Uma Escolha escrita por Cecília Calix Screave


Capítulo 18
A conversa


Notas iniciais do capítulo

Hey gente desculpa a demora espero que dê para ler apesar dos erros ortográficos... okay?



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Capítulo 19

Quando acordei, levei o maior susto. Esse sonho com certeza foi o pior da minha vida, Maxon levando um tiro no dia de nosso noivado. Eu nem consigo imaginar isto, Hug, um arrepio corre em minha espinha, que horror. Ainda bem que era somente sonho, já passou. E hoje tenho mais coisas a me preocupar.

É o dia da eliminação. A Seleção esta chegando ao fim. Finalmente terei Maxon somente para mim. Não terei que me sentir traída, ou ter que dividi-lo. Pode ser egoísta, mas eu não quero que ele fique novamente ao lado de outras garotas.

Quando isto tudo acabar, eu poderei enfim respirar. Mas enquanto isto não acontece, lutarei com unhas e dentes para que eu possa ser a escolha do Max.

Eu quero que ele sinta, orgulho de mim. Quero que o povo apoie nosso relacionamento, pois preciso de aliados. Já tinha a Itália ao meu lado, mas eu ainda precisava do auxilio do povo de Illéa.

Levanto-me rapidamente, e chamo minhas criadas, preciso me arrumar logo.

Depois de uns minutos elas aparecem sorridentes, Anne, Mary e Lucy minhas fieis escudeiras.

– Nos chamou senhorita?- Anne disse-

– Podemos conversar? - Disse Lucy

– Hoh, sim chamei. Sim Lucy podemos conversar. – eu disse

– Okay, deixaremos vocês duas a sós, iremos buscar seus vestidos America- Disse Mary- Vamos Anne?

Depois que elas saíram, Lucy começou:

– Então...senhorita America, eu sei que você é a ex-namorada do Aspen/ soldado Leger. E sei também que você tentou me defender, com medo de que eu me machucasse. – Ela disse-

– Sim, Lucy...sou a ex dele. A mulher que ele deixou ir...por puro orgulho. Não tenho mais raiva dele, por isso. Na verdade agora o agradeço por isso. Pois se não fosse ele, eu não estaria aqui. Não conheceria vocês, e não me apaixonaria pelo Max. Eu nunca saberia o que é amar, se não viesse para cá. E isso devo ao Aspen. E sim Lucy, tive medo dele te magoar, mas também fui um pouco egoísta, e imatura. E me arrependo disto, deveria me controlar mais. – Eu disse.

– Não se sinta, mal por isso America, você nnão agiu mal. E eu te agradeço pois, agora eu e ele nos acertamos. E nós estamos namorando finalmente. Eu o amo, Meri...e eu nunca me senti assim em relação a alguém. Depois daquilo, achei que nunca ais iria amar. Mas com ele redescobri o amor. E é um sentimento belo. E quero te dizer obrigada, por se preocupar comigo. – Ela disse imrrompendo em lagrimas.

– Ahhh, Lucy...eu é que agradeço a vocês, porque depois que sai de casa me senti tão sozinha. E vocês me ampararam e me trataram como uma irmã. Serei eternamente grata a vocês. – Eu disse chorando também.-

– Hoh, não me diga que essas duas Marias choronas, vão continuar assim – disse Anne-

– Desse jeito o príncipe, e o soldado Leger terão que vir aqui, socorrer estas duas donzelas. – Disse Mary

Tanto eu quando Lucy, enrubecemos, e paramos de chorar.

– Não será necessário. – Lucy disse rapidamente.

–Não mesmo...- eu disse

– Okay pois bem, então vamos logo com isto. Você precisa descer para tomar café e depois terá o dia bem atarefado hoje.- Mary disse

Fui, para o banheiro e comecei a me banhar, enquanto Anne lavava meus cabelos.

Depois que saí do banho Lucy, arrumou meus cabelos, deixando-os soltos. Anne fez minha maquiagem em tons de dourado e cinza. Meu batom era rosa e ela destacou meus olhos com lápis preto, e rímel.

Depois Mary me ajudou a vestir meu vestido, ele era azul acinzentado. Com alças caídas aos ombros, marcado na cintura, em estilo de princesa. Era assim que eu estava me sentindo.

Peguei a gargantilha que Max me dera, e coloquei o pingente “A”. Agradeci as meninas e desci, as escadas. No caminho para a sala de jantar, eu encontrei Ethan. Logo que me viu ele sorriu, e veio até a mim.

– Senhorita America, posso ter a honra de conversar com a senhorita? A sós? – Ele disse me dando um sorriso contagiante.

– Er... okay...tudo bem, depois do café as 09:00 no jardim. Pode ser? – Eu disse- Com licença Soldado, preciso de ir.

Continuei andando, e adentrei ao salão. Quando entrei todos já estavam lá e seus olhos estavam focados em mim. Enrubeci, fiz reverência a família real, e andei rapidamente até meu assento. Celeste me fuzilava, com o olhar. Kriss me olhava com um olhar de inveja, e Elise me olhava, como sempre. Ela era a mais neutra entre todas.

Sentei-me ao lado de Kriss, que ainda me fitava. Mas a ignorei, quando ergui meu olhar notei que Max, olhava para mim. Eu mexi na orelha e ele retribuiu. Não sabia o que diria a ele, mas queria simplesmente sentir seu cheiro. Seu toque, seus beijos. Me arrepiei, nossa ultimamente Maxon estava, cada vez mais quente. Não conseguiria mais evita-lo. Não sei o que faria com esses beijos cada vez mais urgentes.

Terminei meu café, e me dirigi discretamente ao jardim. Quando cheguei, Ethan estava sentado no banco meu e de Maxon.

– Olá, Ethan... – eu disse

– Olá, America... –ele disse

Um silêncio constrangedor se irrompeu, até que eu resolvi quebra-lo.

– Então... por que me chamou aqui? – Eu disse, indo direto ao ponto-

– Preciso de sua ajuda, America...ou melhor nos precisamos.- Ele disse

– Como???- eu disse

– Isto, America nos precisamos de você. Haverá uma invasão dos rebeldes em breve, e eu preciso de sua ajuda. Você é a única que pode nos ajudar. Nos precisamos, de alguém que esteja no palacio, e depois do seu pronunciamento soubemos que era você. Por isto estou aqui... hoh, senhorita precisa de que a leve até o príncipe?- ele disse

– Como assim leve até ... hoh....não não será necessário soldado. Pode se retirar- Eu disse-

– Pelo visto, você e Maxon andam cheios de gás em America? – Disse Nicolleta, era por isso que Ethan havia mudado de assunto, agora só me resta terminar esta conversinha com ele. Mas terá que ser adiado.-

– Nicolleta! – eu disse.

– Hoh, não...me diga! Só estou falando a verdade...parece que vocês estão a todo vapor... mas lembre-se America querida, a seleção ainda não acabou. Tome cuidado. – Nicolleta disse, retirando-se.

Fiquei um tempo sentada absorvendo todas as informações. Quando fui retirada de meus devaneios quando Daphne se aproximou.

– Olá, America, como vai?- ela disse-

– Olá, majestade – eu disse, fazendo reverencia.-

– Hoh, não como já lhe disse, me chame apenas de Daphne e não precisa de reverencia. – ela disse-

– Okay, vou bem e você?- eu disse-

– Um pouco bem...mas logo passa!- ela me disse com um olhar triste.

– O que houve...Daphne? – eu disse-

– Há, o de sempre... você sabe né? Princesas precisam de se casar. E na Franca, não é como aqui. Eu não tenho uma seleção, e também não posso escolher com quem me casar. Essa tarefa é atribuída ao meu pai. Ele quem escolhe, mas o problema é que eu não quero um casamento assim. Eu te disse quem amo...mas não é o caso. Eu desisti, de lutar pelo Maxon. Afinal eu nem tinha chances mesmo, não é? – Ela disse-

– Hoh, nem sei o que te dizer Daphne...- eu disse-

– Não, precisa America...eu queria te pedir desculpas, quando eu cheguei aqui eu fui um pouco grosseira com você. Mas isto foi mais por ciúmes. Mas com o tempo eu percebi que você não era minha inimiga, e vi que o Maxon te ama.

– Hoh, tudo bem... Daphne. Todos erramos...poderia ter acontecido com qualquer um. Se eu puder te ajudar em algo me fale. E como você sabe que ele me ama? Como você tem essa certeza?

– Nem precisa ser muito observador America, o jeito que ele te olha. Já diz tudo! Ele fica com as outras somente por obrigação. Depois de ontem, na sua apresentação, ele te olhava com orgulho. Ele te admira, e melhor que isto te ama. Na verdade, você já ajudou pois, depois daquele seu pronunciamento eu tomei coragem, e falei com meu pai. O mostrei um projeto que eu elaborei, para ajudar na manutenção do país. E falei com ele sobre o casamento, que eu não queria isto. E propus a ele que fizesemos uma seleção. E ele concordou, eu terei minha própria seleção, que iniciará com nosso regresso a França. – ela disse-

– Que incrível Daphne, quando você falou com ele? – eu perguntei-

– Ontem após a recepção, eu e Nicolleta teremos nossa seleção.- Ela disse-

– Eu espero que vocês encontrem as pessoas certas para vocês. – Eu disse-

– Agora tenho que ir America, depois a gente se fala okay? – ela disse-

– okay, boa sorte!- eu disse- E ela se foi, fiquei o resto da minha manhã, no jardim lendo um livro, que foi contrabandeado. Nicolleta havia me emprestado, já que eu estava terminantemente proibida de adentrar a biblioteca. Quando deu onze horas eu subi para meu quarto precisava, me arrumar para o almoço.

Quando cheguei notei um arranjo de orquídeas azuis. Quando peguei o cartão e li:

Era você

Na primeira vez que te vi, eu soube que era você. Era você a pessoa que eu havia esperado, todos estes anos. Era você a pessoa que me faria sentir amado. Era você quem seria a dona do meu coração. No momento que você me olhou com seus olhos, me fuzilando por ser gentil e querendo me enforcar por te prender nesta “Jaula” eu soube que era você. Era para sermos somente amigos, mas o destino interviu. Quando estava com você eu sentia como se orquídeas florescerem dentro de mim. Quando vi seus lindos olhos azuis, tão tristes senti como e uma adaga tivesse ferido meu peito. Pois era você a pessoa que me mostraria o amor. O destino sabe o que faz, e eu agradeço todos os dias por ter você aqui. Cuide bem desta planta, pois ela representa o que eu sinto por você.

Te espero para um almoço, as 12:30 no jardim.

Maxon.


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Notas finais do capítulo

Espero que de para ler...
O link do vestido:

http://www.gotceleb.com/wp-content/uploads/celebrities/penelope-cruz/2012-academy-awards-in-hollywood/Penelope%20Cruz%20hot%20at%2084th%20Oscars%20in%20Hollywood-02.jpg



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