Sagas de A a Z escrita por Aldric Hunt Stuart, HttpSans


Capítulo 22
Em quanto isso, em outra parte da escola


Notas iniciais do capítulo

OOOOOi queridos guardiões, sei que fiquei devendo a resolução do mistério anterior, mas eu precisava fechar essa parte da história. Esse capítulo vai ser fundamental em um futuro próximo.
Bem, fale, falei, falei e não falei nada. O Capítulo será narrado pelo nosso querido Harry Po... Quer dizer Harold Porter, ela está acontecendo ao mesmo tempo que o capítulo 21, vai explicar o motivo do sumiço do Harold e do Peter.
Espero que gostem!
Ps:resolvi postar um pouquinho mais cedo para matar a curiosidade de vocês
Ps2: me digam, os capítulos narrados por outros personagens atrapalha o desenvolvimento da história ou são legais de ler?



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Eu e Peter estamos perdidos, uma hora todos estavam lutando contra os comensais, e a escola estava um caos. Na outra todos simplesmente sumiram, esquecendo-se de nós.

Comensais invadiam a escola por todos os lados possíveis, Peter e eu tentamos fazer o nosso melhor para expulsá-los, mas eles eram muitos.

Peter me disse que sua espada só podia ferir semideuses, mas acho que essa regra não se aplicava aos bruxos, por que ele estava perfurando bruxos com sua espada em golpes precisos e violentos, mas também cortava suas varinhas.

Mas eu não estava me importando muito com isso, me importava com o que eu estava sentindo e tudo o que eu sentia era raiva.

Estava com raiva por estar encurralado, estava com raiva por ter sido esquecido e também estava com raiva daquele maldito Thomas que nos obrigou a lutar. Tinha vontade de quebrar alguma coisa.

–Harold- grita Peter perfurando um comensal grande e louro- temos que achar os outros agora.

–Não temos como sair daqui- grito de volta.

–Na verdade- diz Peter com um sorriso no rosto- tem um jeito.

–Estupefaça- grito mirando na direção de um comensal que tentava entrar pela janela- Qual é esse jeito?

Eu estava tão cansado de abater aqueles comensais, faria qualquer coisa para parar e ir para casa. Meu rosto estava suado e eu arfava, mas Peter parecia estar muito pior.

–Vamos aparatar para a biblioteca- grita ele atirando a sua espada em um comensal que empunhava uma varinha. A espada acertou o comensal em cheio, e ele caiu pelo janela.

–Mas por que a biblioteca?- grito em quanto corro até as janelas e as selo por magia- Por que não vamos direto para fora da escola?

–Eles podem precisar de nós na luta- diz Peter colocando a mão no bolso e tirando de lá uma caneta- A situação lá deve estar melhor.

–Petrificus Totalus- grito, acertando um comensal baixo e gordo, com poucos fios de cabelo na cabeça- Eles quem? Aqueles que nos largaram aqui?

–Pode ter acontecido alguma coisa séria- diz Peter produzindo um Terremoto médio e derrubando alguns comensais- a Ana não me deixaria para trás.

–Talvez- digo- vamos ter que encontra-los para saber.

Dez comensais aparatam para nossa frente, todos com varinhas em punho e sorrisos maliciosos no rosto.

–Harold- grita Peter, pude notar o desespero em sua voz- use um feitiço que use agua.

–Aquamenti- grito, fazendo um Jato de água sair da ponta de minha varinha.

Peter usa seus poderes para transformar o jato em bolhas de agua e prender os comensais nelas, eles se debatiam tentando sair da bolha, mas os poderes de Peter eram muito fortes. Tudo o que eles podiam fazer era se debater e tentar perder pouco ar.

–Mais agua- grita Peter, com o rosto vermelho e suado, como se estivesse fazendo muita força para manter a bolha.

–Aequora Teggo- grito, produzindo uma barreira de agua de tamanho médio.

–Perfeito- grita Peter- o que vocês acham de pegar uma ondinha?

Peter faz com que os comensais saiam de dentro das bolhas, era como se a bolha simplesmente os expelisse. Depois as bolhas de desfizeram e as aguas que antes faziam parte da bolha se uniram a barreira de agua recém-produzida por mim, assim a barreira se tornou enorme.

Peter levanta as mãos, como se sustentasse a barreira, depois ele faz um gesto, como se empurrasse alguma coisa, e a enorme barreira atinge todos os comensais. Como se fosse uma onda gigante.

–Vamos embora agora, antes que eles se viguem- grito me lançando sobre Peter e aparatando para a biblioteca.

Sinto a familiar sensação de aparatar, como se todo o meu corpo fosse puxado para dentro do meu crânio. É uma dor lancinante, mas familiar.

Quando abro os olhos, pude notar que a aparatação funcionou. Estávamos na biblioteca.

A biblioteca não estava muito melhor do que o resto da escola. Livros estavam espalhados pelo chão, sujos e rasgados. Muitas estantes jaziam no chão, as mesas foram reduzidas a cinzas assim como o balcão da bibliotecária.

Se a Jenny estivesse aqui ela ia surtar, se atirar no chão e tentar consertar os livros. Mas antes ela faria um discurso gigante e tedioso sobre a importância dos livros para a comunidade bruxa e depois faria uma lista de motivos para mandar o “arruaceiro” que destruiu a biblioteca para Azkaban.

–Cara- diz Peter com sorriso no rosto- até concertarem essa biblioteca, tenho que manter a Ana a cinquenta passos daqui.

–A Jenny também- digo sorrindo.

Logo nós estávamos gargalhando. De um tempo para cá, Peter e eu nos tornamos bons amigos. Era uma amizade tão forte quanto a que eu tinha com o Ronald, o que é estranho, pois não conheço o Peter a tanto tempo assim

De repente, alguém abre a porta da biblioteca, nós fazendo dar um salto de susto.

Por instinto eu lanço o feitiço “Expelliarmus” e Peter atira a sua caneta na direção da pessoa, acho que o desespero fez com que ele se esquecesse de tirar a tampa.

Um garoto com cabelos escuros e olhos azuis escuros tempestuosos cai no chão e a caneta de Peter atinge a sua testa.

–Ai- grita o garoto pegando a caneta do chão- vocês queriam me matar com uma caneta?

Peter lança um olhar confuso para o garoto, provavelmente ele estava tentando reconhecer o garoto, já que Peter é popular, ele conhece todos os alunos de nossa escola.

–Você se chama Aleck, não é?- pergunta Peter- e você namora o Marcos.

Ás vezes o Peter é tão previsível!

–Nossa- diz Aleck se levantado e jogando a caneta no chão, pude notar o sarcasmo em sua voz- o grande Peter James sabe meu nome. Ele até atirou uma caneta na minha cara! Infelizmente, acho que não se dá um autógrafo jogando uma caneta na testa da pessoa.

–Espera- digo muito confuso- você é o namorado daquele garoto que usa maquiagem, calça apertada brilhante e adora criticar a roupa das pessoas?

–Déjà vu- diz Aleck- já me perguntaram isso antes. A resposta que eu dei antes serve para você também. Algum problema?

–Não- digo segurando o riso- ele tem... estilo.

–Agora- diz Aleck- eu preciso cumprir uma tarefa importante, se me dão licença.

–Que tarefa é essa?- pergunta Peter

–Não tenho tempo para dizer- diz Aleck com ar superior- mas posso dizer que foi a sua namorada me passou a tarefa.

–A Ana?- pergunta Peter- ela está bem?

–Muito bem- diz Aleck- está até liderando aquele grupinho do John Stark.

–Bom- digo- pelo menos não vai haver mais planos idiotas daqui para frente.

–Escutem- diz Aleck- eu preciso ir, preciso fazer algo muito importante agora.

–Nós vamos com você- diz Peter- não estamos fazendo nada mesmo.

–Não- diz Aleck- eu prefiro ir sozinho.

–Pelo que eu saiba- digo- você não está armado. Se você encontrar um comensal pelo caminho, o que você vai fazer?

–Eu dou um jeito- diz Aleck saindo da biblioteca.

Peter e eu começamos a segui-lo, ele não podia nos impedir. O Garoto estava desarmado e sozinho, enfrentar a mim e ao Peter não é uma coisa muito inteligente a fazer nem mesmo quando se está armado.

Aleck continua andando, fingia que não existíamos. Parecia ocupado em procurar alguma coisa.

–O que estamos procurando?- pergunta Peter

–Eu estou procurando o Vítor e a capa da invisibilidade, para manda-lo se esconder no Acampamento, que é o único lugar onde Thomas não vai conseguir pegar a capa- diz Aleck involuntariamente- já vocês, estão procurando o que fazer.

–Cara- diz Peter- você acha que um cara que está usando a paradinha que o deixa invisível vai se revelar justo para você?

Aleck começa a bufar de raiva, mas continuava a caminhar. Com certeza ele concordava com Peter, só não queria admitir.

–Ele só vai sair de baixo da capa se encontrar alguém que conheça- digo- como eu, por exemplo.

–Eu me viro muito bem sozinho- diz Aleck- não preciso de vocês.

Aleck abre uma porta, para o laboratório de química. E, de lá saem uns vinte comensais, fazendo com que ele caia no chão.

–Petrificus Totalus- grita um comensal pálido, com olheiras fundas e cara de louco. Instantaneamente, Aleck fica petrificado no chão.

–Barreira de agua- grito para Peter

–Pode mandar- diz Peter

– Aequora Teggo- Grito, fazendo novamente a barreira de agua.

Peter não perde tempo, lança a barreira sobre os comensais, fazendo com que caiam dentro do laboratório.

Então eu corro até a porta e a selo com magia.

Aleck ainda estava caído no chão, petrificado. Bem, não posso dizer que não avisamos que uma coisa dessas aconteceria.

–Cara- diz Peter- pode ficar despreocupado, vamos encontrar o Vítor para você.

Arrastamos Aleck até uma sala vazia, o jogamos dentro e trancamos a porta.

–Se você fosse um gringo, com excesso de pelos no rosto- digo- onde você estaria?

–No barbeiro- diz Peter.

–Mas e se você gostasse dos pelos na cara e fosse um jogador de futebol famoso...

–Não sei- diz Peter- ficou difícil agora.

Ás vezes eu me surpreendo com a lerdeza do meu novo velho amigo. Ele é tão lerdo quanto eu sou mal-humorado.

–Na quadra Peter- digo

–Eu nem tinha pensado nisso- diz Peter

–Vamos para lá?- pergunto

–Eu tenho uma ideia melhor- diz Peter- eu tenho um dracma de ouro guardado no meu armário, podemos conversar com ele e descobrir onde ele está.

–O que é um dracma de ouro?- pergunto confusos.

– É um tipo de Skype dos Deuses- diz Peter- mas ele não pode recusar a chamada.

–O que estamos esperando então?- pergunto estendendo a mão para ele, para poder aparatar.

Peter segura minha mão e apartamos para o armário dele. Novamente, sinto o meu corpo ser puxado para dentro do meu crânio. Mas quando abro os olhos, me encontro em frente ao armário de Peter.

Os armários tinham suas portas arrancadas e amassadas, algumas coisas estavam caídas no chão e o bebedouro tinha estourado, fazendo com que a agua vazasse e inundasse o corredor.

Peter começa a limpar a mão na camiseta.

–Me lembre de nunca mais aparatar com você- diz Peter- não me leve a mal, mas eu não curto esse lance de segurar na mão de um cara.

–Nem eu- digo rindo.

O Armário de Peter não era uma exceção, a porta dele foi arrancada e não havia nenhum objeto dentro dele.

–Cara- diz Peter- vai levar um ano para encontrar o dracma no chão!

–Não se preocupe- digo- eu posso convoca-lo com magica. Accio Dracma.

Uma moeda de ouro voa até minha mão. Devo admitir, fiquei muito decepcionado. Esperava uma coisa mais grandiosa.

Peter arranca a moeda e minha mão e atira no jato de agua que saía do bebedouro.

–Você pirou?- pergunto- Accio...

Peter tampa a minha boca e me lança um olhar torto.

–Ó deusa- diz Peter- aceite a minha oferenda-uma espécie de arco íris brotou na agua- Me mostre Vítor Hugo Korb, Escola Sunville.

A imagem de uma quadra apareceu dentro do arco íris, Peter tinha razão, aquele era o Skype dos Deuses.

–Vítor- diz Peter para o campo vazio- pode tirar a capa? Precisamos te dar um recado.

De repente, Vítor aparece na imagem do arco íris, tão perplexo quanto eu.

Dava para ouvir alguns barulhos vindos do fundo do arco íris, como uma pequena batalha mágica. Mas deduzimos que estivesse vindo de dentro da escola e não da quadra, já que o Vítor ainda estava imóvel.

–Vítor, escute- diz Peter- precisamos que você vá para o Acampamento. É o único lugar seguro.

Vítor mantinha a mesma expressão no rosto, como se estivesse... petrificado.

–Vítor?- pergunta Peter- você entendeu?

Pude escutar uma risada vinda de trás do Vítor, uma risada grotesca que expressava triunfo e orgulho, depois a imagem some.

–Essa não- digo- petrificaram ele, vão pegar a capa.

–Não se eu puder evitar- diz Peter- vamos para aparatar para a quadra. Mas sem dar as mãos.

Peter segura minha camiseta e aparatamos para a quadra.

Cerca de cinquenta comensais estavam lá, comemorando por ter conseguido a capa. O Comensal mais baixo e fraco segurava a capa, como se sua vida dependesse daquilo, e de fato dependia.

–Incendio- grito, tocando fogo em alguns deles.

–Iááááááá- grita Peter atirando sua espada sobre eles

Quando eles se recuperam do choque, se viram para nós e começam a atiram maldições da morte.

–Harold- grita Peter- vou trazer a agua do corredor, aquela que está vazando do corredor. Distraia-os.

–Ok- digo- Bombarda máxima

A trave mais próxima deles explode, fazendo com que cacos voem sobre eles. Como resposta lançam mais maldições da morte em nossa direção.

–Harold- diz Peter concentrado- se eu morrer, eu te mato.

–Incendio- grito lançando fogo sobre eles.

Eles começam a lançar diferentes feitiços sobre nós, eu sou atingido por um “Expelliarmus” fazendo com que minha varinha voe para longe. Eu sabia, não temos chance contra tantos comensais.

–Peter- digo nervoso- estamos perdidos.

–Não- diz Peter- eles estão

As janelas da escola estouram, assim como a caixa d’água. Fazendo com que milhares litros flutue em nossa direção. Peter estende as mãos na direção dos comensais, fazendo com que um Tsunami, o maior que já ví, afogue-os.

Em seguida, Peter transforma a onda em uma bolha gigante, que impedia os comensais de sair. Depois a bolha começou a levitar até que ficasse a dez metros do chão.

Então Peter solta a bolha e todos caem no chão. Não seguro a minha ansiedade e começo a aplaudir.

Peter sorri, mas depois cai no chão,inconciente, ele deve ter abusado de seus poderes.

Ando até a massa de comensais e pego a capa da invisibilidade, depois a uso para amarrar o Peter no Vítor e aparato para o Acampamento. Devia ter alguém lá para cuidar dos feridos.

Assim que chego ao Acampamento, cambaleio até dentro da barraca, mas acabo desmaiando. Peter não foi o único que abusou dos poderes.

Pelo menos a capa estava segura.


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Notas finais do capítulo

Bem, nossos heróis estão bem, embora tenham desmaiado, mas conseguiram a capa. E isso vai ser uma pedra no sapado de Thomas.
Será que Thomas vai conseguir a capa?
Será que John vai seguir o plano de Raquel, e que vai convencer Gabi e Gato a se envolverem no plano?
Será que Jenny está bem?
Descubra tudo isso e muito mais nos próximos capítulos de Sagas de A a Z
Continua...



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