Rules of a so so love escrita por Bwinchester


Capítulo 2
Capitulo 1 – Rule one: Don’t use my name in a lie


Notas iniciais do capítulo

Então, oi. Eu não ia postar esse capitulo tão rápido, mas, ai me deu aquela vontade de mostrar um pouco mais do Nick e o capitulo já estava pronto, então. Obrigada a todos aqueles que leram, espero que tenham gostado. Boa leitura.



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As pálpebras de Nicholas Hound bateram com velocidade assim que o mesmo escutou o estrondo. Em poucos segundos ele já estava de pé com os olhos ligeiramente arregalados. Nick tinha um metro e oitenta e quatro, era alto de fato, talvez por isso sua cabeça tenha batido na prateleira de livros um pouco acima da sua cama assim que ele praticamente saltou da desta. Tinha olhos castanhos, olhos aparentemente comuns, mas, sua mãe costumava dizer que eram bonitos...devia ser papo de mãe ou algo assim. O cabelo também era castanho, cortado de um modo que lhe permitia modificar o penteado, variando entre topetes e apenas aquele tipo “cabelo caindo na testa”, embora no momento, seu penteado estivesse mais entre “O que diabos aconteceu aqui?” e “Cai da cama duas vezes seguidas.” Mas, aquilo não importava naquele momento, o que a figura ligeiramente magra de Nick queria era encontrar a causa do estrondo que ouvira. Ele olhou ao redor no quarto e tudo parecia perfeitamente no lugar. Será que Nova York estava tento um novo terremoto? Ele se lembrava do último que houvera, morara na cidade a vida inteira, na verdade, poucas vezes havia saído daquele lugar. Não porque ele não gostasse, bem, ele não gostava. Em geral, sempre que seus pais o chamavam para ir à Seattle, o rapaz apenas desviava, usava a desculpa de estar ocupado e apenas continuava lá, em seu pequeno, mas, seguro apartamento no Brooklyn jogando poker com seu colega de apartamento, Tyler Fields.

Nick precisou respirar fundo três vezes antes de se mexer, era lerdo de manhã, esse era um fato interessante, porque geralmente, as pessoas são lerdas de manhã, então ele nunca se julgava por isso. Quando finalmente conseguiu andar, ele tentou sair rapidamente de seu quarto, que era coberto por anotações da parede e post-its colados em todos os lugares, porque bem...aquele era Nick. Mas então...deixe- me explicar o tentou. O maldito boneco do Doctor Who, bem, na verdade o boneco edição limitada que Nicholas passara duas semanas apreensivas de espera, ficara no caminho e então...ahn...ele tropeçara. Lembrete mental para Nicholas Hound: Depois de brincar, guarde seus brinquedos. Sua mãe sempre o dizia isso quando ele tinha uns treze anos, quase doze anos depois e ele ainda não tinha aprendido a lição. E bem, se você fez a conta corretamente, não se surpreenda, porque Nicholas Hound tem realmente vinte cinco anos e um boneco do Doctor Who, aliás, naquele momento ele também tinha um nariz quebrado provavelmente, já que seu rosto fora de encontro ao chão graças a sua edição limitada. Levantou o mais rápido possível para ele. Agora ele realmente parecia desajeitado naquelas calças de moleton cinza. No entanto, agora ele tinha a desculpa de ter batido a cabeça, mas, precisaria inventar algo melhor do que “Tropecei no meu boneco e cai de cara no chão” porque isso pareceria ridículo...talvez se ele tirasse o boneco da história e então usasse algo maior.

Depois de susto e queda, o Hound desceu as escadas e chegou a sala inteiro...ou quase, já que seu nariz sangrava um pouco, mas, talvez isso o fizesse parecer um pouco mais másculo já que geralmente ele parecia o geek na mesa de canto lendo algum livro estranho, ou lendo qualquer coisa classificada como “esquisita” . Tyler estava sentado no sofá marron, bem...sentado é uma expressão relativa, já que esparramado ficaria melhor para o modo do homem. Ty tinha olhos castanhos também e cabelos castanhos e ainda assim, ele não era parecido com Nick, que era pelo menos umas três vezes mais pálido que Ty. Ele era bronzeado, como alguém do Arizona, aquele bronzeado natural e tranqüilo que combinava com a bermuda surrada e a camiseta dos Lakers que Tyler usava enquanto passava os canais inexpressivamente. Tinha uma estatura mediana, um pouco mais baixa que a de Nick e devia ser um pouco mais robusto também, isso, ele agradecia as cervejas que ele tomava vez ou outra no trabalho, vantagens de ser barman. Se era bonito? Bem, isso é relativo. Mas, ele tinha aquele corte de cabelo...Aquele que provavelmente morrerá com ele.

–Ty...ouviu esse barulho? – A pergunta de Nick pareceu não fazer efeito nenhum sobre a postura largada de Tyler no sofá.

– Ah sim cara...acho que fui eu quando cheguei, foi mal... – ele falou assentindo de leve com a cabeça.

–E você chegou montado em que? Foi um barulho enorme e...que horas são, hein? Aliás... que dia é hoje? – perguntou o mais alto enquanto coçava os olhos ainda de sono.

– Seis e meia, domingo. Por que? E eu não cheguei montado em nada, eu esbarrei na porta e cai. – Caiu? Bem, Nick realmente entendia a coisa sobre ele cair, ser atrapalhado era realmente uma droga mas...Tyler não era atrapalhado, na verdade, ele era bom em não ser atrapalhado.

–Caiu? Você está chapado ou algo assim? Sabe que... – ele ia citar as regras do apartamento, regras no qual os dois chegaram a consenso juntos.

–Eu não estou chapado, Nick. Mas que...Olha, eu to com a cabeça doendo beleza? Eu fui em cana, beleza? Eu cheguei daquele inferno de lugar agora, certo? Agora você pode me deixar assistir em paz? – Nick ergueu a sobrancelha. Ele foi preso? Do tipo... Preso? Quer dizer, Ty não era traficante, assassino de aluguel, ou nada assim, ele até tinha parado de fumar nos últimos dias, então ele fora preso?

– Por que você foi preso? – Tyler não queria responder essa pergunta, na verdade ele não queria responder perguntas.

Tyler esteve num bar na última noite, com alguns caras que bebiam com ele. Isso aconteceu depois de Nick decidir não ir, porque tinha notas do jornal para terminar. Como se fazer cartoons para o New York Times fosse grande coisa, deviam ter uns vinte caras que faziam isso. Mas, graças às tirinhas malditas, Nick não foi com ele e então ele estava sentado num bar com uma cara que nunca escutara Beatles na vida. Eles estavam falando de mudanças de vida, na verdade reclamando das suas. Ty tivera um pai drogado que morrera em tiroteio com caras para quem devia dinheiro. Tyler tinha nove anos quando aconteceu. Sua mãe morrerá de depressão meses depois e então ele fora o garoto criado pelos avôs e assim se tornara tudo o que era hoje, um barman que maldizia a vida cujo um dos poucos amigos de verdade que tinha era Nicholas. Mas, Nicholas não estava lá quando o cara da loja de quadrinhos começou uma briga e Tyler como o bom aventureiro que era tinha de se meter. Isso lhe rendera um prisão, como se ele já não tivesse tido outras por briga de bar. Para sua sorte, sempre haveria Anna Foster, a policial que era completamente apaixonada por ele, mas, ela o assustava demais para que ele tentasse sair com ela ou algo assim.

–Ty? – Dessa vez Nick usou mais força na voz, estava chamando o amigo a cerca de cinco minutos e ele parecia compenetrado demais na televisão.

–O que é? Eu fui preso droga, estou solto graças a Anna, foi culpa de briga de bar de novo. Estou de mal humor cara, porque não vai desenhar seus quadrinhos? – falou o barman coçando a cabeça irritado. Então Nick apenas levantou e desistiu.

– São tirinhas, aliás...certo? Tem um comentário irônico no final...digo, como uma piada inteligente. – Tyler finalmente riu. Foi uma risada longa e sincera, mas, não era engraçado porque Nick sabia o que vinha depois disso.

–Tudo bem, se isso te faz sentir mais homem... Vá desenhar suas tirinhas...Escuta, ainda tem cerveja? – Nick deu de ombros indo até a mesa próxima ao sofá.

–Não sei, sou o homem das tirinhas e você é o babaca das cervejas, Ty. – ele falou calmamente enquanto sentava em sua cadeira giratória, algo que fazia o Hound se sentir quase em um escritório, exceto pelo fato de ser apenas uma escrivaninha encostada em uma parede azul marinho e de frente para uma janela onde ele podia ver todo o Brooklyn e bem de longe, mas, se olhasse com muita vontade mesmo, pontos interessantes de Nova York, lugares para onde as pessoas realmente iriam.

– É por isso que nos damos tão bem, Nick. – Ty deu de ombros e então o silencio se fez. Aquilo era bom... Ou quase bom.

Nicholas sempre gostou do silencio, desde que se lembra. Quando era só um garotinho crescendo em um condomínio de classe média na grande Nova York, ele preferia ficar no quarto desenhando qualquer coisa no silencio e tranqüilidade, enquanto todos seus primos jogavam basquete na quadra que o avó construíra. Primeiro, ele odiava basquete...bem, jogar basquete, porque sempre acabava com a marca da bola no rosto. Mas, talvez por odiar basquete, aprendeu bastante sobre o esporte, na teoria pelo menos. Era possível perguntar muita coisa a Nicholas e ele saberia lhe responder com facilidade. Por exemplo, qualquer pessoa normal que olhasse um domingo chuvoso como aquele pensaria no que fazer para se divertir mesmo com aquela chuva enorme, mas, na cabeça do jornalista que era Nick vinha “A cada segundo, caem sobre a Terra em forma de chuva 16 bilhões de litros de água.” Isso era estranho, era estranho para ele também, mas, bem no fundo gostava. Algo nisso o fazia se sentir inteligente e ele gostavam de se sentir inteligente, era como um prêmio de consolo já que sua sorte com mulheres era realmente horrível, talvez assim como suas tirinhas, que em geral, ele nunca achava graça, mas, as pessoas pareciam gostar de algum modo.

Sobre pessoas? Ele não conseguia entender pessoas, ou talvez conhecesse demais. No entanto, ele preferia qualificar pessoas de dois modos distintos: As que se importavam demais com o tempo que gastavam fazendo qualquer coisa e as que não faziam nada. Isso em geral simplificava muito para ele, mesmo que às vezes variasse para as pessoas que sabem o que querem e vão atrás e as pessoas que, simplesmente nasceram com o dom de ter o que querem sem nem saber o que querem. Porém tinha um problema, em todas as classificações que fazia, ele nunca se encaixava em um grupo exato, era sempre o do meio, como se estivesse em cima do muro o tempo todo, talvez fosse por isso que estivesse sentado em uma escrivaninha no Brooklyn olhando a chuva cair e escorrer pela vidraça da janela, talvez por isso ele usasse calça moleton e camiseta e talvez por isso estivesse acordado antes das sete num domingo de manha. Ele era o cara do mais ou menos. Não havia nada de errado em ser o cara mais ou menos, certo? Errado.

Ser o cara mais ou menos era nunca sair disso, era estar na média, mas, nunca ser bom o suficiente, aquilo era quase como um fado, era como não se destacar em nada nunca. Era como nunca ser o Um em um milhão. John Green uma vez escreveu que há chances de coisas improváveis acontecerem com pessoas, ele chama isso de “milagre”. Mas... qual era o milagre de Nick? Bem, talvez ele tivesse um record em piores encontros, mas, isso não o levaria ao Guiness Book, o levaria apenas a frustração. Pensar em encontros ruins o deixava frustrado, aliás, havia muitas coisas sobre frustração em Nick. Em geral, ele descontava isso em suas tirinhas, comentários irônicos da vida, coisas às vezes sem sentido algum. Mas... Gostava disso, era o tipo de coisa que um deixava ocupado por uma manha de domingo inteira, não fora diferente dessa vez. A manha se fora tão rápido, apenas a chuva perdurava por um longo tempo e parecia não ter fim. Nick girou na cadeira colocando as mãos para trás da cabeça enquanto fitava Ty que estaria na mesma posição se não fosse o fato de agora segurar uma garrafa de cerveja nas mãos.

–Escuta...o que vamos fazer hoje a tarde, hein? Estava pensando em ir ao Central Par... – mas, Nick fora atrapalhado pela risada sarcástica de Tyler.

–Você quer o que? Nick, falando sério, você nunca sai de casa, justamente hoje, quando está caindo o mundo lá fora você quer ir correr no Central Park. Não cara, não. –ele continuava rindo e de repente Nick se sentiu mais idiota que o normal. Era realmente uma péssima idéia pensar em ir ao Central Park num dia como aquele, fora apenas um a idéia rápida, talvez ele estivesse tendo idéias bobas aquele dia.

–Que seja...- falou ligeiramente emburrado dando de ombros.- Mas sabe...ainda estou curioso quanto ao estrondo que ouvi de manhã. – Ty rolou os olhos fitando o amigo.

–Nick...aquilo fui eu derrubando aquele seu boneco maldito do Star Wars, mas, eu coloquei ele de pé de novo, okay?

–Você derrubou o Luke Skywalker? – os olhos do jornalista se arregalaram mais do que era provável para ele, respirou fundo sem tirar os olhos do amigo.

–Nick, você tem mais de doze anos, não precisa de todo esse maldito drama otaku, seu boneco está a salvo okay? Escute, pegue seu casaco e vamos a uma cafeteria qualquer lá perto do Central Park, considere isso algo como meu pedido de desculpas ou sei lá.

Nick balançou a cabeça negativamente e lançou um olhar de desaprovação para Tyler. Veja bem, Ty estava certo, Nick não tenha doze anos e ele não precisava de todo aquele drama, mas, o chamar de otaku já era demais.

–Certo... – ele falou respirando fundo. – Certo. Eu vou só me trocar e então podemos fazer isso. Escuta...Tenho uma coisa para contar... – E então Tyler revirou os olhos “tenho uma coisa para te contar” sempre que Nick dizia isso vinha um enorme seqüência de acontecimentos atrapalhados.

–Ahn...você acabou com molho de pimenta no olho? Ou falou mal da banda preferida dela? Digo...de novo cara? – Mas, hoje Nicholas pareceu animado ao falar

– Não...eu acho que dessa vez funcionou, digo...ela me ligou e disse que eu fosse na casa dela, ela tinha uma coisa para me dar. – Nick prensou os lábios repensando, na verdade ela não dissera exatamente aquilo, ou pelo menos não soou tão delicadamente quando Nora Gray gritara para que ele fosse na casa dela. – Enfim...eu tenho que ir lá, mas, estou meio assustado sobre isso, então como forma de se desculpar...bem, você irá comigo.

E foi naquele momento que Tyler soube que havia algo errado. Bem, no caso de Nick...a novidade acontecia quando não havia nada errado, porque Ty lembrava-se de ouvir sobre os encontros desastrosos que o amigo tivera desde...bem, sempre. Não era que Nick não se esforçasse para um bom encontro, talvez a sorte só não estivesse com ele na maioria das vezes, talvez ele só fosse azarado ou tivesse um espírito muito britânico para se arriscar, mesmo que fosse nova-iorquino de nascença.

–Tyler? – O Hound ergueu a sobrancelha fitando o amigo, que logo se revirou no sofá, talvez em uma tentativa de fingir que não estava ali.

–Nick, sério? Quantos anos você tem? Se eu for com você lá, ela vai te achar imbecil, pior, ela vai me achar imbecil e sério? Eu acho que o numero da senha que ela pegaria para me achar imbecil seria muito longo, então você vai lá sozinho. – Nick rolou os olhos e girou na cadeira irritado, porque no final das contas ele tinha que concordar.

–Certo, farei isso agora...porque bem...Não, já sei...ligarei para ela e direi que eu não posso ir, que estou muito ocupado, que tenho centenas de coisas do jornal e.. eu não sei. Quais as desculpas que você dá para as garotas que dispensa?

– O que? Eu não dispenso garotas. Eu não estou em posição de dispensar garotas, Nick e nem você, você muito menos, porque você tem esse azar maldito e...sei lá.

– Okay, obrigado por passar o meu azar na minha cara, realmente, isso é muito divertido, Senhor Guru do Amor. – Nick revirou os olhos mais uma vez, o que fez Tyler rir sem nem saber porque direito, mas, pareceu engraçado, aliás, a cara de bobo de Nick Hound geralmente parecia engraçada. – Mas, não vou esquecer do Luke Skywalker.

–Talvez esse boneco seja o seu azar...- Ty de de ombros tomando um gole de sua cerveja.

– Acho que perder duzentos dólares foi o único azar que ele me deu...céus, o que eu to dizendo. Olha, vou me trocar e vou até a bem...Senhorita Gray. – O Hound se levantou indo para o quarto tomar seu banho, torcendo corajosamente para Nora não estar em casa ou qualquer outra coisa.

Cinco segundos depois da saída de Nick a campainha apenas tocou, como aqueles filmes da Fox, como se de repente a Jennifer Aniston fosse entrar por aquela porta. Pela forma como Tyler saltou, realmente parecia que Jennifer estaria esperando em algum lugar por trás daquele pedaço de madeira rústica que os amigos chamavam carinhosamente de porta. Mas, infelizmente, a senhora Aniston devia estar ocupada demais para estar ali e no lugar dela havia apenas uma mulher, uma mulher linda, mas, ver ela ali fez Tyler abrir um sorriso largo porque ela parecia aquelas mulheres de revista. Analisou o lugar e o homem a sua frente, ela tinha olhos verdes, eram bonitos, realmente bonitos, isso fez Ty abrir um sorriso ainda mais largo. Nick devia ter ido a caminho do banho, então talvez ele não tenha visto a cena, o que era bom, porque o barman devia estar com cara de bobo naquele momento.

–Posso te ajudar? – Ele sorriu largo se apoiando na porta.

–Ahn...Oi, eu sou Donna Phillips, você é Nicholas Hound? – Tyler não pensou, não dava para pensar fitando as curvas da mulher que ficavam ainda mais bonitos naquele vestido azul marinho colado. O que era aquilo, um Chanel? Um Prada talvez, mas, o que Ty sabia era que aquele seria seu dia de sorte.

– Sim...Muito prazer, Nicholas Hound. – Respondeu no sorriso mais largo que tinha.

Então o inesperado aconteceu, a bolsa de Donna encontrou o braço de Ty com força demais. Certo, talvez aquilo não fosse tão inesperado, já que tecnicamente se tratava de Nick, o cara mais azarado com mulheres que o barman já conheceu.

–Espera... – ele disse entre os tapas que levava. – Por que eu estou apanhando mesmo?

–Por você ser um babaca, como pode mandar chocolate ao leite para a minha irmã? Você é idiota? Ela tem intolerância a lactose. – Nota mental para Tyler Fields: Não usar o nome de Nick para pegar garotas.

–Olha, eu não tinha como saber...não tinha mesmo. – Tentou argumentar mas, realmente parecia em vão. Porque talvez aquela mulher estivesse possuída por um espírito maligno ou qualquer coisa do tipo.

– Ela te falou isso no encontro, ela falou três vezes. Ela comeu seus malditos chocolates, porque achou que você tinha escutado e comprado um sem lactose. – falou lhe dando um tapa no braço.

–E isso existe? Olha, se você puder parar de me bater, então poderemos conversar civilizadamente. – então ela parou e ai Ty sentiu que seu plano havia dado certo, porque ela simplesmente colocou a bolsa embaixo do braço e respirou fundo enquanto tirava algo do pedaço de couro com aquele símbolo da Louis Vuttion.

–Não temos o que conversar, tenho uma carta de um juiz, e você está proibido se aproximar da minha irmã. – ela bufou jogando o papel no barman e se virando para ir embora.

Tyler respirou fundo e fechou a porta olhando para seu corpo e se perguntando se todas aquelas tapas ficariam vermelhos. Ele voltou ao sofá colocando o papel que a mulher quase o fizera engolir sobre a mesa. Demorou um pouco até Nick sair do banho com o cabelo molhado e a Hollister branca. Ele sacudia o cabelo, talvez na tentativa de enxugá-lo ou coisa parecida.

– Escuta...você tem um problema... – Tyler falou o fitando.

–Ah vá? Qual a próxima novidade? A capital dos Estados Unidos é Washigton? – disse o jornalista revirando os olhos e sentando do lado do amigo. – Tenho um encontro.

–O que? Com quem? – Ty ergueu sobrancelha esquerda curioso esquecendo de qualquer coisa que tivesse para dizer. Mas, ai Nick disse aquelas duas palavras, as duas palavras que o fizeram tremer.

–Donna Phillips.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem os erros, computador, vocês sabem como é. Bem, espero ter feito um bom trabalho.



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