Bem mais perto escrita por Mai


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Obrigada por ler!Espero que estejam gostando da Fanfic. Não queiram matar a Rach, ela age desse jeito pq tem os motivos dela. Aos poucos todas vão saber o porq disso tudo. E muitas vão amá-la em alguns momentos e odiá-la em outros. Continuem lendo, espero que gostem desse capítulo!



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Capítulo 4

No domingo pela manhã, Santana acordara cedo. Fez sua higiene matinal, trocou de roupa e desceu. Tomou um suco na cozinha, despediu-se dos pais, e foi em direção à casa da irmã. Assim que chegou lá foi recebida pela sobrinha.

– Tia San! – ela foi em direção à tia. – Que bom que você veio. – abraçando a tia.
– Oi minha linda! – ela aproximou-se da sobrinha e lhe deu um beijo no rosto. – Cadê a sua Mãe?

– Está lá dentro. Vamos entrar. - Santana entrou com Kat e a menina chamou pela mãe. Rachel logo apareceu na sala para cumprimentar a irmã.

– Sann! – ela foi ao encontro de Santana e a abraçou – É tão bom te ver.
– Eu sei, irmãzinha. Também estava com saudades. - Santana parou para olhar a irmã, Rachel estava mais magra que da ultima vez que a vira. - Como você está?
– Eu vou levando – Rachel sorriu fraco

– Tia, vamos lá no meu quarto? Eu quero te mostrar uma coisa
– Daqui a pouco eu vou até lá. – sentando-se no sofá indicado por Rachel. - Fui transferida pra cá novamente. Me promoveram. Agora sou detetive.
– Mas você vai ficar aqui de vez?
– Não sei, Rach. Sabe como é essa vida. Hoje eles me colocam aqui, amanhã eu não sei mais.

– Não sei como você aguenta isso, Satã – Quinn entrando na sala.

– Eu amo o meu trabalho. Gosto de desvendar os crimes, trabalho para as pessoas que precisam realmente de mim.

– Já que você agora é detetive. Poderia me ajudar.

– Rach... - Quinn foi cortada pela morena

– Qual é o problema, Quinn? A Santana além de tia, é madrinha dela.
– Rachel, eu vou dar uma olhada no caso. Não se preocupe.
– Pra que, San? Não adianta mais de nada. -A loira disse
– Eu fico impressionada com o seu desprezo. Você não dá mais importância pra isso.
– Dou importância sim!
– Hey, gente. Não vamos discutir. - Santana tentou intervir

– Eu não vou desistir! Não vou desistir como você. – apontando o dedo para Quinn.

– Eu já não estou agüentando mais! A Rachel só pensa nela e na dor dela. Ela se esquece das outras pessoas, esquece que tem uma Familia, que tem outra filha. Cansei! – deu um murro no sofá e fechou o punho.
– Eu que estou cansada. Muito cansada. - ela virou-se de costas e subiu para o seu quarto. Não aguentava mais essas brigas.
–O que está acontecendo com vocês?
– Desculpa, Santana!
– Você não tem que me pedir desculpa nenhuma, tem é que pedir desculpas a sua filha. Vocês não podem se tratar assim.
– Mas a culpa é dela, Tia. É tudo culpa dela.
–Também não é assim, Kat.
– É verdade, tia. Minha mãe não liga pra gente. Ela não dá importância pra ninguém. Tudo dela é Megan, Megan... – fala com desdém - Ah!!! Eu odeio essa garota!
– Não fale isso, Kat! É a sua irmã! - Quinn a repreendeu
– Mas por causa dela a mamãe é assim. Duvido que se eu tivesse sumido, ela ia dar tanta importância. Ela nem ia ligar.
– Mila, não diga isso meu amor. – ela foi até a menina e a abraçou.
– É verdade, tia. Ela não gosta de mim. - Santana ficou abraçada à menina. Não sabia o que fazer. Ela ficou um bom tempo afastada de todos devido ao seu trabalho, e não sabia que a situação estava daquele jeito.

– Você não queria me mostrar uma coisa lá no seu quarto? Vamos lá ver.
– Tá. - Santana saiu com a menina e deixou Quinn na sala. Ela não sabia o que falar para a cunhada. Kat levou a tia até o seu quarto e lhe mostrou uma tela.
– Que linda! Foi você que fez? – admirando o quadro.
– Foi sim! A mami me colocou na aula de pintura. Você gostou mesmo?
– Gostei sim! Está lindo! É um pouquinho triste, mas é linda!
– Foi a primeira que eu pintei. Quer pra você?
– Por que você não dá pra sua mãe?
– Ah não! – sentando-se na cama – Já sei! Coloca lá no seu apartamento novo. Isso se você quiser.
– Vou colocar sim! Mas eu quero que você assine. Vou colocar na sala do meu AP.
– Tá! Eu assino pra você. - Kat pegou a canetinha especial e assinou o quadro para a tia. Santana deu um beijo nela e agradeceu. O celular da garota começou a tocar e ela atendeu. Era uma amiga. A menina ficou conversando com a mesma e Santana saiu do quarto. Viu a porta do quarto de Megan recostada, e abriu. Rachel estava lá como sempre, sentada em uma poltrona olhando para o nada.

–Rach? – ela entrou e foi até a irmã.
–Oi - Ela abriu os olhos e mirou Santana. Esta olhava tudo ao seu redor.
– Isso aqui está tudo como antes.
– Está esperando ela voltar.
– Mas já tem tanto tempo, Rach. Ela não é mais um bebê. – pegando um ursinho que tinha reconhecido. Ela que tinha dado aquele bichinho à afilhada.

– Minha bebê já está com dez anos. Eu perdi todo esse tempo da vida da minha filha. E não sei quantos anos perderei mais.- Santan pegou um banquinho e sentou-se em frente à irmã.
– Você já se deu conta que está perdendo os melhores anos da sua outra filha também?
– San... Por favor!
– Não! Você vai ter que me escutar. Eu não vou dizer que entendo a sua dor, porque eu não entendo. Creio que só quem pode entender isso é quem esteja passando ou já passou por uma situação dessas. Nem mãe eu sou. Imagino que seja uma dor muito forte. Algo que dilacere o seu coração. Mas Rach, você não pode agir dessa forma. O que está acontecendo nesta casa? O que foi que eu vi lá embaixo? Eu sabia que as coisas não andavam bem, mas não pensei que era tanto assim. Você se isolou, nós nunca mais conversamos direito...
– Eu não suporto mais, San. Não agüento mais isso.
– E vão continuar assim se magoando? Cadê o casal apaixonado que vocês eram? Cadê a família que vocês eram?
– Não sei... Meu casamento não existe mais... Minha família não existe mais.
– Como vocês deixaram tudo isso se acabar? Como vocês deixaram tudo isso morrer?
– Nem eu sei. Mas a Quinn não me entende. Ele desistiu dela, San. Desistiu de tudo.
– Será que ela foi a única que desistiu das coisas por aqui? A Kat está abandonada. A menina já tem um semblante triste. Ela não tem nada a ver com os seus problemas com a Quinn. Tão pouco tem culpa pela sua dor. Você perdeu a Meg, e está perdendo a Kat.
– Eu tento, mas não consigo. - As lágrimas começaram a rolar pela face de Rachel. O que a irmã dizia era verdade, ela tinha consciência disso. E por esta razão era que tudo aquilo machucava mais.
– Se você e a Quinn já não suportam mais isso, por que não se separam? Vocês só estão se machucando cada vez mais.

– Separar?
– Sim! Separar! Cada um tomar conta da sua vida.
– Não!
– E vão continuar assim? Você ainda ama a Q?
– Amo! Sempre vou amar.
– Vocês devem pensar no que realmente querem.
– Eu quero a minha filha de volta.
– Eu vou te ajudar. Não prometo nada. Mas eu vou dar uma estudada no caso. Eu já tinha falado isso com meu pai. Ele tem todos os arquivos do caso, e eu vou revisar.
– Você faria isso?
– Também quero a minha afilhada de volta.O que tiver ao meu alcance, eu irei fazer. Mas você tem que me prometer uma coisa.
– Hum...
– Preste mais atenção na Kat. Saia com ela. Tire um tempinho pra vocês duas.
– Eu tenho muita coisa pra fazer
– Mas será que você não pode arrumar um tempinho pra sua filha?
– Eu vou tentar.
– Rachel!! Acorda! Você está perdendo a sua filha!!- Santana levantou-se olhou bem para a irmã e continuo - Eu não falo mais nada. Você que sabe da sua vida. Só não se arrependa depois.- Santana saiu do quarto deixando Rachel mais uma vez sozinha.

≈★ ≈


Era quase meio dia e Charlie já tinha vendido quase todas as lembrancinhas. Estava subindo a ladeira quando ouviu alguém gritar seu nome. Olhou para trás e viu Rory vindo correndo.

– Charlie!! Espera!!!- Ela parou para esperar o amigo. -Oi! – ofegante.- Já tá indo?
– Não! Estou voltando. - A menina revirou os olhos
– ihh! Tá naqueles dias é?
– V’ambora Rory! Minha barriga está roncando. – puxando a mão dele.-Os dois subiram a ladeira correndo, em direção ao restaurante da madrinha da menina. Entraram, viram Britt atendendo alguns clientes e foram direto para a cozinha.
– Oi Charlie!
– Oi Stephane! Minha madrinha disse que eu podia almoçar aqui hoje. – com vergonha.
– Precisa de vergonha não, menina! Tu sabe que pode vir aqui a qualquer hora, né? Que besteira é essa? Vai lavar as mãos vai. E você também moleque.- A menina foi até a pia e lavou as mãos, sendo seguida por R ory.
– Pensei que não vinha, Branquela. – A mulher loira entrando na cozinha.
– tava vendendo as lembrancinhas. Já terminaram todas as minhas fitinhas. Amanhã eu vou ter que comprar mais.

– Sentem aí pra comer. Eu não quero a senhorita vindo pra cá vender durante a semana não, viu? Tem que estudar.
– Eu estou estudando. Minha mãe também disse que não posso vir não. Só fim de semana. Mas nas férias eu venho todo dia.- A menina sentou-se com o amigo e Stephane foi fazer o prato dos dois.
– Eu tenho que vir trabalhar todo dia.- O menino disse
– Não estuda não é?
– Estudo, Dona Britt. Mas o mais importante é trabalhar.
– Não senhor! O mais importante é estudar. Pra ser alguém na vida.
–Diz isso pro meu pai. – pegando o prato que Stephane lhe oferecia.
– O pai dele é bravo, Dinda! - A menina também pegou seu prato e os dois começaram a comer. Britt voltou ao restaurante a chamado de um dos garçons. Depois voltou para a cozinha, onde estavam os meninos.
Os dois terminaram de almoçar e ficaram por ali conversando com a loira. Logo Rory despediu-se delas e saiu. Como não tinha mais o que vender, Charlie ficou no restaurante com a madrinha.
– Charlie, vai lá em cima pra mim, meu amor. Vai no meu quarto e pega um livro que está dentro do meu guarda-roupa.
– Está certo, Dinda!- Britany queria mostrar a um cliente, um livro de um amigo seu dali do bairro. Prometera que iria ajudar a divulgar. A menina foi até o andar de cima pegar o livro que a madrinha pedira. Abriu a porta do quarto e foi em direção ao guarda-roupa. Abriu o cômodo e procurou o livro. Procurou no meio das coisas de Britany e o encontrou. Pegou o livro, e dele caiu uma fotografia.
A menina pegou o retrato do chão e ficou observando. Era a foto de uma moça morena com os olhos incrivelmente brilhantes. Malu olhava com curiosidade para a fotografia. Quem era aquela moça? Será que era alguma amiga de sua madrinha? Resolvera deixar a fotografia no guarda-roupa. Fechou o móvel e desceu. Entregou o livro a madrinha e foi conversar com Stephane na cozinha.

≈★ ≈

Flasback on

As duas estavam sentadas na cama uma de frente pra outra. As pernas da loira encaixadas no corpo da morena e as dela na loira.

–Te amo! - A loira olhava fixamente nos olhos da outra
–Também te amo muito – A morena aproximou os seus lábios do dela e lhe deu um selinho. – Pra sempre.
– Já pensou quando ele nascer? – passava a mão na barriga dela com ternura.
– E se for menina?
– Amarei incondicionalmente também. Será a minha princesinha. Irei protegê-la sempre.
– Que nome você pensa em dar?
–Posso escolher?
– Humrum... – dando mordidinha no pescoço da loira. – Se eu não gostar, a gente não bota. - concluiu rindo
– Se for menino, gostaria de pôr o nome do meu pai. Se for menina... – ela segurou o rosto da morena e lhe deu um beijo apaixonado, separando-se quando já necessitavam de ar. – O que você acha de
Katherine?
Katherine?
– O que acha? - A loira perguntou
– Gostei do nome.
Katherine Berry Fabray. – pensativa – Lindo nome. Nossa Kat. Nosso bebê.
– O primeiro de muitos.
– Muitos? – ela olha pra a loira assustada e sorri.
– Sim! Com você eu quero ter muitos filhos. Uma família enorme e feliz.
– Nós seremos muito felizes!
– Sim! Eu, você e nossos filhos. Te amo, Rachel. Você é a mulher da minha vida.
– Eu te amo acima de qualquer coisa, minha Quinn. - Ela abraçou a loira e colocou a cabeça em seu ombro. Sentia-se protegida nos braços dela. Ela era a sua esposa, sua mulher, sua melhor amiga. A pessoa com quem ela sonhara dividir sua vida para sempre. As duas tinham pouco tempo de casadas e eram imensamente felizes. Agora ela estava esperando o primeiro filho delas. O primeiro passo para terem a família que sempre sonharam.

– Me faz tua novamente, Q. - Quinn voltou a beijá-la com paixão. Suas mãos passeavam no corpo da sua amada fazendo-a estremecer. Deitou-a na cama e se amaram.

Flasback off

– Fabray?
– Oi, San – voltando sua atenção a ela. Estava aérea pensando no seu relacionamento com Rachel. – Desculpa.- Santana sentou-se ao lado da cunhada e colocou a cabeça no ombro dela.
– Como é que você agüenta, Q?
– Nem eu sei.
– Você a ama.
– Apesar de tudo, sim.
– Vou tentar ajudá-la.
– Você acredita que... – ela nem terminou de falar e foi interrompido pela latina.
– Vou fazer o que posso. Me esforcei para ganhar a promoção que tenho hoje. Não é para me gabar não, mas sou considerada uma das melhores detetives policiais. Tentarei fazer de tudo para reencontrá-la.
– Se você a encontrar, serei grato a você eternamente. Queria ver a Rachel feliz novamente.
– Eu também quero ver você feliz.
– Ela mudou tanto, San.- disse chorosa
– Ela está ferida.
– Queria ajudá-la. Mas ela a cada dia que passa me afasta mais. E não gosto do jeito com que ela trata a Kat.
– Kat... Esta é quem mais me preocupa.
– Minha filha é triste, Santana.
– Cabe a você ajudar a Kat. A Rachel não tem condições. Ela não pode nem ajudar a ela mesma.
– A Rach só faz machucar cada dia mais a nossa filha.
– Ela está se machucando.- Kat desceu a escada e veio ao encontro de Quinn e da tia. As três ficaram na sala conversando e depois chamaram Rachel para almoçar. Esta desceu, mas quase não falou com elas. Almoçaram e depois Santana, Kat e Quinn ficaram jogando vídeo game na sala de TV.

≈★ ≈

Charlie ficou mais um pouco no restaurante da madrinha, ajudando-a, e depois foi para a sua casa. Encontrou Lilian e Trevor discutindo. A menina passou direto por eles e entrou logo no quarto. Odiava quando a mãe brigava com o padrasto. Charlie nunca foi muito com a cara de Trevor, ele conhecera sua mãe quando elas ainda moravam em Los Angeles, vieram para Nova York quando ela ainda era muito pequena por causa dele. O homem dissera que tinha arrumado um bom serviço, mas quando chegaram, viram que não era nada daquilo.

–Não adianta, Trevor. Eu sei que foi você quem pegou o dinheiro!

–Eu não peguei nada não, mulher. Você acha que eu vou querer seu dinheiro pra alguma coisa?

– Acho! E eu sei que foi você – A mulher já estava alterada – EU TRABALHO, A MENINA TRABALHA, E VOCÊ, UM VAGABUNDO, NÃO FAZ NADA, AINDA PEGA O NOSSO DINHEIRO?

– ABAIXA A BOLA PRA FALAR COMIGO – O homem coloca o dedo na cara dela e continua – fala baixinho comigo – A mulher fica com medo e se encolhe. O homem da gargalhada do gesto da mulher e continua – Eu faço o que eu quiser, Lilian. Essa casa é minha, e você e essa pirralha moram nela de graça. Então eu posso sim, pegar o que eu bem entender. - Ele olha mais uma vez para a mulher e vai para o quarto do casal. A menina esperou um tempo e depois de não ouvir mais nenhuma voz do lado de fora, saiu de seu quarto e encontrou a mãe deitada no sofá da sala.
–Mãe?- Lilian estava com os olhos fechados e assim continuou.
– Mamãeee!
– Oi! – assustando-se.
– Está sentindo alguma coisa?
– Não filha! Está tudo bem. – levantando-se. – Como foi lá hoje?
– Eu consegui vender tudinho. - fala sentando-se junto à mãe – Amanhã você compra mais fitinha pra mim?
– Compro sim! Mas nem pense que a senhorita vai vender durante a semana. Vai pra escola, viu?
– Eu sei.
– Vai tomar banho, vai.
– Eu queria brincar com as minhas amigas. Posso?
– Pode sim! Mas antes vai tomar banho. - A menina foi para o banheiro tomar seu banho, trocou de roupa, calçou um chinelo e saiu para brincar com as amigas na rua. Logo viu Rory apontando na esquina e aproximou-se dela, sentando-se ao seu lado.
– O que foi, Rory?
– Nada.
– Hum... E por que essa cara de quem comeu e não gostou. Você está sujo. Tomou banho não, porquinho?
– Não!
– O que foi? Você foi pra casa?
– Fui.
– Seu pai, né?
– Sai de lá antes que ele me batesse.
– E agora?
– Vou esperar ele dormir pra voltar pra casa.
– Vai ficar na rua?
– É o jeito.
– Vamos lá pra casa.
– Posso mesmo?
– Vamos logo, abestalhado. - Os dois se despediram das outras crianças e foram para a casa de Charlie.

– Mãe! Eu trouxe o Rory pra cá.
– Oi Rory! – aparecendo na porta da cozinha com um pano de prato nas mãos.
– Oi dona Lilian!
– Vamos ver TV. Deve está passando alguma coisa boa nessa porcaria.
Os dois sentaram-se no sofá e ficaram vendo TV. Lilian fez pipoca e trouxe pros dois. Sentou-se com as crianças na sala e se intertiam com a televisão.
– Mamãe?
– Hum...- A mulher disse sem tirar os olhos da TV
– Minha Dinda namora?
– Eu é que vou saber?
– Eu nunca vi minha Dinda com ninguém.
– Por que tanto interesse nisso, menina?
– É que eu vi uma foto de uma mulher muito bonita nas coisas dela. Será que é namorada dela?
– Que coisa feia Charlotte! Fuxicando nas coisas dos outros.
– Tava fuxicando não, Mãe! Ela me pediu pra pegar um negócio lá no quarto dela, aí eu vi essa foto. Era uma mulher bonita.
– Não mexa nas coisas da sua madrinha, Charlotte! – irritada- Ela pode não gostar! Ela vai brigar com você.
– Mas a foto caiu no chão. Eu peguei e vi.
– Não quero mais você fuxicando nas coisas dela não, viu?Lilian pegou a vasilha de pipoca e levou para a cozinha.
Eu hein!
– Sua mãe ficou brava!
– Eu não fiz nada!
– A moça era bonita?
– Bonita!? Bonita é apelido. Parece atriz de novela.
– Será que Dona Britt tá pegando? Sei não viu...
– Bestalhado! – dando um tapa na cabeça dele.


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram??



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