Sagas de A a Z escrita por Aldric Hunt Stuart, HttpSans


Capítulo 15
Dumplecof


Notas iniciais do capítulo

Como viram, agora podemos voltar ao nosso normal, meus queridos guardiões



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Demorou bastante tempo, mas Eugenia conseguiu passar na casa de todos os alunos que precisamos, depois Jenny arrancou seus fios de cabelos e colocou nas poções Polissuco, cada uma assumiu uma cor diferente, mas todos era nojentos.Depois combinamos que Eugenia teria que regressar para casa, para não levantar suspeitas, e esperar por nós.

Jenny assumiu a forma de Pansy, Gabi assumiu a forma de uma garota chamada Emilia, Kat assumiu a forma de uma garota baixa e gordinha chamada Marta, Clara se transformou em uma garota loura chamada Rosa, Eu me transformei em Travis e Jace se transformou em Twain.(os dois “capangas” idiotas e grandalhões do Diego.)

Jenny apagou a memória dos alunos petrificados, depois Eugenia os levou até o hospital, para que os médicos os “despetrificassem”, em seguida, nós bebemos as poções e Vítor se cobre com a capa da invisibilidade. Só então, Eugenia busca o resto dos alunos e partimos para a escola.

Diego mantinha um sorriso no rosto em quanto conversava comigo e com Jace, que fingíamos nos importar com a conversa,Vítor teve que ficar de pé para que ninguém se sentasse em cima dele ( a sugestão foi minha).Quando as portas do ônibus se abriram nossa equipe dos sonhos correu (no caso do Gato, se remexeu no colo de Gabi) para a porta do ônibus.

Alguns alunos já tinham chegado, os que não usavam o ônibus escolar. Pude perceber uma mudança drástica no uniforme (todos os alunos se vestiam de preto) e bandeiras com a marca negra estampada sacolejavam por todos os cantos da entrada da escola. Eu fiquei horrorizado com a cena.

Imediatamente corremos para dentro da escola, para encontrar Dubledore. Em quanto Diego corria atrás de mim de Jace, perguntando qual era nosso problema.

Nota Mental: Nunca mais me transformar no Travis ou no Twain se eu não quiser o Diego correndo atrás de mim como se fosse um cachorrinho.

–Vão na frrrrente, eu distrrraio ele- diz Vítor, ainda coberto pela capa.

Nós continuamos a correr, em quanto Vítor colocava o pé no meio do caminho de Diego, o fazendo tropeçar e cair a cada dois passos.

–Pessoal, acho melhor a gente se separar- digo- assim podemos cobrir uma área maior.

–Você está pensando que isso é Scooby Doo?- pergunta Gabi

–Argh, eu odeio Scooby Doo- diz o Gato- ele é um cachorro burro!

–Eu concordo com o John- diz Jenny pegando a minha mão.

–Eu também- diz Alex- seria meio estranho se nós ficássemos correndo juntos pela escola, não acha?

–Você tem razão- diz Jace

–Que seja- diz Gabi contrariada- eu a Alex e o Gato somos o Grupo 1

–Eu, a Jenny e a Kat somos o grupo 2- digo.

–John, vocês precisam levar o Jace- diz Alex- Travis e Twain não andam separados.

–Ela tem razão- apoia Clara

–Relaxa John- diz Kat- eu vou com a ruivinha e o gringo.

Os três grupos se dispersaram, cada um decidiu ir para um canto diferente.

–Para onde vamos?- perguntou Jenny, me olhando nos olhos

–Vamos lá para fora- digo- tem bastante gente lá, é capaz que tenhamos o deixado passar sem querer.

–Vamos para fora então- diz Jace saindo da escola.

A escola podia ter só uma pequena fração dos antigos alunos, mas o novo uniforme atrapalha na hora de identificar as pessoas, já que o pátio todo parecia uma enorme massa negra e sem rosto.

–Ali- grita Jenny

–Ali onde, Jenn... quer dizer Pansy- digo confuso

–Sentado naquele banco, sozinho- diz ela apontando para um velho de óculos meia lua, vestes negras longas. Com cabelos e barbas prateadas.

–Deve ser ele- diz Jace

–É ele- diz Jenny- eu tenho certeza

–Então vamos até lá- digo

Nós andamos na direção do professor, mas ele se levanta do banco e começa a andar até um trio que usava roupas negras longas, a garota era loira, e os dois outros garotos tinham cabelos negros, mas um deles usava óculos.

–Aquela é a Ana?- pergunta Jenny surpresa- como eles saíram da masmorra?

–Shiu- diz Jace- você quer que alguém nos reconheça?

–Não fala assim com a minha namo...- tento dizer

–Calem a boca vocês dois- sussurra Jace

–Professor Dumplecof- grita Jace- precisamos falar com o senhor.

Mas o professor continuava entretido na conversa com Ana, Peter e Harold. Parecia estar se apresentando a eles

–Professor- berra Jenny

Dumplecof não escuta os grito de Jenny novamente, ele simplesmente começa a caminhar, e Ana, Peter e Harold começam a segui-lo, todos andavam em direção á lateral da escola.

–Quer saber- digo- fiquem em silêncio, vamos segui-los falamos com ele quando estivermos a sós.

–Boa ideia- sussurra Jenny

Sorrateiramente, nós três seguíamos Dumplecof, quanto mais eles andavam, mais difícil era se manter escondido.

Até que todos os alunos ficaram para trás e tudo o que podíamos ver era a parede sólida da escola.

Dumplecof se endireita e diz

–Sorvete de Limão- Uma porta cresce do chão, Dumplecof, Ana, Peter e Harold passam pela porta, e ele é novamente engolida pelo chão.

–Isso é incrível- sussurro

–Não é para menos- diz Jenny orgulhosa- ele é o diretor de Hogwarts.

–Ex- diretor- diz Jace- aqui onde estamos, não existe Hogwarts para ele dirigir.

–Ah- diz Jenny com expressão furiosa, ela não gostava de ser corrigida, geralmente era ela quem corrigia as pessoas- você me entendeu.

–Vamos lá- digo ansioso- precisamos falar com Dumplecof

Eu me levanto e corro até o lugar onde Dumplecof, Ana e Peter se encontravam minutos antes, de frente para a parede vazia.

–Sorve...- tento dizer

–Não- grita Jenny pulando em cima de mim, fazendo com que nos dois caiamos no chão.- nós estamos com a aparecia de Travis, Twain e Pansy. Com certeza ele não seriam bem recebidos lá. Vamso esperar o efeito da poção passar.

–Mas Jenny- digo- não temos esse tempo, a cada minuto, morre um inocente.

–John- diz Jenny se levantando- não podemos entrar sem que passe o efeito da poção. Entendeu?

Jace se coloca em frente a parede da escola, ignorando toda a nossa cena estranha e diz:

–Sinto muito Jenny- diz Jace- mas o John tem razão!

–Não se atreva- diz Jenny com raiva

–Sorvete de Limão- diz

Novamente, a porta cresce do chão, em frente a Jace que mantinha um sorriso debochado no rosto agoro que estou mais perto pude notar o quanto ela era bonita. Era de madeira nova, com detalhes de ferra.

–Uau- digo extasiado - é ainda melhor de perto.

–JACE, EU VOU TE MATAR- grita Jenny correndo para Jace com o punho erguido

Jace sai do caminho a tempo e abre a porta, fazendo com que Jenny caia no lugar onde estava tentando evitar que entrássemos.

Eu entro correndo e levanto Jenny, em quanto centenas de olhos curiosos me seguem, surpresos. Entre eles, Ana, Dumplecof, Peter e Harold que estavam de boca aberta.

–Oops-diz Jace com o sorriso debochado ainda no rosto

–Agora eu sei porque a Gabi te odeia- diz Jenny se limpando- seu babaca imbecil.

–Senhorita Parkinson- diz Dumplecof- você poderia me explicar o que está acontecendo?

–Eu não sou Pansy Parkinson- diz Jenny rindo- eu me mataria se fosse. Eu me chamo Jenny Jean, mas você deve me conhecer por Hermione Jean Granger. Eu só tomei uma poção Polissuco

–Jenny?- grita Ana

–Ana!- grita Jenny,que coisa mais confusa!

As duas correm e se abraçam, depois começam a gargalhar, como idiotas.

–Senhor Dumplecof- digo- O senhor não me conhece mas eu me chamo John Stark e estou aqui para pedir a sua ajuda.

–Minha ajuda?- pergunta Dumplecof fechando a porta e puxando jace para dentro.

–Sim- digo- como já deve saber, Thomas tomou a escola, eu quero a sua ajudar para tomar a escola de volta.

–E para dar um chute no traseiro do Thomas- completa Peter

–É- digo rindo- e para dar um chute no traseiro do Thomas.

–Na verdade- diz Dumplecof- é por isso que eu juntei todos esses alunos renegados tão talentosos, eles são a minha armada, usando as suas palavras “para chutar o traseiro do Thomas”. Se chama o Norte.

–Temos algumas pessoas que podem ser úteis para a Armada- digo feliz

–Na verdade John- diz Jace- não temos mais, lembra? Os Improváveis foram atacados.

–Em primeiro lugar, eles ainda podem estar vivos- digo- eu estava falando do resto da equipe dos sonhos

–Eu vou ajudar vocês- diz Dumplecof

–Muito obrigado- dissemos eu, Jenny, Jace, Harold, Ana e Peter.

–Mas antes de fazer qualquer coisa- diz Jenny- Ana, como vocês escaparam da masmorra?

–Simples- diz Ana sorrindo- usamos da lógica para enganar os guardas, quebrar ou roubar suas varinhas e depois fugimos, pena que não achamos meu boné

–Resumindo- diz Peter- passamos a perna e arrasamos com aqueles babacas.

–Meus deuses, Peter- diz Ana- tem como você ter um vocabulário melhor? Por Atena

Todos gargalhamos, então Dumplecof nos guia até uma mesa gigante e usa sua mágica para conjurar a comida da cantina da escola.

–Eles não vão fazer falta- diz Dumplecof piscando

Depois de um tempo, nós voltamos a ter nossa aparecia real.

–Jenny- grito- os outros estão na escola!

–Essa não- diz Jenny

–Precisamos ajudá-los- diz Ana se levantando

–Não podemos- digo- seríamos reconhecidos, podemos não ter a mesma sorte que vocês.

–Verdade Ana- diz Peter- é melhor não abusar da sorte

–Eu vou fazer alguma coisa- diz Ana andando em direção da porta, mas assim que ela coloca a mão na maçaneta a porta explode, mandando Ana pelos ares.

No lugar onde devia se encontrar a porta, Thomas, Diego e uma frota de comensais.

–Desculpe a invasão, mas eu já disse que não gosto de ser convidado para as festas.- diz Thomas

–Vira popular que a gente te convida- diz Peter

–Vai meter o nariz na festa de outro- diz Ana- seu babaca

–Matem todos, menos as duas garotas e os três garotos- diz Thomas – quero fazer isso pessoalmente.

Thomas desaparata e os comensais invadem o QG do Norte

–Dessa vez não- diz Ana tomando a varinha da mão de um comensal e balançando loucamente, e da ponta saíam diversos feitiços.

Jace e Peter uniram as forças para cortar a garganta de alguns comensais. Jenny e eu tentávamos desarmar alguns também, os personagens que tinham alguma habilidade de luta se juntaram á nos, em quanto os que não levavam jeito para isso nos davam apoio moral, como Tally Youngblood uma garota loura de olhos azuis e America Singer uma ruiva de olhos verdes.

–Corta a garganta dele- gritava Tally

–Balança a varinha perto da cara daquele grandão- gritava America para Ana

Dumplecof lançou chamas sobre alguns comensais.

–Jenny- grito por causa do barulho ensurdecedor de luta- precisamos ir atrás do resto

Jenny afirma com a cabeça, e me dá sua mão

–Esperem- grita Ana correndo até nós- você não podem ir sem mim

Jenny segura a mão de Ana também, e aparatamos para dentro da escola, que estava toda destruída e vazia, papeis queimados voavam, todos os armários estavam amassados, e alguns tinham suas portas arrancadas, o bebedouro estourou, então uma camada fina de água inundava o corredor

–Gabi- diz Jenny

–O que tem ela?- pergunta Ana

–Ela pode controlar os quatro elementos- diz Jenny- acho que ela passou por aqui. Onde será que ela pode estar.

–Eu sei como encontrá-la- diz Ana

–Como?- pergunto curioso

–Eu tenho um dracma de ouro no meu armário- diz Ana- podemos mandar uma mensagem de íris para a Gabi.

–Esse tempo todo você escondeu o dracma de nós- diz Jenny furiosa

–Não é isso- diz Ana- eu só o guardei para uma circunstancia especial. É o único que eu tenho, e não sabemos se ele vai realmente funcionar fora do livro.

–Não custa tentar- digo

–Ainda não acredito que você escondeu ele de mim- diz Jenny- somos amigas!

–Eu estava guardando ele para falar com a minha mãe!- diz Ana

Nós olhamos com pena para Ana, e ela abaixa a cabeça.

–Me desculpe- diz Jenny abraçando Ana- não precisamos usá-lo se você não quiser. Você é minha melhor amiga, não quero que gaste seu dracma com isso.

–Não- diz Ana- eu quero que vocês usem ele.

–O que estamos esperando?- pergunto – vamos até seu armário

Ana concorda com a cabeça e corre pelo corredor encharcado, seguida por Jenny, vasculhando os armários destruídos atrás do dracma de Ana.

–Achei- grita Ana

Ela pega o dracma e atira no bebedouro que havia estourado, e que ainda vazava água para todos os cantos

–Ô deusa, aceite a minha oferenda- diz Ana- Gabriela, escola municipal Sunville.

O Arco Iris formado pela água que jorrava pelo bebedouro revelou Gabi Gabi amarrada a uma cadeira, na sala da vice diretora Umbridge.

–Gabi- grito

–Não vai adiantar chamá-la- diz uma voz que saía da imagem

–Alex?- pergunta Ana- o que houve?

–Não dá tempo de explicar- diz Alex- ela já está voltando. Desmaiaram a Gabi. Venham nos ajudar

–Alex- diz Jenny

–Com quem você está falando, pirralha?- pergunta Umbridge no fundo da imagem

Rapidamente, Ana coloca o pé no cano de onde a água vinha, encerrando nosso contato com a Alex.

–Precisamos ajudá-las- diz Ana

–Concordo- digo- mas o que podemos fazer?

Estava tudo acabado, eles venceram. Se ele pegaram a Gabi, que é tão forte e experiente, porque não conseguiriam me prender, uma pessoa tão inexperiente.

Então eu olho para Ana e Jenny, o olhar delas me devolve a coragem. O olhar de Jenny me dizia “nós conseguimos, se fizermos juntos” já o olhar de Ana dizia “Fique tranquilo, bolei um plano”

Como não se tranquilizar depois de receber essas mensagens?


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Notas finais do capítulo

Será que eles salvarão Gabi e Alex? Onde está o Gato? E onde estão os outros?