Sagas de A a Z escrita por Aldric Hunt Stuart, HttpSans


Capítulo 13
Mais um plano idiota


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu sei que vocês devem pensar que já sabem quem é o John é de verdade, mas não se esqueçam de que ele é meio personagem. Isso significa que ele ainda pode ser qualquer personage de qualquer saga que você conhece ( menos as Cronica de Gelo e Fogo, ele não é o John Snow)
Boa leitura, apreciem as patadas multiplas do capítulo



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Kat e Clara custaram a acabar o banho, demoraram quase duas horas, e tiveram de pegar roupas emprestadas de Jenny e Alex, pois as suas estavam imundas e rasgadas.

Quando terminaram de se vestir apareceram na cozinha, Clara vestia uma camisa azul com uma calça jeans e um casaco de couro. Kat vestia o pulôver preto de Jenny e uma calça jeans colada.

Lentamente, Kat prende seus cabelos negros em uma trança apertada, e marcha até a mesa, onde se senta assim como Clara.

Todos nós estávamos as esperando na mesa desde que as duas se trancaram no quarto.

–Então...-digo afobado

–Então o que, John?- pergunta Kat

–O que houve no acampamento?- pergunto me inclinando para ouvir melhor a resposta.

–Bem, -diz Kat com um arrepio, como se fosse uma coisa tão assustadora que ela não soubesse por onde começar- Depois que vocês foram embora, ficamos sem controle de quem entrava e quem saia, já que não tínhamos mais a Gabi para ameaçar trancar quem saísse na floresta

Gabi faz uma cara triunfante, com certeza ela adorava quando as pessoas precisavam do ar da graça dela.

–Então, eu e Kat tentamos colocar todos para dentro- diz Clara mexendo na franja- Foi uma eternidade até achar todos. E o ultimo foi Marcos.

–Dá licença garota, mas quem estava contando essa história era eu- diz Kat irritada- a menos que você tenha pintado o cabelo de preto, feito uma trança e mudado o nome para Kat, eles pediram para mim contar

Clara faz uma cara ofendida e começa a fitar o chão, triste. Eu lhe lanço um olhar de apoio, então Jenny me dá um olhar torto e cruza os braços.

–Essa é das minha também- diz o Gato dando um salto- com você seremos os três mosqueteiros.

–Alguém poderia me explicar como é que esse gato pode falar- pergunta Kat

–Ah- diz Jenny- ele é o assistente do John- Kat me laça um olhar curioso- longa história.

–Como você é fofinho!- diz Clara, olhando fixamente para o Gato.

–Você gosta dos seus olhos grudados ao rosto?- diz o Gato, fazendo Clara balançar a cabeça afirmativamente- então faça o favor de não me chamar de fofinho de novo!

O Gato se andando e resmungando até o quarto, como se Clara tivesse lhe ofendido seriamente.

–Anda garota- diz Gabi- não temos o dia todo!

Kat finge que ignora o comentário de Gabi, mas posso perceber em seus olhos que ela arde em ódio.

–Quando finalmente achamos o Marcos, ele marchava para o acampamento com uma frota de comensais da morte. Paulo conseguiu correr para longe, mas acabamos nos desencontrando na floresta, digamos que ele não era tão rápido.-diz Kat-eles destruíram as barreiras e nos atacaram.

–Ned- grita Luana com a voz esganiçada, pude perceber o quanto ela estava desesperada- o Ned tinha acabado de voltar para o acampamento com a Talía!Por favor me diga se ele está bem!

–Me desculpe mas não sei dizer- diz Kat

Luana fica desapontada e infinitamente triste.

–Mas eu sei- diz Clara- o Ned e a Talía chegaram um pouco antes do ataque, quando fugimos o Ned ainda estava lá.

–Como assim o Ned?- digo- e a Talía?

–John, eu sinto muito- diz Clara- eu sei o quanto você ia a livraria, vocês eram bem próximos, não é?

Desde que eu me entendo por gente eu vou a livraria, Talía sempre me atendia com um sorriso no rosto. Eu gostava de imaginar que ela fosse a minha irmã mais velha.

Lagrimas brotam no canto de meus olhos, mas eu seguro para não chorar mais. Não me permito derramar mais uma lagrima na frente de meus amigos.

–Como foi?- pergunto

–Ela estava fritando vários deles com os raios que ela produzia- diz Clara- infelizmente isso acabou chamando a atenção de Bella, aquela cretina.

Eu não queria ouvir o resto, mas precisava saber como tinha sido.

–Então Bella torturou a Talía, depois usou o feitiço da morte, na minha frente- diz Clara- eu fiquei paralisada pelo medo e não consegui me mexer, se Kat não tivesse me arrastado para fora, eu nunca teria sobrevivido. Eu sinto muito John. Antes de ir embora eu peguei isso do bolso dela- diz Clara nos estendendo uma copia da folha que usamos para encontrar a casa da Eugenia- foi assim que encontramos vocês.

–Relaxa- digo- a culpa não foi sua.

Tudo o que eu mais queria era matar Thomas, Bella e principalmente o Josh para acabar com essa história de uma vez. A culpa era toda deles!

–Espera- diz Luana- se a Talía morreu... pobre Ned! Eu vou atrás dele!

–Luana...- Jenny tenta argumentar

–Jenny, vocês não podem me impedir!- diz Luana- mas podem vir comigo

–Eu vou- digo

Um vulto laranja corre do quarto para cima da mesa, mais rápido do que um raio

–Não- grita o Gato- você não vai. Minha missão é fazer você encontrar Dumbledore para derrotar Thomas

–Mas nem ao menos sabemos onde ele está- digo

–Mas eu sei- diz Eugenia, que estava muda até o presente momento- como eu já disse anteriormente, eu conheço o Dumbledore desse mundo.

–Bem que eu disse que com essa idade ela conhecia todo mundo!- diz Gabi

–Olha o respeito garota!- diz Eugenia- se me provocar de novo eu jogo farinha em você de novo e não conto onde Dumbledore está.

–Está bem, está bem parei- diz Gabi

–Por favor Eugenia, diga onde Dumbledore está- diz Alex

–Essa é fácil, ele leciona na escola municipal Sunville- diz Eugenia

–Essa é a nossa escola -falou Jenny- viu John, eu disse que ele estava lá

–Mas isso é impossível!-diz Sam

–Porque isso é impossível, garotinho?- pergunta Eugenia

–Talvez seja porque só tem tiranos sem vergonha na cara, que torturam crianças por prazer e as matam também.- diz Gabi

–Não venha com ironia para cima de mim- diz Eugenia- o Dumbledore se chama Alvaro Dumplecof nesse mundo. Ele esconde as crianças que estão sendo caçadas por não serem bruxas.- diz Eugenia

–Sua velha falsa- diz Gabi- você sabia de tudo, e nos fez contar mesmo assim.

–Eu não sabia de tudo!- diz Eugenia- eu só sabia dessa parte! Nem sabia que existiam esses tais de Guardiões.

–Mas se sabia de uma parte, porque não contou de cara?- pergunta Jenny

–Ora, Dumplecof pediu para que eu não contasse para ninguém sobre isso- diz Eugenia

–Mas como é que a coroa ficou amiga do Dumbledore?-sussurra Gabi para a Alex

–Em primeiro lugar, a Coroa aqui tem ouvidos, e respondendo a sua pergunta, Ele me arrumou o emprego de motorista de ônibus na escola.

–Ele já se lembrrra de que é?- pergunta Vítor

–Nããããããããããããããão- diz Gabi- ele está ajudando os não bruxos a se esconder do Thomas, mas não é nada demais.

–Mas é claro que ele se lembra- digo revirando os olhos

–Pessoal, não quero ser rude, mas eu preciso ir embora agora!-diz Luana

–Tudo bem- digo tentando ser simpático- você pode levar o Sam.

–Ei- diz Sam- não me negocie como seu eu fosse um escravo! Eu posso decidir

–Foi mal- digo- Você pode ir com a Luana atrás do Ned?

–Com prazer- diz Sam

–Espere- diz Eugenia

Eugenia se arrasta para o fundo da casa, e volta com um pedacinho de papel, que ela coloca no bolso de Luana.

–Se precisar de ajuda é só me ligar, querida- diz Eugenia

–Obrigada- diz Luana

–Disponha- diz Eugenia com os olhos marejados- meu bem.

Luana dá um abraça apertado em Eugenia, depois dá o braço para Sam e desaparata quase imediatamente.

Assim que eles somem, Eugenia se senta a mesa conosco.Esse tempo todo em que tivemos de lutar e perder amigos, e só precisamos arrombar a casa de uma senhora para que tudo funcionasse.

Eu ainda não podia acreditar que a Eugenia era motorista do ônibus da escola...Foi então que eu me toquei

–Como nós vamos entrar na escola?- pergunta Clara

–Eu acho que tive uma ideia sobre isso- digo afobado

–Ai não- diz o Gato- fiquei preso na sua cabeça o suficiente para saber que seus planos são loucos e desesperados.

–Bem, digamos que esse plano pode ser considerado louco- digo- mas não desesperado.

–E como ele vai funcionar?- pergunta Jenny

–Vamos precisar preparar poção polissuco e também precisaremos do ônibus da Eugenia.-Digo

–Mas Poção Polissuco demora muito para ficar pronta!- diz Jenny

–Mas eu tenho uma porção guardada em casa- diz Eugenia- Não me olhem assim, sou uma pobre bruxa abortada indefesa. Isso é um meio de me defender

Eugenia se levanta e vai até cozinha, pedindo para que nós nos mantivéssemos na sala de jantar, para não ver o seu esconderijo.

Cinco minutos depois Eugenia surge com sete pequenos frascos de Poção Polissuco.

–Sinto muito, é tudo o que eu tenho- diz Eugenia

–Não tem importância- digo tentando ser gentil.

–Um de vocês terá de ficar comigo no ônibus- diz Eugenia

– Na verdade não - diz Jenny

–Como assim, não? Eu só tenho sete frascos, e vocês estão em oito!-diz Eugenia

–Nove- diz o Gato-Eu sei que o gringo ali é um animal, mas não podemos ter preconceito!Mas, de qualquer maneira, acho que não vou precisar tomar essa água suja, já que ninguém iria reparar em mim, já que sou o mestre das sombras

–Eu trouxe comigo a capa da invisibilidade- diz Jenny ignorando o comentário do Gato

–Você possui uma Relíquia da Morte?- pergunta Eugenia

–Sim- diz Jenny abrindo a mochila- e também um vira tempo, e a varinha do Diego e a da Bella.

–Por tudo o que é mais sagrado- diz Eugenia- escondam a capa do Thomas, seria péssimo se ele a transformasse em uma Horcrux.

–Tudo bem- diz Jenny pegando os frascos da mão de Eugenia e Guardando cuidadosamente na mochila.- Quem vai usar a capa?

–Que tal o Vítor?- sugiro, se alguém devia correr perigo, esse alguém era o Vítor!

–Parrre de oferrecerrr as pessoas John Starrrrk- diz Vítor

–Não é Starrrrrk, é Stark- digo, odeio quando as pessoas pronunciam o meu nome de forma errada. Meu nome é John Stark, não Jonny, ou Jo, nem Strak, muito menos Starrrrk.

O Vítor fez uma cara de ofensa e eu ria por dentro.

–Olha Vítorrr- digo zombando de seu sotaque- ou você vai na capa ou não vai! Essa missão é minha e da Gabi, se não gosto do jeito que eu lidero, é melhor cair fora.

–John Stark é o nome dele- Diz o Gato- Não se esqueçam desse nome, ele vai ter um futuro de ouro! Eu finalmente tenho orgulho de ser seu assistente.

–Garrroto Grrroseirro- resmunga Vítor- tudo bem, eu vou na drrroga capa.

Jenny olhava para mim com um olhar acusador, como se eu devesse pedir desculpas ao Vítor. Eu simplesmente desviei o olhar e dei de ombros.

–Qual é o plano, Stark?- pergunta Jenny

–Bem, Eugenia vai pegar alguns alunos primeiro, depois a gente apaga eles e ...- digo

–Que horrrrrorrr- diz Vítor- como poderríamos apagarrr crrianças?

–Não vamos apagá-las de verdade Vítor- digo tentando me controlar para não chamá-lo de gringo maldito- vamos só petrificá-las e depois apagar a memória delas, não vamos matá-las

Dessa vez Jenny olhou para mim, satisfeita e me deu a mão por debaixo da mesa. Que menina mais adorável! E digo isso sarcasticamente

–John, não quero ser mal educada mais...- tenta dizer Kat

–John acaba logo essa porcaria para a gente dormir. Estou morta de sono- diz Gabi- tomara que a cama não cheire naftalina

Eugenia lança um olhar irritado para Gabi, mas esta o ignora.

–Tudo bem- digo- podem dormir.

Todos se levantam e saem correndo para os quartos, a fim de escolher as melhores camas, Jace se levanda e passa a mão na cintura de Clara, guiando-a para o quarto. Gabi observa a cena com cara de dor, como se estivesse sendo torturada, mas os segue em silêncio

Jenny e eu permanecemos na sala de jantar.

Minhas mãos começam a suar, meu coração palpita de repente. Automaticamente minha perna começa a balançar de nervosismo, parecia que eu ia vomitar meu coração. Eu não tinha uma conversa a SOS coma Jenny fazia bastante tempo.

–Gostei do que você fez hoje- diz Jenny se sentando ao meu lado- você foi simpático com o Vítor

Eu bufo como resposta

– Por que você não gosta dele?- diz Jenny

–Acho que é porque ele dá em cima de você, mesmo sabendo que eu sou seu namorado- digo

–Ele não dá em cima de mim- diz Jenny

– Mas é claro que não- digo sarcasticamente

–Aé? E a senhorita “Eu sinto muito John”- diz Jenny fazendo um falsete da Voz de Clara-Clara, devia mudar o nome para roubadora de namorados.

–Você está com ciúmes de mim?- pergunto sorrindo

– Mas é claro, seu tonto- diz Jenny- aquela Ruiva tingida já beijou você antes, porque não faria isso de novo?

–Por que eu não deixaria!- digo sorrindo

–E como eu posso saber disso?- pergunta Jenny

Eu coloco minha mão direita na nuca dela e massageio seus com as pontas dos dedos e com a outra a puxo para mais perto. Nossos lábios se colam e eu a beijo apaixonadamente. Ela coloca as mão em meus rosto e massageia minha bochecha com o polegar. Eu desejei que esse momento nunca acabasse

Quando finalmente paramos eu digo:

–Isso responde a sua pergunta?

–Na verdade não- diz Jenny cruzando os braços

–Por que eu te amo- digo olhando nos olhos brilhantes dela, então me lembro de uma coisa que ela me disse a meses atrás, para me tranquilizar dizendo que sempre estaria comigo- e eu sempre estarei ao seu lado e a um grito de distância.

–Você lembra disso?- ela pergunta com o rosto corando.

–Eu lembro de tudo o que você fala- digo sorridente- porque você é a pessoa mais importante da minha vida.

Então ela me dá um beijo rápido e vai dormir. Eu continuo na sala de jantar refletindo sobre tudo o que aconteceu hoje. Parecia que o destino estava me ajudando a conquistar tudo o que eu mais queria.

“Talvez acabe tudo amanhã” pensei sorridente. Eu me levando da cadeira e vou para cama, ainda sorrindo e me lembrando do toque das mãos quentes, pequenas e macias da Jenny.

“Talvez acabe tudo amanhã” como eu estava enganado.

Eu demorei muito para pegar no sono,só dormi quando o Gato apareceu no meio da noite e deitou nos meus pés. mas quando dormi, não queria que meu sonho acabasse nunca.

No dia seguinte acordo com o som dos gritos de Eugenia, que entrou em meu quarto, abriu a janela e jogou água gelada em mim. O Gato não estava mais na minha cama, ele teria um infarto se caísse uma gota de água nele.

–Porque você fez isso?- pergunto me sentando e tirando a camisa, que tinha colado nas minhas costas.

–Para te acordar- diz Eugenia colocando um balde vazio no chão e dando de ombros

–Mas eu já tinha acordado- digo colocando uma camisa seca.

–Vista isso- diz Eugenia atirando um pulôver preto com listras cinzas e brancas em meu rosto- está muito frio lá fora, e vá trocar essa calça, está encharcada.

–Não estaria encharcada se você não tivesse jogado água em mim- digo

–Você tem cinco minutos- diz Eugenia saindo do quarto e fechando a porta.

Resmungando, eu corro para o banheiro e troco de roupa o mais rápido que consigo. Pegando minha varinha na cabeceira da cama, assim como a de Bellatrix.

Eu coloco um Jeans folgado e visto o pulôver que Eugenia atirou na minha cara, me surpreendo em como ele era confortável, parecia que ele tinha sido feito sobmedida para mim. Então eu guardo as varinhas no bolso.

Eu me olho no espelho do banheiro, minha pele estava mais branca do que papel, meu cabelo estava mais longo, já poderia tampar meu olhos, se eu não o penteasse para o lado esquerdo. Minhas olheiras estavam gigantes, provavelmente porque não tinha dormido quase nada.

Eu corro para fora do quarto e fecho a porta cuidadosamente, quando chego na cozinha, noto que eu era o único que tinha se atrasado. Até o Gato se encontrava acordado no colo de Gabi.Ele tinha criado um tipo de ligação com ela.

–Cadê a sua mochila?- pergunta Jenny

–Mochila?- pergunto atordoado

–Seu tapado, arranja logo uma mochila. Nos precisamos nos enfiltrar na escola- diz Gabi- amenos que você ache perfeitamente normal, aparecer na escola sem mochila.

–Mas eu deixei a minha no quarto, com as minhas roupas- digo aflito- vou lá pegar

Eu não dou nem dois passos e escuto uma voz.

–Não faz mal- diz Eugenia abrindo a porta da garagem com pressa- a gente rouba de algum dos alunos que a gente apagar. Não dá tempo de você pegar a mochila agora, já estamos atrasados.

–Tem certeza que você não é avó da Gabi?- pergunto ironicamente

As duas me olham furiosas, como se eu tivesse insultado a ambas. Mas eu sempre achei que elas eram meio parecidas.

Todos se apressam para o ônibus da escola, sentamos nos bancos do fundo, e mantemos as cabeças baixas. O Gato se mantinha no colo de Gabi, fingindo que estava invisível, embora não estivesse.

Jenny abre a mochila dela e tira de lá a capa da invisibilidade, ela se senta ao meu lado e nós dois ficamos cobertos pela capa. Com nossos tênis descobertos, já que a capa não era grande o suficiente para nós dois.

Eu sinto um freio brusco, Eugenia parava na casa do primeiro aluno, uma garota feia e grandalhona chamada Pansy Petterson. Ela carregava uma mochila negra com uma caveira desenhada. Aquilo era uma mochila masculina? De qualquer modo, combinava com ela.

Pansy entrou no ônibus com feições entediadas, e se senta ao lado de Kat.

Jenny nos descobre da capa, aponta a varinha para Pansy e grita:

–Petrifucus Totalus- Pansy fica paralisada na cadeira, aproveitamos a chance e a amarramos mais do que depressa e a colocamos no fundo. Coberta pela capa da invisibilidade.

Jenny arranca um fio do cabelo de Pansy, em quanto a garota lhe lança um olhar aterrorizado. Jenny também pega a mochila de Pansy e a atira para mim.

–Descolei uma mochila para você- diz Jenny com um brilho malicioso nos olhos

Eu lanço meu melhor olhar de agradecimento para Jenny, depois abro a sua mochila, tirando de lá um dos pequenos frascos de Poção Polissuco , depois entrego para ela, que estava com a mão direita estendida, esperando pela poção.

Triunfante, Jenny coloca o fio de cabelo de Pansy na poção e depois volta a fecha-lo com a sua pequena rolha.

Instantaneamente a Poção adquire uma cor Marrom, parecida com terra. Jenny olha para a poção com nojo

–Sua poção deve ter um gosto horrível- diz Jenny para Pansy

Eu pego a poção das mãos de Jenny e volto a guardá-la na mochila, com medo de derrubá-la no ônibus, ou de apertar de mais o pequeno frasco e acabar quebrando. Eu fecho o zíper da mochila e Jenny e eu voltamos a nos sentar, mas desta vez, sem a capa, que ainda cobria Pansy, que ainda estava petrificada no fundo do ônibus.

–Proxima parada, casa do Trevis- diz Eugenia acelerando o ônibus.


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Notas finais do capítulo

Será que o plano será só mais um dos planos falhos do John?