Sagas de A a Z escrita por Aldric Hunt Stuart, HttpSans


Capítulo 17
Eu sempre vou estar ao seu lado...


Notas iniciais do capítulo

OOOOOi queridos guardiões, aqui vai mais uma capítulo de Sagas de A a Z. Nesse capítulo muitas duvidas que vocês tinham serão respondidas.
Espero que não nasçam shippers do John com a Gabi depois desse capítulo :p



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Eu não podia ficar mais nenhum minuto naquela sala. Precisava salvar a Jenny, e precisava salvá-la agora! Eu estava em prantos, queria ver a minha namorada. Eu estava tão nervoso que poderia enfartar.

–Eu vou acabar com a raça deles- diz Gabi vermelha de raiva- vou vingar a Alex

–Mas se todos nós formos atrás da Jenny, quem vai cuidar da Alex?- pergunta Ana- Ela não pode ficar aqui sozinha.

Gabi, Ana e eu andamos em círculos pela sala, nervosos a procura de uma ideia plausível. Então o Gato puxa a barra da minha calça e nós nos viramos para ele.

–Leve a garota para a casa suja daquela velha- diz o Gato

–Eugenia- diz Ana- agora que levaram a Jenny, nunca vamos saber se ela vai trazer os improváveis!

–Claro que vai- diz o Gato- se o John levar a Alex, pode perguntar para a velha.

–Se decidam logo- diz Gabi-preciso da minha vingança.

–Acalme-se, você acabou de jogar a sapa pela janela- diz o Gato- acho que fazer aquela sapa bancar o superman já foi uma vingança.

–Pessoal- digo- em quanto conversamos, a Jenny está em uma masmorra.

–Calmo aí garoto- diz o Gato- você acabou de levar um chifre, vai parecer um desesperado se sair correndo atrás dela.

Eu quase me lanço sobre o Gato, mas minha impaciência me disse que se eu o fizesse, só perderia tempo.

Gabi coloca a mão direita no meu ombro, seus olhos estavam marejados e vermelhos. Seu rosto estava vermelho e inchado, seus cabelos soltos lhe deixavam com uma parecia infantil. Eu nunca a tinha visto tão frágil.

–Por favor John, leve a Alex para a casa da Eugenia- diz Gabi, me espantei por ela não dizer a palavra velha- juro que vamos te esperar voltar.

Um sentimento estranho passa por mim, pena, eu tinha pena de Gabi. A única família que ela tinha era Alex, que agora estava em coma, e ela não podia fazer nada para acordá-la.

–Tudo bem- digo pegando a minha varinha- vou leva-la.

Ando até Alex, pego ela no colo e desaparato, vou para a casa de Eugenia.

Apareço no quarto dela, que cheira a bolo recém assado. Eu amo estar na casa de Eugenia.

A casa parecia estar intocada desde que saímos, tudo estava no mesmo lugar, como se nunca tivéssemos saído de lá.

Coloco Alex sobre a cama, ela sequer se mexia. Seus cabelos loiros se espalharam sobre o travesseiro. Alguns minutos atrás, ela gritava desesperada, como se soubesse o que o destino guardou para ela.

–Eugenia- grito- você está em casa?

Não tive resposta. Provavelmente ela ouviu o recado de Jenny e estava atrás dos Improváveis, eu fico aliviado. Pelo menos, o recado havia sido entregue.

Então eu ando até a escrivaninha e pego uma caneta esferográfica preta e um caderno que estava cheio de receitas de bolo, arranco uma folha e começo a escrever um bilhete, explicando o que aconteceu com Alex e pedindo para que Eugenia cuidasse bem dela.

“Cara Eugenia,

A Alex foi forçada a tomar a poção do coma ( culpe a maldita sapa), agora ela não vai poder acordar até que tome o antídoto. Bem, não podemos cuidar dela agora, a Jenny foi raptada e precisamos salvá-la (longa história, conto quando nos encontrarmos)

Por favor, cuide bem dela, vai fazer a Gabi muito feliz e agradecida, quem sabe até pare de te chamar de velha,

Atenciosamente John”

Olho para Alex pela última vez, me lembro do quanto ela estava assustada na presença da sapa, se a sapa não tivesse morrido, eu mesmo acabaria matando ela.

Em seguida aparato para a sala da finada Sapa velha. Encontrando Gabi, Gato e Ana.

–Até que enfim- diz o Gato- estava demorando muito.

–Obrigado- diz Gabi me abraçando- mas se contar isso para alguém eu te transformo em uma pilha de cinzas.

–De nada- digo. Ela está de volta.

–Vamos?- pergunta o Gato

–Não sabemos onde é- digo desapontado.

–Correção, você não sabe onde é- diz Ana- eu sei exatamente onde fica. Fica em uma cidade no interior da Holanda. Tratei de me informar quando fiquei presa lá.

–Mas não temos um plano- digo- provavelmente Thomas está nos esperando na masmorra, sabe que vamos para lá assim que sairmos.

–Temos um tempinho para pensar em um plano- diz Ana- ele pensa que a Umbridge mantem vocês como refém.

–Com certeza a Maria Fifi do Diego correu para contar que matamos a Sapa.

–Eu tenho um plano- diz Gabi levantando os braços- mas vou precisar de um radio.

–Para que vai precisar de um rádio?- pergunta Ana

–É parte do meu estilo pessoal- diz Gabi- você vai ver.

Começamos a procurar por um rádio na sala da Umbridge, que era cor de rosa e cheia de pratos de gatinhos pendurados na parede, para ser sincero a sala cheirava a erva de gato até mesmo o Gato subia as prateleiras a procura de um.

–Achei- grito balançando um pequeno radio portátil coberto de poeira- acho esse funciona.

–Perfeito- diz Gabi pegando o radio- Vamos ataca-los então.

Gabi segura o radio com uma mão e me dá a outra. Com a mão direita, seguro a mão de Ana, que estava tremendo como se a simples ideia de voltar para aquele lugar a assustasse. Gabi segurava minha mão com força, como se esmigalhar meus dedos aliviasse a dor que estava sentindo, ou como se ajudasse na vingança. Gato vem correndo e pula no colo de Ana que agarra os seus pelos com força.

–Argh- diz o Gato- não me aperta, vai quebrar meus ossos de guerreiro.

Depois de Ana pedir mil desculpas ao Gato, que aceitou em troca de um cafuné atrás da orelha, aparatamos para a tal “cadeia”

Quando chegamos ao local indicado por Ana pudemos ver um enorme palácio de pedra, heras subiam sob as paredes do castelo. Ele era assustador e magnífico. Tinha cheiro de grama molhada e flores recém-colhidas.

O por do sol saía atrás do palácio dando-lhe uma aparecia medieval e perfeita para uma foto. Se não fossem pelas janelas quebradas eu poderia jurar que uma princesa sairia do castelo para nos recepcionar.

–Uau- digo sem conter a minha admiração- isso é realmente maravilhoso

–Eu diria assustador- diz Gabi- sinto como se estivéssemos prestes a invadir a casa do Drácula, sorte que esse rádio funciona com pilhas.

–Pessoal- diz Ana- tenham cuidado, não quero voltar para trás daquelas grades de novo, dessa vez não hesitariam em me matar.

–Deixem comigo- diz o Gato- eu mato eles e vocês salvam a garota sabe tudo.

–Não acho que esse plano seja muito bom- digo- vai por mim, de planos ruins eu entendo.

Em quanto conversávamos Ana e Gabi se sentaram no chão e começaram a testar o rádio, que funcionou perfeitamente.

–Esse treco tem entrada para pen drive?- pergunta Gabi para Ana

–Tem sim- diz Ana- mas onde vamos achar um pen drive aqui?

Gabi olha para dos dois lados, como se conferisse se alguém estava olhando, depois tira o tênis.

–Ficou maluca?- pergunta Ana- isso não é hora para tirar o tênis.

Gabi se vira para Ana com uma cara debochada, depois sacode o tênis até que um pen drive vermelho cai no chão. Gabi coloca o tênis com uma expressão orgulhosa no rosto.

–Eu sempre venho precavida- diz Gabi pegando o pen drive do chão.

–O que é isso?- pergunto confuso.

–Um pen drive- diz Gabi como se explicasse para um bebê

–Não- digo apressadamente- para que você trouxe um pen drive?

–Trilha sonora meu amor- ela diz encaixando o pen drive no rádio

Eu coro imediatamente, Ana intercala o olhar de Gabi para mim, depois o Gato solta um assobio.

–Não foi isso que eu quis dizer- diz Gabi corando- vocês são uns babacas. Façam algo que preste e me ajudem.

O Gato começa a caminha em volta de Gabi sob as patas traseiras, exibindo os dentes como se estivesse sorrindo, as patas dianteiras estavam soltas sob o corpinho felpudo, os olhos verdes brilhavam.

–Posso fazer alguma coisa?- pergunta ele.

–Mas é claro- diz Gabi- você pode reproduzir a faixa numero um lá dentro da masmorra.

–Gabi, você ficou maluca?- pergunta Ana- vai mandar o coitado para lá sozinho?

–Vai ser por pouco tempo- diz Gabi- ele só precisa tocar a música e se esconder.

–Mas...- diz Ana

–Quer saber- digo irritado- deixa o plano com ela, precisamos agir rápido.

–Gato corra até bem perto deles e se esconda- diz Gabi- toque a música quando estivermos perto.

O Gato pega o rádio e corre para dentro do palácio, em quanto isso Gabi anda até as heras que cresciam sob as paredes do castelo, e as envolve em pequenas fagulhas.

–Vai queimar tudo?- grita Ana- Ficou doida?

–Não questione, só execute- diz Gabi

Depois Gabi leva o dedo indicador à boca e faz um gesto indicando que a seguíssemos. Passamos por uma porta de madeira velha que havia sido derrubada tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Andamos até que pudéssemos avistar o Gato e o primeiro comensal, mas continuamos escondidos. Gabi bancou os braços freneticamente até que o Gato nos avistasse.

Não demorou muito até que uma música começasse a tocar. Era Hard out Here, da Lily Allen. Devo admitir que a batida da música combinava muito com a Gabi.

Aos poucos, comensais começaram a se perguntar de onde vinha aquela música, Gabi não se aguentou e caiu na gargalhada.

–Quem está rindo?- grita uma voz masculina

Gabi sai do esconderijo gargalhando.

–Quem é você?- pergunta o comensal apontando a varinha para ela ameaçadoramente.

–Eu?- pergunta Gabi- sou seu pior pesadelo!

Antes que o homem assimilasse as palavras Gabi estende a mão para o chão abaixo do homem e uma rachadura aparece, depois se torna uma fenda e engole o comensal, que acaba quebrando a varinha durante a queda.

Depois Gabi começa a correr pelo castelo o incendiando e fazendo com que lufadas de ar espalhem cacos de vidros das janelas quebradas sobre os comensais.

–Salvem a Jenny- grita Gabi desaparecendo por um corredor, seguida pelo Gato que brandia o rádio como se fosse uma arma poderosa.

–Venha- diz Ana puxando meus braços para a escuridão.

Passamos por vários corredores escuros, acabei perdendo a conta de quantos. Eu estava tomado pelo desespero tudo o que eu mais queria era achar a Jenny.

–Mais rápido John- diz Ana me puxando

–Pode apostar que eu correria mais se pudesse- digo cerrando os olhos- mas não estou vendo nada.

–Logo você se acostuma- gritou Ana- agora estamos perto.

Assim como Ana disse, comecei a diferenciar algumas formas no escuro. Minha mão vai para a varinha automaticamente.

–Não- diz Ana- se ele virem a luz de sua varinha vão nos matar.

Eu fico segurando a varinha sem dizer nada até que Ana olha para mim.

–No três você incendeia tudo- sussurra ela

–Tudo bem- digo apertando a varinha- um

Eu tentei disfarçar os nervos, eu parecia estar prestes a explodir. E se eu não conseguisse salvar Jenny? E se ela me odiasse por tirá-la de lá, pelo efeito da poção.

–Dois- sussurra Ana respirando fundo, como se essa não fosse a primeira vez que ela conta até três para atacar alguém naquela masmorra.

Minha aflição aumenta, e se eu colocasse fogo na Jenny por acidente? Seria pior do que ela não me amar.

–Três- Grito entrando na sala onde ficavam as celas.

Três comensais me olharam espantados, depois eu me lanço sobre eles.

–Expelliarmus- grito, fazendo com que a varinha do primeiro voasse para longe.- Expelliarmus- grito repetindo a proeza com o segundo comensal- Expelliarmus- grito desarmando o último comensal.

Eles ficam congelados, incrédulos por terem sido desarmados por um moleque, mas quando eles se recuperam do choque eu começo correr atrás deles usando minha varinha para lançar fogo sobre os comensais, que corriam gritando desesperados.

Em quanto isso Ana quebrava quase todas as varinhas que eles deixaram no chão com um sorriso malicioso esboçado no rosto, ela dixa apenas uma, para que Jenny pudesse usar.

Eles correm para fora da sala e eu tranco a porta para que não voltem a me incomodar.

–John- diz Ana- use a sua varinha para abrir as celas.

Eu corro para as celas procurando por Jenny, a encontro deitada no chão, dormindo. Ela tremia de frio os cabelos estavam molhados e colados ao rosto.

–Jenny- grito animado- Alohomorra

A cela em que Jenny estava se destranca com um clique alto, eu escancaro a porta, que range, por ser muito enferrujada. Não podia conter minha felicidade.

Eu corro até Jenny e passo a mão por seu rosto suavemente, com lagrimas de felicidade escorrendo pelo meu rosto. Eu cheguei a pensar que nunca a encontraria.

–Acorde Bela Adormecida- digo em seu ouvido.

Lentamente Jenny abre os olhos, que mantinham uma expressão de confusão. Eu não podia estar mais feliz. Então uma coisa estranha acontece.

Jenny se levanta bruscamente me socando a cara, com muita força. Eu caio no chão e Jenny começa a gritar desesperada e tenta correr para fora da cela e se atirar sobre Ana.

Mas Ana bate a porta da cela antes que Jenny pudesse passar.

–Jenny, eu te amo- digo esfregando o olho

–Cala a boca- diz Jenny- Diego socorro, eles querem me levar. Eles vão me sequestrar

Eu podia notar o desespero na voz dela, como se nós fossemos os verdadeiros vilões, eu senti uma dor tremenda no peito, uma dor que só passaria quando o efeito da poção terminasse.

–Jenny, eu prometi que...- tento dizer

–Não me venha falar de promessas- diz Jenny com a voz carregada de ódio- não quero saber de você, já disse. Agora suma.

–Não vou embora- digo

Jenny se joga em cima de mim para tentar pegar a varinha, mas eu sou mais rápido e a atiro pra Ana. Ana pega a varinha no ar e guarda no bolso.

–Pare, não quero que me sequestrem- diz Jenny

–Tecnicamente- diz Ana ainda segurando a porta- ninguém gosta de ser sequestrado.

–Você me entendeu- diz Jenny

Então escutamos um barulho alto e a porta sai voando, Gabi e Gato entram correndo para dentro da sala.

–Por que estão demorando?- pergunta Gabi- está um caos lá fora.

–Por que a Ana está segurando vocês na sala?- pergunta o Gato

–A Jenny- diz Ana- ainda está sob o efeito da poção.

–Que poção? -Diz Jenny, mas quando eu abro a boca para responder ela continua a falar- Na verdade não quero saber, vocês são um bando de mentirosos.

–Deixe-a comigo- diz Gabi tirando Ana do caminho- Gato veja se não há ninguém nas outras salas.

–O que você vai fazer?- pergunto

–Fica calmo não vou matar sua namorada- rosna Gabi entrando na sala

–Diego me salve- Grita Jenny com lágrimas escorrendo pelo rosto

–Vem com a gente por bem ou por mau?- pergunta Gabi

–Você não me assusta- diz Jenny

–Pois devia- diz Gabi

Jenny se lança sobre Gabi, mas Gabi desvia e Jenny acaba caindo no chão.

–Só vou perguntar mais uma vez- diz Gabi- por bem ou por mau?

–Diego- grita Jenny- socorro.

Gabi bate coma cabeça de Jenny no chão, com bastante força, e ela acaba desmaiando. Eu corro até Jenny .

–Você podia matar ela- grito verificando ser ela ainda respirava, e depois a pulsação.

–Mas não matei- diz Gabi- Agora ficou mais fácil de carrega-la. De nada

Eu abro a boca para responder, mas acabo desistindo. Discussões só prolongariam nosso tempo naquela cela maldita.

–Hey- diz o Gato de frente para uma cela no final da sala.- tem um garoto aqui.

Corremos até lá, e eu destranco a porta usando a varinha ( com muita dificuldade, pois Jenny ainda estava desacordada no meu colo).

Silenciosamente votamos para que Ana entrasse, pois Gabi era estourada, o Gato podia assustá-lo e eu estava carregando uma pessoa desacordada, não passaria uma boa impressão nem se quisesse.

Um garoto magro de cabelos escuros estava sentado no chão de pedra abraçando os joelhos com a cabeça baixa. Ana entra na sala lentamente.

–Olá- diz Ana sorrindo- meu nome é Ana, como você se chama?

–Meu nome é Aleck- diz o menino levantando a cabeça, ele tinha olhos azuis escuros

Eu fico em choque, Aleck é o namorado de Marcos, eles tinham sequestrado o namorado do Marcos.


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Notas finais do capítulo

Será que Marcos será capturado também? Será que o Marcos sabe que o namorado foi capturado? Será que Eugenia encontrou os Improvaveis? Onde se meteu o resto da equipe dos sonhos? Qual será a cerimonia das Horcruxes que Umbridge falou antes de bater as botas.
Descubra tudo isso no próximo capítulo.
Continua.



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