Regression escrita por Kae Barnes


Capítulo 16
Hora de dizer adeus.


Notas iniciais do capítulo

Acho que demorei um pouco para postar esse mas final de ano é uma correria sem tamanho -u- obrigada as que comentaram capítulo passado e espero que gostem deste. Leitores fantasmas, apareçam meus queridos.



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−Brenda!? – Darcy levou um susto com a fala da menina – o que está fazendo aqui? Não devia estar dormindo?

−É, devia. Mas fiquei com sede.
Brenda passou rápido pelos dois e foi até a cozinha.

−É...

−Também não sei o que dizer mas... foi bom – Darcy interrompeu a fala de Pietro. Ela estava com o tom de voz que normalmente usa.

−Foi... também foi errado. Você tem namorado.

−Oh céus, o Ian – Darcy estava perdida, arregalou os olhos e colocou as mãos na cabeça.

−Eu vou indo, já ta tarde – Pietro disse e Darcy concordou com a cabeça.
Palmas foram ouvidas.

Tony, Nathan, Clint e Jane estavam atrás da entrada para o corredor e assistiram a tudo.

−Finalmente Darcy! – Nathan e Clint falaram ao mesmo tempo.

−Isso sim foi uma coisa digna – Tony fingia enxugar uma lágrima invisível.

−Eu que tinha pirado né Darcy – Jane dizia vitoriosa, com um sorriso no rosto.

−Vocês estavam aí o tempo todo?!

−Na maior parte – Clint falou – foi melhor que cena de novela cara!

−Concordo com o legolas – Tony tinha um tom robótico na voz.

−John ficaria bastante orgulhoso disso – Nathan comentou – David talvez... ou ia arrancar a cabeça de quem dissesse que isso aconteceria.

−Esse David... gosto dele – Darcy concluiu.

−Ele é você, se não gostasse é que eu estranharia.

−Mas Nathan, Tony e Annabeth não gostam um do outro – Jane fazia careta.

−Eles são exceção. Starks não tem como entender – Nathan falava de forma descontraída, como se fosse algo óbvio.

−Você é um bastardo Nathan – Tony estava com uma cara azeda – Natasha é bem diferente de você.

−E daí? Somos a mesma pessoa mas em corpos diferentes, não temos obrigação de agir igual – Nathan respondeu bocejando logo em seguida.

−É, eles são parecidos – Tony fez uma cara de tacho magnífica – de qualquer forma, Darcy e Pietro virou meu segundo casal favorito, perde apenas da Sif com o Loki. Não digam ao Thor que eu disse isso.

−Vocês são as personificações do capeta, eu hein – Darcy disse rapidamente e virou-se, dirigindo-se para o quarto em que dormia.

−Eu sei disso – Tony completou e os outros riram.

Pela manhã, eles acordaram uns por cima dos outros. Estava um amontoado de gente. Nathan estava agarrado a Claire que segurava o braço de Brenda, que segurava o braço de Rose com o braço livre. Tony com o pé no rosto de Reed, Sue sobre Reed. Clint agarrado a Natasha e os dois usando a barriga de Bruce como travesseiro. Thor estava esparramado, com as pernas por cima de Thoryn, o braço direito por cima de Jane e o esquerdo em cima de Johnny.

Pareciam filhotes de gatos, dormiam como anjinhos. Apesar de serem atentados, todos eram bastante bonitos. E boas pessoas.

Nathan foi o primeiro a acordar. Ele estava com os cabelos vermelhos para cima e com mais olheiras do que de costume. Coçou os olhos e olhou ao seu redor Estava faltando alguém ali.

−Cade a Annabeth!? – ele gritou, o que fez com que Tony, Johnny, Brenda e Claire acordassem.

−É o que? – Tony estava com a cara inchada de tanto dormir.

−Annabeth sumiu.

−Comemoremos então – Tony disse animado.

−A Johanna também sumiu – Johnny disse numa voz de choro – quelo ela de volta!

−Que diabos está acontecendo aqui... – Brenda ficou pensativa.

−Cadê o Silas? – Claire perguntou, ela estava com o cabelo quase na mesma situação do de Nathan.

−Esse povo agola deu de sumir – Johnny reclamou.

−Lembram do que a Sif disse? O que o Loki fez só dura dois dias no máximo... agora eles estão desaparecendo e voltando pra seja lá que dimensão for – Tony agora tinha um semblante sério.

−Ah não... – Nathan tinha gostado de ficar ali, não queria mais voltar para onde tinha vindo.

−Acordem os outros, agora! – Claire tomou iniciativa. Se fossem desaparecer, ao menos tinha que dizer adeus para os novos amigos.

Depois de acordarem a todos, todos ficaram extremamente decepcionados. Haviam gostado das novas companhias que tinham conseguido e o fato de que agora não poderiam mais vê-los era deprimente. Johnny havia se isolado num canto da sala e estava chorando. Tony, pelo contrário, estava radiante. Não ver mais Annabeth era colírio para os olhos.

−Vamos nos acalmar, entrar em desespero não ajuda em nada – Sue sugeriu.

−Mas... Nathan não pode ir – Natasha havia agarrado Nathan como se fosse um urso de pelúcia.

−A Brenda também não, protesto! – Bruce estava da mesma forma, mas ele havia pulado nas costas da garota.

−Fale isso pra magia e pra ordem natural – Reed disse, calmamente.

−Cadê meu irmão? Ele vai dar um jeito nisso – Thor falava, decidido a ajudar na causa dos amigos.

−Deve ta fazendo seus sobrinhos – Clint falou e Claire, que estava do seu lado, começou a rir.

−Ainda custo a acreditar que aqui o Sunil está com a Loky... isso é estranho demais... – Thoryn comentou.

−Funil? – Bruce não havia escutado direito.

−Sunil – Thoryn deu ênfase no nome – ele é a... Sif de lá.

−Ah sim – Bruce estava sem jeito.

−Isso é sacanagem com a gente! – Nathan reclamou.

−Fazer o que não é? – Claire consolava o amigo.

O resto não durou muito, até as 3 da tarde daquele dia todos haviam sumido. A ultima a ir foi Brenda. Um buraco ficou nos sentimentos de cada um. Na hora do jantar ninguém, com exceção de Tony, falou nada. Estavam todos tristes pela partida deles mesmos.

Pepper ficou preocupada, eles eram o que animava aquele local e agora eram o que deprimia. Tony pediu a Loki que os mandasse de volta, mas este disse que não faria. Trazê-los de novo a essa dimensão sem pertenceram ao lugar afetaria diretamente a ordem natural. Uma vez era aceitável, duas era catastrófico.

−Será que ainda veremos algum deles outra vez? – Clint lamentava.

−Vocês não sei, mas vou dar um jeito de ver a Johanna de novo! E quando isso acontecer, vou tlocar a Sue por ela.

−E eu troco você pelo Silas – Sue rebateu.

−Concordo com a Sue, dois Johnny’s seria de lascar – Ben com medo de que tal coisa acontecesse.

−E como estão as coisas com o Hank? – Jane perguntou. Com os “clones” esqueceram de que queriam crescer.

−Eu consegui crianças – Hank apareceu onde eles estavam. Bruce deu um pulo.

−Sério? – Reed levantou de onde estava. Seus olhos brilhavam.

−Sim, e levando em conta o que aconteceu com o Rogers, fiz o bastante para todos.

−Er... uma pergunta – Bruce estava receoso – como vai ser? Injetável, ingerido... teremos que tomar banho com o negócio...?

−Foram umas 3 perguntas aí Bruce – Tony ria.

−Injetável, ou não funcionará – Hank respondeu.

−Maravilha – Bruce foi irônico. Sua carinha de depressão foi evidente.

−Desculpe Bruce, realmente não teve jeito – Hank havia ficado chateado por não ter feito algo pelo amigo.

−Já podemos tomar? Ou receber isso aí, tanto faz.

−Claro, até já trouxe as seringas aqui comigo.

−E quem tiver medo de agulha faz o que? – Jane estava segurando o braço de Thor.

−Não vai doer nada, não se preocupe – Thor a acalmou, ou pelo menos tentou.

−Pra você não deve doer né?

−Pare com isso Jane – Thor ria com o nariz. Era engraçada a forma de Jane falar.

O Fera pediu que chamassem Scott, que estava com Jean. Tony quando soube desse detalhe disse que pedofilia era crime até para os mutantes. O que resultou numa cotovelada de Natasha. Fizeram fila e um a um foi “tomando a vacina”. Bruce era o único que não foi. Ele sabia que se aquilo o perfurasse não acabaria bem para ninguém, além de não fazer efeito.

−Bruce, tem certeza de que não quer tentar? – Maria sentou ao lado do garoto, tinha uma voz calma e mansa. Milagre se tratando de Maria Hill.

−Pra que? Pra fazer o Hulk aparecer e acabar por estragar tudo? Melhor não. Me acostumar a ser criança de novo não vai ser ruim.

−Vai precisar de uma identidade nova se ficar assim – Nick estava com a manga da camisa levantada e massageava o braço, pelo visto o negócio tinha doído.

−Só dizer que sou um filho de mim mesmo que apareceu agora que eu morri – Bruce disse um pouco rápido.

−Será filho da Hill.

−O que?! – Maria arregalou os olhos.

−Como é? – Bruce estava espantado.

−Vocês ouviram. Só dizer que era um filho da Hill com você que fica tudo beleza.

−Você bebeu Fury?! – Maria perguntou em um tom de voz alto – eu mal me relaciono com alguém e quer que eu tenha um filho com o Banner?!

−É.

−Olhe pelo lado bom Maria, seus problemas de relacionamento estarão resolvidos – Tony tinha um sorriso presunçoso no rosto.

−Vá se ferrar Stark.

−Então está resolvido! Bruce, parabéns, Hill é sua mãe agora. Amanhã quando voltarmos para a SHIELD arrumarei seus documentos – Fury estava com uma cara sacana.

−Prometo que não darei trabalho – Bruce disse, prevendo a marmota que seria ser filho da Maria.

−Só veremos se funciona amanhã de manhã. Então estão liberados – Hank falou e se retirou da sala. Seu laboratório estava uma bagunça por ter a presença de Reed e Bruce quase o tempo.

−Alguém viu a Sif?! – Loki chegou gritando, tinha um tom de desespero em sua voz.

−Não, por que? – Clint respondeu.

−Aconteceu alguma coisa, irmão? – Thor perguntou, havia ficado preocupado também.

−Ela passou mal hoje de manhã. Pediu para ficar um tempo sozinha e agora está sumida...

−Ela é forte Loki, com certeza está bem... onde quer que esteja – Sue tentou reconforta-lo.

−O que é aquilo? – Jane perguntou olhando para a janela. Raios de cores diferentes estavam reunindo-se num só ponto perto da mansão.

−Ela foi à Asgard – Loki estava com um tom pesado em sua voz. Ele rapidamente foi até onde sua esposa estava – Sif!

−Ah, oi Loki... desculpa não ter avisado nada.

−Fiquei preocupado. Já pensou se acontece alguma coisa com você e...

−Loki! – ela o interrompeu, tentando não rir – sabe bem que midgardianos e suas coisas não me afetam. Estou bem... quase.

−Como assim? O que houve de tão importante que você teve de ir à Asgard?

−Bem, essa não seria a melhor hora para isso, mas Heimdall insistiu que eu te contasse...

−O que?

−Deixa eu falar, para de interromper – Sif o repreendeu – então, fui à Asgard porque o próprio Heimdall passou uma mensagem dizendo que havia algo diferente em mim. Estava vendo algo estranho. Voltei para lá apenas para saber o que diabos seria...

−O que foi Sif?! – Loki estava impaciente.

−Caramba! Deixa eu falar, Loki. Será que não pode calar a boca e me deixar terminar o que tenho que dizer?

−Desculpe, continue.

−Estou grávida.

Houve um silencio mortal. Loki a olhava de forma espantada. Estava paralisado. Poucas coisas, quase nenhuma, o faziam ficar daquela forma.

Sif tentou fazê-lo falar alguma coisa mas apenas depois de pelo menos 10 minutos ele pronunciou algo. Não era de costume do deus das trapaças receber tal tipo de notícia.

−Como é...?

−Você não é surdo – Sif estava receosa – por esse tipo de reação nunca vista em você que não queria cont...

Antes que ela terminasse a frase, ele a abraçou. Era um abraço amistoso e confortante. Ela não conseguia ver, mas os olhos de Loki brilhavam e ele estava sorrindo.

−Sif... eu te amo – ele disse com um sorriso largo nos lábios.

−Eu te amo também, pode, por favor, dizer algo sobre isso? – ela estava meio confusa.

−Passei o dia preocupado com você – ele afastou-se – e quando te encontro ouço uma coisa maravilhosa como essa...

−Não está com raiva?

−Por que ficaria? Isto é... esplêndido!

Desta vez quem sorriu foi Sif. Ela o beijou sorridente.

−Seja lá como for, de agora em diante serei o cara mais feliz do universo.

−Irmão! – Thor vinha em direção ao dois – o que houve? Lady Sif está bem?

−Sim Thor, ela está – Loki estava aliviado, quem o olhasse podia claramente perceber que alguma coisa o havia alegrado de forma magnífica.


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