I need you escrita por Angel of City


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Gente *o*
Então primeiramento gostaria de agradecer muito a linda Julia Lemes que agora estará revisando os capítulos para mim ♥ Obrigada querida que também acha o percy um tremendo tapado kkkk ( piadinha interna)
Agradeço também a cada um de vocês que contribuem para que a fic continue, seja comentando, favoritando, acompanhando ou simplismente acessando, é por cada um de vocês que essa fic está seguindo
Boa leitura ♥



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Christhian nem falou comigo direito. Isso é muito estranho.

Saco! Eu estava sentada a TRÊS horas, e nada de eu poder ir para casa.Vejo ele se colocar de pé e ir em direção ao jardim, minha curiosidade fala mais alo do que minha educação e vou atrás dele. Ele se senta em um banco de ferro antigo.

– Posso sentar?- perguntou quando chego um pouco mais perto, vejo-o se sobressaltar.

– Ãn claro- ele responde e pela primeira vez na noite me dirige um sorriso sincero.

Sento-me ao seu lado e sinto o metal gelado tocar minhas pernas expostas.

– Por que você tá assim?- pergunto baixo.

– Assim...?

– Distante.

Ele fica em silêncio por alguns instantes e depois me encara.

– O que você sente por mim?- ele pergunta

Ai Senhor !

– Eu... esquece ok? Não dá para ser legal com você.- respondo e me coloco de pé, sinto ele puxar meu braço e antes que eu possa reclamar seus lábios já estão nos meus.

Suas mãos estão na minha cintura, e as minhas em seus cabelos macios.

Atrás de nós ouvimos um pigarrear e nos separamos rápido, vejo Willian parado na soleira da porta, ele nos olha e vejo várias coisas em sua expressão.

– O jantar está pronto- ele diz e sai.

Eu e Christhian rimos e vamos para a casa, entramos juntos e ele nos guia para a sala de jantar. Nos sentamos um de frente ao outro, Willian está ao meu lado e se ele fosse o Ciclope de X-Men a essas horas Christhian já teria virado pó.

– Então Alice, pretende fazer faculdade?- Sr. Folses me retira dos meus pensamentos.

– Ainda estou em duvida, senhor.- respondo torcendo para não me perguntar entre quais.

– Alguma delas certamente é advocacia, eu suponho?- mais uma vez ele me pergunta.

– na realidade não senhor, eu estou em duvida entre fotografia e música, senhor- respondo.

– Oh, música? Toca algum instrumento?

Ai velho chato! Obviamente se quero fazer faculdade de música eu toco algum instrumento né?!

– Sim senhor. Eu toco violão, piano e arrisco alguma coisa no violino - respondo.

– Piano?- ele faz uma pausa e olha para Christhian- Isso é realmente surpreendente. Importaria-se de tocar um pouco para nós após a nossa refeição?

– De maneira alguma senhor, será uma honra- respondo e vejo ele sorrir, por que o Willian foi fazer amizade com o chefe dele??

Óbvio, para eu me ferrar!

O jantar é servido: filé ao molho madeira, arroz, salada refrescante com gengibre, e o inesperado: batata frita.

Nós comemos e eu enrolo o máximo para adiar a hora do meu showzinho.

Todos já acabaram de comer e bom, está na hora de eu mostrar a eles o meu talento.

– Vamos para a sala de estar, o piano fica lá- o Sr. Folses disse e saiu e nós o seguimos.

Embora não me lembrasse de ter visto um piano, quando chegamos à sala de estar ele estava em um canto. Um piano de cauda preto e lustroso.

Ele faz um sinal para que eu siga até um instrumento, e eu o faço, sento- me a frente do mesmo e encaro as teclas.

– Eu vou tocar uma melodia chamada Clair de Lune de Claude Debussy- faço um pausa- Era a melodia favorita da minha mãe.

Fecho os olhos e depois de alguns segundos começo a tocar ( música aqui ), meus dedos deslizando pelas teclas produzindo as notas suaves da bela melodia que tanto me encanta, me deixo levar pelas lembranças de quando minha mãe colocava essa melodia para eu escutar.

Quando termino de tocar finalmente abro os olhos, vejo que Willian está com os olhos marejados, mas me surpreendo ainda mais ao ver que todos ficaram emocionados, inclusive alguns empregados, sinto algo descer pelo meu rosto: lágrimas.

~*~

Eu estava sentada na varanda do meu quarto com o violão na mão tocando uma versão mais calma de Sweet Child O' Mine- Guns N' Roses

Ouvi batidas na porta do meu quarto e gritei um "entre", após alguns minutos Willian se atirava no pufe ao meu lado.

– Oi- ele disse - então você e o Folses tão tendo alguma coisa?

Direto. Na lata !

– Não sei...

– Como não sabe Alice? É simples, sim ou não?

– Sei lá Willian. A gente só se beijou e nada mais.- respondi já irritada. Não contei dos outros beijos porque:

1: ele iria ficar puto da vida

2: o motivo um já é o suficiente.

– Você gosta dele?

– Tá tudo uma confusão Willian- respondi e ele me abraçou- Não sei o que fazer. Não quero gostar dele mas... Argh o garoto é irritantemente perfeito.

– Você não pode se esconder para sempre.

– Mas eu posso tentar...

– Não pode não. Eu vejo o jeito que o Folses olha para você, ele gosta mesmo de você. Não deixa de viver por uma coisa que você não tem culpa. O que aconteceu não foi culpa sua, eles não iriam gostar de ver a garotinha deles trancada em uma torre, inacessível para todos, não iriam gostar de ver que você se tornou um pedaço de sombra. Não quando você era o sinônimo de cor, de alegria. Segue o teu coração. Pensa nisso ok?- ele disse tudo isso, me deu um beijo na testa e saiu.

Um vento gelado fez minhas pernas arrepiarem, resolvi que estava na hora de entrar, me coloquei de pé e fui para o meu quarto, fechei a porta de vidro e as cortinas em seguida, coloquei o violão no suporte e me deitei de barriga para baixo na minha cama.

Agarrei o meu celular e resolvi fazer o que Willian havia me dito, estava na hora de eu conversar com Christhian.

Me coloquei de pé e fui até o guarda-roupa, troquei meu pijama por uma calça jeans, uma camiseta do Guns N' Roses, um par de All- Star e amarrei meu cabelo em um rabo-de-cavalo.

Abri a porta do quarto com cuidado, o apartamento estava aterrorizantemente silencioso, sai do quarto com todo cuidado e fui até a porta, abri-a com igual cuidado e sai com a chave em mãos.

Esperei o elevador e quando as portas se abriram adentrei o mesmo apertando o botão do andar à baixo.

Quando cheguei no andar inferior me dei conta de que não sabia o número do apartamento, mas lembrei que se os entregadores haviam entregado minha mala no apartamento dele, o apartamento dele deveria ser exatamente abaixo do meu. Caminhei até o apartamento 256 e toquei a campainha.

Que os Deuses me ajudem!


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Notas finais do capítulo

Então é isso.
Não deixem de comentar, participem sempre que possível.
Até a próxima
Beijinhos da Angel ♥



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