Contos do Eddie e Seus Peugeots escrita por Eddie Peugeot


Capítulo 8
Oneshot 8: Como tudo começou?


Notas iniciais do capítulo

Novo oneshot, mesma linhagem.

(Prólogo dos contos 5, 6 e 7)



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Quando chegou a Maués, Eddie Peugeot reencontra sua tradicional vista da Ilha da Conversa, além do seu irmão Freddy. De repente, quase entrando pelo seu carro Fiat Uno Mille Way 2012 azul e capô amarelo, o seu irmão Freddy quase é atropelado por um Volkswagen Voyage 2008 cinza e desperta a ira do Eddie, que pega o seu taco de beisebol amarelo e vermelho e em seguida, quebra a para-brisa do carro do suspeito.

Imediatamente, os dois entram no Uno azul e partem pra fora da área, bem distante ao entrar na Avenida Dr. Pereira Barreto; só que o dono do carro danificado, que saiu quando os dois começaram a distanciar, sacou seu smartphone e fotografou o carro dos suspeitos. A principal pista para descobrir para ele, era a placa de registro no para-choque traseiro: “EDP-0714”.

O ex-azulado sequer pressente que o dono do carro que o danificou possa surpreender e ameaçar insistentemente. O que será que possa aprontar com Eddie? Ligando por ameaça? Enviar alguns capangas contratados para perseguir? Dois pressentimentos que circula na cabeça da mente do Eddie que possa acontecer num certo dia.

Certo dia? Após alguns trabalhos fáceis que o irmão dava para ele, Eddie se cansou de ter esses trabalhos fáceis e queria algo mais pesado, que lucra uma boa renda. Foi aí que ocorreu uma pequena discussão entre os irmãos.

–Eddie, meus trabalhos são melhores que vejo de outros! – diz Freddy.

–Filho da puta! Eu não entro nessa porra de trabalhinho fácil porque tu não me dá muita renda!

–Como assim? Eu não quero entrar nos problemas que posso cair! Quem pagará a conta do hospital caso caio na porra do perigo é você! – responde Freddy.

–Quero trabalho da dureza – retruca Eddie.

–Assalto de carro? Eu não entro nesse lance! – retruca Freddy de volta.

–Não quero envolver meu nome, mas quero um trabalho duro para render mais! – retruca Eddie.

–Ok, ok! Já que insiste, vamos para o nosso escritório. – diz Freddy.

–/-/-

No escritório onde Eddie muitas vezes projeta e planeja muitas estratégias de planos para avançamento do seu grupo e também onde escreve muitas histórias que o próprio sente. Nesse momento, Freddy indica sobre um carro onde ambos assaltarão para render uma excelente renda, no qual Freddy contratou um dono de desmanche para desmontar e destruir o carro roubado.

–Onde está localizado esse carro? – questiona Eddie.

–Numa casa perto de um armazém abandonado no bairro Santa Tereza. – responde Freddy.

–Acha que a concentração de lá é altamente vigiado por assassinos estratégicos? Porque vi nos noticiários que alguns policiais foram mortos por esses assassinos espertos de vigilância criminal. Eu tenho um binóculo de visão térmica que possa encontrar algum assassino e fazer algo que o distrai. – diz Eddie.

–Que tal aqueles bonecos infláveis? – diz Freddy – Estão bem fantasiados que querem tentar voar perto do estabelecimento altamente perigoso.

–De que fantasia ridícula é essa que você fez aos bonecos infláveis?

–De homem-pipa, irmão!

–Tá certo. – diz Eddie.

Os dois levam os bonecos até o carro do Eddie pelo porta-malas no automóvel. Ambos entram no carro e iniciam o seu caminho até o ponto onde precisam ter muita distância de não serem vistos como ameaças. Nisso porque a área foi campeã de homicídios por conta da presença dos assassinos de vigilância do estabelecimento misterioso do qual foram ocorridos 133 mortes de pessoas consideradas por eles como invasores. A polícia tinha uma denúncia que localizou a parada do dono do estabelecimento, porém com uma força tática que tentou invadir a propriedade, os vigilantes conseguiram destruir os helicópteros que caíram no rio, vitimando os seus soldados.

–/-/-

–O que você acha que terá problemas que ocorrerá?

–Eu não sei, Eddie. Esse é o que tenho que falar nesse caminho.

–Quantas dúvidas que você tinha?

–Nenhuma. Não temos pai, nem a mãe e nem o mestre que queríamos ter.

–Esse primeiro me fez perder minha espiritualidade religiosa. Agora esse último foi difícil que queríamos ter ele após um evento importante. Agora imagino lá no céu como estaria narrando nossa história que escreverei.

–Tem razão, irmão.

–/-/-

Os irmãos Peugeot chegam por uma distância de um raio de 50 km do local onde acontecerá a invasão. A atenção era muito concentrada pelos dois já que Eddie está usando o binóculo com visão térmica para determinar as áreas estratégicas dos vigilantes. Daqui a pouco, Eddie e Freddy lançarão um dos bonecos já inflados com gás hélio. Tudo feito para distrair os vigilantes com muita atenção.

Eddie está no volante e Freddy pelo porta-malas com a porta aberta. Aproximando da casa, Freddy solta o primeiro boneco e os vigilantes percebem a presença do boneco no ar. No outro entorno, Freddy solta outro boneco e também mais uma vez chama atenção do outro vigilante. Virando no outro entorno, Freddy solta o terceiro boneco que mais uma vez chama atenção dos vigilantes. Todos distraídos, Eddie e Freddy conseguem entrar na propriedade e notam o caminho do carro. Eddie sequer lembrou-se do carro que o danificou bem nos dias anteriores e logo, quebra novamente a janela lateral do carro no banco do motorista e destrava a porta, porém com o efeito do dano, o alarme é ativado, mas a pressa de roubar é altamente grande, quando destrava outra porta para o irmão entrar. Eddie puxa os cabos para fazer a ligação direta do carro e consegue fazer o funcionar. Pisando fundo, Eddie derruba os portões da garagem e consegue sair da casa.

Sair da área mais perigosa do bairro Santa Tereza não será nada fácil para os irmãos Peugeot, já que o barulho do alarme alertou os vigilantes que miraram no carro que está sendo roubado e iniciaram uma série de disparos até o carro.

–Porra, irmão! Eles estão atirando em nós! – reclama Freddy.

–Não esquenta! Em qualquer momento ou por alguns minutos chegaremos até o desmanche no Bairro do Éden!

–E quando... – Freddy repara por trás três SUVs do modelo Jeep Grand Cherokee 1998 de cor preta com um símbolo no capô parecendo um visor, uma sobrancelha de um guaxinim, mas na cor marrom. Freddy diz – Puta que pariu, lá vem os reforços!

–Vamos tentar despistá-los usando alguns atalhos que eu conheço!

Os dois entram na Estrada dos Moraes ainda em perseguição. Eddie pisava mais fundo do carro quando encontrou um caminho mais curto para a área mais difícil de poder tentar uma localização, os cruzamentos das ruas do conjunto Suhab, que para ele, é fácil de esconder, mas difícil de tentar encontrar o alvo.

Os dois continuam sendo perseguidos pelos SUVs, porém, acham que todos perdem de vista aos dois. Nem tanto; logo quando entraram na Rua José Hugo Dinelly, um dos SUVs avistou o carro e retomou a perseguição.

–Merda, ele nos viu! – reclama Eddie.

–Pisa fundo, irmão! – sugere Freddy.

A perseguição fica mais difícil quando os SUVs pediram ajuda de um helicóptero tático da própria milícia, para mais dor de cabeça para Eddie. Eddie desvia para Rua Francisco Magnani e altas velocidades e trânsito pesado podem dificultar o caminho. Inesperadamente, Eddie consegue fazer uma derrapagem na virada para rua da Estrada Miri-Moraes e altamente entra na Rua dos Cuiabanos. A tensão era grande, os reforços também e uma dúvida sai da boca do Freddy.

–Eu não tinha reparado na pressa quando entramos no carro, mas, os pneus estão desgastados?

–Não faça essa pergunta Freddy! Seja desgastado ou não, tentaremos levar esse carro lá para o desmanche!

–Então vamos com mais pressa!

Na derrapagem para a outra rua, Eddie estava chegando perto do desmanche, até que algo inesperado acontece: o pneu traseiro estoura e o carro perde o controle, batendo pelo poste pela traseira do carro. Por sorte, Eddie e Freddy não se feriram, já que o airbag foi acionado na hora. Era o fim do caminho para o desmanche e dinheiro desperdiçado. O único jeito era se render.

–/-/-

–Já era, irmão.

–Já era.

–Melhor se render e ter coragem porque o dono desse carro é de alta periculosidade e quase será como uma autoridade. Nem nós dois conseguiremos sair vivo, até o helicóptero foi acionado e dificilmente conseguiremos nos esconder.

–Freddy.

–Pois não?

–Te mato quando chegar à mansão, porque a responsabilidade por me dar o trabalho pesado que queria é sua. É sua culpa que nem o Canadá! Eu não tenho nada a ver do trabalho porque quero renda alta.

–Tem razão.

Os dois deixam o carro com sentimento de rendimento. Na hora quando os dois deixaram o carro, um SUV preto aparece nas proximidades e os dois se viram ao carro. Um dos homens do SUV sai do veículo com uma pistola na mão, e se direciona ao um dos irmãos Peugeot, onde foca no mais velho. Ao ser tocado no ombro, Eddie vira a cabeça ao homem, mas imediatamente recebe um soco forte no rosto, onde cai no chão.

Freddy é segurado pelo capanga do homem onde segura-o no pescoço tipo golpe do mata-leão, mas com a arma apontada na cabeça do loiro. Eddie tenta se levantar, mas o homem tipo o físico é pouco cheio, com cabelo castanho e com um traje de camisa abotoada listrada branca com uma camisa vermelha por dentro e uma calça jeans marrom, coloca o pé no peito do ex-azulado e mira com sua pistola.

–Quem foi o responsável pelo dano do meu carro dias atrás?

–Como? – duvida Eddie, que recebe um chute na parte genital do homem.

–Diga quem foi o responsável? – disse gritando.

–Qual é o seu carro e quem é você? – pergunta Eddie.

–Não sabe, mas você tem falta de memória. Quem usou uma porra de bastão de beisebol para quebrar a para-brisa desse carro aqui? E agora, quem danificou todo o carro nesse momento? – questiona o homem.

–Você era o cara desse carro? Tu quase atropelou o meu irmão!

–Cala a boca – grita ainda apontando a pistola no Eddie – seu irmão está na sua decisão – amostra Freddy sendo agarrado e apontado pelo capanga dele – porque graças a você ter roubado e danificado o carro que possuo você vai pagar todo o dano que você fez!

–E se eu recusasse?

–Seu irmão estará no óbito. E ainda, você será culpado pela morte do seu irmão. Não adianta tentar fazer uma chantagem porque sou forte, maior e poderoso. E ainda, nunca deveria ter mexido comigo, porque o meu nome é Eric Cartman, o líder do Cartel Cartman de contrabando e dono da rede Carteletro de varejo de toda a cidade de Maués!

A decisão do Eddie está nas mãos. Uma reação levará a morte do próprio ou uma recusa levará a morte do irmão e resultará uma armação improvável de prisão ao próprio Eddie. Uma verdadeira chantagem que o Eddie jamais receberia na sua vida. Essa é a primeira vez que Eddie não reconhece um líder de uma gangue poderosa e invisível. Não tinha outra alternativa; Eddie preferiu pagar o dano do carro.

–Vou pagar todo o estrago. – responde Eddie aceitando o acordo.

Eric vira ao capanga e diz – Solta o loiro desgraçado! – o capanga solta Freddy.

–E quanto vai custar todo esse estrago do carro? Faça as contas!

–Ok... – Eric se dirige ao carro e pensa – comprei esse carro à vista de R$ 56.544,00, depois modifiquei com o aerofólio de trás que custou R$ 643,00, mais o interior personalizado que custou R$ 1.370,00... Custará R$ 58.557,00.

–Observe – diz Eddie – se eu conseguir todo o dinheiro, botarei na sua poupança para pagar o conserto no meu nome. E qual será a ameaça pior se não conseguir?

–Explodo sua casa, estuprarei sua família e matarei seus amigos.

Com certeza, essa ideia de ameaça não foi boa para Eddie, porém junto com seu irmão, estavam livres deles. O chefe da tal cartel retorna ao SUV e todos saem do local. Freddy aproxima do irmão e ambos iniciam uma breve conversa.

–Que porra foi essa, irmão?

–Freddy, esse desgraçado quer que pague todo o conserto desse carro. Vou pagar essa merda de conserto, mas um dia, ele cairá no sofrimento.

–Como assim, Eddie?

–Quando alguns amigos meus vierem para a cidade, convidarei para formar um grupo anárquico e pudesse roubar todos os armamentos pesados que ele trouxer. Ele não só traz coisas contrabandeadas, mas a gangue dele é altamente armada. Deve ser esses acordos de compras de armas que veem transportadas de balsas ilegalmente até o porto desativado no outro bairro. Ele não pode saber, mas esse cara terá um dia de inferno em breve.

–Irmão...

–Não seja viado, Freddy! Tenha coragem e vamos formar essa porra de anarquia para tentar destronar esse cartel, além de investigar, espionar e tudo o que eles possam aprontar nos próximos dias!

–Tá bom, irmão.

Freddy decide pegar um moto-táxi para retornar a mansão do irmão, enquanto Eddie decide procurar rumo, quando de repente, seu celular toca e atende a ligação.

–Alô?

–Chefe querido?

Aquela voz, aquele jeito de falar, deixa Eddie avermelhado. Era nada mais, nada menos que uma das suas funcionárias favoritas. Uma funcionária que é forte, uma forte candidata para a formação do seu grupo anárquico. Forte principalmente pela sua agilidade e precisão. Era nada mais, nada menos que ela: Shelly Marsh, funcionária que está tendo um caso com outro funcionário do Eddie.

–Pode falar, Shelly. Aqui é o seu chefe querido.

–Chefe, você não vai acreditar onde eu estou.

–Não me diga que você...

–Digo sim. Estou em Maués, sua cidade mais querida da sua vida.

–Não acredito.

–Acredite, chefe! Venha me buscar para residir num hotel, num apartamento de sua escolha! Estou no aeroporto!

–Certo, vou arrumar um jeito de buscar aí.

Eddie podia ter razão, mas a sua funcionária veio para apenas visitar a cidade. Porém, essa permanência da Shelly pode durar muito tempo porque ela terá um trabalho para fornecer ao seu chefe. A única dúvida que poderia estar na cabeça do Eddie era se Kevin veio com ela e o Stan também. Mas ela é uma das possíveis potências para formar sua anarquia. Seu trabalho de enfrentar Eric Cartman ainda está muito longe de acontecer, mas investigações e espionagens do Cartel Cartman, que é muito arriscado de fazer, poderão encurtar essa demora.


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Notas finais do capítulo

Este oneshot é um prólogo dos contos 5, 6 e 7, demonstra tudo o que houve esse primeiro contato do Eddie com Eric Cartman, como líder de um cartel, uma quadrilha de alta periculosidade.

Vejo em algumas histórias que vivem explicando no final do conto que o Eric Cartman é bastante injustiçado nesse universo completo de fanfictions. Depende o que fazer Cartman herói ou vilão, mas o personagem é considerado um anti-herói, ou seja, é herói de lado, vilão de outro. Por conta disso, imagino Eric Cartman como vilão por algumas determinações que ele causou na série South Park. Comecei a basear essa fictícia quadrilha dele nesses contos quando havia lido o conto Cartman’s Creed do Knight quando Cartman deixa o grupo dos garotos após uma breve discussão por causa do episódio da vaca ruiva e inicia outro grupo próprio, formado com Davin Miller, Butters e Kevin Stoley; pediu desculpas ao Trent Boyett por causa da armação na pré-escola e fiquei achando que o grupo podia derrotar o grupo do Stan. Depois, lembrei do episódio do bullying quando Butters sofria os abusos da avó. Isso me irritou nessas cenas do conflito entre a avó e o neto no episódio e imaginei ela como aliada do Cartman numa gangue criminosa. Davin Miller como aliado foi baseado no conto Cartman’s Creed e mais a minha imaginação, quando lia aquela descrição de ter contado ao Cartman sobre a espionagem da NSA e do lance da vaca ruiva. E Clyde, não sei como podia ter adicionado-o no grupo, mas lembro do episódio onde a mãe dele morre no vaso sanitário, que no final do episódio levantou a tampa e amostrou dedo para cima (lê-se para o espírito da mãe) que se tornou rebelde. Mas do piolho podia estar no lugar do Kenny ao invés (já sabe o que eu pensei).

A cena onde Cartman bate no Eddie foi baseada numa cena da missão do GTA V onde Martin Madrazo bate no Michael quando chegou à casa do protagonista após quando o próprio Michael destrói um condomínio como vingança de ter pego a esposa tendo um caso com um instrutor de tênis, mas o que não sabia era que a dona do condomínio, onde o instrutor de tênis se escondeu, era a família Madrazo. E essa oferta irrecusável de conserto total também foi baseada na cena da missão, ao invés do condomínio, era um carro.

Quando eu criar a história “Eddie e Seus Peugeots: 2014” saberão o que acontecerá de tudo.

PS: As fantasias dos balões infláveis foram baseadas do “pipa-humana”, alter-ego do Kyle na saga do Guaxinim e Amigos em South Park. Uma pequena ironia do irmão do Eddie, que às vezes é um pouco atrapalhado. Sem reclamação dos diálogos dos personagens, porque o jeito é assim.



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