Eu estava voltando para o salão, Carolina me parou:

-Tom, querido, onde você estava? – Perguntou dando um beijo na minha bochecha.

-Eu estava na... – Georg me puxou pela gravata.

-Você viu a Suzana? – Ele estava ofegante.

-Não – Soltei minha gravata de suas mãos e virei – Eu vou dar uma volta.

       Eu estava rondando o refeitório, sentei no chão, fechei os olhos. Senti uma mão sobre meu ombro:

 -Oi Carol.

-O que foi? – Ela perguntou sentando no chão ao meu lado.

-Nada – Ela me puxou mais contra seu corpo e me deu um beijo. Por que não a Carolina?Pensei a puxando mais para perto do meu corpo. Ouvi um grito, reconheci a voz, era Suzana. Joguei Carolina para o lado e saí correndo. O grito tinha vindo daquele quarto ao lado do refeitório. Cheguei lá, chutei a porta com toda a força e vi o Gustav agarrando Suzana à força. O ódio tomou conta do meu corpo, eu pirei. Percebi que Suzana não estava no seu estado normal, ela estava drogada, eu a deitei na cama com muito cuidado. Parti cima de Gustav, eu bati tanto no moleque que não conseguia nem se mexer. Peguei Suzana no meu colo e fui até meu carro, a coloquei no banco de trás para deitá-la. Chegando a sua casa, a levei até seu quarto, a deitei na cama e para a minha surpresa:

-Deita comigo – Ela ainda estava um pouco consciente.

-O que? – Falei besta com o que ela tinha pedido.

-Por favor – Falou me puxando. Sinceramente, não resisti. Eu me deitei do seu lado, ficamos nos encarando por alguns minutos, mas ai veio o inesperado, ela selou nossos lábios com o beijo mais saboroso que já provei.