Bem mais perto escrita por Mai


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeee. Finalmente voltamos dos ''comerciais'' huauhahuahuuhau Espero que gostem desse capitulo



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Capítulo 8

– Ô gente! Oh mãe! Tadinhas delas. – Charlie vendo a TV – Elas perderam os filhos. Eu ia morrer se me perdesse da senhora. - Lilian estava calada, não conseguia tirar os olhos da frente da TV. Seu coração batia aceleradamente. - Já tem um tempão que os filhinhos delas sumiram. Coitadas, né?
– É! Tira desse canal. É muito triste isso. Vamos assistir outra coisa.
– Ah não! Eu quero ver.
– Tira logo, Charlotte!
– Mas e se a gente conhecer alguma delas?
– Como a gente vai conhecer menina? Esse mundo é muito grande. - Lilian pegou o controle e mudou o canal.
– Mamãe! Eu quero ver! Eu quero terminar de ver o programa.
– Não! Vamos assistir outra coisa.
– Ah! Eu queria ver a mulher falar. A bichinha tinha os olhos tão tristonhos. Tadinha dela. Ela deve sofrer né? Sem a filhinha.
– É!
– Bota lá, vai.
– Olha! Vai passar Demi Lovato! Você não gosta dela? Vai cantar.
– Ah!!! Deixa ai! Aumenta! - Lilian aumentou o volume da TV.
– Eu adoro a Demi! Minha dinda disse que ia me dar o CD dela.

Charlie ficou entretida com a cantora e acabou esquecendo-se do outro canal. Adorava Demi, era sua cantora favorita. Lilian ficou ao lado da filha e respirou aliviada por ela não quere mudar mais o canal. Levantou-se e foi até a cozinha beber uma água. Sentiu uma dor no braço e quase deixa cair o copo. Apoiou-se na geladeira até aquela dor passar. Voltou à sala e sentou-se junto à filha.

≈★ ≈

– A Rach está se expondo demais. - Quinn dizia levantando-se do sofá
– A minha irmã quer encontrar a filha.
– Eu também quero, mas eles estão se aproveitando delas, San. Estão fazendo isso por causa da audiência.
– Já que eles têm tanta audiência, quem sabe se alguém que esteja vendo não acabe dando alguma pista? - Hiram dizia tentando acalmar a nora
– Essa é a intenção da Rach, papai
– É que eu não gosto desse apresentador, Hiram. O programa dele é muito apelativo. - Dizia a loira para o sogro
– Mas muita gente assiste, Quinn. Tomara que tenham alguma notícia da minha neta.
– Vai começar de novo! Aumenta, papai! - Hiram aumentou o volume da TV e todos voltaram novamente a sua atenção ao aparelho.

≈★ ≈

– Voltamos! Estamos ao vivo com o nosso programa. Estamos ao vivo com um link direto do Cetral Park. A nossa repórter Suzy está lá com algumas mães que perderam os seus filhos. Crianças, essas que não se tem nenhuma pista a respeito dos desaparecimentos.
– É verdade Ciro! Em muito desses casos, a polícia não tem sequer uma pista. Como é o caso da filha da Rachel.
– Como a sua filha desapareceu, Rachel?
– Eu e a minha família tínhamos saído de férias....

Flasback on
– 02 de Fevereiro de 2000

Esse lugar é simplesmente maravilhoso, Quinn.
– Sabia que você ia gostar daqui, Rach. – dando um selinho nela.
– Eu quero ir pra praia, mamãe!
– A gente vai para o hotel, arrumamos as nossas coisas e depois iremos à praia. - Rachel acaricia os cabelos da filha mais velha.
– Vamos logo pegar um táxi. - Quinn levava as malas pelo saguão do aeroporto de Los Angeles, California, num carrinho e andava segurando a mão de Kat. Megan estava adormecida nos braços de Rachel. Elas foram até a saída do aeroporto e pegaram um táxi. Pediram que os levasse até um hotel, o que logo foram atendidas. Assim que chegaram ao hotel foram até a recepção e de lá foram levadas ao quarto que iriam ficar.

– A Meg ainda está dormindo. Passou mal durante a viagem, tadinha. – Rachel diz colocando a menina em cima da cama.
– Quando ela acordar, dá um banho nela.
– Eu quero ir pra praia, mami! - A menina mais velha diz puxando a barra da camiseta de Quinn
– Daqui a pouco nós vamos. A gente tem que arrumar as nossas coisas, comer algo e depois vamos para a praia.
– Calma minha princesa! A gente vai ficar um monte de dias aqui. - Rachel sorri para a menina.

– Eu vou tomar um banho. Está fazendo muito calor.

– Eu vou arrumar essas coisas e vou tomar um também. Kat, vai tomar banho com a mami. Você está suada já. - Kat e Quinn foram tomar banho e Rachel ajeitou as coisas no quarto. Megan acordou e ela deu um pouco de água a filha. Tirou a roupinha da menina devido ao calor.

– Vamos tomar banho, bebê?
– Mamãee! Dáaa! – apontando para uma boneca que estava em cima da mala.

Rachel foi até a mala e pegou a boneca da filha. Logo Quinn saiu com Kat do banheiro e foi trocar de roupa. Rachel vestiu a menina com um biquíni e um short de algodão.

– A gente vai pra praia, mamãe?
– Vamos sim! Deixa a mamãe tomar banho e dar um banho na sua irmã.
– Eu vou lá pra baixo com a Kat. A gente se encontra lá embaixo. Pode ser?
– Pode! - Quinn saiu com Kat e Rachel foi tomar um banho e dar banho em Megan. Após fazer isso, vestiu a menina e se vestiu também. Pegou sua sacola e desceu ao encontro da mulher.
– Estamos prontas! – chegando com Megan. As duas saíram acompanhados das filhas e foram dar uma volta pela cidade. Como já era quase hora do almoço, pararam em um restaurante e pediram algo pra comer. Elas pediram a comida e almoçaram. Pediram também uma sobremesa e depois saíram para dar mais uma volta pela cidade. Finalmente chegaram a orla da praia, era verão, a cidade estava cheia de turistas, e na praia não era diferente. As duas foram para uma barraca na beira da praia e Rachel deixou Megan ir pro chão. Pegou um protetor na sacola e passou nas filhas. Quinn levou as meninas na água e a morena ficou de cá da barraca olhando. A praia estava cheia de gente, não queria as perder de vista. Kat estava feliz da vida. Pulava as ondinhas segura na mão de Quinn. Esta colocou Meg na areia e molhou a menina com a água do mar. Todos se divertiam muito. A família estava realmente muito feliz. Elas se completavam.

– Eu estou com sede – Rachel comentou com Quinn, ambas estavam sentadas na areia da praia debaixo da barraca.
– Eu vou buscar algo pra gente beber. Estou louca por uma cerveja.
– Pega uma água pras meninas também, Q. Elas estão suadas, o calor está demais.
– Já volto! – A loira dá um selinho na mulher saindo.
– A mami vai aonde? – pergunta ao ver a mulher saindo.

– Foi comprar água.

– Eu quero guaraná.
– Depois mamãe dá! – prendendo os cabelos da filha mais velha que estavam molhados de suor.
– Eu quero, mamãe! Quero agora!
– Depois mamãe dá refrigerante!
– Eu estou com sede!! – fazendo birra.
– Depois eu pego um refrigerante pra você.
– Nãoooo! Eu quero a Mami!!!
– Kat? O que é isso? Que coisa feia, minha filha!
– Eu quero guaraná!!!! Eu estou com sede! – levantando-se e fazendo birra.
– Já disse que depois eu dou.
– Eu quero a mami - A menina saiu correndo no meio das pessoas na praia. Rachel no impulso saiu correndo atrás da filha.

–KAT!!! Volta aqui - Conseguiu pegar a menina pelo braço e essa começou a fazer pirraça. - Pára com isso! Eu vou te levar pro hotel assim. Segurou a menina pelo braço e voltou para o lugar onde estava. Quando levantou a cabeça e olhou para a barraca de praia, Megan já não estava mais lá.


Flasback off


≈★ ≈

– Ninguém da cidade deu nenhuma informação?
– A cidade estava muito cheia aquele dia, San. Tinha muita gente de fora. Fomos à polícia desesperadas. Perguntamos em todos os lugares se alguém tinha visto a Meg, mas ninguém viu nada. Parece que ela foi tragada pela terra.
– Dever ter sido alguém que já estava de olho em vocês. Alguém roubou a minha Fofolete.
– Ela pode ter ido atrás da Rachel. Com tanta gente, acabou se perdendo. - Hiram disse
– Essa história é muito estranha, papai. Ninguém sabe, ninguém viu.
– Quando eu voltei, a Rach estava desesperada. - Quinn olhou mais uma vez para a televisão. A esposa estava terminando de narrar a sua história. Podia ver a dor nos olhos da morena. Mesmo depois de tanto tempo a dor ainda permanecia ali. E enganavam-se quem pensava que ela estava diminuindo, parecia que a cada dia, ela só aumentara.

Os olhos de Rachel estavam cheios d’água. Relembrar tudo aquilo, doía demais. Ela pediu licença à repórter e se afastou um pouco.

– Rach...
– Está tudo bem, Tina – pedindo que ela ficasse.

A morena se afastou um pouco de tudo aquilo e entrou em uma capela que tinha ali proximo. Rachel nunca fora muito religiosa, mas desde que sua menina desaparecera ela buscava se apoiar em algo que lhe desse esperanças. Recontar tudo outra vez a fez voltar ao passado, ao pior dia da sua vida. Era como se ela tivesse vivendo tudo aquilo novamente. Sentou-se em um banco da igreja e se permitiu chorar.

– Meu Deus Tu que sabes a dor que estou sentindo. Por isso que venho aqui te pedir ajuda. Traz a minha filhinha de volta. Traz ela pra mim. O que eu fiz pra passar por essa provação. Eu sempre tentei ser uma boa mãe, uma boa esposa, uma boa filha... Tiraram de mim o que eu tenho de mais importante. Não é justo! – fala com a voz embargada – Ela é minha, não é justo que a tirem de mim assim. Dói não saber como ela está, dói não acompanhar seu crescimento. Eu quero a minha Megan. Que a traga para perto de mim novamente. É tudo o que eu te peço. Que traga a minha Meg.

Rachel abaixou a cabeça e recostou-se no banco. As lágrimas já banhavam o seu rosto.Reviver tudo aquilo a deixou arrasada, e só a fé, a esperança de ter a sua filha de volta, faziam com que ela tivesse coragem para persistir.

≈★ ≈


Flasback on

As lágrimas turvavam os olhos de Rachel. Ela procurava a filha em todos os lados e não conseguia encontrar. Segurava com força a mão de Kat. Onde estava a sua bebê? Ela estava ali. Se afastara por pouco tempo e a menina desaparecera. Começou a perguntar às pessoas que estavam ali, mas segundo elas, não viram nada. Todos estavam se divertindo na praia.
Quinn voltou com duas latinhas de cerveja e uma garrafinha d’água. Ao ver a mulher naquele estado correu ao seu encontro.

– O que aconteceu, Rach?
– A Megan! A Megan sumiu! - Rachel já não sentia mais suas pernas. Seu corpo todo tremia. - Nossa filha, Q! Nossa filha sumiu. – jogando-se nos braços da loira – Acha ela, Quinn. Acha a minha Megan.
– Como foi isso, Rach? Eu deixei vocês aqui. - Kat ao ver o desespero das mães começou a chorar também. Quinn a pegou no colo e esta colocou a cabeça no ombro dela.

– Vamos procurar a polícia. - As duas saíram em busca da polícia. Encontraram um pequeno posto policial ali e fizeram a ocorrência. Os policiais fizeram os procedimentos de praxe e tentaram encontrar a menina. As horas iam passando, os minutos corriam e o desespero de Rachel ia aumentando. Ela não parava de chorar. Queria ter a sua filha em seus braços novamente. Queria Megan com ela. Aquela dor que ela estava sentindo, ninguém conseguia imaginar como era. Só ela...
Estava sangrando por dentro. Haviam tirado um pedaço dela. Um pedaço muito importante.

– Por que ninguém tem notícia da minha filha? - A judia dizia desesperada ao policial magricela do postinho de policia.
– Calma, senhora! Temos uma equipe nas ruas procurando.
– Como o senhor quer que eu fique calma?!!! – fala gritando – Minha filha está sozinha! Está perdida por aí.
– A cidade está cheia de gente. Já coloquei todo mundo ciente do caso. Se encontrarem a sua filha, trarão para senhora.
– Eu vou sair para procurar. - A loira levantando-se - Eu não agüento ficar aqui sem fazer nada.
–Eu vou com você
– Não, Rach! Você fica aqui pra ver se tem alguma noticia.
– Não! Eu vou com você, Quinn

– É melhor a senhora ficar aqui com a sua esposa. Ela precisa da senhora aqui. -Quinn olhou para a mulher e viu que o policial tinha razão. Rachel estava desolada. Vermelha de tanto chorar. Kat estava sentada numa cadeira assustada com tudo o que se passava. Quinn foi até ela e a pegou no colo.

– Cadê a minha irmãzinha, mami?
– Ela já vai aparecer, minha linda! – abraçando forte a filha – Ela vai aparecer. -Quinn sentou-se ao lado de Rachel. Esta olhou para Kat e novamente começou a chorar.

– Calma, Rach!
– Não me peça pra ter calma. Eu quero a minha filha!
O dia amanheceu e não se tinha noticia da pequena Megan. O desespero de Rachel e Quinn só aumentavam...

Flasback off

≈★ ≈
Ela estava sentada com a cabeça baixa. Sentiu alguém sentar-se ao seu lado. Ao levantar a cabeça, seus olhos se depararam com os olhos cor de avelã.

– Ainda dói tanto, Q. Lembro de tudo como se fosse hoje.

A loira apenas a abraçou. Também não conseguiu segurar as lágrimas, também se lembrava de tudo o que acontecera. Das horas intermináveis dentro daquela delegacia, do desespero, da falta de notícias. Foi ao encontro da mulher porque não conseguiu vê-la daquele jeito na televisão. Sabia o quanto ela estava sofrendo, e não iria deixá-la sozinha.

– Eu a quero de volta!
– Se eu pudesse, traria de volta pra você. De volta para nós.

Rachel aconchegou-se mais nos braços da mulher e se deixou chorar. Quinn acariciava os cabelos da esposa tentando confortá-la.

– Tenho medo de nunca mais poder vê-la.
– Não é você que diz que nunca podemos deixar de ter esperanças?
– Mas você não acredita nisso.
– Não é que eu não acredite, Rach. Isso também é muito difícil pra mim.
– Eu fui a culpada. Eu não deveria ter deixado ela sozinha.
– Ninguém tem culpa, meu amor.
– Eu tenho. Se eu não tivesse ido...
– Rachel.. – interrompendo-a – Ninguém tem culpa de nada. Coloca isso em sua cabeça.
– Mas se eu não tivesse ido atrás da Kat...
– Por favor, não fala isso.

Rachel calou-se. Soltou-se dos braços de Quin e ficou olhando para o altar.

– Não me arrependo de ter ido atrás da Kat. Mas eu tinha que ter levado a Meg. Tinha que ter pegado ela.
– Você não pensou na hora. Não se cobre por isso. - A morena não conseguia tirar os olhos do altar.
– Eu fui irresponsável. Não soube cuidar das minhas duas filhas.
– Você ficou nervosa. No impulso, a primeira coisa que fez foi ir atrás da Kat.
– Tinha medo dela se perder no meio daquele povo todo. Mas acabei me esquecendo da Megan. Foi tão rápido...

Quinn abraçou a morena mais forte e fez com que ela colocasse a cabeça em seu tórax.

– Rach, não se culpe por isso. Você não tem culpa nenhuma. Como você disse, foi muito rápido.
– Tudo o que eu mais quero, é ter a minha filha de volta.
– Também queria que ela voltasse pra gente, queria que tudo fosse igual a antes.
As duas ficaram em silêncio. Pensavam no rumo que as suas vidas tomaram depois daquele dia. Tudo mudara, elas mudaram, e não se podia dizer que para melhor. A mudança dessa vez, era causada por um sofrimento.

– Rach, você não vai voltar não? –Diz Mercedes aproximando-se dela.
– Já estou indo. – limpando o rosto.

Mercedes saiu e deixou as duas mais uma vez sozinhas.

– Vamos pra casa. Isso aqui já tinha o que dar por hoje.
– Não posso. –A morena levantando-se – Tenho ainda algumas coisas pra resolver. Sai de lá sem dar explicação nenhuma.
– Rach... – levantando-se também – É melhor nós irmos. Você não está bem. – passando a mão no rosto dela.
– Eu estou legal. Não se preocupe. – fala dando um selinho na loira.
– Queria que você fosse pra casa comigo.
– Eu tenho algumas coisas aqui ainda. Eu vou depois.
– Não fique se expondo mais àquilo tudo. Só te faz mal.
– Não vou voltar a falar nada.

As duas foram andando até a porta da igreja. As pessoas ainda continuavam ali, Viu que Tina continuava dando entrevista. Ela não iria conseguir fazer aquilo novamente. Quinn segurou a mão dela e desceram as escadinhas da capela.

– Tem certeza que você quer ficar?
– Sim!
– Eu vou pegar a Kat na casa dos seus pais e nos vemos em casa.
– Ok!
– Se cuida. - A loira aproximou-se dela e lhe deu um selinho. Foi em direção ao seu carro e partiu.

≈★ ≈
Kat estava sentada em uma das cadeiras perto da piscina. Já estava anoitecendo. Saíra da sala ao ver a mãe falar na televisão. Aquilo não estava lhe fazendo bem.
– O que foi, pequena? – Disse a latina sentando-se ao lado dela.
– Nada...
– Se não fosse nada, você não estaria assim.
– Não é nada demais, tia.
– Hum...

Kat ficou quieta, mas acabou não agüentando.

– A Meg sumiu porque minha mãe foi atrás de mim.
– Quem disse isso?
– Eu sei, tia. Eu não me lembro muito bem daquele dia, mas eu sei. Já ouvi minhas mães conversando sobre isso. A minha mãe foi atrás de mim, e a Meg sumiu.
– Não foi bem assim.
– Não precisa mentir, tia. A culpa foi minha.
– Hei, não volte a repetir isso. – abraçando a sobrinha.
– Mas é verdade.
– Não. Você não tem culpa nenhuma do que aconteceu.
– Se eu não tivesse saído, minha mãe não teria deixado a Meg sozinha. Ela foi atrás de mim...
– Kat, você não tem culpa de nada.
– Minha mãe deve ter se arrependido de ter ido atrás de mim.
– Kat, tira essas coisas da sua cabeça.
– Tia... – com os olhos cheios d’água.
– Não fala nada. Não fique pensando nisso. Sua mãe fez o que tinha que fazer. Não se machuque com essa história.
Ficou abraçada com a sobrinha tentando acalmá-la. Sabia o que a menina estava pensando e não queria que a menina sofresse. Ficaram um bom tempo ali até serem chamadas por Hiram

– Vamos comer alguma coisa. – levantando-se e dando a mão à sobrinha.
– Não estou com fome.
– Vai dispensar a comida do papai? Vamos!

Kat se levantou e Santana a abraçou pela cintura. As duas entraram em casa e foram direto para a cozinha.

– Quer suco, Kat? - Hiram disse com a jarra de suco na mão
– Quero! – sentando-se à mesa – Mami já chegou?
– Ainda não. Deve estar com a Rach.
– Quer um pedaço de torta? – A latina fala cortando um pedaço pra si.
– Só um pedacinho. - Santana corta um pedaço pra Kat e a entrega.

– Tira um pedaço pra mim também filha. – Leroy sentando-se a mesa.

Todos se sentam e tomam café. Logo Quinn chega pra buscar a filha.

– Eu queria ficar aqui, mami.
– Você está aqui desde ontem, filha. Vamos pra casa.
– Deixa ela aqui, Quinn.
– Não Leroy. Amanhã ela tem aula. Pega as suas coisas e vamos para casa.
Kat se levantou e foi até o quarto pegar as suas coisas. Desceu com elas, despediu-se dos avós e da tia e foi com Quinn.

≈★ ≈

– O que foi, mamãe? - Charlie perguntou vendo o comportamento estranho da mãe.
– Nada não! Só estou cansada. Vou deitar.
– Mas está cedo.
– Fecha a casa.
– A senhora não vai comer nada não?
– Depois eu levanto e como alguma coisa. - Lilian foi para o seu quarto e deitou-se. O seu corpo doía e sua cabeça também. Virou-se para o lado da parede começou a pensar na sua vida e em o que faria. Estava doente porém não poderia parar de trabalhar. Tinha uma filha pra sustentar.
Charlie fechou a casa como a mãe mandara. Ficou assistindo mais um pouco de televisão e depois foi até a cozinha arrumar algo pra comer. Pegou um pão com um copo de café e voltou para a sala.
Deu uma passada no quarto da mãe para ver como ela estava. Notou que Lilian estava dormindo, lavou o que sujara e depois foi para o seu quarto. Pegou um livro da escola e se pôs a ler. Acabou adormecendo.


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Notas finais do capítulo

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