Uma ilha chamada André escrita por My name is Winter


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu demorei e muito. Peço desculpas. A escola está tirando muito o meu tempo. E quando tenho tempo o uso para descansar.
Não sei o que dizer sobre esse capítulo. Só sei dizer que pessoas mudam.



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Depósito de Tristezas

Ponto de vista da personagem Annie.

Diário de Annie White:

Então, tudo bem? Eu não to bem. Eu acho que estou louca. Comecei a falar sozinha do nada. Meu subconsciente está me xingando. Eu não mereço isso. Amar ao próximo é fácil, difícil é ser amado. Por que as pessoas sempre me abandonam? Eu espero sempre ser boa o suficiente para ajudar os outros, mesmo que eles não percebam e nem retribuam essa ajuda. Mas isso já não seria burrice, diário? Espero que isso seja mais uma dádiva do ser humano. Ajudar sem esperar nada em troca. Infelizmente eu não posso contar com mais ninguém sem esperar que joguem tudo que eu disse contra mim. Ainda confio na minha mãe e em Daianne, se bem que eu nunca mais falei com a ela. Por que eu tenho que contar tudo isso para você? Por que eu tenho necessidade de escrever em você? Isso é coisa de gente solitária. E sabe porquê justo hoje resolvi escrever em você? Porque estou triste. Dificilmente vou escrever em você quando estiver feliz porque eu prefiro aproveitar o momento de felicidade. É, você deveria se chamar “Depósito de Tristezas”. Desculpe-me. Então, hoje André pirou. Eu não sei o que deu nele, mas eu fiquei triste aponto de chorar por uma hora. Tudo aconteceu no intervalo. Sentei-me ao lado dele no banquinho que não era banquinho e sim um banco para duas pessoas. É, não tente entender, vai demorar. Continuando. Eu amo André e já havia se passado alguns meses e eu não tomara atitude. Resolvi perguntar a André se ele me achava legal e o que pensava de mim. Então comecei chamando ele:

– Hey, André! – Ele não me respondia. – André?

– O que é?! – Gritou ele.

– D-desculpa. Eu posso te perguntar uma coisa?

– Pergunta.

– Você me acha legal?

– Depende. Talvez sim. Talvez não.

– Quanto mistério!

– Se eu fosse sincero eu diria não. – Por que ele disse aquilo? Eu era tão chata assim?

– Por que pensa isso? – Ele demorou a responder. Fitou-me por um bom tempo então respondeu:

– Eu não te conheço.

– Certo. Mas eu tento me aproximar...

Ele deu de ombros.

– Okay... – Eu estava me segurando para não chorar. Por fim, fiz a última pergunta:

– O que você pensa de mim?

– Não sei. Só sei que você está perdendo tempo comigo.

O que pensar disso, Sr. Depósito de Tristezas? – By: Annie.


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