Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Taí mais um capítulo. Eu iria postar ontem, mas estava chovendo tão forte, e ainda tinha aqueles trovões horríveis (tenho pavor disso) que senti insegurança e desliguei o computador mais cedo, pois tive medo de faltar energia (o que não aconteceu) Sério, eu gosto de chuva, mas odeio trovões.
Quanto ao capítulo, algumas revelações. Falta pouco pra acabar a história.
Vejo que tem muita gente que olha a fanfic, mas apenas poucos comentam. Iria ficar contente com mais opiniões.
Pra quem estava esperando, aproveite.



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Jerismar e Lester chegam ao condomínio. Eles veem que o local ainda está em construção, mas como as obras estão paradas, o lugar fica deserto.

Jerismar: O condomínio vai ser igualzinho aquele onde Sam e Cat moram. Mas não sei por que eles não terminaram a construção.

Lester: Isso não vem ao caso. Precisamos vasculhar esse lugar.

Jerismar: Mas ele é muito grande.

Lester: Sem pressa, Doheny está em algum lugar por aqui. Acho melhor chamar o restante do pessoal para ajudar.

Jerismar: Mas por que ele não usa a sua mágica para sair daqui?

Lester: Vai ver ele está sem o seu kit de mágica. Isso o torna uma pessoa comum.

Jerismar: Entendi.

Eles continuam andando pelo local abandonado, e a noite já prestes a chegar. Isso faz com que Jerismar tenha certo arrepio.

Jerismar: Esse lugar está me dando calafrios. Tenho medo de cruzar com a criatura das pegadas.

Lester continua em silêncio, mas Jerismar o faz uma pergunta.

Jerismar: Sr. Lester. Agora que estamos a sós. O senhor poderia me dizer quem é o responsável por isso? O que ele quer? Tenho certeza que esses Gremlins também fazem parte do plano desse maluco.

Lester: Tudo bem. Vou te dizer... O responsável por isso é uma garota chamada Megan Parker.

Jerismar: Quem é ela?

Lester: Ela era sócia do Doheny. Na verdade, foi a grande responsável pela ascensão da carreira dele. Pois como deve saber, ele estava em decadência antes de conhecê-la.

Jerismar: O truque que ele fez em San Diego tem algo a ver com isso?

Lester: Sim. Ela deu um livro para ele, sobre Magia Negra da Jamaica. O livro fala sobre Barão Samedi, uma divindade conhecida por superar a morte. Creio que foi por isso que Doheny conseguiu fazer o tal truque.

Jerismar: Glup! Então tem algo macabro por trás disso. Mas por que ela está fazendo isso com o Doheny?

Lester: Eles romperam o pacto que tinham. Ele descobriu que ela estava tentando lhe passar a perna, por isso a baniu de sua vida.

Jerismar: Fale mais.

Lester: Megan não se conformou. Agora está tendo um plano de vingança contra ele, e também contra todas as pessoas.

Jerismar: Mas não é justo. O Doheny é que irrita a fera, e a gente que paga o pato. E os Gremlins, onde ligam nessa história?

Lester: Os Gremlins fazem parte do plano. Ela tem um Mogwai de estimação, e essas criaturas nasceram dele.

Eles escutam um barulho e entram em uma das casas.

Lester: Fique escondido aqui. Eu vou ver quem está fazendo isso.

Lester sai da casa, e ele anda sorrateiramente. Ele vê um robô, parecido com Tandy, mas de cor branca. O robô parece ser um vigilante do local. Jerismar, mesmo escondido, consegue ver a máquina.

Jerismar (pensando): Mas o quê que é isso?! Esse é o tipo de coisa que não esperava ver.

O robô faz um sinal para se comunicar com alguém.

Alerta de intruso! Alerta de Intruso!

Lester: Já perceberam que estamos aqui. Esconda-se!

No mesmo instante, outros robôs aparecem.

Jerismar: Parece que estamos protagonizando um filme de Ficção Científica!

Lester: Rápido, Jerismar! Chame os outros depressa!

Jerismar: Tudo bem!

Os robôs encontram Lester e Jerismar e os encurralam.

Lester: Tarde demais.

Robô: Acabou, forasteiros! Vocês estão encrencados!

– Por favor, não me mate! Eu ainda sou jovem, tenho uma vida inteira pela frente! – implora Jerismar, desesperado.

Lester: Calma, Jerismar.

Jerismar: Impossível ter calma numa hora dessas.

Robô: Vocês dois agora são nossos prisioneiros.

Os robôs levam Lester e Jerismar. O garoto ainda tenta lutar contra eles, mas sem sucesso. Eles o levam até uma das casas e os trancam lá.

Jerismar: Agora estamos presos aqui e não temos como sair.

Lester: Talvez não. Esses robôs não levaram o seu celular.

Jerismar: É mesmo.

Lester: Mas tem que tomar cuidado com essas câmeras vigilantes.

Jerismar: Vou mandar uma mensagem. Deixa eu ver o primeiro aqui... Dice!

Ele escreve e envia a mensagem para Dice.

Meia hora se passa, eles continuam presos, até sentirem um pequeno tremor. Lester e Jerismar ficam apreensivos com tal acontecimento, que se repete regularmente. O velho aproveita para olhar por um dos buracos da casa, o que se passa no canto de fora. Ele olha e faz uma expressão de espanto.

– Lester, o que foi. O que você está vendo? – pergunta Jerismar, ao ver o comportamento estranho de Lester.

– Melhor ver por si mesmo. – ele responde, mandando Jerismar também olhar pelo furo. Assim como Lester, Jerismar também fica espantado.

Jerismar: M...Mas quem é ele? Nunca vi um bicho tão grande!

Lester: Aposto que é ele quem manda nesses robôs.

Jerismar: Putz! Ele está vindo pra cá!

A porta se abre, para desespero de Lester e Jerismar.

Enquanto isso, Dice, que já havia recebido a mensagem de Jerismar, explica o acontecimento para os seus amigos.

Sikowitz: Esse Jerismar tá sempre se metendo em confusão.

Dice: Ora, qual é! Temos que ajudá-lo. E seria bom contar com o senhor.

Sikowitz: Eu vou! Mais com uma condição!

Dice: Qual?

Sikowitz: Se você me der uns cinco cocos como esse aqui!

Dice: Tá certo. O André já deu notícias?

Beck: Sim. Parece que a Tori vai se recuperando bem dos ferimentos, mas os médicos disseram para ela descansar.

Freddie: E Gibby e Spencer estão com eles.

Benny: Eles foram no meu carro. Fiquei sabendo que até o Goomer já o dirigiu.

– Eu também! Na verdade, aquele dia não dá pra se esquecer. – dizia Jade, lembrando o dia que levou Tori e Cat para San Diego, e assim como agora, também era de tempestade.

Benny: Ah, sim. Parece que vocês encontraram o meu primo no caminho.

Jade: Nem me lembre disso!

Na parte de fora da casa, Cat explica para Robbie o que havia acontecido. Tommy estava ali perto deles.

Robbie: Minha Nossa! Ainda bem que a Tori escapou dessa!

Cat: Sim. Mas ainda estou com muito medo. Nem sei se vou conseguir dormir hoje.

Robbie: Quê isso... Não fala assim. Estou aqui do seu lado e vou te proteger.

Cat: Que bom, Robbie. Você é muito especial pra mim.

Robbie: Você também, minha princesa.

Os dois se beijam apaixonadamente. Tommy havia visto a cena. Ele fica triste, mas sabe que não havia como competir naquele momento, pois não queria ferir os sentimentos de alguém. Depois de se beijarem, eles tentam tomar o fôlego, pois foi muito intenso.

Cat: Nossa, Robbie! Você está beijando cada vez melhor.

Robbie: Hum... É bom receber esses elogios. Você também está se saindo muito bem. Quem sabe um dia a gente possa continuar o que iríamos fazer ontem.

Cat fica corada ao ouvir o que Robbie havia dito.

Cat: Deus... Estou com vergonha.

Robbie: Não fique assim, amor. Isso é uma das coisas mais naturais do mundo. Todo casal tem esse momento, vide Beck e Jade.

Cat: Eu sei. Mas...

Robbie: Olha, quanto tiver que acontecer, prometo que vou te tratar como uma dama.

Aquelas palavras reconfortam Cat, que o abraça bem forte. Ao perceber que estava apenas segurando vela, Tommy entra na casa. Dice fala com ele.

Dice: Ei, Tommy.

Tommy:...

Dice: Cara, você parece bem triste. O que foi que houve?

Tommy: N...Nada não.

Dice vê que Cat e Robbie estavam se beijando, e logo percebe o motivo da tristeza de Tommy.

Dice: Puxa... Nem sei o que dizer... Sinto muito.

Tommy: Não precisa lamentar. Eu devia saber que ela tinha namorado. Mas não vou ficar remoendo isso, não é certo. O importante é a felicidade dela.

Dice:...

Tommy: Ela aparenta estar muito feliz com ele. Não tenho direitos para atrapalhar essa relação.

Dice: É... Você está certo.

Tommy: Mudando de assunto, parece que você ia falar outra coisa comigo. O que é?

Dice: Bom... Você não quer ir com a gente ao condomínio Schneider?

Tommy: Tudo bem. Faço de tudo para tentar resgatar o meu Tio.

Dice: Mas não é só isso. Lester e Jerismar também foram pegos.

Tommy: Acho melhor chamar a polícia.

– Não precisa, já estamos aqui. – diz um homem, acompanhado de outro policial. Eles haviam acabado de chegar.

Dice: Quem é você?

– Sou o oficial Gary. Recebi um telefonema e disseram que vocês estavam com problemas aqui.

Dice: Sim. Mas temos que ir ao condomínio Schneider. Dois amigos nossos estão em apuros.

Gary: Condomínio Schneider? Aquele que está em obras?

Dice: Ele mesmo.

Gary: Tudo bem. É sempre nesses lugares que a gente acha que não acontece nada. Mas os fatos provam que estamos enganados.

Dice: O que quer dizer com isso?

Gary: Eu já suspeitava que aquele lugar tivesse algo a ver com esses acontecimentos recentes, mas meu superior não acreditava.

Acho melhor chamarmos as outras viaturas, senhor. – dizia o outro policial, que Dice reconhece.

Dice: Ei, você é o policial Kelvin.

Kelvin: Também lembro de você. É amigo daquelas garotas que estavam levando dinheiro do caixa eletrônico.

Cat, que estava com Robbie, ouve o que ele havia dito, e se esconde atrás do namorado.

Kelvin: Não se preocupe, garota. Águas passadas.

Cat: Ufa! Ainda bem.

Gary: Voltando ao assunto que nos trouxe aqui. Chame os seus amigos para irmos direto pra lá. Vou mandar outros policiais para nos ajudar também.

Dice: Tá certo.

Gary (pensando): Talvez seja o certo a se fazer. Não sei por que, mas acho que o que vai acontecer hoje a noite será bem tenso.

No restaurante Bots, Tandy estava servindo os clientes, até ser surpreendido por um deles.

– Ora, ora. Então você é o Tandy. – dizia o homem, para Tandy. Que estranha.

Tandy: Mas você é Logan Flint, o lutador.

Flint: Talvez seja mais que isso. Na verdade, a minha estadia aqui tem outro propósito.

Tandy: Não entendo o que você quer dizer.

Flint: Você não tem ideia sobre quem seja o seu criador, não é?!

Apesar de ser uma máquina, Tandy se perturba com o que Flint diz.

Tandy: Sim. Mas pelo que sei, ele é um cara muito cruel.

Flint: He, He, He. Você vai tirar essa impressão quando conhecê-lo.

Nesse istante, A garçonete-robô Bungle passa a atacar um dos clientes, usando o seu aspirador.

Tandy: Bungle! O que você está fazendo?

Bungle: Não sei! Não estou conseguindo me controlar!

Flint: Realmente, eles já começaram a aprontar.

Tandy: Eles quem? De quem você está falando.

Flint: Digamos que os equipamentos eletrônicos irão começar a apresentar defeitos. Nesse momento, isso está acontecendo com a sua colega.

Tandy: Não estou conseguindo usar o meu Scanner. Quem está fazendo isso?

Flint: Não se preocupe. Já, já você estará sobre nosso comando.

Tandy: O quê?!

Enquanto isso, várias viaturas policiais cercam o condomínio Schneider. Os policiais começam a sair de seus carros.

Policial 1: Gary mandou esperarmos aqui.

Policial 2: Não entendo. Não tem nada de anormal acontecendo.

Nesse momento, eles são cercados por vários Gremlins.

Policial 1: Que diabos são essas criaturas?

Gremlin 1: Somos a pulga atrás da sua orelha e a pedra no seu sapato, otário!

Um dos carros anda sozinho e atropela violentamente um dos policias.

– Derrick, você está bem? Derrick! – Diz um dos policiais ao companheiro, que morre devido ao impacto – Precisamos de mais reforços aqui!

Gremlin 2: Há, há, há! São uns paspalhos mesmo. Acham que vão conseguir deter a gente?

Gremlin 3: Isso é para mostrar que não estamos de brincadeira!

Nesse instante, um ser grandalhão aparece diante dos Gremlins, e os policiais restantes.

Gremlin 1: Oi chefe. Por favor, maneire no piso.

A criatura olha para o Gremlin. Esse ser é parecido com eles, mais muito mais forte e maior.

– Não me diga o que fazer, idiota! – dizia a criatura.

Gremlin 2: Mas sempre que o senhor anda, causa estragos no chão.

Criatura: Não tenho culpa de ser tão forte. Aliás, eles me fizeram assim. Sou um Gremlin modificado em laboratório. Parte do meu corpo foi reconstruída ciberneticamente.

Os policiais que ainda estavam lá ficam todos espantados, pois estavam diante de uma enorme criatura, que aparentava ser uma grande ameaça.O policial pega a arma e aponta em direção ao monstro.

Criatura: Você acha que vai acabar comigo usando isso.

Policial: Experimente pra ver. Vocês acabaram de matar um dos nossos.

Criatura: He, He. Me diga qual o seu nome amigo?

Policial: Billy.

Criatura: Sabe, Billy. Um tempo atrás conheci outro policial. Ele me ajudou a fazer um belo disfarce.

Policial Billy: Não quero saber! Agora que me apresentei, diga o seu!

Criatura: Está bem. O meu nome é RG5000.

Policial Billy: Nome estranho. Se bem que para alguém como você...

RG5000: Na verdade é um codinome. RG significa Robô Gremlin, devido ao fato de ser um Gremlin, mas sou também metade robô.

Policial Billy: Ou seja, você é um ciborgue.

RG5000: Isso. Você é muito esperto, não digo o mesmo daquele jovem oficial que matei ano passado.

Nesse instante, novas viaturas se aproximam do local.

Billy: Gary finalmente chegou.

RG5000: Gary!

Billy: Isso mesmo, por quê?

– Idiotas! Vamos entrando. Temos que encontrar um jeito de eliminar esse patife de uma vez por todas! – RG5000 diz para os outros Gremlins.

Gremlin: está bem, chefe!

Eles vão para dentro do condomínio.

No hospital, Spencer e Gibby estavam lá sentados. André andava circulando o lugar, até que a enfermeira o chama.

Enfermeira: André Harris.

André: Sim.

Enfermeira: Ela já acordou e quer ver você.

André entra no quarto, enquanto Gibby resolve conversar com Spencer. Ele vê que o mesmo estava cochilando, mas depois começa a gritar.

Não! Não! – ele gritava dormindo, mas Gibby o acorda. O mesmo faz sinal para as pessoas que estavam vendo a cena, para não se preocuparem.

Gibby: Tudo bem, cara. É só um sonho.

Spencer: Meu Deus, Gibby! Isso não acontecia há tempos!

Gibby: O quê?

Spencer: Sonhei com o Monstro da Sopa!

Gibby: Pô, cara! Você faz um escândalo por causa disso?

Spencer: Mas tinha algo diferente... Ele parecia que tinha dobrado de tamanho.

Gibby: Essas coisas não estão te fazendo bem. Acho que deveríamos ter ficado em Seattle.

Spencer: Não diga isso! Fazia tempo que não tínhamos dias tão agitados assim.

Gibby: Verdade. Nem sei por que o Nevel não aceitou vir. Ele ia ser o primeiro a correr do Gremlin. Há, há, há!

Spencer: Pior que é mesmo!

Eles continuam conversando, sem saber uma pessoa os estava vigiando.


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Notas finais do capítulo

Se leu, comente (leitores fantasmas, apareçam. Sou uma pessoa legal)



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