Segui o caminho errado

Uma ou duas vezes

Cavei até conseguir sair

Sangue e fogo

Decisões ruins

Tudo bem

Bem vindo à minha vida boba

Já era madrugada quando Helena fechou a porta da sala da casa da família.

–Onde você estava? – A voz dura de Annabeth soou no cômodo.

Helena que estava prestes a subir as escadas se virou e olhou para o canto da sala onde sua mãe estava sentada.

A jovem não teve a mínima reação. Se tinha um coisa que Helena era boa, era em não deixar transparecer nenhum sentimento ou emoção. Com o tempo aprenderá que aquilo a ajudava a não se machucar mais.

–Onde você estava? – A loira voltou a perguntar.

–Na casa de amigos. – Mentiu.

–Que amigos Helena? Eu não conheço seus malditos amigos.

“Porque nunca vez questão” Pensou cínica, mas respondeu:

–Qualquer dia eu te apresento eles, tchau.

Annabeth não teve tempo de brigar ou discutir, pois Helena correu para o quarto.

***

Helena trancou a porta e suspirou.

"Agora depois de tanto tempo ela lembra que eu existo, bem útil" Pensou cínica já entrando no banheiro e tirando a roupa.

***

Dia Seguinte...

–Bom dia família linda. - Silena disse entrando na cozinha.

Annabeth preparava o café enquanto Percy e Marcos brincavam com o copo cheio de água.

Helena que estava nas escadas revirou os olhos.

"Quando felicidade para uma segunda de manhã" Pensou com raiva ajeitando a mochila e terminado de descer as escadas.

A jovem sabia que a mãe ainda estaca com raiva, mas como era um dia especial para Silena que novamente iria participar de uma feira de ciências, Annabeth não iria querer discutir.

Marcos era o primeiro filho do casal tinha dezenove anos e era o orgulho do casal e do avô Poseidon que sempre fazia questão de treina-lo.

Em seguida vinha Helena com dezessete e Silena com dezesseis. A diferença das duas era de meses, já que Annabeth ficará gravida um pouco mais de um mês depois de dar a luz a Helena. Silena era a neta amada de Athena e a princesa dos avôs. Já que era inteligente e recatada como uma verdadeira dama.

Helena também era muito inteligente, mas fazia questão de se fazer de burra, até porque não fazia diferença sua inteligência, sua irmã sempre a superava.

A jovem entrou na cozinha e não falou nada só pegou uma maçã no meio da mesa e se virou.

–O concurso da sua irmã é a cinco, quero vê-la lá. – Annabeth alertou.

Helena só assentiu e saiu de casa enquanto pensava:

“Eu morro antes de ir torcer pela minha irmã, além disso, ela vai ganhar e destruir o sonho de alguém mesmo”