Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Desculpem pela demora.
Este é o último capítulo... Quer dizer, a primeira parte dele. Decidi dividi-lo porque estava grande demais.
Bom... Chega de enrolação!
Tenham uma boa leitura.



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No dia seguinte, na casa de Sam e Cat, a ruivinha estava preparando o café da manhã, que é simples sanduíches de queijo, presunto e salada acompanhados de suco de laranja, enquanto Sam assiste ao desenho Doug (fase Nickelodeon).

Nesse exato momento, Freddie entra na casa, abrindo a porta.

– Olá, Muchachas! – ele se apresenta, fazendo Sam rir e se lembrar de que o mesmo fazia isso algumas vezes, quando entrava no apartamento dos Shay.

Sam: Sempre entrando na casa dos outros sem antes bater, não é, Nerd!

– Desculpe. É que não aguentava mais ficar sem ver você, minha loira – o garoto diz, fazendo Sam ficar corada. Logo os dois se atracam no sofá, aos beijos.

Cat faz um barulho com a garganta, fazendo-os parar o que estavam fazendo.

Sam: Deus do Céu! Havia esquecido completamente de que você estava aí, Cat.

Cat: Não faz mal. Nesses últimos dias também estou tendo meus momentos românticos e melosos, me fazendo esquecer os outros que estão em minha volta.

Sam: Ah, sim... Você e o Tommy também ficam se agarrando.

– Er... Mais ou menos... – A ruiva diz corada.

Sam: Bom, preciso arrumar minha cama antes de começar as atividades de hoje.

Freddie (surpreso): Como é que é?

Sam: Vê se não faz essa cara. Já estava mais do que na hora de eu começar a agir com responsabilidade.

Freddie: Eu sei, mas... É estranho, pois você sempre foi maloqueira e bagunceira.

– Acho que esse tempo que eu passei aqui fez com que eu mudasse um pouco os meus hábitos. Bom, vou lá para o quarto... Mas não me siga, não quero ter novamente um motivo para me fazer arrumá-la de novo – ela diz em tom repreendedor para Freddie, que logo entende a mensagem dando um sorriso malicioso e a loira entra no quarto.

– Enquanto isso, eu sirvo o café da manhã – Cat diz, oferecendo um dos sanduíches para Freddie, assim como um copo de suco.

O garoto percebe que Cat age diferente com ele quando não está disfarçada de C101, pois está sendo mais gentil, enquanto C101 o despreza. Ele decide iniciar uma conversa.

Freddie: Você não está com raiva de mim... Está?

Cat: Não. Por que eu estaria?

Freddie: É que ontem à noite você estava me maltratando sem nenhum motivo aparente.

A ruiva nada diz, apenas fica um pouco estremecida com o que ele acabou de dizer. Freddie percebe que alguma coisa não a fazia bem e se aproxima dela, fazendo-a arrepiar.

Freddie: Hum... Vejo que só a minha presença faz com que você se trema toda. Não é a toa que você ficou dando em cima de mim, quando me chamou para vir até aqui naquela vez.

Freddie chega perto de Cat e a toca em seu rosto, acariciando.

– Não vou mentir, eu estava gostando um pouco daqueles nossos encontros. Você é uma garota muito bonita... Isso faz com que eu sinta certa atração quando te vejo.

– É por isso mesmo que estou tentando te evitar – ela diz se afastando dele.

Cat: Nós não deveríamos ter tido esses encontros, e também não podíamos...

Freddie: Olha, se vai falar sobre o beijo... Você mesma disse que foi sem compromisso algum.

Cat: Eu sei. Mas não deveria ter feito isso com a Sam, pois senti que a havia traído. Naquela época estava com raiva, pois ela havia tomado meus amigos Robbie e Jade de mim, mas agora percebo que era besteira. Estou me sentindo culpada por isso.

De repente, lágrimas começam a sair dos olhos de Cat, e Freddie tenta consolá-la.

Freddie: Não chore. Você não teve culpa disso, apenas agiu por impulso.

Cat: Mas acho que agora você sabe por que C101 te trata daquela forma. Não posso deixar o coração de Sam ser ferido, justamente pelo motivo de você se sentir balançado comigo.

Freddie: Olha... Eu amo a Sam. Jamais iria magoá-la... De jeito algum! Nem mesmo na época em que brigávamos feito cão e gato eu desejava mal algum a ela. Com o tempo, percebi que no fundo, nós gostávamos um do outro, e meus sentimentos por ela mudaram quando compartilhamos nosso primeiro beijo. Mas só decidi ir em frente quando ela me beijou pela segunda vez, o que fez com que eu tomasse uma atitude e decidisse namorá-la.

– Então... Do jeito que disse você realmente a ama – a ruiva fala, já com os olhos secos. A expressão triste logo é substituída por alegria.

Freddie: Sim. Ela é a mulher da minha vida.

Eles logo se espantam com Sam, que parecia estar ali a um tempinho.

Sam: Arrumei minha cama... Fiz isso em apenas alguns segundos.

Freddie (nervoso): E-então... Você escutou a nossa conversa.

– Sim... Escutei tudo. Bom saber que sou a mulher da sua vida – Ela diz se aproximando do garoto e lhe dá um beijo, que logo é retribuído.

Freddie (arfando): E sobre a parte do beijo com a Cat?

Sam: Nós ainda não havíamos reatado, e sei que a Cat não fez isso com consciência, então eu os perdoo por isso.

Eles continuam se beijando. Cat fica feliz ao ver a cena, pois torcia muito que um dia isso acontecesse afinal a ruiva é uma shipper Seddie.

– “Acho que estou sobrando por aqui. Vou dar uma pequena saída e deixá-los a vontade – pensa a ruiva, que sai de casa, enquanto Sam e Freddie continuavam se beijando e pareciam que não iam parar tão cedo.

Mudando de cena, no Elderly Acres, o mágico Henry Doheny estava conversando com Nona.

Nona: Estou um pouco triste, já que você sairá da cidade daqui a pouco.

Doheny: Não fique assim. Eu gostei muito daqui e irei vir pra cá com frequência, ainda mais que tenho motivos para isso.

A Avó de Cat logo esboça um sorriso. O mágico pega a sua cartola e de dentro retira um buquê de flores, dando para Nona e deixando-a mais feliz ainda.

Doheny: Isto é para você. Sei que soa meio clichê, mas uma flor como você merece um buquê como esse.

Nona (corada): Ora... Não precisava dizer isso.

– Preciso sim – Ele olha para o relógio – Bom... Tenho que ir ao aeroporto. Meu voo sai em meia hora.

Nona: Vou com você. Quero me despedir antes da sua viagem.

Doheny: Bom saber disso. Antes, apenas meu sobrinho Tommy e o meu amigo Lester iriam até lá.

Pouco depois, ele chegam ao Aeroporto. Logo eles encontram Tommy, Lester e... Cat.

Nona: Cat. Não sabia que estaria aqui.

Cat: Bom... Não tinha nada para fazer em casa, então Tommy me chamou para se despedir do Sr. Doheny. Mas espera... Também não imaginava que iria te encontrar por aqui.

Nona: Eu preciso me despedir do Doheny antes que ele viaje. Por isso decidi vir até aqui com ele.

Cat (com olhar de que está suspeitando de algo): Hum... Sei...

Logo, Lester aparece e cumprimenta Doheny e os demais.

Doheny: Meu amigo... Sei que nos encontramos num momento de bastante tensão, mas pelo visto, a nossa despedida não será assim.

Lester: É claro que não. Só tome cuidado para que um Gremlin não o incomode enquanto estiver viajando.

Doheny: Não me assusto com isso. Essa história de um Gremlin aparecer na janela de um avião é algo que foi usado inúmeras vezes.

Lester: Apenas como referência a um episódio famoso da série Além da Imaginação. Você sabe que a lenda dos Gremlins ganhou força com aqueles acidentes de aviões nos anos 40.

Doheny: É... Mas graças a nossa amiguinha aqui, eles não poderão provocar mais acidentes.

– Vocês estão falando de mim? – diz Cat, surpresa.

Doheny: É claro que sim. Você nos salvou daqueles monstros. O que surpreende é que ao invés de destruí-los, você simplesmente os convenceu a parar com a destruição.

Cat: Eu não queria matá-los, apesar de alguns deles terem sido mortos por mim e pelo Jerismar, quando ele estava com a armadura.

– Eu não estou entendo. Como a Cat conseguiu salvar vocês? – diz Nona, que parecia não saber sobre o assunto.

Lester: Senhora... Você deve ter visto na televisão sobre um guerreiro de armadura negra que estava lutando com um monstro gigante.

Nona: Eu sei. Era um sujeito disfarçado de Robocop. Devia estar louco o bastante para lutar com um monstro daqueles. Estávamos tensos no Elderly Acres vendo tudo na TV, apesar der não termos sido atacados.

Lester: Pois bem... Esse sujeito era... A sua neta Cat.

Nona fica preplexa com isso. Jamais iria imaginar que Cat fosse protagonizar uma cena como essa.

– Minha netinha. Você está bem? Ele não te machucou? – ela abraça a ruiva, e começa a tocá-la para verificar se havia algum ferimento.

Cat: Estou bem, Nona. Ele não foi capaz de me machucar. Aliás, ficamos até amigos depois disso.

Os passageiros começam a ser chamados pela atendente, e Doheny sabe que já está na hora de partir.

Doheny: Amigos, já está na minha hora. Prometo que em pouco tempo, estarei por aqui novamente.

Tommy: Sabe, Tio. Eu vou sentir um pouco de falta do senhor, já que foi o único da família que conseguiu me compreender.

Doheny: Pode não parecer, Tommy... Mas quando era jovem, também tive meus momentos de timidez. Espero que consiga superar isso. Você ainda tem muito pela frente, tenho certeza que irá progredir na sua vida.

– É claro que ele vai – diz Cat, que fica de mãos dadas com Tommy, lhe dando um selinho em seguida.

Doheny: Vou indo. Adeus, meus amigos! Em breve estarei de volta.

Ele se despede, entrando no voo, e os outros acenam para ele, principalmente Nona. Alguns minutos depois, em uma sorveteria do aeroporto, Nona e Cat estavam na mesa tomando sorvete, enquanto Tommy e Lester estavam um pouco afastados, tendo uma conversa.

Tommy: Sabe, Sr. Lester... Eu não gosto muito que a Cat fique usando essa armadura. Parece que muda a doce personalidade dela para um brucutu arrogante e prepotente que não lembra em nada a sua característica original. Já até disse isso para ela algumas vezes.

Lester: Hum... Então está agindo dessa forma? Não criei o C101 para agir como um convencido, mas sim para ajudar as pessoas dos perigos que estão à volta.

Tommy: Será que algo não saiu errado?

Lester: Não sei dizer. Este equipamento esteve em posse da Megan por um tempo, isso até encontrá-lo escondido em uma das salas do condomínio Schneider. Sei que ele causa esses efeitos negativos, mas já era para a Cat ter controle sobre ele.

Tommy: E-então, pelo visto, esse controle ainda não aconteceu.

Lester: Só o tempo vai dizer, mas de qulaquer modo... Talvez seja melhor Cat parar de usá-lo, ao menos por enquanto, já que no momento não há nenhum perigo iminente.

Cat e Nona passam a observá-los.

Nona: O que eles tanto conversam?

Cat: Não sei. Depois pergunto para o Tommy. Por enquanto vou concentrar no meu sorvete.

Nona: Sabe, os preparativos para a festa do Goomer estão quase prontos.

Cat: Que bom! Mesmo que seja uma festa simples, vamos fazer de tudo para que ele fique satisfeito.

Três semanas depois, na Hollywood Arts. A peça de Jade, que se chama “Branca de Neve e os Sete Anões na Floresta Negra” estava prestes a começar. Havia várias pessoas na plateia, incluindo Carly, Freddie, Spencer, Gibby, Marissa, Tommy, Nona, Dice, Goomer, Trina, entre outros. Na sala onde os atores se preparam antes de entrarem em cena, Cat já estava com seu figurino de Branca de Neve, incluindo uma peruca, já que a personagem tem cabelos pretos. Sam estava com ela a ajudando se arrumar.

– Estou nervosa. Não é toda hora que sou protagonista de uma peça na escola – diz a ruiva, um pouco nervosa, já que tem poucos minutos para a peça começar.

Sam: Não fique. Sei que você tem um grande potencial para isso.

Cat: E você? Por que ainda não está pronta?

Sam: Depois me apronto. Ainda dá tempo para me arrumar enquanto isso.

Jerismar, que estava vestido de um dos anões, avisa para elas que a peça vai começar. Logo a parte da plateia fica escura, e apenas o palco é iluminado.

A primeira cena é de Jade, caracterizada como a Rainha Má, que Jade a batizou de Amanda Carlson, vilã da história, que estava admirando a sua beleza no espelho.

Rainha Carlson (Jade): Espelho, Espelho Meu! Há alguém neste mundo que seja mais bela do que eu?

Espelho Mágico (voz de Beck): Sim, minha Rainha!

Rainha Carlson: Como é que é? Mas até um tempo atrás, eu havia feito esta mesma pergunta. E você disse que não!

Espelho Mágico: Acontece que sua enteada, a menina Branca de Neve, que você ajudou a criar após as morte dos pais cresceu e se tornou uma bela mulher. Ela agora é a mulher mais bela deste mundo.

Rainha Carlson: Grunf! Não acredito que aquela sem-sal da Branca de Neve tenha me ultrapassado neste patamar. Mas isso não vai ficar assim.

Logo, a Rainha manda chamar um dos seus comparsas, para matar Branca de Neve. Trata-se de um monstro vindo das profundezas de um lago de águas negras, mais conhecido como Gill-man.

Na plateia, Spencer começa a se tremer ao olhar para o monstro.

Spencer: Putz! O que esse cara faz na história?

Carly: Calma, Spencer. É apenas um ator disfarçado.

Spencer: Eu sei. Mas o Monstro da Lagoa negra é um dos filmes de terror que me dá medo. Fiquei tendo pesadelos com ele quase toda a minha infância.

O cenário muda, mostrando Branca de Neve (Cat) brincando com os animais da floresta (nenhum deles de verdade).

Branca de Neve: Vocês são as criaturas mais maravilhosas que eu já vi. Como é bom estar entre vocês.

Logo, os animais passam a sair dali, e a até o palco fica escuro, iluminando apenas Branca de neve.

– Esperem! Aonde vocês vão? Por favor não me deixem! Detesto ficar sozinha! – implora Branca de Neve, que logo fica isolada na escura floresta.

– “O que será que vai acontecer agora?” – pensa Spencer, que estava se sentindo desconfortável com a escuridão.

Logo, outro personagem é iluminado na plateia. Trata-se do monstro Gill-man, fazendo a plateia, incluindo Spencer, ficar arrepiada.

– Quem é você e que quer comigo? – pergunta Branca de Neve, assustada com a figura a sua frente.

Gill-man: Estou a mando da sua Madrasta, Milady Carlson. Minha missão é matar você, para que Milady volte a se tornar a mulher mais bela do mundo.

Branca de Neve: M-mas... Isso não é justo!

Gill-man: O mundo é injusto. Vou devorar você até que não sobre nada.

Branca de Neve grita, e logo corre para o meio da floresta.

– Não adianta fugir. Irei atrás de você. Onde você estiver eu estarei.

A cena logo muda, mostrando uma cabana onde os anões Mestre (André), Dengoso (Burf), Dunga (Sinjin) e Zangado (Jerismar) estão trabalhando na mineração. Os anões Feliz e soneca eram interpretados pelos alunos figurantes que levantam ombros, enquanto Atchim é interpretado por Jeremy. Carly e os outros logo o reconhecem.

Gibby: Eu nem sabia que o Jeremy, “O Germe”, estava nessa peça. Se bem que já tem um tempo que nós não o víamos.

Spencer: Isso foi inesperado. Mas parando para pensar, o público nunca se importou com ele mesmo.

Voltando a peça, os anões ouvem o grito de Branca de Neve.

– Quem é o otário que está gritando deste jeito? Só consigo trabalhar em silêncio – pergunta Zangado, obviamente zangado.

Mestre: Esse grito... É totalmente diferente do qual estamos acostumados a ouvir. Vamos nos esconder. Ele está vindo para cá.

Atchim: Estou... Atchim!... Com muito medo... Atchim!

Zangado: Vê se não espirra em mim de novo! Seu nojento!

Eles se escondem atrás das árvores. Branca de neve chega ao local. Ela começa a chorar e os anões continuam observando. O anão mestre fica comovido e resolve ajudá-la.

Mestre: O-olá...

Ela se assusta. Logo, o anão resolve acalmá-la.

Mestre: Fique tranquila. Está tudo bem. Nós não iremos lhe fazer mal.

Branca de Neve: Nós?

Logo os outros anões aparecem aos poucos e se apresentam para ela.

Mestre: Pois bem, mocinha... Diga o que está incomodando?

Branca de Neve: Tem um monstro horrível atrás de mim e quer me matar. Estou desesperada, não imaginava que esta floresta maravilhosa pudesse ter um lado sombrio.

Mestre: É uma floresta muito diferente das outras. Por acaso... Esse monstro é o velho Gill-man, mais conhecido como Monstro da Lagoa Negra? Ou estou enganado?

Branca de Neve: É ele mesmo. Ele disse que está a mando da minha madrasta Amanda, para acabar comigo.

Zangado: Pode deixar, bela senhorita. Este monstro dos infernos não vai mais incomodá-la. Nós iremos para cima dele assim que ele vier pra cá. Essa figura já é bastante conhecida pela gente.

Branca: Obrigada. É bom contar com amigos como vocês.

Os anões entram na cabana e pegam suas respectivas espingardas, para usar contra o monstro.

– Estava na hora de por em prática a minha belezinha – diz Zangado, fazendo uma cara diabólica ao manejar a arma.

O monstro chega ao local e encontra Branca de Neve.

Gill-man: Finalmente a encontrei. Agora você não escapa! Espero que você tenha um gosto bom.

Branca de Neve: Droga! O que eu faço agora?

O monstro estava prestes a agarrar Branca de neve, que gritava. Logo os anões aparecem e começam a atirar no bicho (as balas eram de festim)

– Tome, seu monstro miserável! Isso foi por ter arruinado a minha bela plantação de jardim – diz o anão Zangado.

Mestre: Não precisa ser tão durão.

O Monstro resiste aos tiros e parte para cima dos anões. Atchim espirra nele, mas o monstro furioso o derruba. Enquanto isso, Branca de neve vê a cena, uma velha assustadora aparece diante dela.

– Esse monstro não vai resistir. Em breve ele morrerá e os anões se tornarão vencedores – ela dizia para Branca de Neve, assustada com sua presença.

Q-quem é você? – pergunta a garota. A velha se apresenta.

Meu nome é Dolores. Sou a proprietária desta vila. Você não me conhece, pois raramente venho aqui.

Branca de Neve: É... De fato, nunca tinha ouvido falar da senhora. Mas não tenho tempo para conversar enquanto meus amigos anões lutam contra o monstro.

Dolores: Eu sei disso. Mas já falei que o monstro vai morrer. Olhe... Trouxe uma coisa que vai relaxar você.

Ela pega uma maçã da sua cesta, e oferece para Branca de Neve.

Branca de neve: É muita gentileza de sua parte. A senhora demonstra ser uma pessoa boazinha.

Dolores (com um olhar diabólico): Mas claro que sim, jovenzinha. Não gosto de ver um rostinho bonito sofrendo tanto.

Branca de neve come um pedaço da maçã. Em seguida, ela se sente mal e desmaia.

Na plateia, todos ficam comovidos com a cena.

Gibby: Essa velha feia começou a aprontar. E agora, como é que vai ficar isso?

Freddie: Parece até que você nunca ouviu falar dessa história.

Os anões conseguem derrotar o monstro.

Soneca: Uaaaaaaah... Até que enfim. Depois disso, vou poder dormir a vontade.

– Acho que não só você. Olha quem está desmaiada aqui – diz o Mestre, aprontando para Branca de Neve.

Mestre: Mocinha. Por favor, acorde!

– Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há – uma risada maligna faz com que os anões se assustem, incluindo os expectadores.

– Sinto dizer a vocês... Mas Branca de Neve não irá acordar nunca mais! Ela está sobre um encanto que a deixará desmaiada para sempre – diz Dolores, também dando a gargalhada do mal.

Mestre: Como ousa fazer isso? Não tinha motivo algum para cometer este ato.

Dolores: Tenho motivos sim. Esta infeliz ousou ser mais bonita do que eu. Agora irá sofrer as consequências.

Zangado: Me desculpe... Mas a senhora é a coisa mais horrorosa que eu já vi. É óbvio que esta mocinha seja mais bonita.

Dolores: Idiota! Caso não saiba, sou a Rainha Amanda Carlson disfarçada, e sou madrasta desta sem-sal. Decidi vir assim ao perceber que aquele inútil daquele monstro que mandei pra cá, estava falhando no seu objetivo. Então decidi eu mesma cuidar do caso.

Gill-man, que estava ouvindo tudo, se levanta, para espanto de todos, incluindo a plateia.

– Então sou um inútil. Eu dedico a minha vida inteira servindo a senhora para ser tratado assim? – ele diz furioso. A velha demonstra insegurança.

Dolores: O-olhe... Não é o que está pensando. Sempre achei você um ótimo serviçal.

Gill-man: Sem essa! Agora irei levá-la para o fundo da lagoa negra. E lá você vai ficar... Para sempre!

A velha se desespera, mas não consegue lutar contra o monstro. Ele a carrega, sobre os gritos desesperados da mesma. Ele ignora os gritos e sai do local, levando-a consigo.

Os anões apenas observavam. Eles voltam às atenções para Branca de neve e a levam para a cabana. Todos ficam tristes ao vê-la deitada na cama, sem demonstrar uma só reação. Eis que entra o príncipe encantado na história, seu nome é Patrick, que vai até a cabana dos anões e encontra a moça desacordada.

Na plateia, Freddie e Tommy sentem um leve desconforto.

Carly: Esta é a parte em que o príncipe aparece para beijar Branca de Neve, e consequentemente quebrar o feitiço.

Freddie: É... mas você viu quem é o príncipe?

Carly: Sim. E não precisa se se preocupar. Todos são profissionais.

Freddie: Eu sei. Mas...

Patrick beija Branca de Neve, fazendo-a acordar. Os anões, que antes estavam tristes, agora estão felizes. As luzes se acendem, o que indica que a peça já havia terminado.

Todos aplaudem os atores que estavam em cena. Uma hora depois, estava tendo uma pequena festa na Hollywood Arts. Aqueles que fizeram parte do elenco da peça já estavam usando suas roupas normais. Cat estava conversando com Tommy.

Tommy: Você foi incrível. Mas essa Branca de Neve era bem diferente, parecia uma Scream Girl de tanto que gritava. Se bem que aquela bruxa velha também fez escândalo.

Cat: É para que tivesse os elementos de terror básicos que a peça pedia. Foi a Jade que deu a mudada na versão. Parece que todos gostaram.

Tommy: É... Mas a parte do beijo foi tensa. Ao menos pra mim.

Cat: Ora, aquilo foi mais um selinho amigável. Confesso que no começo, também achei estranho. Mas como tinha que ser o mais profissional possível, deixei isso de lado.

Tommy: Eu sei, minha lindinha. Agora deixa que eu te beije.

Ele a puxa para si e a beija, que retribui imediatamente. Sam e Freddie também estavam se beijando, assim como Beck e Jade e... Tori e André.

Sinjin (Triste e pensando): Snif! Achei que Tori estivesse solteira. Chuif!

– Espero que não beije mais ninguém hoje, a não ser que seja eu – diz Freddie, para Sam.

Sam: Ora, Freddie. Eu precisava fazer esse sacrifício para ajudar a minha amiga Jade. E você sabe que eu te amo, então não se preocupe.

Freddie: Tudo bem.

Eles voltam a se beijar, de um jeito empolgante e intenso.

Carly olha todos aqueles casais, e se sente incomodada com isso. Até que um garoto aparece diante dela com um buquê de flores.

– Você... – ela observa o garoto. Já o tinha encontrado antes.

– Você é uma das pessoas mais incríveis que eu já vi, então decidi lhe trazer este buquê – ele diz para ela, o comovendo.

Carly: Obrigada. Você já havia me dito essas coisas... Tyler.

Tyler: Puxa... Você lembrou o meu nome.

Carly: Claro que sim. O seu nome é muito fácil de lembrar.

Tyler: Então... Permita-me tirá-la para dançar.

Carly: Claro.

Ele envolve seu braço com o dela, e começam a dançar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Vou ver se posto a última parte Sexta-Feira.
Até mais.



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