Sisters of the Night / Hiatus escrita por Asheley Dream, Sparkly Dark Angel


Capítulo 1
Prólogo- O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

Bem, pessoal. Este é o incio de uma parcearia. A história é interessante e misteriosa, como muito romance e personagens que creio que amaram. Espero que curtam a leitura e não deixe de comentar. Boa leitura! Bjs até...



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Dezesseis anos atrás...

O dia está nublado, cai uma fina chuva de inverno sobre a cidade de Trevys. Mikaella e o marido Paul Macmiller, estão realizando uma varredura, em um grupo de prédios abandonados, após a descoberta de radioatividade no local. Um lugar propício para um esconderijo de vampiros. O Conselho obteve conhecimento de cinco desaparecimentos próximos a esta área. Para caçadores hábeis isso não é coincidência. Há milhares de anos, os caçadores vêm lutando contra esse mal, protegendo os seres humanos com suas vidas, dessas bestas sem alma.

Faz apenas dois anos, que Mikaella esta casada. Desde então vem tentando engravidar, sem êxito, em suas tentativas. Tudo que mais quis e almejou conquistar, sempre foi, casar-se com Paul e constituir uma família. É claro, uma linda família de caçadores de vampiros. Sonhando, imaginou-se dando sua primeira estaca para o filho ou filha. Neste exato momento isso vem parecendo ser algo impossível. Um sonho inalcançável.

O casal se aproximou de um prédio. Na realidade, um antigo banco todo em ruínas. Eles ouviram um barulho vindo de dentro do estabelecimento abandonado. Mikaella retirou de sua mochila duas lanternas e entregando uma a seu marido. Empurrou a porta em pedaços, assim a abrindo. Dentro do local tudo o que se pode vê é um infinito mar de escuridão. Um recinto completamente sem luz.

Paul toma à dianteira e percebe algo se movimentando a sua frente. Pede para que sua esposa fique trás e aproxima-se, Encontrando um cobertor se movendo, ergue-o com cuidadosamente, sempre com a arma em punho, levanta o coberto, encontrando duas menininhas, a mais velha aparenta ter uns três anos, a mais nova apenas alguns meses. Estão assustadas e abraçadas. Logo percebeu que não são só simples crianças humanas.

Seu marido lhe deu espaço para que possa ver o que encontrou. Crianças! Seu coração começa a bater desesperadamente com a visão dessas duas meninas sujas e assustadas. Um enorme sorriso surgiu em seu rosto. Apontando a lanterna para o canto, onde se encontram encolhidas. Bem, no rosto das meninas. Um calafrio lhe sobe espinha, percorrendo seu corpo, fazendo-a se arrepiar da cabeça aos pés. É como se alguém tivesse jogado um balde de água com gelo, e logo em seguida a expos na noite fria, sem nada ao que pudesse se agarrar para se aquecer. As duas crianças, não são humanas. Isso pode se vê claramente.

As duas crianças têm os olhos vermelhos, brilhantes como sangue fresco derramado ao luar. Seu marido aponta a arma para as criaturas a sua frente. Tomada por um tipo de sentimento inexplicável, Mikaella segura o pulso do marido. Impedindo-o que destruísse aquelas criaturas, que com certeza não foram criadas por deus. Mas para ela, naquele momento. Aquilo lhe pareceu ser errado. Paul a olhou com espanto, mas, abaixou a arma. Encurtando a distancia até as meninas, a passos longos. Abaixou-se a apenas um passo delas. Cuidadosamente estendeu sua mão, para tocar a maior. A poucos centímetros do toque de Mikaella, as duas meninas mostraram seus caninos, brancos e extremamente afiados como adagas virgens. Fazendo um barulho parecido, a como, quando um gato preste a te atacar, que tem a decência de te dizer antes, “sou perigoso, se afaste”.

O casal se afasta, mas voltam a se aproximar. O marido entendendo o que a amada sentiu naquele instante, disse num tom de voz calmo:

_Não iremos machucar vocês, calma...

As meninas pararam de chiar, mas continuaram desconfiadas encarando ambos.

_Devemos levá-las ao conselho ou podemos criá-las em segredo? _pergunta Paul.

_Não podemos. Mas cedo ou mais tarde o conselho descobrirá nosso segredo e condenará a todos nós por traição. _Abaixou a cabeça triste.

_Temo, pois eles ordenarão a destruição delas assim que as virem. O que faremos Paul? _Disse, suplicando por uma resposta.

_Diremos a eles, que as criaremos para caçar sua própria espécie. Serão as melhores caçadoras e apenas saberão a verdade aos 16 anos, que é quando o lado vampiresco fica mais forte.

_Então assim faremos. _Dessa vez ao se aproximar das crianças, elas não se mostraram arriscas. E vieram de bom grado para os braços de Mikaella. Ela pegou a menor no colo, ninando-a. A maior segurou a mão estendida de Paul e assim, saíram daquele local assustador. Decididos a criarem aquelas meninas. Fruto podre da árvore a qual foram treinados para destruir.


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Notas finais do capítulo

É ai, o que acharam? Gostou?