A Italiana escrita por VickBaroli


Capítulo 13
Capítulo treze - Eu admito


Notas iniciais do capítulo

Boa noitee >< mais um capitulo para vocês. Espero que gostem ;)



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Saí do banheiro vesti um short de algodão e uma camiseta, me deitei, quem sabe eu não conseguiria dormir hoje, entrar no meu estado de semiconsciência.

– O que você está fazendo? – nem precisava abrir os olhos para saber quem era, eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar, Aro. Mas como foi que eu não percebi sua presença? Abri os olhos e procurei meu celular, eram nove horas da noite, eu e as meninas voltamos seis, então eu realmente consegui dormi, bom cochilei. Sentei na cama e olhei para ele, que estava encostado na porta da varanda, ele estava lindo, usava uma calça jeans, chinelos e uma blusa de manga comprida preta que colava em seu corpo escultural definindo seus músculos fortes.

– Eu estava dormindo, há quanto tempo está aí?

– Não muito, estranhei quando você não viu minha chegada. Esperei uns minutos e nada, então resolvi perguntar, quer dizer que você estava dormindo, pode me dizer como?

– Bom não dormindo exatamente, porque vampiros não precisam dormir ou conseguem, mas é um estado de semiconsciência, você sabia que se ficar bem relaxado e não pensar em absolutamente nada, tipo nada mesmo, você consegue atingir esse estado? Obviamente não é igual aos humanos, mas é bom do mesmo jeito.

– Você sempre me surpreende Isabella, você deve ser a única vampira que eu conheço que deve ter tentado dormir, ou atingir esse estado aí.

– A perda é de vocês, porque é muito bom. – eu disse dando de ombros e me jogando na cama novamente, mas de lado para poder vê-lo. – Então, o que está fazendo aqui?

– Não te vi essa tarde toda.

– Ah, é que eu fui passear pelos jardins com minhas irmãs e depois fomos nos alimentar, cheguei já era seis horas, fui tomar banho e acabei dormindo. E você fez o que hoje?

– Nada demais, Caius ficou furioso por não termos matado aquele homem, mas eu consegui convencê-lo de que era melhor assim e o resto do dia apenas resolvendo algumas coisas.

– Ah sim, o que será que aconteceu com ele? Quem seria aquela mulher?

– Honestamente eu não faço ideia, é tudo muito estranho, mas nós vamos investigar. Prefiro não fazer especulações, já vivi muito tempo para perceber que sempre podemos ser pegos de surpresa.

– Tudo bem, eu vou ajudar.

– Ajudar em que Isabella?

– Ué, ajudar a investigar, ajudar a descobrir o que está acontecendo, quando eu entrar para guarda eu vou fazer parte das missões.

– Você vai entrar para guarda? Pensei que só suas irmãs fossem fazer isso, Eleonor disse que vocês voltariam para casa.

Levantei da cama e caminhei em direção a porta da varanda onde ele estava. Passei por ele e encostei na mureta, de costas para a lua e olhando para ele.

– Antes eu estava em duvida, mas hoje eu não estou mais. Eu decidi que quero ficar aqui. Hoje eu tenho uma causa, um propósito para lutar. Eu farei tudo em que estiver em meu alcance para poder te ajudar Aro, para ajudar o nosso mundo. Eu quero que você saiba que pode sempre contar comigo, para o que você precisar eu estou aqui. Não quero que se sinta triste nunca mais, eu quero te ver feliz.

Aro estava encostado na soleira da porta, olhava para mim de modo indecifrável. Ele era tão bonito, seus olhos tão intensos, sinceramente eu não sei o que aconteceu que meu corpo se moveu para mais perto dele, passei meus dedos por sua face, pousando suavemente em sua bochecha, entrelacei minha outra mão em seus cabelos e puxei seu rosto para mais perto do meu e o beijei.

Ele retribuiu colocando suas mãos em minha cintura, começou com um beijo calmo e carinhoso, depois foi ficando cada vez mais frenético, Aro me levantou do chão e me prensou na parede, eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, ele me apertando e percorrendo com suas mãos pelas minhas pernas, braços e cintura. Ele era tão gostoso, seus lábios tinham gosto de chocolate e eu estava perdida neles. Percorri minhas mãos por seu peito, seus braços, suas costas, ele era tão forte. Gente que pegada esse homem tem, tá maluco, minhas pernas já estava tremendo quando finalmente o fôlego nos fez falta e nós infelizmente tivemos que nos separar.

Eu respirava com dificuldade, continuamos do mesmo jeito até que nossas respirações se normalizavam, olhando nos olhos uns dos outros, ele sorriu para mim, um sorriso lindo e contagiante:

– Sabe Isabella você pode me ajudar desse jeito sempre que você quiser.

– Idiota- eu disse rindo- sabe que não foi isso que eu quis dizer com ajudar.

– Eu sei, eu entendi o que você quis dizer, Bella você tem certeza que quer tomar tanta responsabilidade para si? O papel na guarda é importante e bem difícil, você terá que fazer missões e correrá perigo constantemente. Como eu lhe disse antes muitas pessoas não gostam dos Volturi, dentro do castelo a vida é realmente agradável, mas fora é uma luta constante. Apesar de muitos temerem, muitos também atacam, você sempre terá que ficar atenta.

– Não se preocupe, eu sei fazer minhas escolhas, não sou obrigada a nada e quando eu tomo minhas decisões nada nem ninguém pode me impedir.

– Era o que eu imaginava, você tem jeito de teimosa.

– Ei! Eu não sou teimosa, sou apenas determinada. - eu disse fazendo biquinho, me desenrolei de seu corpo e me afastei dele.

– Isabella, quando foi que nós quebramos a porta e um pedaço da parede?

Do que ele estava falando, eu não quebrei nada, muito a contra gosto me virei para onde ele continuava parado e eu arfei, a porta da varanda ela daquelas duplas de maneira com os quadradinhos de vidro, estava tudo despedaçado, cacos de vidro e pedaços de madeira no chão, além de pedras, porque destruir toda a porta não foi suficiente, tivemos que destruir parte da parede.

– Se fizemos isso só com um beijo, imagina o que aconteceria com algo a mais. – eu disse pensando alto.

– Hm, imagino. – olhei para ele, seu rosto era puro desejo, mas logo seu semblante ficou sério. – Bella, querida, venha aqui, tem um caco de vidro preso em suas costas.

– Como é que é?

– Tem um caco de vidro preso em suas costas, não deve ter entrado muito em sua pele, uns 2 centímetros no máximo.

– Mas como que um pedaço de vidro entrou na pele de um vampiro? É um pouco absurdo.

– Não se os vidros forem resistentes, alguns objetos aqui do castelo são de vidro blindado, mas apenas as peças adquiridas recentemente. Creio que está porta era nova. E como colocamos muita força contra ela, mas deixe-me retirar isto de suas costas.

Aproximei- me e virei de costas para ele, senti ele puxar o vidro, ele tinha razão, apenas um centímetro deve ter entrado em minha pele, senti suas mãos percorrendo minhas costas e ele começar a beijar meu pescoço, mas então ele se separou e murmurou em meu ouvido:

– Acho que você terá que trocar de roupa, infelizmente esse não poderá ser usada novamente está rasgada.

Saí para o closet e troquei de camiseta, tirei a antiga e guardei em uma caixa, podia estar rasgada, mas carregava lembranças muito boas. Voltei para o quarto.

– Quem limpou aqui?

– Eu recolhi os cacos e coloquei no canto. Amanhã de manhã pedirei para alguém consertar tudo.

– Ah, tudo bem, obrigada.

– Sabe, eu acho que gostaria de tentar dormir, poderia me ensinar?

– Claro. – eu disse e o puxei pela mão levando em direção a minha cama, eu sentei e coloquei um travesseiro em meu colo, indiquei para ele deitar ali e ele o fez. – Agora feche os olhos. Esvazie sua mente, não pense em absolutamente nada, está entendendo? Nada. – Ele fez tudo que eu pedi, comecei a passar a mão por seus cabelos, fazendo carinho. Depois de três horas que eu percebi que ele finalmente tinha “dormido”, se ele fosse um humano, seria daqueles que dormem quando alguém começa a mexer em seu cabelo.

Eu não conseguia parar de olhar praquele rosto, tão sereno, sem preocupações e sem tristeza, parecia até um anjo de tão inocente. Vendo ele ali deitado em meu colo não tinha como eu negar, eu admito, eu estava completamente apaixonada por Aro Volturi, todas as suas partes, pelo rei que se sacrificava tanto, pelo vampiro sábio de 3.000 anos, pelo homem pedaço de mau caminho que tinha uma pegada capaz de desestabilizar qualquer um, pelo menino sonhador que queria apenas viver uma vida simples e normal, até das partes que eu não conhecia eu gostava. Ta aí uma coisa que eu nunca imaginaria, eu, Isabella Swan estou completamente e perdidamente apaixonada por Aro Volturi, o rei dos vampiros.


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Notas finais do capítulo

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