Sagas de A a Z escrita por Aldric Hunt Stuart, HttpSans


Capítulo 26
Em quanto isso, com o felino incrivelmente sexy


Notas iniciais do capítulo

Olá Guardiões! Desculpem demora, é que resolvemos deixar comemorações passarem. Mas vamos voltar com força total, inclusive temos mais pessoas em nossa equipe, nossas novas betas. Estamos felizes por terem nos procurado.
Ninguém melhor para nos ajudar a ser incrivelmente sexys, corajosos, altruístas, sábios, lindos e dar uma volta triunfal como o Gato (Ele nos ameaçou a nos bater com sardinhas na cara se não falássemos isso)
Bom proveito, espero que a leitura seja prazerosa



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Logo depois de deixar John na porta da escola, Gabi, e se gato incrível, magnífico, bonito e piedoso com quem vocês tem a honra de falar, foram atrás de alguma pista sobre aquele velho que foi capturado e tem nome esquisito e muito parecido com uma tosse de tubérculo.

Gabi insistiu para que a gente se escondesse atrás de um arbusto, capturasse um dos comensais idiotas para que nos levasse até o velho. Por mim, teríamos saído pela cidade matando todos esses idiotas de máscara de ferro. Sem contar que gatos como eu não se espremem em arbusto para ficar arranhados, não sofremos arranhões, nos arranhamos.

–Um ratinho caia bem agora- digo escutando meu pobre e maravilhoso estomago roncar. – Vai me fazer lutar com fome.

–Sabe o que mais caía bem agora? A minha mão na sua cara!- diz Gabi com o dedo esticado na frente dos lábios- Não vamos enganar ninguém se ficarmos aqui falando.

Eu admiro a coragem dela, ela poderia virar picadinho com apenas um golpe de minhas garras afiadíssimas, mas continua me enfrentando.

–Mas que rude- digo colocando a mão direita no peito, na verdade pata, às vezes esqueço que sou um felino, minha diviníssima alma merecia um corpo maior, um leão talvez.

Gabi continua com o dedo nos lábios, depois aponta para o horizonte. Eu olho animadamente, talvez estivesse cheio de ratos, seria o paraíso, mas quando olho só encontro dois comensais chechelentos. Cruzo os braços decepcionado, eram só dois garotos, meio apressados, com uma mascara e vestido. Não entendo o motivo de os comensais usarem vestido, talvez seja por que gostam de sentir um ventinho entre as pernas, será que eles se depilam para usar isso, parecem freiras, isso é um crime para o Vaticano aposto e para a moda também, como esses comensais são bregas.

Gabi sorri para mim e pula para fora do arbusto, conjurando uma bola de fogo com a mão direita. Os comensais se assustam com ela e viram apontam a varinha para ela. Continuo escondido, queria provar para a Gabi que ela precisava de mim.

–Deletrius- diz um dos garotos apontando para a chama de Gabi, que apaga.

O Sorriso de Gabi some, aqueles garotos seriam difíceis de ganhar.

–Glacius- diz o outro garoto, apontando para a perna de Gabi, que começa a congelar.

Gabi pega fogo, o gelo começa a derreter, então ela levanta a mão na direção de um dos comensais e espirra um jato de agua nele.

–Glacius- grita o garoto, transformando a agua em gelo- Reducto- o gelo explode sobre Gabi, mas ela controla o ar a sua volta, fazendo o gelo voltar na direção deles.

–Protego Totalum- grita o segundo garoto, defendendo os dois. Depois ele se vira para Gabi com um sorriso no rosto- Diffindo- um corte aparece no rosto de Gabi, deixando sua bocheca marcada pelo sangue. Gabi estende as mãos para eles, mas antes que ela pudesse atacar um deles grita.

–Crucio- quando vejo o jorro sair da ponta da varinha, empurro Gabi para longe e por pouco não sou atingido.

Agora eu estava realmente furioso, me lanço sobre o primeiro, escalando suas pernas com as garras e arranco a varinha de sua mão, se eu fosse um leão já teria devorado esses bacacas. Quebro a varinha em duas e enfio em suas narinas, depois pulo sobre o segundo, fatio seu rosto com minhas garras e agarro a varinha e bato com ela na cara dele até que quebre.

Gabi se recupera do choque e me ajuda a atacá-los, prendendo eles até o pescoço na terra, que pareceu engolir seus corpos.

–Nos diga onde esconderam o velho, Dum-alguma-coisa-tosse-de-tubérculo. - digo ameaçando eles com minhas garras. Mas eles têm a audácia de rir na minha cara, eu odeio quando isso acontece.

–Se a gente não contar vai fazer o que? Matar a gente com sua fofura?- pergunta o mais velho.

–Repete- digo serrando os dentes. Eu não deixaria aquele energúmeno falar assim de mim.

–Vai matar a gente com sua fofura?- pergunta ele novamente com ar de provocação

–Não devia ter dito isso- diz Gabi

Me lanço sobre o garoto arranhando seu rosto. Deixo marcas enormes em seu rosto, depois abro sua boca e perfuro sua língua com as garras. Então pego uma pedra do chão e bato na cabeça dele, o deixando inconsciente.

O segundo comensal olha para Gabi assustado, como se perguntasse se eu arrancaria sua língua.

–O que foi, o gato comeu a sua língua?- diz Gabi ao garoto- desembucha, onde esconderam o velho. Se não colaborar, meu amigo vai finalizar você.

–E eu estou com fome e raiva, o que mais quero e finalizar as freiras que acham que são do mau... – falo olhando com um olhar ameaçador.

–Dumplecof está na aldeia do Josh-diz o Garoto me encarando com medo, eu gostei disso.

Gabi se encolhe assustada, seus olhos se enchem de terror, pude sentir o chão tremer levemente.

–Não é possível- ela diz

–Nos leve até lá, se não eu te apresento para minhas amigas garras!-Digo mostrando minhas garras para ele e mantendo fixa minha expressão ameaçadora.

–Você quebrou minha varinha- diz o garoto- não podemos aparatar para lá sem varinha.

–Isso é o de menos-digo, depois solto uma risada- não saia daí.

O garoto resmunga em quanto disparo para dentro da escola e pulo sobre o primeiro bruxo que encontro, roubando sua varinha e cortando seu rosto com minha espada. O bruxo me olha confuso em quanto estou voltando para o jardim da escola

–Perdeu, já era, aceite que dói menos. – falo caminhando de volta para onde Gabi e o garoto me esperavam.

O garoto não estava mais afundado na terra, mas tinha algemas de terra nas mãos e pés. Entrego a varinha para ele, então ele aparata conosco, nos levando para a aldeia do Josh.

Olho em volta, mas não vejo nada demais, era só uma aldeia pequena com chão de pedra e uma fonte de agua salgada no meio. Uma espécie de escola e uma casa se destacavam dos demais, eram bem maiores e mais elaborados. Obviamente aquela aldeia não tinha ratos, não gostei dela.

A aldeia estava inteira decorada com fitas roxas e um pequeno palco em frente à fonte. Deve ser exatamente ali onde se realizaria o ritual estranho do Thomas.

–N-nos leve p-para o D-dumplecof agora- diz Gabi tomando a varinha da mão do garoto e o ameaçando com uma bola de fogo.

O garoto começa a andar sobre a cidade, até que entra em uma casa amarela.

–Preciso da varinha para destrancar- diz o bruxo

–Não precisa- diz Gabi atirando a bola de fogo na porta, que explode.

O garoto caminha até a sala de estar da casa e puxa o tapete, que revela um alçapão.

–Abre isso ou eu quebro essa sua cara- digo, precisava parecer assustador. Mesmo que você não acredite, é difícil assustar quando se é um gato, lindo, charmoso de pelos brilhantes como eu. Tamanho não é documento, sou uma máquina de matar.

O garoto revira os olhos, depois abre o alçapão. Lá embaixo pude ver algumas celas e alguém pedindo ajuda. Me abaixo para ver melhor, então sinto uma mão agarrar meus pelos e me atirar no alçapão. Olho para cima confuso e observo o garoto arrancar a varinha da mão de Gabi e usar um feitiço não verbal que começa a cortar a barriga dela em quanto ela grita. Levanto-me e tento correr para ajudar, mas o garoto vira a varinha na direção do alçapão.

–Colloportus- grita o garoto, fazendo com que a porta do alçapão se feche violentamente em minha cara e se tranque.

Posso ouvir os gritos de desespero de Gabi do outro lado da porta então entro em desespero e começo a arranhar a porta com os olhos marejados.

–GABI CALMA EU TO CHEGANDO FALTA POUCO... –mas uma voz me interrompe.

–Gato?- pergunta a voz feminina, vinda de uma das celas.

–Jenny?- pergunto correndo até a cela e observando Jenny do outro lado, ela parecia surpresa em me ver, não a culpo, já que sou incrível e lindo, ate, incrivelmente lindo.

–Gato, nos solte, por favor, temos que enfrentar uma mulher que fala francês, e descobrir quem é a garota que passou por aqui.

"É isso que a prisão faz com as pessoas" pensei "um dia presa e pobrezinha fica louca. Ela era tão inteligente". Dou de ombros e escalo as barras até a fechadura, que abro utilizando minhas garras e minha espada.

–Como você fez isso?- pergunta Jenny maravilhada

–Eu não ganho o pão de cada dia por ser incrivelmente lindo- digo andando até a cela do lado encontrando Clara. Abro a cela dela também e as duas correm para me abraçar- Não me apertem meninas, vim buscar o velho com nome de doença da tosse.

–Dumplecof?- pergunta Clara- ele está ali.

Clara aponta para uma das celas do outro lado do corredor, então escalo a cela e abro a fechadura, e de lá sai o velho mais feio, gagá e magrelo que já vi na vida, me controlei muito para não dizer que ele tinha bafo.

Nós quatro corremos até a porta do alçapão e escutamos o desenrolar da luta. Os dois berravam de dor, até que os gritos pararam e uma pessoa cai

"Que não seja a Gabi" penso com todas as forças.

–Se afastem- diz Jenny nos puxando para longe da porta- Seja quem for, vai entrar aqui.

Assim que ela termina de falar a porta do alçapão explode, e uma fumaça negra sobe em quanto a madeira restante queima. Se Jenny não tivesse nos puxado, teríamos sido explodidos.

–Alguém pediu reforços?- pergunta Gabi com a voz rouca e cansada, seu corpo exibia muitos cortes e ela sangrava muito (ela também fedia a suor, eca), mas ela estava viva! Pulei de alegria e subi no colo dela.

Logo atrás de nós Clara, Jenny e Dumplecof passam pela porta destruída, avaliando os estragos a casa.

Gabi tinha reduzido a sala a pó, o tapete tinha sido incinerado e as paredes derrubadas, por todo canto se podia ver os escombros de paredes, cacos de vidros das janelas, se havia um quadro não se saberia dizer. Gabi tinha feito um ótimo trabalho ali.

Podia-se ver a rua e os restos mortais do garoto estavam postados embaixo dos escombros de uma parede demolida.

–Será que ele vai notar?- pergunto

–Ele quem?- pergunta Clara

–Josh, será que ele vai notar que destruímos outra prisão dele?

–Sim- diz um homem entrando por uma parede demolida- "Ele" notou.

–J-Josh- diz Gabi entrando em desespero.

–Olá Gabriela- diz Josh com um sorriso sarcástico-Quanto tempo.

Gabi fecha os olhos e cai no chão inconsciente. Como, e por que uma garota tão forte e corajosa desmaiou na frente aquele homenzinho chamado Josh? Esse nem é um bom nome de vilão!

–E você - diz Josh me encarando como se eu fosse algo inferior. Quem esse ai está pensando que eu sou? Runf, ele vai ver quando eu fincar minhas garras nisso que ele chama de cara. - Acho que minha filha vai gostar de ter companhia. - Josh sorri de lado. Ele esta achando que eu vou virar bichinho de estimação de uma criança melequenta? Ele que vá esperando!

Tentei avançar sobre ele, mas algo me impedia, algo como um campo de força invisível surgiu em minha volta. Tentei diversas vezes arranhar aquela barreira, mas era inútil, percebi que aquilo estava ficando ridículo quando vi que Josh e mais três de seus capangas riam das minhas tentativas de me libertar, eles riram do Gato errado!

–---

Não me lembro direito do que aconteceu, pois tudo ficou escuro, acho que me colocaram dentro de um saco. Mas eu ainda podia ouvir tudo o que acontecia ao meu redor, ainda lembro dos gritos de Jenny e Clara quando os capangas tentaram as prender novamente, em vão pois o velho com nome de tuberculose se lançou sobre um dos capangas, arrancou varinha e aparatou com as garotas. Os gritos fazem meus pelos arrepiarem, mas agora, eu apenas escuto alguns passos lentos e uma respiração pesada, acho que essa é minha chance de escapar, irei arrebentar a cara desse infeliz que esta me aprisionando! Ele vai ter que precisar de uma cirurgia plástica depois que as minhas garras estraçalharem o seu rosto, como eu sou um gato perverso.

Vejo que o saco que me aprisionava estava sendo aberto, quando estava me preparando para atacar o energúmeno que mantinha preso, percebi que não era um daqueles comedores de sal de vestido, mas sim uma garota melequenta, eu também não estava em uma cela, mas sim em um quarto repleto de livros e desenhos, percebi que a garota estava um pouco assustada, parecia que ela tinha visto um fantasma ou se olhado no espelho, pois ela parecia mais uma morta viva do que uma criança. Que horror, ela deve ter saído de um dos episódios de “The Walking Dead” ela continuava a me encarar, acho que ela deve estar admirada com a minha Beleza e por meu pelo sedoso,.

– Qual é o seu nome? - perguntei para a menina, que caiu no chão, acho que ela nunca viu um gato falante, logo que ela se levantou, ainda com um olhar assustado, percebi que ela não me entendia, então olhei pelo quarto, vi um desenho de algum tipo de paisagem peculiar, percorri o desenho procurando alguma assinatura, até que vi uma pequena assinatura com uma letra infantil- Nikki ?


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Notas finais do capítulo

Será que John e Jenny vão se encontrar?
Será que o Gato vai arrancar a cara da Nikki ou descobrir quem ela é?
Será que Dumplecof vai escovar os dentes? O gato vai aprender a falar esse nome?
Será que os comensais vão usar calças?
Será que Thomas vai perder o nariz, quer dizer a cabeça?
Será que Gabi vai desistir de fazer cosplay do Jason?
Descubra tudo isso nos próximos capítulos de Sagas de A a Z
Continua...



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