O Chato e a Emo escrita por tormentor


Capítulo 5
Capítulo 5




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Max Amorim: ...E sempre que eu namorava, ou ficava, nunca me sentia completo, eu sabia que algo tava faltando, e hoje eu tenho certeza que esse algo eu posso encontrar contigo.

Contigo eu sou eu mesmo, sem precisar esconder, e isso me faz tão bem... Eu só penso em ti, só sei falar de ti, e só quero estar contigo.

 

Lilian sai da conversa.

 

Ela ficou uns 5 minutos fora do msn tempo este que pareceu uma eternidade, mas ela já tinha aceitado meu pedido, e eu tava mais bobo que sei lá o que, então até eu precisava me recompor. Bom, esse foi só um trecho da conversa que tivemos, sim, ela aceitou meu pedido por msn.

 

Mas o problema era: Eu já estava acostumado a vê-la, mas não como minha namorada. Como seria um primeiro encontro agora que estávamos comprometidos?

 

Não sei, mas eu tinha muito medo. Medo de que ela achasse que eu beijasse mal, ou de que ela fez uma enorme cagada aceitando meu pedido.

 

Ela não sabia até ler isso de todos esses meus sentimentos.

 

Mas eu não podia fazer nada, eu tava pela primeira vez namorando com alguém que eu amava, e isso dava medo. O amor causa medo, o amor causa esse desespero, e eu mal a tinha ganho, não podia perdê-la... Queria tê-la só pra mim, e pra sempre.

 

A primeira vez que eu a vi depois dela ter aceitado o pedido, ocorreu melhor que eu imaginava, ela não me deu um chute na bunda, nem riu da minha cara, nem saiu correndo, nosso novo primeiro beijo foi a melhor sensação da minha vida, e naquele momento eu soube que a gente teria muito pra viver juntos.

 

Fui intimado a ir ver a mãe dela... Ok, eu já estava nervoso. Um sábado qualquer, depois do meu curso de inglês (nesse dia eu não fiz nada pensando no que viria depois da aula), cheguei em sua casa por volta das dez e meia, ela dormindo como sempre, e sua mãe me esperando vestida de preto ao lado de uma guilhotina, bom, era assim que eu a via.

 

- Bom dia seu Max.

- Boa noi... digo... Bom dia. - Eu nem conseguia falar direito. Sentei.

 

Lilian acordou, mas não parou nem um segundo ali, ela estava tão envergonhada quanto eu.

 

- Fiquei sabendo que você quer namorar minha filha. - Brandou minha recente sogra.

 

- Poxa, já espalhou a notícia? - Eu disse, tentando amenizar o clima.

 

- Sem piadinhas seu Max... Existem horas pra piadas e horas pra se falar sério. 

 

Gelei, nunca vi ela falando assim, e ela era acostumada com minhas piadas, eu tava frito.

 

- Você sabe que é uma responsabilidade grande. - Explicou-me ela. - E eu não quero saber de um neto. Não agora.

- Mas dona Luiza, ninguém quer ter filho agora.

- Eu também não quando tive minha primeira filha.

 

E a conversa se desenrolou e a cada palavra eu ficava mais nervoso, quando...

 

- Eu deixo tu namorar com minha filha... MAS, com responsabilidade.

- HÁ! OBRIGADO DONA LUIZA! EU TE AMO. - Olhei para o relógio e percebi que era minha hora de ir embora.

 

Já no portão, me despedi de minha namorada linda e segui meu rumo até onde morava.

 

Mas agora tinha que enfrentar meus pais.

 

O nervosismo nem se comparava quando fui falar com a mãe de Lilian, e nessas horas eu queria ser a mulher, pois mesmo tendo que ouvir dona Luiza falando dos cuidados que um homem tem que ter com uma mulher, ouvi a mesma coisa dos meus pais.

 

Mas eles aceitaram, e mesmo que não aceitassem, eu não desistiria da minha felicidade.

 


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