Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Novo capítulo saindo.
Espero que vocês gostem.



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Roger continuava rindo, para a impaciência de Sam, que o pega pela gola da camisa.

– Desembucha, logo! Seu Filho da Mãe! Que razão você teve para clonar a minha amiga? – Pergunta Sam, ainda segurando Roger.

– Me solte, ou não irei responder por mim! – ele diz, ao olhar nos olhos da loira de uma forma fria que a assusta, o fazendo soltar.

Roger: Pois bem... Digamos que quando era jovem, namorava uma garota chamada Meredith. Ela era muito linda. Aliás, uma das mulheres mais formosas que eu já vi.

Cat: Mas... O que isso tem a ver?

Roger: Acalme-se, que vou chegar à parte que vocês tanto querem. Houve um período que ela demonstrava não gostar mais de mim do jeito de antes. Ficou assim até ela decidir terminar comigo.

Sam: Você fez tudo isso por que a garota terminou com você? Poupe-me dessa história, cara!

Roger: Não para por aí! Eu descobri que ela havia se apaixonado por outro cara... Pior do que isso! Ele era um grande amigo meu.

Cat: Q-quem era esse seu amigo?

Roger: O nome Steve Shay deve ser bem familiar para vocês.

Sam fica tensa com a resposta de Roger, assim como Cat.

– E-esse é o Pai da Carly... Coronel Steve Shay. Acho que estou começando a compreender - diz Sam, que passa a olhar Roger de uma forma confusa.

Roger: Ele mesmo. Após isso, fiquei com tanta raiva que decidi esquecer tudo isso, ao menos por um tempo. Nesse período fiz vários cursos na faculdade, como engenharia mecatrônica, física e outras ciências. Passado alguns anos, descobri que eles haviam se casado e que eram pais de um filho. Eles haviam me procurado para ser Padrinho de outro filho que estava por vir.

Sam: E-esse filho seria a Carly.

Roger McNeice: Isso mesmo. Eles me procuraram também para ver se eu os perdoaria pelo o que aconteceu no passado. Eu fiz... Em parte. Jamais esqueci que sofri com isso durante muitos anos. Então o bebê nasceu, mas Meredith acabou não resistindo e morreu no parto.

– Eu já tinha ouvido falar... – Carly aparece, para surpresa de Sam e Cat. De seus olhos saiam lágrimas.

– Carly... – Diz a loira, que a abraça.

Carly: O meu Pai me contou tudo. Você me clonou por que queria que parte da minha Mãe estivesse com você.

Roger: Sim. Eu sabia que por ser uma menina, você seria a imagem e semelhança da sua Mãe. E a prática confirmou a teoria, você se tornou tão bela quanto. Seus traços... Tudo!

Sam: Então você criou a Megan durante todo esse tempo?

Roger: Mais ou menos. Não tinha muito tempo para cuidar de uma criança, então eu entreguei a um orfanato, até ela ser adotada. Mesmo assim, estive presente durante o seu crescimento. Ela saia às escondidas apenas para me ver, e assim eu a ensinava todos os meus conhecimentos científicos.

Cat: Mas e esse lance de você ser um empresário de um lutador de MMA?

Roger: Eu havia entrado nesse ramo por indicação da própria Megan. Ela havia descoberto Logan Flint em Chicago. Dizia que ele tinha habilidades que outro lutador nunca passou a ter. Então eu comecei a gerenciá-lo.

Sam: Ela disse que isso tudo era apenas um plano para juntar todas as pessoas que tinham contato com a Carly. Isso é verdade?

Roger: Bem... Ela nunca suportou a ideia de ser um clone da Carly, por isso arquitetou este plano de vingança para ferir primeiro os amigos dela, depois a própria. Matando você, ela seria única.

Carly: Hunf! Eu sei... Foi por isso que vim até aqui. Assim que soube desse plano de vocês, falei para o meu Pai que queria ir até Los Angeles. E cá estou... Não poderia deixar que meus amigos sofressem por minha causa.

Sam: E os Gremlins foram só a cereja do bolo.

Roger: He! He! He! No último Halloween, eu aproveitei que todos estavam distraídos com a festa no Bots e entrei na sala secreta. Daí, só molhei Gizmo e fiz com que ele se multiplicasse. Também dei alimentos inadequados para as criaturas após a Meia-Noite, e os levei até uma floresta, onde eles começaram a se desenvolver e se tornarem as critaturas que vocês tanto temeram. Depois a chuva fez sua parte, fazendo nascerem novos monstros.

Cat: E foi você que ativou o RG5000 também?

Roger: Essa parte foi a Megan. Ela que tinha mais intimidade com ele, eu só a ajudei a transformá-lo naquele ciborgue grandão que vocês chegaram a ver. Deu-nos muito trabalho, pois achávamos que ele não iria conseguir sobreviver à experiência, mas no fim deu tudo certo, e ele se tornou um gigantesco Gremlin cibernético.

Cat: É, mas agora ele não irá mais causar destruições. Se fizer isso, ele irá ter que acertar contas com o C101.

Roger: Maldito Lester e suas invenções. Aquele canalha sempre se achou melhor do que eu.

Sam: Pelo visto, ele é! Já que conseguiu criar algo que frustrasse todos os seus planos de uma vez só.

Roger: Bah!

– Você já contou tudo o que queríamos saber. Agora irá responder pelos crimes que cometeu, seu energúmeno – diz Gary, ordenando os outros tiras a levá-lo.

Roger McNeice é levado pelos policiais. As garotas continuam na casa e são atendidas por Tyler, que mostra o paradeiro de Gizmo. Ele ainda estava na gaiola.

– Gizmo, seu fofinho! Vem cá, me deixa cuidar de você. – Cat diz, abrindo a gaiola e abraça o animal. O mesmo retribui, aconchegando a cabeça no ombro de Cat.

Sam: Q-quer dizer então... Que aqueles monstros vieram dessa coisinha aí?

Tyler: Sim. Quando ele tem contato com água, passa a se multiplicar nascendo outros iguais, mas com personalidade endiabrada.

Sam:Hum...

Tyler: Mas, por favor, não deixem ele se molhar! Nem o alimente após a Meia-Noite.

– Fica tranquilo, pois se acontecer de novo, já temos a solução. – diz Sam olhando para Cat, que continuava abraçando Gizmo.

Tyler: Tudo bem. Falei apenas por precaução.

Sam vê que Tyler estava meio triste.

– Você não parece estar muito bem. Devia gostar muito daquela Megan, não é?! – diz a loira. Tyler balança a cabeça confirmando, ao mesmo tempo corado.

Tyler: Mais do que isso, eu a amava muito! Sabia que o que ela fazia não era certo, mas me dedicava devido ao grande afeto que sentia. Achava que um dia seria retribuído pelos favores que fazia a ela. Mas com o tempo... Percebia que estava sendo apenas usado.

Sam: Então por que não pulou fora?

Tyler: Não podia abandoná-la. Sempre tive esperanças de que pudesse fazê-la abrir mão desse plano que fez nosso mundo estremecer por um tempo.

Sam: Sua tentativa foi fail.

Tyler: Eu sei. Mas meu coração me mandava tentar. Acho que nunca vou conhecer alguém igual a ela. Mesmo sendo má, ela tinha uma personalidade forte e única.

Sam coloca sua mão no ombro de Tyler, dizendo: Tenho que te dizer que existe sim uma pessoa parecida com a Megan. Ela tem personalidade forte e única como você disse, só não é uma pessoa malvada.

Tyler: M-mas de quem você está falando?

– Você vai saber. Ela está bem aqui. – A loira diz apontando para Carly.

– Mas é claro, como não percebi antes. Eu sou um grande fã do iCarly. É um prazer conhecê-la senhorita – Diz, Tyler, cumprimentando Carly, beijando sua mão em seguida.

Carly: O prazer é todo meu! (pensando): Nossa! Isso é que é ser um cavalheiro.

Passados alguns minutos, as garotas estavam conversando.

Sam: Então Carly, como você chegou aqui?

Carly: Gary me ligou dizendo para vir. A sorte foi que eu encontrei o Benny. Ele gentilmente me ofereceu carona.

Carly aponta para Benny, que estava esperando no carro. Ele não estava vestido de palhaço.

Sam: Eu nunca tinha visto o Benny assim. Quando fomos apresentados, ele sempre estava caracterizado como um palhaço.

Cat: Sim... E é bom saber que ele não é mais tão louco como era antes.

Voltando a casa das duas garotas, Dice e Goomer estavam brincando com o cachorro Opee, enquanto esperavam Sam e Cat.

Goomer: Nunca vi um bode pular tão alto desse jeito!

Dice: Quantas vezes tenho que dizer que o Opee não é um bode, mas sim um cachorro! Engraçado é que o Murf, que é realmente um bode, você chama de cachorro.

Goomer: Foi mal, amiguinho. Acho que sou daltônico.

Dice: Nem tenho palavras para isso.

Sam e Cat chegam a casa, trazendo a gaiola que estava com Gizmo. Dice e Goomer se encantam com a criaturinha.

Dice: Que fofinho! Qual é o nome dele?

Cat: O nome dele é Gizmo. Ele é um Mogwai.

Dice (nervoso): Glup! O animal que deu origem aos Gremlins! Aparentemente, ele não demonstra perigo algum.

Cat: Mas é claro que não! Gizmo é bem diferente deles. Ele é amistoso, doce, meigo... E também a coisa mais fofa do mundo.

Dice: Tem certeza que não está falando de você?

Cat não liga para o que ele diz. Apenas tira Gizmo da gaiola e começa a fazer carinho nele. O mesmo começa a rir.

Sam: Acho que o que o Dice quis dizer, é que a Cat mesmo que conhecemos equivale a um Mogwai fofinho igual ao Gizmo. Mas quando assume a forma do ciborgue C101, passa a equivaler aos Gremlins malvados causadores de destruição.

Dice: É... É isso mesmo (pensando): Na verdade, disse isso porque me amarro nessa garota. Uma pena eu ser muito novo, senão...

Cat: Quê isso, Sam?! Também não é pra tanto. Independente da situação serei sempre a garotinha doce e delicada que você conheceu.

Sam (pensando): Será mesmo?!

A caimpainha toca. Cat, como sempre, imita o som da campainha. Dice abre a porta, e se vê diante do mágico Henry Doheny.

Dice: Achei que o senhor ia dizer a sua palavra mágica.

Doheny: Já disse isso muitas vezes. Acho que não faria diferença agora. Na verdade, vim acompanhado de um amigo de vocês, que queria muito os ver.

É então que Tommy aparece do nada dizendo: Doheny!

Assim como o seu Tio, ele estava usando roupa e chapéu de mágico. Cat grita de felicidade e corre para abraçá-lo. Os outros, inclusive Gizmo, veem a cena sem entender nada.

Cat: Que incrível! Nem parece que você estava no hospital noite passada.

Tommy: E não parece mesmo. Hoje de manhã acordei, e como quase um milagre, não estava mais sentindo nada. Devo dizer que com os outros ocorreu a mesma coisa.

Sam se aproxima de Doheny, e começa a puxar papo com o mágico.

Sam (cochichando): Pelo jeito, o senhor não se conteve e entrou em ação de novo usando a sua mágica. Não foi?

Doheny (cochichando): Sim, mas eles não precisam saber disso. Esse assunto fica entre nós. O.K?

Sam (cochichando): O.K!

Cat continuava abraçando Tommy, desta vez com mais força que o de costume. O mesmo começa a estranhar o ato.

Tommy (nervoso): Er... Não precisa apertar tanto.

Cat: Desculpe. Mas acho que tenho que cumprir aquela promesa que fiz a você.

Tommy: Q-qual promessa?

Cat põe a sua boca no ouvido de Tommy, dizendo: Sobre o nosso encontro. Eu prometi que iria sair com você.

Tommy começa a se arrepiar todo.

Tommy: É serio mesmo?

Cat: Sim. Precisamos nos conhecer melhor.

Tommy: Eu sei... Mas e o Robbie? Você não me disse a sua situação com ele.

Cat: Quando estávamos no hospital, nós conversamos sobre nossos momentos juntos e lembramos muitas coisas. Eu realmente gostei dele, mas aconteceram coisas que me fizeram questionar esses meus sentimentos, principalmente quando você entrou em nossas vidas.

Tommy: E-então...

Cat: Então que é com você que eu quero ficar, bobinho. Ontem mesmo nos declaramos um ao outro. Ainda te resta alguma dúvida?

Tommy: N-não, é que...

Cat beija Tommy, para os olhares de todos que estavam presentes. Opee começa a latir e dar os seus tradicionais pulos, enquanto Gizmo começa a bater palmas.

– A-acho que não t-temos mais como esconder isso. – Ele diz ofegante, e beija a ruiva novamente, que retribui.

Sam (pensando): Sabia que rolava algo entre esses dois. Desde que se conheceram, eu via que as chamas da paixão entre eles estavam acesas.

Sam vê Doheny olhando para os dois, e novamente bate papo com ele.

Sam: O senhor está surpreso com isso?

Doheny: Sim. Até um tempo atrás, Tommy era um garoto muito tímido e sem jeito com as garotas. Posso dizer que estou feliz por ele ter deixado isso de lado. Conhecer essa ruivinha foi um grande trunfo na vida dele.

Sam: É... Quem sabe ela possa mudá-lo?

Doheny: É isso mesmo... Bom, eu tenho que ir. Preciso visitar uma pessoa.

Sam: Fala da Nona?

Doheny (nervoso): Glup! Er... S-sim. Eu prometi a ela que iria visitá-la no Elderly Acres, e também entreter o ambiente com meus truques de mágica.

Sam: Tá certo. Boa sorte para o senhor.

Doheny se despede dos outros e dizendo sua famosa palavra mágica, desaparece do local.

Goomer: Caramba! Ele desintegrou por completo.

Dice: Não, Goomer. Ele simplesmente fez um dos seus truques.

Cat apresenta Gizmo para Tommy, que fica encantado com o bichinho.

Tommy: Então esse é o famoso Gizmo.

Cat: Sim. Tão fofinho, que é difícil de acreditar que ele tenha dado origem a aqueles poliglotas.

Tommy: Poliglotas?

Cat: É... Falo daqueles homens que vivem na caverna.

Tommy: Acho que você quis dizer trogloditas.

Cat: Ora, não tem diferença! Apenas troquei uma ou duas letrinhas.

Tommy: Tudo bem. Eu também acho difícil acreditar nisso. Ele é tão frágil que acho que você tem que tomar conta dele com bastante cuidado.

– Eu sei, não é, meu amor! – Ela diz, pegando Gizmo no colo e o abraça. O mesmo olha para Tommy e pede colo para ele.

Cat: Acho que ele gostou de você, e quer que você o carregue.

Cat põe o animal entre os braços de Tommy. A criaturinha gosta muito da companhia do garoto e faz agrado com a cabeça.

Tommy: Não há dúvidas. Ele realmente gostou de mim. Tenho que me sentir lisonjeado por atrair coisas fofas.

Cat: Hum... O que você quis dizer com isso?

Tommy: Você entendeu, fofa!

Gizmo começa a dormir. Tommy o põe com cuidado na gaiola.

Cat: Vamos dar uma volta?

Tommy: Sim. Para onde você quer ir?

Cat: Vamos até a praça que fica aqui perto. Acho que não podemos ir para outros lugares, devido à destruição que os Gremlins causaram.

Tommy: O.K! Eu ouvi dizer que ninguém pode ir ao Centro, ao menos até as coisas se acalmarem por lá.

Cat e Tommy se despedem de Sam, Dice e Goomer, e saem de casa. Após isso, Jade chega ao local, para surpresa de Sam.

Sam: Jade... Perdoe-me, mas não esperava sua visita.

Jade: Desculpe. Acabei de ver Cat e Tommy saindo daqui de mãos dadas, parece que eles se acertaram. Bom, não foi isso que me trouxe até aqui. Preciso tratar um assunto com você. É sobre a peça que irei fazer para a escola.

Sam: Hum... E o que eu tenho a ver com isso?

Jade: Olha... Você não gostaria de participar?

Sam: Até poderia, mas ouvi Cat dizendo que todos os papéis femininos, no caso dois, já estavam disponíveis. Para você e para ela.

Jade: É sobre isso mesmo que eu vou falar. E é melhor que isso seja lá fora.

Sam observa Dice e Goomer se divertindo com o programa onde pessoas obesas pulam na piscina.

Sam: Tudo bem, vamos conversar lá fora.

As duas saem da casa, deixando apenas os dois amigos assistindo TV, enquanto Opee fica pulando. O cãozinho também estava gostando do programa.


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Notas finais do capítulo

Já está acabando. Devo dizer que foi bom fazer esta fanfic, mas não vou colocar tons de despedida agora.
Deixem reviews.
Feliz Ano Novo para vocês!



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