Eu tinha um sonho perfeito, nele minha mãe e eu preparávamos um bolo azul e gargalhávamos bem alto.

–Peter- diz uma voz feminina suavemente em meus ouvidos

–Não estou a fim de acordar agora- eu disse de olhos fechados- só mais cinco minutos

Eu me viro para o outro lado, ainda de olhos fechados.

–Perseu Jackson- diz a mesma voz feminina, que eu reconheço como a voz de Ana- não acredito que você consegue dormir nessa cela, seu cabeça de alga!

Eu abro os olhos devagar, e posso ver Ana com os braços cruzados e seus olhos cinzentos olhando dentro de minha alma, ela parecia irritada, e também com fome.

Desde que John fugiu (desde ontem) os comensais resolveram descontar a raiva em nós (Harold, Ana e eu), por isso não nos deram jantar, e como posso ver, não nos serviram café da manhã também.

–Relaxa Ana, logo os nossos amigos virão e vão chutar o traseiro daquele cara- eu disse me sentando.

–Eu não vou ficar aqui de braços cruzados esperando eles me salvarem- diz Ana se levantando e andando em círculos- por acaso eu tenho cara de princesa para precisar ser resgatada toda hora?- eu abro a boca para responder e ela olha para mim- nem se atreva a responder, Jackson!

Então Harold se levanta e arruma os pequenos óculos remendados

–Eu concordo com você Ana- diz Harold- temos que agir!

–Mas o que podemos fazer?- digo meio zonzo, por causa do sono- aqueles caras lá fora tem varinhas mágicas, do tipo que pode destruir a gente! E será que você pode parar de andar em círculos? Você está me irritando

–Me desculpe, mas assim eu penso melhor- diz Ana ainda andando em círculos

Todos ficamos em silencio por bastante tempo, o único som que podíamos ouvir era o barulho do tênis de Ana se chocando com o chão.

–Pensou em alguma coisa?- pergunta Harold

–Acho que sim- diz Ana se sentando no chão a massageando a cabeça- Peter você ainda tem a contra corrente?

Eu verifico no bolso da minha bermuda. Posso sentir o familiar toque na minha caneta esferográfica, que pode se transformar em uma poderosa espada. Contracorrente

–Sim- digo sorrindo

–Não posso acreditar- diz Ana com um sorriso malicioso- eles nem se quer pensaram na possibilidade da Contra corrente voltar para o seu bolso?

Eu me sinto meio burro, nós estamos presos ha uma semana e meia e eu tinha esquecido completamente da minha espada. Seu eu tivesse me lembrado antes, talvez tivéssemos saído um pouco antes.

–Mas para que você vai precisar da espada?- pergunto abobalhado

–Você vai ver Peter- diz Ana se levantando

–Mas eu vou ter que saber o que vai acontecer, para acionar a espada na hora certa.- digo, sem deixar que minha curiosidade passe através da voz.

–Você só precisa acionar a espada na hora que eu mandar e vai dar tudo certo- diz Ana andando até as barras de ferro e se agarrando a elas

Harold e eu andamos até as barras, e como Ana, nos agarramos a elas. Então Ana começa a gritar “ Ei, eu preciso ir ao banheiro” mas ninguém veio.

–Oooooo seus comensais, venham abrir a cela, a Ana está apertada- grito- Aqui não tem banheiro!

Um cara grande e forte, todo vestido de preto, e com uma varinha presa ao cinto entra carregando um balde ferro e resmungando.

–Você vai ter que abrir a cela para jogar o balde aqui- diz Ana- não vou conseguir fazer minhas necessidades com ele aí fora, é claro que um homem inteligente como você não teria problemas em abrir a cela.

–Tenho ordens para não abrir a sala- diz o Homem se virando e indo embora.

–Espere- grita Ana- você vai deixar que esses babacas metidos a besta mandem em você? Se eu fosse você tinha liquidado eles e virado o Lord das Trevas.

–Acho que você tem razão- diz o cara coçando o queixo e fazendo uma cara de concentração, eu juro que pude sentir cheiro de fumaça.

–É claro que eu tenho- diz Ana piscando- e se você abrir a cela e me entregar o balde eu te digo o que você precisa fazer e dizer para se tornar o próprio Lord das Trevas.

–Você está dizendo que não consigo virar o Lord das Trevas por conta própria?- diz o Cara se virando para nós

–Mas é claro que não- digo- ela só vai ser sua é...hum... assistente, isso, assistente.

–Isso mesmo- diz Ana- eu sou uma boa assistente.

Eu dou uma cotovelada forte em Harold, para ele entrar no jogo também.

–É, isso, ela é uma das boas- diz Harold, sustentando a nossa farsa

–Se é assim, acho que não tem problema se eu abrir a cela- diz o Homem estúpido pegando uma chave no bolso

–O que você pensa que está fazendo?- Grita uma voz feminina e fina

Uma menina de cabelos encaracolados e cara de maníaca,entra na cela correndo e toma a chave da mão do homem.

–Eu só vou colocar o balde dentro da cela, Bella- diz o homem

O nome da garota era Bella? Posse te garantir que de bela ela não tinha nada. A menos que uma adolescente baixinha e com cara de maníaca seja bela para você, acho que você pode concordar comigo.

–Seu estúpido- grita Bella, a louca- eles estão tentando fugir!

–Não estão não- diz o Homem

–Você vai deixar essa louca falar assim com você- diz Ana

–Se eu fosse você eu...- digo tentando apoiar Ana- batia nela com o balde

–Acho que vou fazer isso- diz o Homem

–Seu idiota incompetente, saia já daqui. Eu cuido dos patifes- diz Bella

–Idiota incompetente? Mostra para ela quem é o idiota incompetente- diz Harold

–Bate na cara dela com o balde- grito novamente

Com um gesto rápido, o homem levanta o balde vazio e bate com toda a força que tem (que não é pouca) na cabeça de Bella, que cai no chão, xingando e gemendo. Em quanto o Homem ria

–Rápido Peter, coloca a caneta na fechadura e destrava ela- sussurra Ana

–Isso não vai funcionar- digo preocupado

–Vai Peter, confia em mim- sussurra ela de novo- não temos muito tempo!

Lentamente eu aproximo Contracorrente da fechadura, e com um gesto rápido, arranco a tampa. Instantaneamente a caneta cresce e se torna uma enorme espada, dentro do trinco da cela, que arrebenta facilmente.

–Para cima deles- sussurra Ana

Nós corremos para cima do Homem e de Bella, aproveitando a distração.

Ana e Harold começam a brigar com o Homem pela varinha dele, em quanto isso eu corria atrás de Bella, balançando a espada e investindo contra ela.

–Prisioneiros fugitivos!- grita Bella- venham me ajudar

–Porque você não usa sua varinha contra mim?- grito

–Seu maldito- Bella desiste de correr atrás de ajuda, em vez disso parte para cima de mim, tentando me arranhar- porque o seu amiguinho tomou de mim!

–Quer dizer que até o John te passou a perna?- provoco, balançando a espada, para impedir que ela chegasse perto de mim, eu não seria louco de deixar isso acontecer.

–Ora seu- grita Bella pulando para cima de mim, mas eu me abaixo, e ela passa por cima de mim, caindo perto do Homem estúpido, que ainda brigava com Ana e Harold pela varinha.

Com um gesto rápido, Bella arranca a varinha da mão dos três.

–Avada Kedavra- grita a maníaca apontando para os três.

Um jato de luz verde sai de sua varinha e atinge o Homem estúpido, que cai morto logo em seguida, todos olhamos amedrontados para ela.

–Agora não pareço tão inofensiva- diz Bella- Expelliarmus.

Minha espada voa para fora de minha vista, e eu levando as mãos, fazendo um típico gesto de rendimento.

–Mas, você não pode nos matar- diz Ana com a voz falhando

Imediatamente eu percebo o que ela está fazendo, Ana está ganhando tempo para a Contracorrente voltar para o meu bolso.

–Mas porque não? Sua metidinha- grita Bella

–Porque nós somos personagens principais- diz Ana com calma- se nós morrermos, todos de nossa história morrem.

–Ídaí?- pergunta Bella se virando para Ana

–O Harold- diz Ana- é o Harry Potter, se ele morrer, você e o Lord das Trevas morrem imediatamente.

–Você mente- diz Bella com a voz falhada, e empalidecendo.

Eu coloco a mão no bolso, Contracorrente estava lá, eu a tiro do bolso fico com ela na mão. Não me contenho e acabo rindo.

–Do que você está rindo?- ela me pergunta

–Porque você tem razão, ela mente- digo

Antes que ela pudesse assimilar minhas palavras eu transformo Contracorrente em espada e golpeando a mão que Bella segurava a varinha.

Bella grita de dor e arremessa a varinha no chão.E mais do que depressa, Ana se abaixa e apanha a varinha

Eu bato na cabeça de Bella com o cabo da espada, com toda a força que tenho, fazendo com que Bella caia no chão, gemendo de dor.

Harold arranca a varinha da mão de Ana e aponta para Bella

–Petrificus Totalus- grita Harold, fazendo com que Bella fique petrificada imediatamente.

Ana vai até o Homem morto e pega as chaves presas em seu cinto, então ela abre uma cela próxima da nossa antiga cela, e Harold e eu arrastamos Bella para lá, depois Ana tranca a cela e guarda as chaves no bolso.

–O que vamos fazer agora?- pergunto

–Vamos recuperar o meu boné e minha adaga- diz Ana

–Acho que isso seria meio arriscado- diz Harold

–Relaxa- diz Ana- eu tenho um plano

–Se é assim...- diz Harold ironicamente

Ana marcha até a cela de Bella e troca de roupa com ela, depois eu troco de roupa com o homem, por ser mais alto que o Harold. Então Ana tranca a cela de Bella novamente e desfila para fora do calabouço

Em quanto Harold e eu a seguíamos, meio abobalhados. Passamos por muitos corredores, pensando que tínhamos chegado ao fim, mas era só mais um corredor longo e mal iluminado.

Estava muito quente, e tudo o que eu mais queria era um copo de água, mas não conseguíamos chegar ao fim daquele maldito labirinto, preciso me lembrar de jogar esse tal de Thomas no Tártaro, depois de chutar o traseiro enorme dele.

–Não acaba nunca- reclamo chutando o chão- estou morrendo de calor, e nunca fiquei tanto tempo sem beber nada.

–Shiu- diz Ana estendendo a mão direita para nós

Eu começo a ouvir vozes distantes e risadas exageradas. Os lábios de Ana se mexem formando as palavras, mas sem dizê-las, as palavras eram “Tem gente. Se escondam e ataquem no três”

Eu balanço a cabeça afirmativamente mas Harry faz uma expressão confusa, como se não tivesse entendido nenhuma palavra do que ela disse.

–Oi?- diz Harold

–Shhhhhhhhhiu- sussurra Ana- Tem alguém aqui, ataque no três.

–Entendi- sussurra Harold

–Um- diz Ana

As vozes se aproximam mais, e as risadas ficavam cada vez mais exageradas e idiotas

–Dois- sussurra Harold

As vozes agora estão tão nítidas que me dão um estranho frio na espinha. As risadas me pareceram mais ameaçadoras. Aqueles caras tem varinhas mágicas, como a gente podia acabar com eles sem que eles nos transformem em esquilos mutantes ou coisa parecida?

–Três- sussurro

Um casal de adolescentes aparece atarracado, era o mesmo que havia levado o John embora, há uns dias atrás. Eles entraram sorrindo, mas quando nos viram, ficam em choque, eu salto sobre eles, golpeando o garoto com a minha espada em quando Harold desarma a garota.

O Garoto mira a varinha em mim para me desarmar, mas com um golpe rápido com a Contracorrente eu corto a varinha dele, no meio.

–O que você fez com a minha varinha?- pergunta ele chocado

Eu soco a cara dele com força, e ele cai no chão. Ainda com a expressão de espanto no rosto.

–Cara- digo apertando o punho que eu usei para socá-lo dentro de minha outra mão- que cara de pau, quase arrebentou a minha mão!

–Vocês vão se arrepender!- diz o garoto

–Eu acho que não- digo, provocando-o

Ele me olha com raiva, como se fosse me devorar ou coisa parecida.

–Agora, vocês vão nos dizer para aonde fica a saída!- diz Ana pegando a varinha da garota do chão e prendendo no cinto da roupa que ela roubou de Bella.

–Quem disse que vamos te ajudar?- pergunta a garota

–Vocês teriam de se ver com o meu namorado- diz Ana apontando para mim- vocês viram como ele cortou a varinha com facilidade? Vi ele fazer o mesmo com cabeças humanas várias vezes.

Cabeças humanas? Dessa vez a Ana se superou!

O casal faz uma cara de desespero e o garoto diz:

–É só vocês seguirem reto pelo corredor de que viemos- diz o garoto

–Amico, seu traidor- grita a garota

–Não tínhamos escolha- diz o garoto- ele iria cortar nossas cabeças se a gente não dissesse

–Eles estavam mentindo Aleto, era só blefe-

–AMeleco e Amido, ou seja lá como se chamam...- digo

–Amico e Aleto- diz a garota ofendida

–Que seja- digo fazendo minha melhor imitação do Sr.D.- obrigado por nos ajudar

–Eu não ajudei voc...- tenta gritar a garota

–Petrificus totalus- diz Harold fazendo ela cair petrificada

–Aleto- grita o menino se atirando sobre a garota

–Petrificus Totalus- grita Harold fazendo o garoto cair petrificado em cima da garota.

–Muito obrigado Harold- diz Ana- eu pensei que eles não iam calar a boca nunca.

–Harold- digo- troque de roupa com o Amido.

Harold anda até o garoto e troca de roupa com ele, em quanto anada e eu seguíamos pelo caminho indicado.

–Ah- grita Ana- não se esqueça de apagar a memória dos dois- diz Ana

–Deixa comigo- grita Harold

Segundos depois, uma luz branca e forte brilha duas vezes atrás de nós e Harold aparece correndo atrás de nós, com as roupas largas e um sorriso no rosto.

Demoraram alguns minutos, mas conseguimos chegar ao fim do corredor, lá havia uma escada que levava para uma porta de madeira pequena e velha.

Eu tomo a frente e arrombo a porta, que obviamente estava trancada.

Não foi difícil arrombar a porta, pois ela era muito velha, então os cupins já tinham feito metade do serviço.

Pode notar que a masmorra não passava do porão de um enorme castelo que se estendia no meio do nada. Não havia um Mc Donald’s , Coca cola e muito menos internet. Mas eu estava feliz de poder sair ao sol novamente

–Livres finalmente- diz Harold

–Como é

–Como é bom ver a cor do céu!- exclama Ana

–Estamos no meio do nada, como vamos embora?- pergunto, já me sentindo um corta barato.

–Não se preocupe com isso- diz Harold- eu sei desaparatar.

–O que é isso, mesmo?- pergunto

–Francamente Peter, você nunca viu nenhum dos filmes do Harry Potter?- pergunta Ana

–Mas é claro que eu vi!- digo- mas é que já faz um tempinho...

–É como se teletransportar- diz Harold

–Maneiro- digo

–Para onde vocês querem ir?- pergunta Harold

–Para a escola obvio- diz Ana

–Ana acho que não é uma boa hora para estudar- digo

–Não é isso que eu quero dizer- diz Ana com o rosto corando- A escola é segura.

–Acho que você tem razão, lá é um lugar público, quem nos atacaria na escola?- pergunta Harold

–Então vamos para a escola- digo- eu nunca pensei que me ouviria falando isso com tanta vontade, pareceu meio nerd.

–Esperem- diz Ana- quero fazer uma coisa antes

–Pode fazer- digo piscando para ela

Ana quebra a varinha daquela garota (que ela havia esquecido de soltar) e joga os pedaços o mais longe que consegue.

–Eles não vão poder ir embora por um boooom tempo- diz Ana com um olhar malicioso.

–Vamos?- diz Harold

–Claro- diz Ana

–Me deem suas mãos- diz Harold

–Foi mal cara, mas a Ana tem namorado e você não faz o meu tipo- brinco

–Sem graça- diz Harold- vamos logo

Todos dão as mãos

Eu sinto como se meu corpo fosse puxado para dentro de meu crânio, pode crer, não é uma coisa maneira e nem divertida.

Quando abrimos os olhos, nos encontramos na porta da escola, onde alguns alunos esperavam para entrar. Mas aquela não parecia nossa escola.

Em primeiro lugar, por toda a escola estavam penduradas bandeiras da marca negra, e todos os alunos vestiam preto e tinham expressões malignas no rosto. Sem contar que só havia uma pequena fração dos alunos que frequentavam a escola antes.E um idoso de óculos meia lua e longas vestes negras se sentava sozinho em um banco.

–Mas que diabos aconteceu aqui?- pergunta Harold

–Acho que se eu chutasse- digo- diria que Thomas tomou a escola.

–Meus deuses.O que nós vamos fazer agora?- pergunta Ana

Não podemos entrar em contato com o John e o resto da turma, porque provavelmente eles desapareceram do mapa, e agora o único lugar no mundo que poderia nos manter seguro foi tomado. Por Zeus! Não temos mais saídas.

O idoso começa a nos encarar, depois ele se levanta e começa a caminhar até nós.

–Gente- sussurro- acho que aquele velho reconheceu a gente. Quando ele chegar aqui bato com o cabo da espada na cabeça dele e vocês saem correndo.

–Não- diz Harold

–Você tem razão, não posso fazer isso com um idoso, pode matá-lo- digo

–Não é por isso- sussurra Harold- esse “velho” é Dumbledore

–Mas isso é impossível- sussurra Ana

–Com ele veio parar aqui?- pergunta Harold

–Bem, eu vim parar aqui, como todos vocês- diz o velho- usando minhas pernas, que são as melhores coisas que o homem pode usar, Potter.- ele se vira para mim e para Ana- Prazer em conhecê-los, meu nome é Dumplecof e eu leciono nesta escola.

–Prazer- diz Ana- meu nome é Ana Lisa Chase e esse é meu namorado Peter James- ela aponta para mim.

–Foi bom conhecê-los, Ana e Peter- diz Dumplecof- eu posso ajudar vocês com alguma coisa.

–Na verdade pode- diz Ana- você poderia ajudar a nos esconder

–Mas é claro- diz Dumplecof- sigam-me

O velho se vira e começa a andar, e nós o seguimos.

Meu tempo como semideus me ensinou a desconfiar de hospitalidade em excesso, por isso eu me incomodei com o modo que Dumplecof nos ajudou tão rápido.

–Ana- sussurro- acha que esse tal de Dumplecof é legal? Tipo, do bem?

–Eu não sei- diz Ana segurando a minha mão- nós não estamos em nossa história e não temos outra opção, temos que confiar nele

–Concordo- digo apertando a mão dela- minha sabidinha.

–Seu cabeça de Alga- ela diz e em seguida beija a minha bochecha- acabou

“É” pensei “Acho que acabou”

Cara, como eu estava enganado.