Uma coisa horrível chamada amor

Sabe, sou uma pessoa bem complicada. Tão complicada que às vezes nem eu me entendo. Às vezes sinto como se o Universo conspirasse contra mim. Às vezes parece que está tudo bem. E às vezes, o fato de pensar em tudo isso faz com que eu me odeie. Na adolescência queremos que tudo aconteça rápido. Queremos que tudo aconteça do nosso jeito e no nosso tempo. Mas a vida ensina que não podemos ter tudo que queremos. Não posso ter André. Vamos supor, nesse caso que a vida seja uma pessoa. Vida não quer que eu seja feliz, então eu dou um tapa na cara da Vida e ela revida com uma flechada no meu coração.

Conclusão: Vida 1x0 Annie.

Esse jogo acabou de começar. Eu ainda posso ganhar.

Mas, nesse jogo não há regras. Então simplesmente apareceu o tal de Amor para ser parceiro da Vida. Amor e Vida jogam contra mim. Dois contra um.

Vida é comandante. Amor é trapaceiro. Eu sou confusa. Então, chamei um amigo chamado Cérebro para me ajudar e sabe o que ele disse? “Use o Coração não a Razão”. Descobri que Coração e Razão já tinham sido mortos por Amor. Maldito Amor, como o odeio.

Amor usa hack.

Ficaria feliz em dizer que estava pronta para acabar com o Amor e começar a ressuscitar a Razão. Infelizmente Amor sabia se regenerar. Amor e Vida acabaram comigo. Acabaram com a Razão. Torturaram o Cérebro e mataram fria e lentamente o pobre Coração.

A Vida não é justa e o Amor é traiçoeiro.

Amor e Vida 2x0 Annie e companhia.

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Uma fase complicada chamada adolescência. Saudades de quando eu era bebê e havia sempre alguém comigo. Mas eu sou exagerada. Obviamente, eu não posso exigir amor de ninguém. Posso dar bons motivos para as pessoas gostarem de mim e deixar que a vida faça o resto. André não me conhece direito. Minha ilha é misteriosa. Não é qualquer um que vai explorá-la. Mas, como eu havia dito: André não é qualquer um. Ou talvez seja.

Sou uma confusão de 1,70.