Bem mais perto escrita por Mai


Capítulo 5
Capítulo 5




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Capítulo 5

Já passava das onze horas da noite, Kat já havia dado boa noite a Quinn e estava dormindo em seu quarto. Rachel estava no escritório preparando o novo material da campanha do seu grupo de mães. Estava cansada e com sono. Guardou tudo e subiu. Passou pelo quarto da filha e viu a porta aberta e o abajur ligado. Entrou com cuidado, pegou um urso que estava jogado no chão, colocou na prateleira ao lado da cama e sentou-se na cama da filha. A menina dormia serenamente. Rachel passou as mãos pelos cabelos da filha e ficou acariciando-a. Algumas lágrimas brotaram dos seus olhos. No mesmo instante ela as limpou, levantou-se dali e saiu do quarto da menina. Kat virou-se para na cama abriu os olhos e abraçou-se ao travesseiro.
– Por que, mamãe? - Fechou os olhos e tentou dormir novamente.

Rachel foi para o seu quarto e viu Quinn pegando um travesseiro e um lençol no armário. Pegou também uma camisa e saiu do quarto sem falar nada. A morena foi até o banheiro, tomou um banho, vestiu uma camisola e deitou-se na cama do casal. Sozinha.

Pela manhã estavam todos sentados à mesa do café. Kat já estava pronta para ir a escola, e Quinn para o trabalho.

– Você pode levar a Kat na escola hoje, Rachel? Eu tenho uma reunião no centro, e não vai dar tempo de levá-la e depois ir pro trabalho.
– Ah não! - A menina fez bico
– Eu tenho uma reunião importante, filha.- A loira tentava se justificar
– Eu a levo.- Terminaram de tomar café, Quinn se despediu da filha e saiu em seu carro. Rachel pegou suas coisas e chamou a filha pra ir para a escola.
– Vamos?- Kat nem falou nada e saiu em direção à garagem. Entrou no carro da mãe, ligou o ipod, colocou o fone no ouvido e foi o caminho todo ouvindo música.
– Pode levar o ipod para o colégio? - A menina não ouvia a mãe e nem lhe deu atenção.

–Kat...Kat -A menina olhou pra mãe e fingiu não estar escutando. Voltou sua atenção novamente para a rua.-Eu estou falando com você. – tirando os fones do ouvido dela.
– O que é? – grosseira.
– Não me responda assim. Não é proibido levar o ipod pra escola não?
– Por mim. – colocando novamente os fones no ouvido.

Rachel voltou sua atenção ao trânsito e não falou mais nada com a filha. Assim que chegou à escola, estacionou o carro. A menina pegou suas coisas, abriu a porta e saiu sem se despedir da mãe. Esta ficou olhando a filha entrar no colégio, ligou o carro novamente e partiu. Foi para a sede do grupo em que trabalhava. Assim que chegou, encontrou a amiga Tina conversando com uma mãe.

– Bom dia!
– Bom dia Rach, essa aqui é a Jennifer. Ela veio procurar a nossa ajuda.
– Como vai a senhora?
– Eu estou desesperada! – já chorando – Eu não encontro meu filho. Ele sumiu semana passada. Eu preciso de ajuda.
– Eu sinto muito. Sei o que a senhora está passando.- A morena disse
– Eu quero o meu filho. Ele deve estar perdido pela cidade.

– Venha comigo, senhora. - Tina levou a mulher para outra sala e esta contou tudo o que acontecera. Rachel se juntou a ela e tentava acalmar a mulher. Nem ela sabia como fazer aquilo, ela mais do que ninguém conhecia aquela dor, e sabia que tudo aquilo estava apenas começando. Cadastrou a mulher, conversaram mais um tempo com ela e pediram que Jennifer se juntasse a elas no próximo domingo.
A mulher disse que iria sim. Tina conversou mais um pouco com ela tentando tranqüilizá-la. A mulher foi para a casa. Sentia-se melhor. Parecia que por elas terem passado por aquilo também, entendiam a dor dela, sabiam o que ela estava passando e conseguia dividir melhor aquilo. Tina foi até a sala em que Rachel se encontrava e sentou-se na cadeira em frente a ela.

– Isso tudo ainda é muito difícil.Tomara que o filho dela apareça logo. A polícia está procurando.
– Tem horas que eu não acredito na polícia. Eles não conseguiram nenhuma notícia da minha filha.
– Mas temos que acreditar neles.
– Minha irmã disse que vai me ajudar.
– A que é da polícia?
– Sim! Agora ela é detetive policial.
– Quem sabe ela não encontra alguma pista?
– Assim espero...- Tina ficou calada e abaixou a cabeça. Rachel notou a amiga e foi até ela. Abraçando-a.
– Às vezes eu me esqueço na minha dor, e não enxergo que os outros também sofrem. O que foi que aconteceu, Tina?
– Eu sonhei com ele hoje.
– Como foi o sonho?
– Eu sonhei que o reencontrei, Rach. Ele estava tão bonito.
– Tem alguma novidade?
– Nada... Já vai fazer seis anos e nada. Tenho medo de não reencontrá-lo mais.

– A gente não pode perder as esperanças, lembra?
– Humrum... –enxugando uma lágrima que caia.
– Nós vamos conseguir. Eu vou encontrar minha Megan e você vai encontrar o Nick.
– Sinto falta dele. Muita falta. Meu único filho, Rach.

– Eu sei amiga! – abraçando-a mais. As duas ficaram em silêncio compartilhando aquela dor que as unia e que as fizeram amigas. O único filho de Tina, chamado Nicholas, havia desaparecido no portão de casa. O menino estava brincando, e quando a mãe foi procurá-lo, já não encontrara mais. Os vizinhos não viram nada. A única coisa que a polícia descobriu, foi que viram o garoto conversando com um homem. Mas não sabiam de quem se tratava e não tinham mais nenhuma pista do caso.

≈★ ≈

Charlie estava no horario do intervalo da escola. A menina estuda em um colegio próximo de sua casa, no Brooklyn. Não era uma colegio muito grande, mas tinha um patio onde as crianças brincavam.
– Deixa eu brincar? - Charlie perguntou aproximando-se de um grupinho de crianças jogando futebol.
– Ah não! Já está completo! - A menina disse
– Deixa de ser chata. Deixa eu jogar também.
– Não! Fui eu que peguei a bola.
– Mas a bola é da escola. Eu também quero jogar.
– Deixa ela jogar também, Lucy. - Uma outra menina se pronunciou
– Eu não gosto da Charlie. Ela se acha!
– Eu não me acho nada.
– Você não vai jogar não, branquela. Pode ir vazando daqui.
– Não sou branquela nada. – empurrando a garota. Lucy foi pra cima de Charlie e a empurrou também. As duas começaram a puxar o cabelo uma da outra e a turma começou a juntar gritando por briga. Rory veio correndo e separou as duas.

– Hei! Não bate na Charlie não!
–Sua branca azeda! -
– Me solta, Rory! Eu vou quebrar a cara dessa menina.- Rory segurava Charlie e a tirou dali. Lucy não perdeu a oportunidade e xingou mais a garota.

– Sai daqui amarela!!! Adotada! A mãe é negra e ela é branca. - Charlie quis voltar, mas Rory a segurou e a tirou dali.
– Que raiva! Eu não suporto aquela garota.
– Ela é uma idiota. Não liga pra ela não, Charlie
– Eu vou quebrar a cara dela.
– Ela é maior que você.

– Eu não tenho medo dela. Ela me chamou de adotada. Eu não sou adotada.- Rory ficou olhando pra amiga e não sabia o que dizer. - O que é? Você também acha que eu sou adotada?
– Assim... Que é estranho é. Tua mãe é negra e você é branca que nem leite. Tem olhos claros e cabelo bom.
– Meu pai é branco.
– Cadê ele, Charlie?
– Sei lá! Minha mãe disse que ele está nas Europa. Ele é gringo. Por isso que eu sou branca assim. Eu puxei ao meu pai.
– Já que sua mãe diz...
– Minha mãe não mente. Ela é minha mãe sim! Ela tem até a cicatriz lá na barriga de quando eu nasci.
– Deixa isso pra lá. Vamos brincar lá na quadra com o resto do pessoal.
– Não quero ir não. – emburrada – Vai você.
– Eu vou lá. Mas vê se não me arruma mais briga por hoje.

Charlie deu a língua pra ele e Rory saiu correndo. A menina foi pra sala e esperou o sinal bater pra começar a aula. Depois que terminou a aula, ela pegou as suas coisas e foi para a casa. A mãe estava trabalhando. Charlie colocou seu caderno no quarto, tomou banho e foi esquentar a comida para almoçar.

≈★ ≈

Naquela mesma manhã, Rachel conferiu pela segunda vez com o programa de TV sobre o encontro de domingo. As mulheres da ONG reunem-se uma vêz por mês no Central Park levando cartazes de pessoas desaparecidas. Dessa vez seria diferente, elas teriam a atenção da mídia. Acreditando que assim, finalmente, poderiam encontrar mais pessoas desaparecidas. Rachel recosta na cadeira espreguiçando-se, quando a mulher iria levantar para pegar um cafê seu celular toca. Ela olha na tela e o identificador dizia que era Quinn.

– Oi, Quinn

–Rachel, preciso que me faça um favor. Pega a Kat na escola. Não poderei almoçar em casa hoje.
– Eu tenho um compromisso hoje à tarde.
– Eu tenho o meu trabalho. Não posso sair daqui. Estamos fechando um negócio muito importante. Hoje a Kat tem aula de pintura. Você vai ter que levar ela também.
– Quinn...
– Tenho que desligar, Rach. Mais tarde nos falamos. - A loira desligou o telefone e nem deixou ela terminar de falar. Rachel colocou o celular na mesa e ficou olhando irritada pra ele.
– O que foi? - A mulher asiatica perguntou
– A Quinn! Ela quer que eu vá buscar a Kat. E eu ainda tenho que ir à gráfica.
– Dá tempo.
– Vou ter que ir, né?
– Vai sim. – a mulher riu – Como ela está?
– Quem?
– A Kat.
– A mesma coisa. Malmente fala comigo.
– Não seria porque você malmente fala com ela também?
– Não vamos falar disso, ok?

– Tudo bem Rachel cabeça-dura.- Rachel fez uma careta para Tina e depois voltou ao trabalho. As duas ficaram preparando tudo para o encontro de domingo. Já passava do meio-dia quando Tina voltou à sala de Rachel para dizer que ia almoçar.

– Estou indo!
– Vai lá! Daqui a pouco eu vou.
– Ei, você não está se esquecendo de nada não?
– Hã?
– Rachel, já passa das 12h. você não vai buscar a Kat não?
– Ai meu Deus! – levantando-se – Esqueci!
Rachel pegou sua bolsa e saiu junto com Tina. Despediu-se da amiga e entrou no carro. Ligou e foi em direção ao colégio da filha.Kat já estava irritada de tanto esperar. Estava no banco na área da escola, reclamando baixinho de Quinn que a esquecera na escola. Foi várias vezes até o portão, mas o porteiro dissera que ainda não tinha chegado ninguém para buscá-la.
Voltou novamente ao banco e ficou sentada ouvindo seu ipod. Depois de algum tempo um funcionário do colégio veio chamá-la.

– Até que enfim! - A menina levantou pisando duro e foi até o portão. Viu a mãe parada lhe esperando.– Cadê a mami?
– Está numa reunião. Vamos!- A menina seguiu a mãe até o carro e entrou com ela.
– Você demorou.
– Eu esqueci.
– Só você mesmo pra esquecer-se de mim.
– Desculpa. Eu estava resolvendo umas coisas.- Rachel ligou o carro e saiu com ele. – Não vai dar pra passar em casa. Eu tenho que ir a uma gráfica.
– Eu estou com fome.
– A gente come no shopping perto de lá.
– Eu quero almoçar em casa.
– Já liguei pra Nana avisando que nós não vamos.
– Que saco! - Rachel continuou a dirigir e deixou Kat resmungar sozinha. Mais uma vez a menina colocou seu ipod no ouvido e não falou nada com a mãe.

Chegaram à gráfica e Rachel a chamou para descer. A menina desceu com muito mau-humor.
A mulher resolveu o que tinha que resolver por lá e depois foi ao shopping com a filha almoçar.

– Você vai querer comer o que?
– MC Donalds!
– Não! Nós vamos almoçar e não lanchar.
– Mas eu quero MC.- A garota foi em direção ao MC Donalds e Rachel segurou em seu braço.

– Pára Kat! Nós não vamos comer isso não. Vamos ao restaurante.
– Eu quero comer MC.
– Mas eu não vou deixar. Vamos logo pro restaurante.
– Não!
– Então vai ficar com fome. - Rachel saiu e deixou a menina plantada no meio da praça de alimentação. Foi até o restaurante e fez o seu prato. Kat foi atrás da mãe com a cara emburrada e sentou-se.
Você nunca faz o que eu quero.
– Vai fazer seu prato, vai.- A menina levantou-se e foi se servir. Rachel sentou-se e pediu um suco. Logo Kat voltou e sentou-se junto com a mãe. As duas almoçaram em silêncio. Depois do almoço, a morena pagou a conta e saiu com a filha. Tinha que ir em outra loja comprar um material. Kat pediu a ela que fossem a uma livraria, mas a mãe disse que não tinha tempo. A menina resmungou mais uma vez. Rachel fez o que tinha que fazer e saiu com a filha levando-a em casa.
– Quem vai me levar pro curso hoje?
– Eu venho lhe pegar.
– Vê se não me esquece mais uma vez.- Pegou sua bolsa e entrou em casa. Rachel saiu de novo para trabalhar.
≈★ ≈
– Filha, você tem certeza que quer mexer nesse caso? - Leroy olhava para a filha com receio
– Eu prometi a Rach, pai. Eu vou vasculhar tudo até achar a Megan.
– Nós já tentamos de tudo.
– Vamos tentar mais uma vez. Pai, eu já desvendei tantos crimes, assassinatos. Não é só pela minha irmã, é por mim. Pela Kat, pela Megan. Se eu pegar quem roubou a minha sobrinha, eu mato.
– A pessoa que foi capaz de fazer isso, irá apodrecer na prisão. Eu vou te ajudar, filha.

– Eu preciso de todos os dados, pai. Todos.

Leroy sentou-se em frente do computador e mostrou todas as pastas do caso à Santana. Está passou tudo para um pen drive, pois queria estudar melhor em casa.

– San, você tem que saber que todos acreditam que a menina esteja morta.
– Encontraram algo?
– Não. Eu não queria acreditar nisso. Mas...
– Só vou acreditar se eu vir o corpo dela. E acho que a minha irmã também. Pai, o casamento delas acabou. A Rachel é outra. Aquela família não existe mais. Minha irmã está sofrendo, a Quinn está sofrendo e a Kat está no meio disso tudo.
– Eu sei filha. A que mais sofre é a minha neta. Eu me sinto impotente às vezes, pois não pude fazer nada.
– Você fez tudo o que pôde.
– Acho que a estrelinha me culpa por isso. Eu não consegui encontrar a minha neta.
– Nada a ver, pai. Vocês nem estavam junto com elas. Nem aqui foi.
Santana terminou de copiar todos os arquivos e guardou o pen drive. Ficou conversando mais um pouco com o pai a respeito do desaparecimento de Megan e depois foi para o seu apartamento terminar a arrumação.

≈★ ≈
– Eu sabia! Eu sabia que ela ia se esquecer de mim.
– Calma menina! Sua mãe já está chegando.
– Eu já estou atrasada. Ela não vem, Nana.
– Liga pra ela.
– Eu ligo e só dá caixa-postal. E lá onde ela trabalha, disseram que ela tinha saído.
– Ela deve está vindo pra casa.
– Mas isso já tem meia hora. Sabe de uma coisa? Eu não vou mais pra porcaria de curso nenhum!
Kat jogou a bolsa em cima da mesa e saiu da cozinha. Subiu as escadas correndo e foi para o seu quarto. Estava muito chateada. Sabia que a mãe iria acabar esquecendo-se dela. Como sempre fazia. Pegou seu urso de pelúcia e deitou-se em sua cama. Algumas lágrimas começaram a cair sobre a sua face. Estava com raiva, muita raiva. Gostava de ir para o curso de pintura. Gostava de pintar, lá ela se concentrava e esquecia-se de certas coisas. Abraçou ao urso e fechou os olhos.
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– Mamãe!!! – assim que viu a mãe correra em direção aos seus braços.
– Oi minha princesinha! – pegando a menina no colo – Se comportou direitinho? – falava enquanto enchia a meninas de beijos.
– Mamãe, eu fiz um desenho pra você.
– Foi mesmo, meu amor? – ela colocou a menina no chão novamente e esta pegou o desenho e lhe entregou. – Que lindo! – observando o desenho. – É a nossa família?
– É sim! Nós quatro. Eu, você, a mami e a Meg. – apontando para o desenho.
– Está lindo, filha! Você desenha muito bem.

Rachel estava encantada com os rabiscos que a filha fizera. Não era bem um desenho perfeito, mas a filha tinha feito com muito carinho, e ela estava encantada com aquilo.

– Quando você ficar maiorzinha, a mamãe vai te colocar na aula de pintura. Você quer?
– Quero sim, mamãe! Coloca mesmo?
– Coloco sim, meu amor.
– Vamos brincar?
– Deixa a mamãe tomar um banho que eu brinco com você.
– Tá bom!
– A senhorita já tomou seu banho?
– Ainda não. A Nana foi pro mercado. Ela já volta.
– Então vem tomar banho com a mamãe. Cadê sua irmãzinha?
– Está dormindo.

As duas subiram as escadas. Rachel foi até o quarto da filha caçula se certificar que a mesma estava dormindo. Deu um beijo no rosto da menina e saiu para o seu quarto levando Kat. Entrou no banheiro, colocou a banheira pra encher. Colocou alguns sais de banho e tirou a sua roupa e a da filha. As duas entraram na banheira e Rachel dava banho na filha e tomava o seu.
– Meu olho, mamãe!
– Desculpa filha. – limpando o olho da menina. – Pronto! – dando um beijinho.
– Eu vou dar banho na minha filhinha também. – pegando uma boneca que estava perto da banheira.
– Você dá banho na sua filhinha que eu dou banho na minha. - A mulher sorriu– Tem que lavar detrás da orelha, viu?

– A orelha dela é pequena. Mas eu vou limpar. – sorriu – Tem que ficar limpinha filhinha. – falava com a boneca enquanto passava a esponja na mesma. Ficaram brincando ali até serem interrompidas por Quinn.

– O que as minhas princesas estão fazendo?
– Estamos dando banho nas nossas filhinhas, mami. – com um sorriso largo no rosto.

Ela aproximou-se, deu um selinho em Rachel e um beijo na testa da filha.

– Já estão toda enrugadas. – A loira disse rindo
– Eu perdi até a noção do tempo aqui dentro.
– Olha a minha filhinha como está cheirosa! – fala levantando-se e mostrando a boneca para Quinn.
– Está limpinha! e a minha gatinha está limpinha também?
– Estou sim, mami. A mamãe lavou minhas orelhas.
– Acho que já está na hora da gente sair daqui, né pequena?
– Ah não, mamãe! Aqui está bom! – abraçando a mãe pelo pescoço.
– Não pequena. Vamos sair, nos enxaguar, porque essa água aqui está sabão puro. Vestir uma roupinha e comer algo.

As duas saíram da banheira e foram para o chuveiro. Rachel se enxaguou e enxaguou a filha. Quinn entregou a ela um roupão e enrolou a menina numa toalha.

– Perfeita! – dando um selinho na morena.
– Boba! – mais um selinho- vou trocar a Kat e já volto.
– Vou tomar um banho pra gente jantar.
– Fica bem cheirosinha pra mim.
– Sempre!- Rachel deu um sorrisinho pra ela e saiu do banheiro. Kat estava pulando em cima da cama das mães, ela pegou a menina e a levou para o quarto dela a fim de vesti-la.

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Notas finais do capítulo

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