaticamente pra você.

Tommy senta em um dos lugares.

Tommy (pensando): Esse lugar não parece que esconde um segredo sombrio, mas tenho que estar atento. Quero saber o que meu tio está tramando.

Mudando de cena, no Armazém Wanko, André e Tommy estavam fazendo compras e conversando.

Jerismar: E aí, você vai para o show do Doheny?

André: Não. Não sou fã dessas coisas. E também fui banido do Bots.

Jerismar: Por quê?

André: Levei minha Avó pra lá. Você deve imaginar o que aconteceu.

Jerismar: Já sei! Ela cismou com os robôs e causou uma grande confusão!

André: Isso.

Jerismar vê algo que o deixa empolgado.

Jerismar: Nossa! Uma réplica em miniatura da estátua do Romário, que fica em São Januário.

André: Não é por nada não! Isso rimou.

Jerismar: Preciso levar isso. Ele foi ídolo no Vasco, apesar de ter tido passagem pelo Flamengo.

André (pensando): O Jerismar tem uns costumes diferentes. Ele é de outro país, mas parece que é meio louco. Mesmo assim, considero um dos meus melhores amigos.

Voltando a parte do Bots, a turma já estava fazendo suas refeições, mas também colocavam o papo em dia.

Sam: Festival de karaoke no Elderly Acres. O povo de lá deve cantar BEEEEM mal.

Dice: Ainda bem que não estamos lá. Imagine a tortura.

Os dos riem.

Cat estava comendo o seu hambúrguer, mas observa Tommy à distância, que estava comendo apenas batata frita e tinha um copo de refrigerante acompanhado.

Cat (pensando): Aquele garoto parece tão sozinho. Acho que vou lá com ele.

Cat se levanta e vai até Tommy.

Dice: Aonde ela vai?

Sam: Sei lá!

– Oi. – dizia Cat para Tommy, que se assusta. Ele nunca imaginava que alguém tomaria a iniciativa de conversar com ele, principalmente uma garota.

Tommy: Ah, oi.

Cat: Eu sou Catherine, mas sempre me chamam de Cat. E você?

Tommy: Meu nome é Thomas, mas gosto que me chamem de Tommy.

Cat: Tommy, nome legal. Bom, eu observei você de longe. Está sozinho aqui?

Tommy: Sim. Na verdade, eu sempre gosto de ficar sozinho.

Cat: Não quer ir lá pra mesa onde estão meus amigos? Eu posso te apresentar pra eles.

Tommy a principio não queria, mas era a oportunidade perfeita para conhecer gente nova, e sair daquela rotina que não lhe fazia bem.

Tommy: Tudo bem. Você se chama Cat, gato em inglês.

Cat (gritando): O que quer dizer com isso?

Tommy (assustado): Nada, é que eu adoro gatos.

Cat: Eu também, eles são tão fofos.

Cat leva Tommy para conhecer seus amigos.

Cat: Pessoal este é o Tommy. Tommy está é a minha amiga Sam. Este garotinho é o Dice e aquele cãozinho é o Opee.

Sam e Dice: Oi, Tommy.

Tommy: Oi.

Tommy senta-se a mesa, do lado de Dice.

Cat: E aí, Tommy. Donde você é e o que faz?

Tommy não sabia o que fazer na hora, pois nunca imaginaria que estivesse numa situação dessas. Ele nunca foi de se enturmar, por isso estava nervoso.

Tommy: Na verdade, eu só estou aqui de passagem. Eu vim de viagem com o meu tio.

Cat: Seu tio. Ele é alguém importante?

Tommy: Ah, sim.

Dice: Você vai vir ao show de mágica do Henry Doheny?

Tommy fica mais nervoso ainda ao ouvir a pergunta de Dice. Não queria dizer a eles que era sobrinho de Doheny, devido à pressão que ia vir diante disso.

Tommy: Sim, eu vou vir.

Cat: Que ótimo! Aliás, você não disse a profissão do seu tio?

Tommy: Desculpem! Eu tenho que ir! Meu tio está me esperando.

Tommy sai do Bots correndo, para a estranheza de todos que estavam lá.

Sam: Que cara mais estranho. E ele saiu daqui sem pagar.

Cat: Nós pagamos.

Sam: O QUÊEEE?

Cat: Perguntamos ao Tandy o que ele pediu. A gente aproveita e paga as nossas refeições juntas com a dele.

Sam: Você sempre sendo generosa com todo mundo!

Após saírem do Bots, eles ainda estavam no mesmo local, na frente do restaurante, apreciando o lugar e conversando. Dice estava brincando com Opee, que pulava sem parar.

Cat: Opee é uma fofura pulando.

Sam: E aí, Dice? Tem mais novidades, sobre o oponente do Goomer?

Dice: Não. Até agora só as mesmas informações.

Cat: Sabe, eu fico pensando, nós bem que poderíamos ter uma grande aventura. Ir acampar numa floresta. Nós três, incluindo Nona, Goomer e o Opee.

Sam: Até que não é má ideia acampar. Desde que coisas estranhas não aconteçam.

Ao ouvir Sam falando isso, Cat se lembra do barulho estranho que ouviu antes de tomar banho. Já em casa, as duas já estavam no quarto, se preparavam para dormir e deitam em suas respectivas camas.

Cat: Bons sonhos, Sam.

Sam: Bons sonhos pra você também.

Cat: Sam?

Sam: Hum?

Cat: Será que essas marcas da rua são coisas de alienígenas?

Sam: Não sei. Só sei que custe o que custar, a verdade vai aparecer.

Sam dorme rapidamente, enquanto Cat permanecia acordada. Estava assustada com esses acontecimentos. Ela olha para a janela, com medo de que possa aparecer algo. Em seguida se lembra das coisas boas que aconteceram no dia, já que foi escolhida para protagonizar uma peça da escola, além de ter se divertido com seus amigos no Bots. Ela também se lembra do garoto que conheceu por lá, Tommy, mesmo não o conhecendo antes, ela demonstrou certo afeto por ele. Essas boas lembranças a fazem dormir.

Enquanto isso, Jade e Beck estavam tendo um encontro num cemitério.

Beck: Só você mesma para me convencer a sair pra esses lugares.

Jade: Os góticos sempre frequentam os cemitérios, principalmente nesse horário.

Beck: Eu sei, você já me disse isso muitas vezes.

Os dois sorriem um para o outro e vão caminhando pelo lugar, andando entre os túmulos.

Beck: Uma pergunta.

Jade: Manda!

Beck: Por que escolheu Cat pra ser Branca de Neve?

Jade: Vi que ela tinha o perfil perfeito para o papel.

Beck: Mas você também poderia interpretá-la. Você é mais branca que o Gasparzinho.

Ela esboça um sorriso.

Jade: Sim, eu poderia. Mas preferi ficar com a rainha má, gosto dessa personagem. Além de tudo, vou contracenar com você.

Beck: Oh, sim. Serei o Espelho Mágico.

Jade: Também não poderia deixar de dizer que a Cat se saiu muito bem na minha outra peça, que tive que mostrar para aquele homem que eu infelizmente chamo de pai, para provar que arte é sim algo importante!

Beck: Então tudo bem.

Eles veem um túmulo que os chamou atenção.

– Aqui jaz Fawn Leibowitz (1985 – 2013) – diz Jade, ao ler o nome escrito na lápide.

Beck: Ela morreu no hospício. Foi encontrada enforcada no quarto, ou seja, se suicidou.

Jade: O Sikowitz bem que dizia que ela era uma aluna antiga. Mas não sabia que era tão velha assim. É bem antes do nosso tempo.

Beck: Você nem a conheceu.

Jade: Também, eu estava apenas pensando em me vingar da...Esquece, não gosto de lembrar disso.

Em seguida, os dois se encaram. Jade envolve a mão na nuca de Beck, o mesmo coloca as mãos na cintura dela. Eles se beijam intensamente e deitam em cima do túmulo da Fawn. Quando se preparavam para fazer algo mais caloroso, Beck cede.

Beck: Tá doida?! Não podemos fazer isso aqui!

Jade: Relaxa, Beck. Os espíritos vão gostar de ver isso.

Quando estavam prestes a repetir o ato, eles escutam um barulho vindo a sua frente.

Beck: O que foi isso?

Jade: Justamente agora! Malditos fantasmas!

Eles veem um vulto que estava saindo do cemitério e resolvem segui-lo. Ao saírem, eles se deparam com estranhas marcas no chão, parecidas com as que estão na rua da casa de Sam e Cat. Eles ficam apreensivos.

Beck: Eu disse para não mexer com os mortos.

Jade: Isso não tem nada a ver. Mas parece que o responsável por isso foi àquela coisa que estava aqui.

Beck: Acho melhor sairmos daqui.

Assustados, os dois entram no carro e saem do local.


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Notas finais do capítulo

Se leu, comente.



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