Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal. Aí está o novo capítulo, e devo dizer que é o penúltimo.
Tenho que avisar que não sei se irei postar logo, pois irei me mudar em alguns dias. Já está garantido que irei ter Internet, só não sei se irá ser de imediato (ou seja, na primeira semana) De qualquer modo, espero que até fim do mês eu dê a esperada conclusão para a história.
Desculpe se não respondi nenhum dos comentários do capítulo anterior, é que devido a esses aperreios, acabei esquecendo, mas não se preocupem, pois irei respondê-los.
Tenham uma boa leitura.



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Cat e Tommy estavam andando de mãos dadas pela praça. Ele compra algodão doce para a ruiva, que grita de alegria com o simples ato.

Cat: Como sabe que gosto de algodão-doce?

Tommy: Eu não sabia. Mas algo me dizia que você gosta disso.

Cat: Hum... Dá pra ver que aos pouquinhos você está descobrindo coisas sobre mim.

Tommy: É, mas tenho que dizer que aquele C101 me dá calafrios. Quer dizer... Acho que não tem necessidade dele aparecer agora. Ou estou enganado?

Cat: Não se preocupe. Ele não irá aparecer agora. A não ser que seja necessário.

Nesse momento, Jerismar aparece dando susto no casal, usando a mesma máscara que Ponnie usou para assustar Tori.

– Poxa, Jerismar! Que susto! Não faça isso de novo! – Exclama Cat, assustada e zangada, enquanto Tommy e Jerismar estavam rindo.

Jerismar: Desculpe. Só queria saber se tinha chances de ver o C101 nesse exato momento.

Cat: Engraçado... Enquanto um não quer que ele apareça, o outro deseja o contrário.

Jerismar cumprimenta Tommy e diz: É que gostei muito dele. Nunca pensei que pudesse existir um super-herói que realmente pudesse nos livrar de situações ameaçadoras, diferente daquele inútil do Henry Danger.

Tommy: Acho que não o classificaria como um super-herói.

Jerismar: De qualquer modo, ele seria um grande reforço caso algum tipo de ameaça apareça novamente.

Cat: Bom, talvez haja chances de ele aparecer hoje à noite.

– I-isso é sério?! Bom, vejo vocês mais tarde. Acabei de lembrar que o meu amigo Kalil precisa de mim para ajudá-lo em um trabalho – diz Jerismar, que sai correndo dali, mas antes se despedindo do casal.

Cat: Esse Jerismar é uma figura. Eu o conheço a um bom tempo, e devo dizer que ele sempre foi ligado com as pessoas.

Tommy: É... Ao contrário de mim, que sempre fui desligado.

Cat: Mas agora a sua vida vai mudar. Não vou deixar que o coloquem pra baixo novamente.

Tommy: Disso tenho certeza. Aliás, você é o motivo principal para esse primeiro passo que estou dando. Nunca iria imaginar que uma coisa dessas fosse acontecer. Achei que iria ficar fechado pra sempre.

Cat: Uma hora ou outra, coisas boas iriam aparecer para você. Sabe, mesmo em meus piores dias, eu sempre dou um jeito de sorrir. Quando algo me entristece, passo a tentar encontrar coisas que possam levantar o meu astral. Já até superei o fato de terem cancelado o “Que Porcaria”.

Tommy: Você tem razão. Não é a toa que vejo uma imensa energia positiva em você... Meu anjo!

Cat se comove quando ouve Tommy dizer aquilo. Ele toca no braço da ruiva e faz um carinho leve. Ela não resiste e o puxa para si, beijando.

– Eu sou seu anjo? Foi isso mesmo que eu ouvi? – pergunta ofegante, e beijando ao mesmo tempo.

– Sim. Você é o anjo que apareceu na minha vida, e desde então só aconteceram coisas boas. – ele diz, arfando. Eles aos poucos se desgrudam, pois a coisa já estava ficando quente demais, e tinha pessoas por perto.

Cat: Nem sempre aconteceram coisas boas. Ainda estou me sentindo culpada por ter machucado você.

Tommy: Não foi você. Foi o C101.

Cat: Esqueceu que eu e ele somos a mesma pessoa?

– Não para mim. – ele diz, beijando Cat novamente.

Tommy: Eu o considero como outra pessoa. Não tem nada nele que me lembre de você.

Cat: É, e ainda não estou acostumada com esse lance de ter um alter-eco.

Tommy: Alter o quê?

Cat: Alter-eco. Ou seja, outra parte da minha personalidade.

Tommy: Acho que você quis dizer alter-ego.

Cat (brava): Puxa, você virou um Zaplook agora?

Tommy: Desculpe. Mas é até engraçado quando você erra o nome das palavras. E fica tão bonitinha brava.

Cat (sorrindo): Dá pra ver que sou uma garota irresistível.

Tommy: Com certeza!

Os dois novamente se beijam. Meia hora depois, Cat chega a sua casa. Goomer e Dice já haviam ido embora e ela encontra Sam lendo um livro, sentada no sofá.

– Dá pra ver que a Senhorita Puckle está se tornando uma garota culta. Lendo livros, to gostando de ver. – diz a ruiva, que pega um copo e vai à geladeira, para beber água.

Sam: Não é de hoje que comecei a ler livros. Quando estava em Seattle, passei a ler muitos livros na biblioteca da minha antiga escola. E pela milésima vez... O meu sobrenome é Puckett.

Cat: Desculpe. É que o seu sobrenome é muito complicado de se dizer.

Sam: Não te culpo por isso. Bom... A Jade veio aqui hoje.

– Eu sei. Eu a vi chegando quando estava saindo com o Tommy. O que ela queria? – ela diz, sentando ao lado de Sam.

Sam: Ela me convidou para participar da peça de vocês.

– Que legal! Ótima ideia a dela! Seria muito bom atuar junto com você! – Cat abraça Sam, que retribui, embora sua expressão esteja tensa. Elas logo desfazem o abraço.

Cat: E aí? Que papel você irá fazer?

Sam: Bom... Digamos que é um caso um pouco constrangedor. Se bem que eu já passei por esse tipo de situação ao interpretar um caubói num dos quadros do iCarly.

Cat: Yay! Eu me lembro disso. O quadro do caubói e a garota ingênua da fazenda que achava que seu bigode era um esquilo. Acredite esse era um dos meus favoritos, pois me identificava demais com a personagem da Carly.

Sam (pensando): Não me diga?! (falando): Indo direto ao ponto... Ai, é difícil falar essas coisas, mas...

– O quê? Fala! – a ruiva exclama, sacudindo o ombro de Sam.

Sam: Se você parar de me sacudir eu conto pra você.

– Tudo bem – A ruiva para de sacudir Sam. Após isso, a loira diz algo em seu ouvido, fazendo com que Cat fique estremecida.

Dois dias depois, o restaurante Bots é reinaugurado com uma simples festa. Tandy era o organizador do evento, tendo Bungle como sua ajudante.

Bungle: Ainda bem que não estamos mais sobre o controle daquelas pessoas cujo objetivo era dominar o mundo.

Tandy: Digo o mesmo. Nunca me senti tão independente. Agora que o restaurante é meu, vou me ocupar apenas com a administração da empresa, enquanto os outros robôs fazem o serviço que eu fazia antes.

– Mas eu continuo sendo a garçonete. Pra dizer a verdade, sempre gostei de servir aos humanos... E você também, queridinho! – Bungle diz em um tom flertante, fazendo Tandy se arrepiar todo.

Tandy (nervoso): Glup! Por favor, não vamos envolver nossa vida pessoal com o trabalho. Ah, aí vem os convidados.

Tandy recebe os convidados. Entre eles o ciborgue C101, que o dá um leve empurrão, mas Tandy cai com tudo no chão.

– Ei! Por que você fez isso? – Pergunta o robô, indagado com o que acabou de acontecer, pois não esperava esse tipo de tratamento.

C101: Só quero ter certeza de que você não está contra a gente de novo.

Tandy: Mas é claro que não! Eu só quero o bem para os seres humanos, apesar de continuar achando que daqui a alguns anos, eles estarão todos mortos e nós robôs seremos os seus substitutos.

C101: Eles estarão mortos... Mas eu não! Garanto que vou viver muitos anos ainda. Você vai ter que me aturar por um bom tempo. Palavras do meu grande Chefe.

Tandy (pensando): O efeito Luke Norman já está se apoderando dele. Sabia que aquele sujeito não era confiável.

– Sr. C101, os seus amigos estão a algum tempo jogando pôquer naquela mesa. Por que não vai até eles? – diz Bungle, apontando para a mesa onde estavam Dice, Freddie, Spencer, Gibby e Brody.

C101: É o que vou fazer.

C101 chega até a mesa e empurra Freddie da cadeira, sentando em seu lugar. O mesmo fica bravo na hora, mas percebendo que não poderia fazer nada, resolve ficar calado.

– Dá pra ver que ele não gosta de você. – Debocha Gibby, fazendo Freddie olhar bravo para ele.

Freddie: Fica na sua, Gibby. O assunto é entre mim e ele.

Freddie estava olhando sério para C101, que nem se importa. Os outros apenas ficam observando.

Spencer: Er... Vamos continuar jogando. Essa guerra de vocês não irá dar em nada.

Freddie: Eu só queria entender o porquê dele ter cismado comigo?!

C101: Simples, não vou com a sua cara. Portanto, é melhor andar na linha.

Freddie (pensando): Glup! E eu achando que a época em que a Sam era a pedra no meu sapato é que fosse ruim.

Brody: Tá, vamos parar com essa treta. Antes do C101 chegar, eu havia apostado uma Anaconda. Como eu perdi, a anaconda será entregue ao Dice.

Dice: Glup! E-espero que desta vez isso signifique dinheiro.

Brody: Não. É uma Anaconda de 30 metros de comprimento, que eu e meu parceiro capturamos na Amazônia.

Dice: Cara, você é doido? Como vou conseguir manter em cativeiro um bichão desses?

Brody: É só você arrumar um tanque maior. Garanto que essa criatura não irá fazer tanto alarde quanto aquelas piranhas.

Spencer: Mas... Não eram atuns?

Brody: Agiam como piranhas, então não há tanta diferença assim.

Spencer: Só quero saber como irão trazer o animal. Se ele é grande, deve ser muito forte também.

– Precisamos de alguém muito forte para nos ajudar a... – Dice ia dizendo até olhar C101, tendo uma ideia.

Dice: É isso! O C101 pode ajudar a gente.

C101: Ajudar em quê?

Dice: A manejar a anaconda e fazer com que ela fique no tanque gigante que iremos arranjar.

Brody: Por falar nisso... Por quanto tempo você consegue segurar a cobra?

– Ei, rapaz! Você tá achando que eu sou o quê? – pergunta C101, bravo. Os outros riem com a situação.

Brody: Desculpe. Não queria que soasse obsceno. Mas chegamos à conclusão de que você é o único capaz de manejar aquele bicho.

C101: Tudo bem. Mas se vocês fizerem piadinhas, garanto que não irão ver o sol nascer amanhã.

Spencer: Glup! É melhor não contrariá-lo.

Gibby: Dá pra ver que a Cat fica máscula quando usa esta armadura.

Dice: Curioso é o fato de usá-la só à noite. Parece até o Batman.

– Ou então é aquele caso de que durante o dia a pessoa se chama Paulina, e a noite vira Paulão. Há! Há! Há! Há! Há... – Gibby debocha novamente, até que alguém o pega pela gola da camisa, e o arremessa na parede.

Naquela mesma noite, Doheny estava preparando suas malas para a viagem que iria fazer.

– Já fiz o que tinha que fazer aqui. Amanhã irei pegar o voo que me levará de volta a Las Vegas. – O mágico diz, colocando seus objetos de mágica em uma das malas.

– M-mas não sei se irei conseguir me virar sem o senhor aqui. – o sobrinho diz em tom de tristeza.

Doheny: Fique tranquilo que irei pagar a sua estadia neste prédio. Sei que você tem um belo motivo para querer permanecer na cidade.

Tommy: É... Eu tenho mesmo. Mas preciso me ocupar com alguma coisa. Pra dizer a verdade, nem sei qual seria a minha verdadeira vocação.

Dohney: Com o tempo você vai descobrir. Agora que você tem os seus amigos, eles com certeza irão te ajudar nesta caminhada que irá fazer a partir de agora.

Tommy: Tem razão. As pessoas que conheci aqui são maravilhosas.

Entre as coisas que faltavam guardar, está o livro de magia negra da Jamaica, que serviu para Doheny fazer um dos seus mais famosos truques. Tommy fica tenso ao dar de cara com ele.

– O senhor teve algum contato com o Barão Samedi, Tio? – pergunta Tommy. O mágico surpreendentemente não tem reação alguma, como outrora.

Doheny: Não pessoalmente. Dizem que ele é um cara muito sinistro, que aparentemente pode estar morto, mas que na verdade está mais vivo do que nunca. Segundo lendas urbanas, o agente britânico James Bond chegou a enfrentá-lo em uma de suas viagens a Jamaica.

Tommy: Caramba! Dessa parte eu não sabia.

Doheny: Pois bem sobrinho. Estou cansado e vou dormir, amanhã voltaremos a conversar.

Tommy: Tudo bem. Tenha uma boa noite de sono.

Doheny entra no quarto, enquanto Tommy olha pela janela e vê a bela paisagem do lado de fora.

Enquanto isso, no Bots, Sam e Freddie estavam em uma das mesas, conversando.

Sam: Quer dizer que o C101 empurrou você?

Freddie: Sim. Eu não aguento mais isso! Até quando irá continuar me tratando desse jeito? Não me lembro de fazer mal algum pra ele.

Sam: Hum... Quer saber? Vou pedir para ele pegar leve com você.

Freddie: Como irá fazer isso?

Sam: Sou uma das únicas pessoas que ele não teria coragem de fazer algum mal, já que somos melhores amigas. Você sabe que é a Cat por baixo daquele troço, ela não seria capaz de chegar tão longe.

Freddie: Não sei... Esqueceu que ele deu uma surra na gente?

Sam: Claro que não esqueci! Mas ao contrário de vocês, a Mama aqui foi a única que suportou. Já vocês fracotes foram parar no hospital.

Freddie: Tá, não precisa ficar debochando. Nesse exato momento, ele deve estar quebrando galho para Dice e o Brody, ajudando-os a colocar uma anaconda gigante no maior tanque que existe.

Sam: Vou querer ver isso! Quem saiba eu possa saltar de moto dessa vez.

Freddie: Tá doida! Eu é que não vou querer ver você cair no tanque junto com aquela cobrona!

Sam começa a rir da cara de medo do Freddie, que logo olha bravo para ela. Após alguns segundos, os dois começam a trocar carícias.

Freddie: Você está muito linda hoje. A propósito... Eu sempre te achei linda.

Sam (corada): Você nunca chegou a dizer isso. Aliás, você vivia babando pra cima da Carly.

Freddie: Não vou negar que realmente nutri uma paixão por ela. Mas naquela época, se eu te chamasse de linda, você com certeza iria partir pra cima de mim e me mandar para o hospital.

– Talvez não. – Ela olha para ele, e o puxa para perto, fazendo com que seus rostos fiquem próximos.

Freddie: Que garantia me daria para achar que você não partisse o que eu chamo de cara?

– Essa! – após dizer isso, ela o beija apaixonadamente. O mesmo retribui, colocando suas mãos na cintura dela.

– Wow! Wow! Wow! Vejo que vocês voltaram com tudo! – Uma garota chega perto deles. Era Carly.

Sam (corada): Carls! Que bom te ver aqui!

Carly: Sei que estão bravos por atrapalhar esse climinha de vocês. Mas precisava vir aqui vê-los e dizer que vou passar mais um tempo na cidade.

Sam: Que bom! Aliás, o Freddie e os outros também irão passar mais um tempo.

Freddie: Sim. Vamos ficar para ver a peça da turma da Hollywood Arts.

Carly: Bom, já que estamos reunidos aqui... Temos que falar sobre aquele assunto.

Freddie e Sam olham em dúvida para ela.

Qual assunto? – os dois perguntam ao mesmo tempo. Eles se olham em seguida, mas dão de ombros concomitantemente.

Carly: Sobre o iCarly. Vocês sabem que não nos despedimos oficialmente dele.

Sam: Olha, Carls... Aqueles momentos foram muito bons, mas sinceramente não tô com cabeça para isso.

Carly: Eu sei que você tem uma vida nova, mas um dia o Webshow terá que voltar. Temos que fazer isso pelos nossos fãs.

Sam: Eu sei... Mas precisamos fazer isso em um momento certo. E sinto que esse acontecimento está um pouco longe de ocorrer.

Freddie: De qualquer modo, ao menos estamos todos reunidos de novo. Vamos aproveitar o tempo que temos pra matar as saudades um do outro.

Carly: Tem razão. Já estava com saudades disso. Só não gosto de ficar segurando vela.

Sam e Freddie riem com esse comentário.

Enquanto isso, no Fisherman’s Wharf, C101 consegue colocar a gigantesca cobra num tanque de grandes dimensões, que ele também havia carregado.

C101: Já está feito. Mas tenho que dizer que esse bicho é mais inofensivo do que esperava.

Brody: Se você não mexer muito com o animal, ele não te ataca. Mas não podemos esquecer que ele havia almoçado um boi inteiro antes de vir pra cá. Deve estar satisfeito.

– E você deve estar mais calmo, não é? – Pergunta Gibby, claramente nervoso ao olhar para C101.

C101: Desde que você não fique falando besteiras, tudo bem.

Quando o ciborgue se aproxima dele, Gibby começa a tossir e engasgar, ao perceber que o mesmo havia ficado mais alto que ele.

C101: O que foi? Não te fiz nada!

Gibby: É que... V-você e-espichou de r-repente!

– Puxa... É mesmo! Meus braços também ficaram grossos e com músculos. – Diz C101, surpreso com a mudança e começando a se exercitar e treinar os golpes, que estavam mais rápidos.

Spencer: O Sr. Lester disse que essa armadura causa efeitos colaterais. Provavelmente foi isso que proporcionou a mudança no seu estado físico.

– Não... Não foi isso – o ciborgue diz, apertando um dos botões da armadura e voltando ao seu aspecto normal.

C101: Parece que enquanto estava segurando a anaconda, o animal deve ter pressionado o botão que faz com que atinja proporções maiores, sem que eu percebesse. Mas não posso ficar daquele jeito por muito tempo, senão vou gastar bastante a minha energia.

Dice: Tá, agora vamos parar com papo furado. Preciso pensar no que fazer com esse bicho gigante.

Brody: Você pensa em fazer um evento atraindo milhares de pessoas para vê-lo?

Dice: Sim. Uma anaconda desse tamanho é muito rara de se encontrar. Quem sabe dê pra descolar uma grana.

Spencer: Os zoológicos mais importantes do mundo pagariam uma fortuna por ela.

– Por enquanto, não penso em vendê-la. Bom, já está tarde, amanhã vamos pensar melhor sobre isso – Dice diz olhando para o seu relógio.

– Oi pessoal – Benny cumprimenta ao chegar ao lugar.

Spencer: Oi, Benny.

Gibby: Ainda bem que você não é mais aquele palhaço assustador.

Benny: É, e pode comemorar, pois aquele palhaço nunca mais irá dar as caras de novo. Ainda mais agora que acertei com o Sr. Lester para ser o seu novo assistente.

Spencer: Pra dizer a verdade, bem que vocês dois são parecidos. Ambos têm uma cara sinistra.

C101: Que nada! Esse idiota do meu irmão nunca me assustou fazendo essa careta. Na verdade, eu que costumava dar sustos nele.

– Bom, vamos deixar essas coisas de lado. Permitam-me olhar o animal que vocês trouxeram. Vim aqui apenas para isso, pois sou um grande admirador de répteis – ele diz se aproximando do tanque, vendo a criatura adormecida dentro da água.

Benny: Caramba! Sem dúvidas, essa é a maior anaconda já registrada.

C101 (pensando): Só mesmo o trouxa do Benny para achar isso. Não tem nada demais nesse animal.

Uma hora depois, no Bots, Sam tenta convencer C101 a parar de pegar no pé de Freddie.

C101: O playboyzinho já foi se queixar?

Sam: Não fale dele assim! Ele é meu namorado agora, você não pode tratá-lo como se fosse um inimigo desconhecido.

C101: É que me preocupo muito com você. Uma de minhas metas é impedir que algo ruim te aconteça.

Sam fica comovida com isso e o abraça.

– Olha... Não preciso de um guarda-costas. Você sabe muito bem que o Freddie é o homem que amo, e estou segura ao lado dele. Sei que faz isso para me proteger, mas pode ficar tranquilo em relação a isso. E não quero ver você o maltratando de novo! – Repreende a loira, ainda abraçando o ciborgue, que fica apenas calado.

Sam: Promete que não vai mais pegar no pé dele?

C101: Por você eu faço tudo.

Sam: Ótimo. Agora tire essa armadura e vamos pra casa.

Os dois desfazem o abraço, mas sem que Sam percebesse, C101 estava com os dedos cruzados.

Freddie estava vendo a conversa e se aproxima de C101, enquanto Sam vai ao banheiro.

– Pelo visto, a conversa com ela deve ter dado uma acalmada em você – ele estende a mão para C101, tentando cumprimentá-lo, mas o ciborgue apenas vira o rosto para ele e sai do local.

Freddie (pensando): É, Freddie. A tentativa de fazê-lo tentar ser o seu amigo parece não ter dado certo.

O ciborgue havia ido para o Condomínio Schneider, que estava sendo habitado por RG5000 e os outros gremlins.

– É uma honra receber sua visita, meu amigo – diz o monstrão, que oferece uma bebida para ele.

C101: Limonada rosa? Acho que sei de onde você tirou essa receita.

RG5000: Eu estava de guarda na época que essa limonada passou a surgir. Lembro que estavam fazendo um Reality Show na Hollywood Arts. The Wood era o nome do programa, se não me engano.

C101: Não estava presente nesse período, pois estava na Itália visitando meus parentes que moram por lá.

RG5000: Esse não é o assunto que o trouxe aqui, não é? Pode me dizer do que se trata?

C101: Bom, eu queria te convidar para a festa de aniversário do meu amigo Goomer, que acontecerá em três semanas.

RG5000: Ah, sim. E quem são os outros convidados?

C101: Os amigos mais chegados com ele, você já conhece.

RG5000: Vou ir, já que não tenho outra escolha. Só digo que devo aparecer usando um dos meus disfarces.

C101: Se disfarce do que quiser, mais venha. Só tem mais uma coisa... Gizmo está lá em casa. Passamos a tomar conta dele desde que Megan e seus comparsas foram presos. Se quiser aparecer lá para vê-lo, fique à vontade.

RG5000: Pode deixar! Diferente dos meus irmãos, nunca tratei Gizmo com indiferença. Na verdade, sempre o admirei por ter suportado as torturas deles, e mesmo assim não se deixou abater.

C101: É, ele tem personalidade forte. Tem vezes que ele fica brincando de Rambo.

Eles olham os outros Gremlins, que estavam todos se deliciando em guloseimas.

C101: Foi uma boa ideia usar o Bots para ser a fornecedora dos alimentos.

RG5000: Não só o Bots, como também o Inside Out Burger e o Tubba Chicken.

No lugar, um outro grupo de Gremlins estava jogando baralho, enquanto outros estavam dançando música eletrônica.


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Notas finais do capítulo

Comentem. Preciso saber o que acharam.
Até o próximo capítulo



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