The Reason is You escrita por WaalPomps


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Esse é, realmente, o maior capítulo da fic toda. Brasil do céu, que enorme O:
Bom, o próximo capítulo vai ser novamente com 25 comentários, mas agora eu não vou comentar mais carinhas, corações e "amei", "lindo" e "quero mais" como review. Existe uma unanimidade entre autores de fic, que é: esse tipo de comentário desanima e chateia. Se querem comentar, comentem o que acharam, sua parte favorita.
É isso aí.



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A festa na mansão Marra seguia animada. Os participantes do reality, suas famílias e mais alguns convidados ilustres eram bem servidos pelos garçons, desfrutando das diversas estações de comida disponíveis, além é claro da pista de dança maravilhosa.

Porém, todos questionavam a demora dos anfitriões da festa e do campeão do reality, que haviam se enfiado dentro da casa assim que chegaram, e até o momento não haviam dado as caras novamente.

Brian e Dorothy cobriam isso, tentando entreter e distrair a todos, enquanto a nova família resolvia seus problemas no escritório da casa.

Além de Davi, Megan, Jonas e Pamela, a família adotiva de Davi também estava ali. O rapaz estava em um sofá pequeno, com Megan em seus braços, enquanto os pais e Herval sentavam-se em outro sofá, e Matias observava tudo calado de uma poltrona. Jonas estava em sua cadeira, com Pamela sentada em uma poltrona.

Apesar de já estarem ali há quase uma hora, praticamente nada havia sido dito.

_ Como você descobriu que eu era seu filho? – perguntou Davi, por fim. Jonas suspirou, se recostando na cadeira.

_ Acho melhor eu começar a história do princípio... Posso? – o rapaz assentiu – Bom... Eu conheci a sua mãe quando éramos muito crianças. Ela morava na Taquara, assim como eu, e nós nos tornamos amigos. E, conforme crescíamos, passamos a nos ver com outros olhos, até que começamos a namorar, com dezessete anos.

“Sua mãe era... Era incrível rapaz, a mulher mais incrível que eu já havia colocado os olhos em toda a minha vida. Ela era meiga, doce, delicada, mas ao mesmo tempo sabia ter uma opinião firme e forte. E eu amava isso nela, amava muito.”

Os olhos de Davi iam brilhando conforme o mais velho falava. Ele apertava a mão de Megan inconscientemente, e ela retribuía o aperto com carinho, acariciando o braço dele com delicadeza.

_ Mas eram tempos bem difíceis, como você já deve saber. Eu trabalhava o dia todo, e passava as noites fuçando sobre computadores. Naquela época, o mundo da tecnologia não era um vigésimo do que é hoje, e o sonho de trabalhar com isso... Bom, digamos que era uma grande loucura, mas sua mãe me apoiava. – Jonas encarava a foto em suas mãos – Nós tínhamos quase vinte e um anos quando tudo aconteceu. Uma noite, eu cheguei do trabalho e a encontrei na minha casa, o que era estranho, já que ela devia estar na faculdade. Ela fazia pedagogia.

_ Eu sei, minha mãe me contou. – o rapaz indicou Rita, que lhe deu um sorriso enorme. Ele sorriu de volta, esticando a mão sobre o braço do sofá para segurar a mão da mãe. Jonas sorriu para os dois.

_ A Sandy falava muito de você, Rita. Ela te considerava uma grande amiga, o que eu posso ver pelo fato de ela ter deixado o Davi com você. – a mulher assentiu, apertando a mão do filho. Jonas suspirou – Em todo o caso, ela me esperava em casa. Estava preocupada, assustada, porque ela havia descoberto que estava grávida.

Rita e Megan apertaram mais a mão de Davi, sem ao menos perceber que faziam isso. Ele piscou algumas vezes os olhos, tentando evitar que lágrimas se formassem e acumulassem, e continuou a ouvir o que o pai tinha a dizer.

_ Sua mãe morava em uma casinha pequena, no final da rua. O pai dela havia morrido quando ela era pequena, e a mãe quando ela tinha 19 anos. Os dois eram bem mais velhos, e ela não tinha nenhum irmão, estava sozinha no mundo. As únicas pessoas que ela tinha, éramos eu e você.

Pamela se levantou de onde estava, caminhando até o marido e o abraçando pelos ombros. Ele segurou a mão dela, suspirando e tirando os olhos da foto para encarar Davi.

_ Você pode não imaginar, mas eu fiquei radiante quando ela me disse que estava grávida. – um pequeno sorriu apareceu no rosto do rapaz – Aquilo era tudo que nós sempre havíamos falado, desejo, imaginado... Uma família nossa. Sabíamos que seria bem difícil, mas não nos importávamos. Nós dois simplesmente te amávamos tanto que... Bom, você entende do que eu estou falando, não é?

Não teve como disfarçar o sorriso no rosto de Davi e Megan, enquanto o rapaz a abraçava mais apertado, de modo que a ponta de seus dedos conseguissem acariciar a barriga dela. Rita, Herval e Dante trocaram olhares surpresos, mas não ousaram dizer uma palavra até que a história de Jonas tivesse terminado. O homem sorria para o jovem casal, mas a expressão em seu rosto mudou depressa.

_ Na época eu trabalhava em uma empresa de eletrônica. Era a maneira de me aperfeiçoar, mesmo que aos poucos, nos computadores. Além do mais, havia cursos pelo correio, que eu a muito custo fazia. – Jonas suspirou – A empresa era familiar, e além de mim, havia os dois filhos do dono, que eram dois lesados. Mas eram os filhos, então quando as coisas apertaram, quem o patrão mandou embora, apesar de ser o melhor, fui eu.

“Assim que sua mãe descobriu, ela passou muito mal. Nós fomos parar no hospital, e avisaram que a gravidez dela era extremamente delicada e de risco, assim como a da mãe dela havia sido. As duas tinham o mesmo problema no útero, que dificultava que uma gravidez vingasse, mas naquela época já havia tratamento para isso. Porém, era muito caro, especialmente para um rapaz desempregado e uma grávida que precisaria passar toda a gestação de repouso, sem fazer nada.”

Jonas tentava a custo controlar as lágrimas que começavam a brotar, apesar de Davi não se esforçar para isso, deixando que os olhos transbordassem. Sabia que a mãe havia passado maus bocados, mas não imaginava que haviam sido tantos transtornos.

_ Dez dias se passaram depois disso, e eu sequer dormia. Eu estava pegando bicos por todo o bairro, já que era formado em eletrônica e era muito bom nisso. E nesse meio tempo, eu estava correndo todo o Rio de Janeiro, buscando um emprego, quando o inimaginável aconteceu... Um dos meus professores, de um dos cursos pelo correio, estranhou meu sumiço e me escreveu. Ele morava na Zona Leste aqui do Rio, e tinha um nome de respeito no campo da informática. Eu liguei para ele e começamos a conversar. Ele soube que eu estava desempregado e, conhecendo meu potencial, me indicou para um amigo que... Bom, essa história você conhece, de como eu fui para os Estados Unidos e tudo mais.

“Porém, eu não tinha como levar a sua mãe comigo, especialmente no estado que ela estava. E eu não podia abandoná-la a própria sorte, até porque eu não sabia quando eu teria dinheiro para buscar vocês, quando poderia mandar dinheiro para ela... Eu estava tão em dúvida, tão desesperado, que parei no primeiro bar que encontrei e bebi até não aguentar mais andar. Eu fui direto para a minha casa, mas ela me viu passando. Eu cheguei caindo de bêbado, e discuti muito com a minha mãe. Ela me mandou ir para os Estados Unidos, e eu disse que não podia, porque sua mãe precisava de mim, e eu não poderia deixar vocês dois para trás.”

_ Infelizmente, não usei palavras tão doces, e sua mãe ouviu apenas um pedaço da conversa, entendendo que eu dizia que vocês me prendiam aqui. – Jonas explicou com um suspiro, enquanto Megan se encolhia contra Davi, que a abraçou mais apertado, os dois entrelaçando os dedos sobre a barriga dela – Eu a ouvi sair correndo, e a segui. Ela começou a me acusar assim que chegamos à casa dela, e eu estava muito alterado, respondi da mesma maneira, com gritos e ofensas. Sai batendo as portas e fui para casa. No dia seguinte, eu tinha uma reunião com meu professor e seu amigo, e quando expliquei minha situação, o homem disse que pagaria com prazer o que Sandra precisasse nos Estados Unidos, e que eu poderia ir pagando aos poucos.

Jonas precisou abafar um soluço que o atingiu junto às lembranças daquele dia, sentindo o peito arder. Ele apertou mais a foto em suas mãos, os nós dos dedos ficando brancos.

_ Assim que eu pisei na rua, minha mãe apareceu correndo. Ela disse que sua mãe havia levado tudo que me pertencia para minha casa, e dito que não queria ver a mim nunca mais. – o homem prosseguiu – Eu fiquei possesso, claro. Como ela podia fazer isso, ainda mais esperando um filho meu?

_ E porque você não foi atrás dela? – questionou Davi, e Jonas negou.

_ Eu fui, claro que fui. Naquele mesmo momento, atravessei a rua e fui falar com ela. Ela... Ela me disse que havia perdido você. – todos arregalaram os olhos.

_ Ela nunca me disse isso. – garantiu Rita, olhando o filho. Jonas deu de ombros.

_ Ela disse que havia passado mal depois da nossa briga, e havia perdido o bebê. Disse que não havia mais nada me prendendo a ela. – o homem tapou o rosto com as mãos, fazendo a voz sair abafada – Eu tentei me explicar sobre o que ela havia ouvido, tentei conversar com ela, mas ela não queria saber. Ela disse que meu caminho estava livre para seguir meus sonhos, encontrar o que eu queria.

Ele se levantou da mesa, caminhando pela sala. Ele parou em frente a Davi, puxando uma das cadeiras de sua escrivaninha e sentando ali. Os dois ficaram cara a cara.

_ Eu te juro Davi, que se houvesse algo que eu pudesse ter feito, eu faria. Mas eu estava tão transtornado, com tanta raiva... Eu não conseguia suportar a culpa de tê-la feito perder o bebê, e lidar com o desprezo dela. Eu simplesmente quis realizar meus outros sonhos, porque já havia sido me tirado o maior deles, que era você.

_ Você podia ter lutado.

_ Como eu disse, você é muito melhor do que eu. Quando te colocaram na mesma situação, você não aceitou tudo simplesmente, sem explicações. Você fez a escolha certa Davi, você se arriscou a perder o que significa nada, para recuperar o que significa tudo. – Jonas sorriu para o filho – Quando eu finalmente tinha essa cabeça que você tem, já era tarde. Eu entrei em contato com as pessoas da rua, e descobri que sua mãe havia adoecido e falecido, cerca de um ano e pouco depois que eu partira. E uma das pessoas me garantiu que ela havia tido um filho antes disso, o meu filho... Você.

_ E porque você nunca me procurou? – questionou o rapaz.

_ Eu te procurei, por todos esses anos desde que soube. – garantiu Jonas – Mas... Você não nasceu lá na rua. Sua mãe sumiu logo, para minha família não saber de nada. O vizinho que me contou sobre o bebê a havia encontrado em um supermercado. Ele manteve contato com ela, e descobriu que ela havia morrido quando ligou para ter notícias dela. Porém, ninguém sabia o que tinha acontecido com você, se havia ido para algum orfanato... E minha família não tinha o menor interesse em saber, então não foi atrás.

_ E como você me encontrou, agora? – quis saber o mais jovem, e Jonas riu.

_ Quando você foi atrás dos nossos investidores, lá em Recife. – Davi arregalou os olhos – Meu sonho sempre foi criar um computador como o que você criou, você sabe disso, esfregou na minha cara nesse mesmo escritório. – os dois riram – Dentre os papéis, havia a sua ficha da faculdade, com sua foto. E algo me chamou a atenção ali, não sei ao certo o motivo. Eu pesquisei sobre você, vi que havia crescido na Taquara, e descobri que era adotado.

_ E isso te deu certeza?

_ Não, me deu esperança. – garantiu Jonas – Eu acreditei que um filho meu teria a mesma paixão que eu tive, assim como Megan tem as mesmas paixões de Pamela. E que seria tão ambicioso quanto eu fora, e faria de tudo para conseguir. E você teve, você o fez, mas não pelos motivos que eu esperava, porque eu me esqueci que há muito da sua mãe em você. E eu sei que, se ela não tivesse morrido, ela teria entrado na ONG junto com a Rita, porque era nisso que ela acreditava.

_ E como você teve certeza que o Davi era seu filho? – questionou Herval. Jonas levantou, indo até a escrivaninha e abrindo uma gaveta.

_ Assim que os dez jovens foram selecionados, eu comecei uma investigação minuciosa na vida deles. Claro que fiquei surpreso pelo nome do Davi reaparecer na minha mesa, mas havia inconsistências na história do Danilo, que me fizeram ficar um pouco ressabido. – o homem voltou a cadeira onde estava – E então, eu propus que fizéssemos a história de cada participante. E o Davi apareceu com essa foto.

Ele estendeu uma cópia ampliada da única foto de Davi, ainda recém-nascido, com a mãe. Junto, ele ofereceu a foto que mostrara ao rapaz mais cedo, dele e Sandra jovens.

_ Essa foto foi no dia que descobrimos que ela estava grávida. – contou Jonas, sorrindo – Um dos vizinhos tinha uma câmera, e nós pegamos emprestado e tiramos um rolo de fotos. Mas como a qualidade da época não era muita, essa foi a única foto que se salvou.

Davi se deixou analisar as fotos por um instante, percebendo as diferenças visíveis entre a mulher nas duas fotos. Na primeira, seu rosto estava corado e cheio de vida, e apesar de o sorriso das duas fotos ser idêntico, na segunda ela estava bem mais magra e apática, realmente doente.

_ Foi minha culpa ela ter morrido. – ele externou, fazendo todos o olharem penalizados.

_ Não fala assim baby. – pediu Megan, acariciando seu rosto.

_ A Megan está certa, meu filho. Sua mãe sabia o que fazia. – garantiu Rita, segurando o braço do filho com carinho – Ela lutou durante todos os dias da gravidez, porque o que ela mais queria era conseguir te fazer nascer seguro.

_ Se há alguma culpa, ela é minha. Por não ter lutado mais. – garantiu Jonas, segurando o ombro do rapaz.

_ E porque você não foi simplesmente atrás de mim? Porque esse circo todo? – suspirou Davi, fazendo Jonas rir.

_ Eu sou um pouco teatral, confesso. – todos riram baixo – Mas eu falei... Eu queria testar as habilidades de vocês, e provar para o mundo que você era apto a assumir meu lugar. E eu provei, você provou. Provou que é um Marra, e que pode cuidar de todo esse império com o mesmo cuidado e dedicação que eu cuidei, e pode fazer muito melhor do que eu fiz com ele.

Eles sorriram um para o outro, antes de o silêncio retomar o cômodo.

_ Com licença? – Brian apareceu na porta do escritório – Hã... As pessoas estão ansiosas e aflitas pelas suas presenças.

_ Claro, claro... – concordou Jonas, se levantando – É melhor mesmo irmos. Teremos muito tempo para conversar mais, certo?

_ É... – Davi assentiu, se levantando e puxando Megan junto de si. Rita se aproximou, beijando o rosto do filho e dando um abraço na nora, antes de arrastar o marido, o filho e o sócio para fora da sala. Tinha a sensação de que os quatro ainda precisavam de um momento só deles – Hã, Jonas... Se você não se importar, eu vou levar a Megan para o quarto dela, e nós vamos ficar lá. Os últimos dias foram de fortes emoções, para nós dois, e eu me preocupo com ela tendo muitas emoções fortes nesse estado.

Megan riu da preocupação excessiva do namorado, acompanhada pela mãe. Jonas, por outro lado, simplesmente deu razão ao rapaz, concordando que eles não participassem da festa, se assim desejassem.

Quando eles preparavam para sair, ele parou Davi. Parecia reunir coragem para dizer o que queria.

_ Eu já disse, mas eu quero repetir, que eu estou muito orgulhoso de você, Davi. Muito orgulhoso mesmo. – o rapaz sorriu encabulado – Quando você saiu correndo do estúdio, e a Manuela me contou o que ela e o Danilo haviam feito, e eu soube que você estava deixando tudo para trás para impedir a Megan de ir embora... Eu fiquei muito orgulhoso de você, meu filho.

_ Hã, obrigado Jonas. – Davi apertou a mão dele, sem conseguir dizer muito mais – Boa noite.

_ Boa noite. – ele soltou a mão do filho, que caminhou até a namorada, a abraçando e começando a caminhar para fora do escritório.

Eles subiram as escadas, ouvindo os barulhos da festa do lado de fora. Assim que viraram no corredor de cima, viram Pamela e Jonas sumindo para os jardins.

Pegaram o caminho conhecido para o quarto da garota. Davi logo a mandava tomar um banho quente para poder descansar, mas ela só concordou se ele fosse junto. Não queria e não conseguia mais ficar longe dele.

E então, meia hora depois, os dois estavam deitados embaixo dos lençóis da moça, os corpos enganchados um no outro. Ele usava apenas a cueca samba-canção, enquanto ela usava um conjuntinho de seda.

Ele ergueu a blusinha dela, tocando sua barriga com as mãos frias, fazendo o corpo dela se arrepiar.

_ Eu ainda não to conseguindo acreditar em tudo que está acontecendo. – ele admitiu.

_ You can believe, Sr. Reis, o nosso bebê é very real. – ela sorriu para ele, que retribuiu.

_ Eu sei... Ele é a única coisa real nisso tudo para mim. – o nerd garantiu, fazendo a patricinha rir – Eu não consigo não sofrer ao pensar que eu quase perdi vocês.

_ Forget it baby, por favor.

_ Eu tive um pesadelo. – ele contou, fazendo-a franzir o cenho – No domingo à noite, depois que você foi embora. Você estava tão abatida no reality, que eu não conseguia parar de pensar em você, mesmo depois das mensagens. E então eu tive um sonho estranho... Eu via meus pais abraçados, eles eram bem jovens. Eu não conseguia ver o rosto do Jonas, mas eu conhecia o rosto da minha mãe. Nós estávamos na praia deles, e de repente, ele a soltava e ela ia para o mar, e sumia ali.

_ Davi...

_ E então você aparecia. Você estava parecendo um cadáver de tão branca, tão triste... E havia uma criança, um menino. – ele recordou, vendo-a morder o lábio inferior – Ele era tão pequeno Megan, tão pequeno... Você o pegava no colo e vocês dois faziam o mesmo que a minha mãe. E-eu via as ondas vindo e levando vocês, e eu não conseguia me mexer, eu não conseguia...

Os soluços irromperam do peito dele, enquanto Megan o abraçava apertado, tentando acalentá-lo.

_ Relax Davi, foi só um bad dream. – ela sussurrou – Nothing vai acontecer, e eu e o nosso baby vamos estar aqui, with you. Just breath, please.

_ Agora vai virar tudo uma loucura, não vai? – ele ergueu os olhos, encarando o rosto dela.

_ Oh yeah, absolutely. – ela suspirou – But don’t you worry... Eu vou estar aqui, always.

_ Eu sei. E isso me alivia muito. – ele deu um sorriso lindo – Mas agora, chega de conversa. Você precisa descansar.

_ Pregnancy não é doença, Davi. – Megan riu, enquanto ele a puxava mais para perto e a aninhava a si.

_ Eu sei que não, mas você está mais frágil, porque está cuidando de duas vidas sozinha. – ele começou a fazer cafuné na loira – Então, me deixa cuidar de você e te ajudar nisso, está bem?

_ Pedindo com tanto jeitinho... – ela murmurou, já sonolenta com o cafuné – And just because seu filho está realmente me dando muito sono. But don’t get used...

_ Não vou me acostumar, loirinha. – Davi sorriu, sentindo a respiração dela se acalmar aos poucos – Boa noite, amores da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Bom, até os reviews.
Beeeeijos