Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hey :)
Desta vez atualizei rápido, né? Bom, eu vou ter que a atualizar as minhas fics mais devagar porque eu tô sem tempo para nada e agora tenho psicólogo quatro vezes há semaba por causa dos meus "problemas", sorry :(
Espero que gostem :)



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POV Jade West

As minhas preciosas coisas tinham acabado de ser mandadas para a minha nova casa. Eu não faço a mínima ideia de onde é essa casa, e preciso das minhas coisas para arrumar-me para o jantar, porque não posso aparecer lá na roupa que estou a usar agora. A minha mãe disse que já nos ia levar para lá, e esse “já” prolongou-se para uma hora inteira. O Beck está muito distraído nos seus pensamentos, mas sempre que eu me pregunto o que se passa ele diz que são coisas da empresa do pai, só que eu não sou nenhuma idiota e sei que isso é mentira.

– Já estou pronta, podemos ir. – Falou a minha mãe aparecendo na sala. Ela gastou este tempo todo em arrumar-se? Até eu não demoro assim tanto…Eu acho.

– Até que enfim. – Falei e a minha mãe lançou-me um olhar mortal. Ela odeia que eu diga isso depois de ficar à espera de ela.

– Tens alguma coisa a dizer, Jadelyn? – Perguntou. Ela chamou-me de Jadelyn! Que vergonha!

– Não e vamos logo. – Falei saindo da sala em direção da garagem da mansão dos meus pais. A minha mãe disse a um motorista o caminho até há casa e em aproximadamente meia hora já estávamos na minha nova casa, que tenho que compartilhar com o idiota lindo do Oliver. A casa era linda e gigantesca. Espero que seja bem decorada, porque conhecendo os gostos da minha mãe, ela pode estar horrível por dentro. Entramos na casa e ela era linda, mas precisava de uns retoques meus. A minha mãe saiu e disse para não nos atrasarmos para o jantar.

– Tens exatamente cinco horas para te preparares para o jantar. – Falou e eu sorri.

– Eu acho que não preciso de tanto tempo. – Falei subindo as escadas para o segundo andar, sendo seguida pelo Beck. – Onde é o meu quarto? – Perguntei e Beck riu.

– Esse quarto não será só teu, ele será nosso. – Falou. Eu tenho que dividir um quarto com ele? Esta casa é enorme, ele pode escolher um qualquer.

– Será sim, eu não vou compartilhar um quarto contigo. – Falei.

– A tua mãe disse que tínhamos que dormir no mesmo quarto. – Falou, mas como a minha mãe poderá saber se dormimos no mesmo quarto ou não.

– Ela não vai saber se não dormirmos no mesmo quarto. – Falei abrindo uma das portas.

– Eu posso contar-lhe. – Falou, e eu lancei-lhe um olhar mortal.

– O quê? – Perguntei confusa.

– Sim, a tua mãe disse que se tu me fizesses alguma coisa “malvada” eu posso contar-lhe. – Falou fazendo aspas no “malvada”.

– Mas isso não é malvado. – Respondi.

– Para ti pode não ser, mas para mim é. – Falou. Então se eu não dormir com ele no mesmo quarto isso será malvado, na opinião dele.

– E se eu dormir no mesmo quarto que tu isso não será malvado? – Perguntei irritada.

– Não, isso não será malvado. – Respondeu. Como eu o odeio. Entrei num quarto qualquer e de certeza que esse é o meu quarto porque maior parte das minhas coisas estão ai…E olha, as coisas do Beck também estão aqui. Os nossos pais não têm medo de nos deixar sozinhos no mesmo quarto? Isso pode ser muito perigoso. – Parece que este é o nosso quarto. – Falei.

– Não, ainda não tinha percebido isso. – Falou sarcasticamente.

– Não fales assim comigo. – Falei séria.

– Porquê? Não mandas em mim. – Falou sorrindo.

– Não sei se sabes, mas nesta casa estamos só nós os dois e se eu matar-te ninguém poderá confirmar que fui eu, e para mais, eu assisto CSI e sei como fazer para que pareça um suicídio. – Falei e ele riu.

– E eles vão pensar que eu me suicidei porque me vou casar contigo. – Falou rindo, mas esta frase não me criou riso nenhum. Ele está cada dececionando mais e mais. Não respondi nada, e fui tirar as minhas coisas das caixas. Eu acho que ele percebeu que eu não gostei de essa última frase que ele disse e decidiu desculpar-se.

– Porquê esse silêncio repentino? – Perguntou, mas eu não respondi. Enquanto ele não se desculpar, não lhe vou falar. – Estás zangada comigo Jay? – Perguntou. Percebi que ele estava aproximando-se de mim. Mesmo assim não respondi. – Então estás realmente zangada. – Falou e senti as mãos dele rodearem a minha cintura. – O que eu fui que eu disse que te deixou assim? – Sussurrou junto do meu ouvido. Tirei as mãos dele da minha cintura e fui até há caixa onde tinha escrito com letras enormes “sapatos”, tirei de lá uns sapatos que combinassem com o vestido que escolhi para o jantar que a mãe do Beck está a organizar. Ainda tenho umas quatro horas para me preparar, mas isso é muito tempo para mim. O toque do meu celular tirou-me dos meus pensamentos, olhei no visor, uma mensagem da Cat.

De: Cat

Para: Jade

Oi fofa :)

Saímos hoje?

Bjs ♥

Sair? Com a senhorita Valentine? Isso é novo. Sempre que ela me pergunta para sair é porque ela brigou com o Robbie, de certeza é isso já que ela deve estar zangada comigo por aquela coisa do casamento.

De: Jade

Para: Cat

Sair para onde?

Brigaste com o Robbie, né?

E…Enviado. O Beck estava sentado na cama observando os meus movimentos. Quando ele vai pedir desculpas? Eu não quero passar o resto do dia sem falar.

De: Cat

Para: Jade

Para algum clube ou alguma coisa assim.

Como ela pode digitar tão rápido. Clube? Me parece bem. Não entendo como estes dois podem brigar tanto, mas mesmo assim estarem juntos.

De: Jade

Para: Cat

Okay pode ser, mando-te uma mensagem de onde nos encontramos, kay?

Beijos fofa ♥

Respondi. Sair só com a Cat…Como nos velhos tempos, naqueles tempos em que eu era mais nova, quando só tinha acabado de completar 18. Agora parecia que o Beck estava nos seus pensamentos. Aproveitei este bocado de tempo enorme para ir ver o resto da casa. A casa tem piscina, pelo menos uma coisa que me agrada. Quando voltei para o quarto percebi que o Beck não estava nele. Que estranho, onde será que ele está? Bem…Isso não interessa. Agora eu tinha exatamente duas horas para me preparar. Tomei banho, fiz a minha maquiagem e depois pus a roupa e os sapatos. E nisso tudo gastei uma hora e meia. O Beck ainda não estava no quarto. Onde aquele garoto se meteu? Desci as escadas e encontrei-o já pronto sentado no sofá a ver televisão. Ele não reparou ou ignorou a minha presença, obrigando-me assim a falar com ele.

– Beck, já estou pronta. – Falei e ele olhou para mim.

– Não te tinha visto. – Respondeu.

– Já podemos ir? – Perguntei. Eu tentei ser curta e direta nas minhas perguntas com ele, porque a minha vontade de falar com ele era mínima.

– Okay, agora vou chamar um táxi. – Falou pegando o celular e saindo da sala. Ele não podia ter chamado da sala? Alguns minutos depois ele voltou e voltou a sentar-se no sofá e ver o programa que estava a dar. Me senti ignorada e que sensação mais estranha. Ele me está ignorando…Mas porquê?

– Estás zangado? – Perguntei sentando-me ao lado dele.

– Não. – Respondeu friamente e sem olhar para mim. Isto foi ofensivo.

– Então porquê estas a agir assim? – Perguntei e ele olhou para mim.

– Eu estou a agir como tu agiste comigo. – Respondeu tranquilamente.

– Eu agi assim contigo porque estava zangada. – Falei e ele me olhou confuso.

– O que eu disse para te ofender? – Perguntou, desta vez o seu tom de voz saiu confuso.

– Tu disseste que se eu te matasse e fingisse que isso fosse um suicido…Eles pensariam que te matas-te porque te ias casas-te comigo. – Falei e ele riu. – Não rias! – Reclamei batendo no seu ombro.

– Eu estava a brincar bobinha. – Falou.

– A sério? – Perguntei hesitante.

– Sim. – Respondeu dando um beijo na minha bochecha.

POV Beck Oliver

Já estávamos a caminho da casa dos meus pais. A Jade estava a mexer no celular enquanto eu estava a entediar-me. Chegamos a casa dos meus pais e eu e a Jade não podíamos esquecer-nos de fingir ser um casal feliz que está prestes a casar-se. Dentro da casa estavam muitos familiares, amigos, e o mais importante de tudo para os nossos pais: fotógrafos de revistas famosas que iam divulgar coisas do nosso casamento. Tanto eu quando Jade estávamos incomodados com isto tudo. Logo o jantar foi servido e todos estavam a comer e a falar sobre coisas sem sentido. Eu e a Jade éramos os únicos que não nos estávamos divertindo com este jantar. Tudo poderia ir bem, se a conversa não tivesse chegado até nós.

– E então Jay, quando vos conhecestes? - Perguntou alguém que não sei quem é.

– Nunca mais me chame de Jay e conhecemo-nos na escola. – Respondeu fria.

– Que estressada! – Alguém comentou e Jade bufou. Todos ficaram em silêncio a comer, e esse silêncio foi interrompido pelo toque de celular da Jade. Pelo que eu percebi era uma mensagem. Ela respondeu há mensagem e depois olhou para todos que a olhavam estranhamente.

– Algum problema? – Perguntou e eles disfarçaram os seus olhares.

– Quem era? – Sussurrei e ela sorriu.

– A chata da senhorita Valentine. – Respondeu revirando os olhos.

– O que ela queria? – Perguntei.

– Esqueci-me de dizer-te, nós vamos sair hoje há noite. – Respondeu.

– Vais deixar-me sozinho? – Perguntei fingindo-me triste.

– Sim. – Respondeu sorrindo de canto. Não era exatamente isso que eu queria, mas eu não posso mandar na Jade, e muito menos posso proibi-la de ir a algum lugar.

– A falar sobre o quê? – Alguém da mesa perguntou.

– E isso o que interessa? – Perguntou Jade.

– Vamos mudar de assunto…Jade, como o Beck te pediu em casamento? – Perguntou o idiota do irmão da Jade e ela olhou-o mortalmente.

– Para quê queres saber isso se tu és uma daquelas pessoas que ficará sozinha para o resto da vida? – Perguntou.

– Eu não vou ficar sozinho para o resto da minha vida. – Respondeu Logan, do jeito que ele é, de certeza que ficará.

– Não…Claro que não… - Respondeu Jade ironicamente. Logan não perguntou mais nada durante o resto do jantar, quer dizer, ninguém mais dirigiu a palavra há minha Jade depois das repostas frias que ela deu a algumas pessoas. Agora estamos a voltar para casa por iniciativa da Jade porque pelo que ela disse se demorássemos muito na festa ela não teria tempo para trocar de roupa, enfim…Quando chegamos há nossa nova casa eu fiquei no quarto a ver televisão enquanto a Jade andava de um lado para o outro procurando alguma roupa para vestir.

– Onde está a caixa com as roupas? – Perguntou. Como eu posso saber isso…?

– Não sei. – Respondi e ela bufou.

– Tu nunca sabes de nada. – Respondeu tirando de alguma caixa um vestido qualquer e indo para dentro do banheiro para trocar-se. Ela é quem arruma as suas coisas e depois reclama comigo por ser eu não saber onde ela os arruma? Eu não mereço isto… Minutos depois ela saiu do banheiro. Ela estava a usar um vestido curto, muito curto, um salto gigantesco e o cabelo ondulado. Ela estava linda e extremamente sexy daquele jeito.

– Que tal estou? – Perguntou.

– Bem… - Respondi e ela olhou-me de uma maneira estranha.

– Bem ou linda, perfeita, diva? – Perguntou.

– A segunda opção. – Falei e ela sorriu.

– Eu sei. – Respondeu indo em direção da porta. – Tchau. Volto tarde. – Falou e saiu do quarto me deixando sozinho. As horas foram passando-se e passando-se, mas eu não conseguia adormecer por dois motivos: fiquei habituado a dormir abraçado com a Jay e não consigo adormecer sem ela, e porque estou preocupado com ela. Nunca foi muito seguro deixar a Jade e a Cat sozinhas, isso foi confirmado por mim e pela escola inteira ainda quando ela e a Cat foram buscar alguma coisa no laboratório de química e fizeram um pequeno incendio porque “sem querer” misturaram alguns reagentes químicos. Fiquei deitado na cama a olhar para o teto até que o toque do meu celular chamou a minha atenção. Peguei o celular e vi no visor o nome “Cat”. Alguma coisa passou-se com estas duas.

Ligação on

– O que se passa? – Perguntei quando atendi o celular.

– Beck! Vem rápido, a Jay desmaiou! – Gritou Cat do outro lado.

– O quê? Onde estais? – Perguntei preocupado.

– Estamos no Gold, mas vem rápido! – Falou totalmente desesperada.

Ligação off

Vesti-me rapidamente, entrei no carro e fui em direção do clube. O que será que essas duas fizeram de esta vez?


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Notas finais do capítulo

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