Bem mais perto escrita por Mai


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capítulo 2

Rachel passou boa parte da manhã dentro da sala de reunião com a equipe de produção de seu novo espetáculo. E dessa vez ela não seria a grande estrela da peça. Quando Rachel subia nos palcos, se sentia viva, sentia que poderia fazer qualquer coisa que quisesse. E desde que tudo acontecera, sua estrela não brilhava mais. Todo seu brilho foi embora junto com ela, não conseguia mais cantar, não encontrava motivos para continuar seu sonho. Por insistência de Quinn e sua família, ela não se afastou completamente do teatro. Depois de muito estudar e pesquisar, Rachel Barbra Berry Fabray é a nova diretora de produção de um musical da broadway, com a ajuda de seu melhor amigo Kurt . Saiu do teatro quase perto do meio dia e foi direto para a reunião da ONG, estava quase em cima da hora, e ela odiava chegar atrasada em um compromisso.

– Bom dia! - Disse uma mulher asiática baixinha.

– Bom dia, Tina. - Rachel coloca sua bolsa em cima da mesa e senta-se em sua cadeira.- Cadê o pessoal?
– Já devem estar chegando! Eu estava pensando, Rach. – sentando-se na cadeira em frete a ela – Eu consegui a confirmação da imprensa. Duas emissoras de TV e três jornais vão estar lá.
– Eu espero que agora as pessoas olhem para gente.
– Eles vão olhar. Você vai ver que com a ajuda da mídia, nossa entidade irá crescer. Vamos ter mais apoio.
– Assim espero. – A judia encosta-se na cadeira passando a mão no rosto.
– O que foi, Rach?

– Nada!

– Problemas em casa?
– Eles nunca acabam – fazendo uma careta.

– Passe um tempo com a sua família- A asiática piscou o olho sorrindo. Rachel e Tina eram muito amigas. As duas se encontraram devido há um passado em comum. Elas sofriam do mesmo mal, e uniram-se para lutar por dias melhores em suas vidas. Mas ao contrário de Rachel, Tina conseguia manter um bom relacionamento com a sua família. Cada uma reagia de uma forma em relação aos acontecimentos.
– Até você, Tina?
– É sério, Rach! Você vai acabar afundando seu casamento.
– Mais do que ele está? Impossível!
– Então faça alguma coisa para salvá-lo.
– Eu tento. Mas não consigo.
– Bom dia! – Uma mulher negra e sorridente entra na sala – O pessoal já está chegando.
– Já estamos indo, Mercedes- Rachel pegou os papéis que precisava e saiu com Tina. Reuniu-se com o grupo que as esperava e começaram a reunião.

≈★ ≈
– Charlie, Acorda!! – chamando a filha da porta do quarto. -Acorda!! Já passa das nove horas.

– Hoje é sábado. – com a voz de sono, virando-se de lado.

– Acorda Charlotte! Deixa de preguiça.
– Mamãe..
– Anda logo menina! Levanta. você não disse que iria trabalhar hoje? Que ia chegar um monte de turista?
– Já tô indo. – levantando-se - Eu já tava me esquecendo. – espreguiçando-se – Vou sim! Hoje o dia vai ser bom! Vão chegar dois ônibus cheios de gringos.

Charlotte, mais conhecida como Charlie, era filha de Lilian. A garota tinha dez anos, a pele muito clara, cabelos castanhos e olhos claros. As duas moravam no Brooklyn um dos 62 condados do estado americano de Nova York , um bairro de muita tradição, caracterizada pela ampla diversidade cultural. Mesmo sendo menor já trabalhava para ajudar nas despesas da casa. Não porque a mãe obrigava, se dependesse de Lilian, a filha não sairia de casa para trabalhar. Imaginava a menina pelas ruas da cidade, mas ela tinha consciência que o dinheiro que a filha trazia para casa era muito importante.Lilian trabalhava como faxineira em um teatro na cidade, e fazia uns bicos como diarista quando sobrava tempo. Trabalhava duro para sustentar a casa. Lilian deveria ter seus quarenta anos, de estatura média e rechonchuda. Era alegre e divertida. Amava a filha com todas as suas forças. Costumava dizer que Charlotte fora o maior presente de Deus para ela. Quando Charlie ainda era pequena, conheceu Travis, que no inicio se mostrava um homem bom e atencioso. Com o passar do tempo Travis foi ficando cada vez mais agressivo, chegando a agredir fisicamente a pobre mulher.

Charlie foi para o pequeno banheiro da casa e se banhou. Vestiu uma bermuda jeans e uma camiseta, penteou os cabelos, prendendo-o em um rabo de cavalo.-Já tô indo, mãe.
– Vai com Deus minha filha! Cuidado! Não chega muito tarde em casa não!- Charlie pegou as suas fitinhas, deu um beijo na mãe e saiu de casa fechando a porta atrás de si. Saiu pelas ruas do bairro em direção a ponte do Brooklyn, local muito visitado por turistas do mundo inteiro. Passava cumprimentando a todos que via pelo caminho. Era muito conhecida ali na vizinhança Todos gostavam dela.
– Já vai, Charlie? - Uma vizinha a parou
– Vou sim! Já tô atrasada. Hoje o dia vai ser bom!
– Eita! Menina, tu toma cuidado,viu? Lá praquelas banda tem um monte de bandido.
– Eu já conheço todo mundo. – sorrindo – Ninguém mexe comigo não. Quem é doido? – dando uma gargalhada – Tchau , Dona Julia.
A menina foi andando pelas ruas com mais rapidez. Queria chegar logo a ponte. Foi pelo caminho cantando uma das músicas que gostava.

≈★ ≈

– Vamos, Kat – chamando a filha na beira da piscina. Kat nada até onde está Quinn e se apóia na beirada da piscina

– Tá cedo! Vamos ficar mais um pouco.
– Seus avós estão nos esperando. Sai da água, vai.- A menina saiu da piscina e a mãe entregou a ela uma toalha. Kat enrolou-se na toalha e secou-se. Pegou suas roupas e foi se trocar no banheiro. Voltou para onde estava e as duas saíram do clube. Entraram no carro e foram em direção a casa dos pais de Rachel. Ao chegarem lá, desceram do carro e tocaram a campainha.

– Oi princesa! – Leroy aproximou-se e deu um beijo na neta – Entrem! Como está, Quinn?
– Tudo bem, Leroy. – cumprimentando-o.
– Cadê o vovô Hiram?
– Está lá dentro. Na cozinha como sempre. – sorrindo. Os três entraram na casa e foram direto para a cozinha, onde estava Hiram, o outro pai de Rachel.
– Vovô! – a garota foi na direção do avô e lhe abraçou – O que tem de bom para o almoço? Amo a sua comida!
– Eu estou fazendo aquele macarrão à bolonhesa que você adora! – beijando a cabeça da neta.
– Hummm! O cheiro está delicioso!
– Oi Hiram! – Ela foi até o sogro e lhe deu um abraço.
– Olá queria. Cadê minha estrelinha?
– Ela não pôde vir. Teve que trabalhar.
– Ela nunca pode vir. – Disse a garota fazendo uma careta.
– O que essa garota já está resmungando, hein? Nunca vi garota pra resmungar tanto! – entrando na cozinha.
– Tia San!– a garota foi ao encontro da tia e a abraçou – Que saudade!
– Também estava com saudades, coisinha. – apertando o nariz da sobrinha – Tomou fermento foi? Cresceu – media a menina – Se bem que nem tanto. Vai ficar baixinha igual à mãe.
– Até parece! Você também é baixinha, tia. – sorrindo.
– Bom te ver, Satã – indo até a cunhada e lhe dando um abraço – Não sabia que estava na cidade.
– Pois é juno, fui transferida pra cá.
–Você vai voltar a morar aqui? – a menina diz abraçando a tia novamente

–Vou voltar sim! Semana que vem trago a minha mudança.

– Graças a Deus que essa menina está voltando pra cá. Eu a imaginava sozinha naquela cidade. Ainda mais com um monte de bandido por aí a solta. - Hiram dizia fazendo gestos com as mãos
– Meu trabalho é prendê-los – A latina disse – E modéstia a parte, sou boa no que faço – pegando uma pêra na fruteira.
–É isso o que eu tenho mais medo. Morro de medo de um desses se vingar de você.- O homem mais velho disse com as mãos no peito
–Eu sei me cuidar, papai.- Ela aproximou-se do homem e lhe deu um beijo na testa. Santana trabalhava na polícia. Sua patente era de tenente. Ela era primeiro tenente na sua corporação. Trabalhava como detetive policial. Sua missão era desvendar assassinatos, e como dissera, era muito boa no que fazia.
–Essa daí puxou a mim! – Leroy disse orgulhoso braçando a filha – daqui um dia chega a ser capitã.

O pai de Santana e Rachel era um coronel da polícia aposentado. Ele fizera uma grande carreira na corporação e a filha mais velha estava seguindo os seus passos.

– Está com fome, meu amor?- Hiram olhava a neta desenhando na bancada da cozinha
– Um pouco..
– Eu já vou colocar o almoço. Deixa só eu terminar aqui com esse molho. - A menina assentiu sorrindo para o avô.
– E a Rach? Como ela está? - Santana peruntou enquanto ajudava Quinn e Hiram a arrumarem a mesa.
– Está bem, na medida do possível. Você conhece sua irmã.
– Ainda com aquela idéia na cabeça?

– Ela nunca tira aquilo da cabeça. Vive às 24 horas do seu dia pensando no que aconteceu

– Eu queria ajudá-la. Mas não temos como. Já fizemos tudo o que era possível. Foram anos de buscas. - O homem disse com pesar.
– Como está o caso?
– Foi encerrado. Não temos pistas nenhuma, minha filha.
– Será que eu posso dar uma olhada no caso, pai?
– Não adianta, San. Contratamos um dos melhores detetives do país. Os melhores investigadores da corporação por amizade ao seu pai já investigou pra gente, e nada.
– Eu quero dar uma olhada mesmo assim.
– Todos os arquivos do caso estão no meu computador. Depois eu mostro pra você, filha.
– Só não dê esperanças à Rachel, Santana. Eu já perdi a minha há muito tempo.
– A Rach não vai sossegar enquanto não souber o que aconteceu. - Disse o outro homem entrando na cozinha- Conheço minha estrelinha.
– Eu vou dar uma examinada no caso. Ela ainda continua naquele projeto?
– Minha mãe vive pra isso, tia.- A menina para no batente da porta- Ela não liga pra ninguém só pensando nisso.
–Vem cá, coisinha – pegando a sobrinha pela mão – Sua mãe te ama. Nunca duvide disso.
–Sei... – revirando os olhos.
–Vamos mudar de assunto? Não quero ninguém com cara amarrada aqui não. – Hiram sorrindo.

A família ficou em volta da mesa conversando enquanto Hiram terminava de fazer o almoço. Santana contava para a sobrinha sobre o seu trabalho e a menina ouvia atenta. Ela adorava a tia, e sentia muita falta da mesma.

≈★ ≈


– É muito importante que todas estejam lá. Nós conseguimos que alguns veículos de comunicação prestassem atenção no nosso trabalho. Vai ser importante esse apoio da mídia. Eles divulgarão e teremos melhores condições para continuar com o nosso projeto. - Rachel diz olhando para o grupo de mulheres a sua frente.
– Você acha que vai dar certo, Rachel? Tantos anos lutando por isso.- uma das mulheres disse
– Tem que dar. Agora que nós conseguimos, não podemos desistir. Quero que as pessoas conheçam nosso trabalho, quero que elas vejam a nossa situação. Assim teremos mais ajuda.
– Se conseguirmos espaço na mídia, será muito mais fácil. Eles divulgarão as fotos.-A mulher asiática continuou – vamos conseguir. Não é possível que as pessoas não se sensibilizem.
– Com isso, mais pessoas irão conhecer o nosso trabalho, e quem estiver passando pela mesma situação que a gente, vai poder nos procurar e poderemos tentar ajudá-las.- Rachel disse
– Nós fazemos um bom trabalho, Meninas. O que precisamos é de mais apoio.- Mercedes se pronunciou
– Então vamos buscar esse apoio. – A judia diz levantando-se – Somos mulheres corajosas, já passamos por tantas coisas. Ninguém vai desistir. Não! Não iremos desistir. – sorrindo.

Elas continuaram discutindo as estratégias para que o trabalho fosse bem divulgado e conhecido pelas outras pessoas. Estavam juntas nisso há quatro anos. Lutavam para conseguir mais espaço e serem ouvidas pelo poder público.
Passaram a manhã toda se organizando e decidindo o que iriam fazer. Entrariam em contato com as outras mães que faziam parte do grupo, e que não puderam comparecer a reunião para que elas as ajudassem.

–Já estou indo, Rach. – pegando as suas coisas. – Não vai pra casa não?
– Daqui a pouco eu vou, Tina. Só vou dar uma arrumada em umas coisas aqui.
– Hoje é sábado. Deixa essas coisas aí, vai curtir a sua filha. O dia está lindo!
– Ela saiu com a Quinn. Devem estar se divertindo.
– E por que você não vai se encontrar com elas?
– Depois eu vou.
– Então tá certo. – colocando a bolsa no ombro – Até segunda-feira!
– Até! - Tina saiu deixando Rachel sozinha. Esta se levantou foi até o mural de fotos e ficou observando uma por uma. Todas aquelas fotos tinham uma história. Uma história triste que fazia com que as famílias daquelas pessoas se aproximassem.
Uma foto naquele mural tinha uma importância em especial para Rachel. Passou a ponta dos dedos pela foto e uma lágrima caiu dos seus olhos. Enxugou-a rapidamente, pegou os papéis que precisava dar uma olhada colocou na bolsa, fechou tudo e foi para casa.

≈★ ≈

– Charlie! Charlie! – correndo em direção a menina – Até que enfim você chegou.
– Eu acabei dormindo demais. Como tá o movimento?
– Ainda tá fraco. De manhã o povo costuma a demorar a chegar.
– Então eu vou ali no restaurante da minha Dinda comer alguma coisa. Sai de casa sem comer nada.
– É... Será que eu posso ir com você? – coçando a cabeça - Eu também não comi nada ainda hoje. – batendo de leve na barriga.
–Vamos lá – Rory e Charlie eram muito amigos. O garoto tinha onze anos, era magro e muito esperto. Os dois estudavam na mesma escola e trabalhavam nas ruas do Brooklyn . Na maioria das vezes estavam sempre juntos. Rory a considerava como uma irmã. Tinha um grande carinho por ela, e sempre a protegia se alguém fosse mexer com ela.

Os dois foram andando até o restaurante da Madrinha de Charlie

– Dinda!! – entrando no estabelecimento.
– Entra Charlie! Tô aqui dentro.

A menina passou pela porta que dava para a cozinha e entrou junto com o amigo.

– Oi! - sorrindo para a madrinha.
– Estava te esperando. Vai trabalhar por aqui hoje?
– Vou sim! Hoje eu vou ficar o dia todo.
– A Sthepane está fazendo uns doces pra você vender aí pelas ruas. Os turistas adoram esses doces. – ela foi até a afilhada e lhe deu um beijo.
– Pode deixar que eu vendo tudinho.- A menina disse sorrindo
– Já comeu, Charlie?
– Na verdade não. Sai de casa correndo.
– Pega pão e café aí. Tem queijo na geladeira. - A menina foi até a geladeira e pegou o queijo, pegou as coisas dentro do armário e se serviu.
– Pode pegar também, Rory. Tu tá com fome mesmo que eu sei.
– Obrigado, Dona Britt - O menino pegou um pão cortou rapidamente e colocou manteiga. Charlie passou o café para o amigo e este se serviu.


Brithany era madrinha de Charlote. Era uma mulher cheia de mistérios. Ninguém sabia de onde ela veio realmente, nem quem era a sua família. Morava sozinha no andar de cima de onde funcionava seu restaurante.

Conheceu Lilian logo que chegou ao Bairro. Esta trabalha pra ela há muito tempo. Ela que dá faxina na casa dela e arruma suas coisas uma vez por semana. Quando ia trabalhar, Lilian às vezes por não ter com quem deixar a filha pequena, levava Charlie consigo. Britt acabou se apegando à menina. Adorava-a. Lilian então deu a menina a ela para batizar.
Britt tinha Charlie como uma filha. preocupava-se com ela e ficava de olho quando a menina estava trabalhando por ali.
– Como está na escola dona Charlotte?
– Eu tô bem, Dinda. Eu sou uma boa aluna. – mordendo outro pedaço do pão.
– Muito bem! Tem que estudar mesmo! – afagando os cabelos da menina. Charlie terminou de comer, limpou a boca e colocou o que sujou na pia.

– Vamos Rory! – puxando o menino.
– Péra! – pegando mais um pão.
– Vai ficar até que horas por aqui, Charlie? - A mulher loira perguntou
– Até a tarde.
– Vem almoçar aqui então.

– Tá certo.
– Eu posso vir também? – Perguntou o menino com a boca cheia.
– Esfomeado! – Charlie bate na cabeça dele
– Pode vir sim, Rory. – Os dois saíram do restaurante de Britt e esta os acompanhou até a porta. - Cuida dela, garoto!
– Pode deixar! – descendo a rua junto com Charlie – Tá comigo, tá com Deus! – sorrindo.

Os dois desceram a rua em busca de fregueses para comprar as fitinhas e os doces e Britt ficou observando à afilhada. Queria poder ajudá-la mais. Queria poder tirar a menina daquilo tudo, mas não tinha como. Além de tudo, Lilian era orgulhosa, e não aceitava a ajuda dela.

– Tadinho de você se acha que me protege. – dando língua pra Rory – Eu sei me cuidar sozinha.
– Olha pra esse toco de amarrar jegue! Desse tamanho e querendo ser gente. – sorrindo.
– Toco de amarrar jegue é a mãe! – dando um pedala nele – Cabeça de arromba navio! Vamos logo que está chegando uns turistas ali.
Os dois foram em direção aos turistas e ofereceram as lembrancinhas e os doces. Alguns compraram e pediram para tirar fotos com eles. Os dois continuaram a vender seus produtos e ganhavam uns trocados com isso.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que leram o primeiro capitulo. Peço a vocês que comentem. Beijos, Obrigada.



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