Toda garota precisa de um melhor amigo escrita por Jessie
Notas iniciais do capítulo
Dedicado às minhas lindas leitoras super fodas:
Filha da Sabedoria, muito obrigada mesmo pelos comentários, pelo super apoio, por favoritar e recomendar a história! Fiquei até emocionada :’)
Miss Mistery – que agora é Miss Sparrow – obrigada pelos comentários e por favoritar, você é muito foda s2
Paloma Davino, minha linda nova leitora, obrigada por comentar e favoritar, espero que você apareça sempre aqui!
Laristen, Bella, Jadeanne, AlexiaB e Angel of City, obrigada pelos comentários garotas, adoro ver vocês por aqui!
Rafitia, obrigada por favoritar, espero te ver lá nos comentários!
Sarah J Carax e Histórias de Joaninhas, muito obrigada por estarem acompanhando!
E aos demais vinte e quatro que estão acompanhando, obrigada mesmo, de coração. Adoro vocês!
Sim, eu amo agradecer. Deixem-me ser feliz.
Sem mais delongas... Aqui está minha prova de amor a vocês: o novo capítulo – que só ia ser postado amanhã –. Boa leitura!
Minha cabeça doía. Ler tantos textos havia me deixado morta. Porém, eu finalmente tinha terminado o bendito trabalho. Ao menos, durante toda quarta-feira, minha cabeça só estava concentrada nisso, e em nada – ou ninguém – mais.
Entretanto, a quinta-feira chegara na base da voadora.
Tomei meu Ibuprofeno, junto com um chá de camomila. O motivo da tal dor não era apenas os textos.
*Quatro horas antes*
Uma hora da tarde, e eu me encontrava esparramada sobre os lençóis, no terceiro sono, dormindo como um anjinho – um anjo que ronca –.
Estava chovendo muito, e o clima estava tão agradável. Era o tipo de tempo convidativo a se passar o resto do dia na cama.
Um som intruso despertou a bela adormecida que sou eu. Pisquei algumas vezes, desnorteada, até perceber que se tratava do novo toque do meu celular. Eu havia trocado pouco depois da ligação do Marcelo, e até ali ainda não havia me acostumado.
— Será que ninguém sabe que não se pode acordar um músico antes do meio dia?! – resmunguei, completamente sem noção de tempo ou espaço.
Arrastei-me pela cama até alcançar o maldito no criado-mudo.
Atendi sem ver quem era, completamente cega de sono.
— O que é? – falei entre um bocejo.
— Abra a porta. – disse a voz no outro lado da linha. Apesar de não ter visto o número ao atender, a voz era inconfundível.
Meu coração acelerou um pouquinho, mas era só efeito do susto súbito.
— Tudo bem.
Desliguei o celular e me levantei, de repente totalmente desperta.
Corri em direção à sala, parando na mesinha de centro pra pegar uma balinha que estava jogada por lá. Alcancei a chave que estava pendurada no gancho da parede, como de costume, e abri a porta com uma mão, enquanto usava a outra pra desembrulhar habilidosamente, com uma ajudinha da minha boca, a bala.
— Nossa! – exclamei ao ver Luiz, enquanto escondia o papelzinho do bombom no bolso – Você está encharcado!
Coloquei a mão sobre a boca pra esconder um risinho que teimava em aparecer. Mas eu não tinha culpa! Ele estava molhado dos pés a cabeça.
— Meu bem, isto é natural já que estou vindo lá de fora e, por acaso, está chovendo. – disse com a cara fechada enquanto entrava.
Eu estava pronta para rir bastante, quando notei algo que ainda não havia visto.
Ele estava com uma camisa de manga longa, e uma parte da manga esquerda estava rasgada. Puxei-o pra mais perto, e vi que por baixo da parte rasgada, tinha um corte. Um corte bem feio, aliás. Meu sorriso desapareceu.
— O que aconteceu? – indaguei-o assustada.
— Eu me cortei. – disse simplesmente.
Franzi o cenho.
— Jura?!
— Sim. – afirmou, com as mãos nos bolsos.
Ergui uma sobrancelha e cruzei os braços.
— Sei. Simplesmente se cortou. – debochei com os olhos estavam semicerrados. – A questão aqui, meu querido, é como.
— Ok. – soltou um breve suspiro – Você venceu, loirinha. Eu estava discutindo com um colega, até que as coisas começaram a se complicar e... – começou a explicar, mas eu o interrompi.
Coloquei a mão sobre a boca novamente, dessa vez por espanto.
— Espera aí. Você entrou em uma briga, foi isso mesmo? – perguntei descrente. – Tudo bem, você pode ser idiota, irritante, orgulhoso e tudo o mais...
Ele me encarou carrancudo.
— Mas, gente! – prossegui – Eu não sabia que também era encrenqueiro.
— Ha—ha – bufou.
Balancei a cabeça negativamente em resposta.
— Aliás, por que você veio bater aqui?
— Eu... – hesitou por alguns segundos. Parecia querer me contar algo. – Não sei. – desviou o olhar.
Suspirei. Seria inútil insistir.
— E então, vai ficar aí parado enquanto metade do seu sangue está indo embora?
— Caramba, Anna. – resmungou. – Não se preocupe, eu já estou indo. Desculpa te incomodar. – e virou-se em direção a saída.
Dramático.
Observei-o andar até a porta, chegando próximo à maçaneta.
“Será que eu preciso mesmo tomar a iniciativa de tudo?”, pensei irritada, enquanto andava até ele.
— Negativo. – puxei-o pela camisa, fazendo com que ele me olhasse. – Vem, você vai tomar um banho, e depois a gente vai pôr um curativo nesse corte.
— Sabe que eu nem ao menos havia pensado nisso? – exclamou num tom irônico. – O que eu faria sem você, não é, bebê? – sorriu.
Mal-agradecido. Podia deixar que ele morresse. Não que ele fosse morrer com aquilo, mas eu mesma o mataria.
— Engraçadinho.
— Agradeço o reconhecimento. – piscou.
Fechei a cara.
Ele esboçou um sorriso no canto da boca. Aproximou-se, segurou meu queixo e estalou um beijo na minha testa.
— Não se preocupe, eu já estou indo, bebê.
— Para de me chamar assim! – reclamei, com os braços cruzados.
— Desculpa. Gosto de te ver irritada. – deixou escapar um risinho. – Tanto quanto gosto de quando você se preocupa comigo.
Ruborizei. Droga, eu não podia deixar tudo tão nítido.
— Tá, agora vá para o banheiro. – ordenei, dando um empurrãozinho em seu ombro.
Ele riu e deu dois passos, até parar novamente.
— Humm... – murmurou – Acho que eu vou precisar de ajuda.
Estreitei os olhos, desconfiada.
— O quê? – tossi levemente entre a pergunta que fiz completamente sem motivo, já que eu havia escutado perfeitamente bem o que ele pedira.
— Preciso de ajuda. – ele voltou a dizer.
— Ah. – fingi ter entendido apenas naquele momento. – Com o quê? – fiz minha melhor expressão de desentendida.
— Minha camisa.
Vi aquele sorriso cínico estampado nos olhos azuis.
Continuei com a mesma expressão de anteriormente.
— O que tem?
— Porra, Anna. – suspirou impaciente. – Não vou conseguir tirá-la sozinho.
Fitei-o por alguns segundos, e finalmente o respondi.
— Certo. – foi o que eu disse, porém permaneci parada.
Luiz arqueou uma sobrancelha.
— E então?
— Então o quê?
Ele balançou a cabeça negativamente. Acho que estava prestes a me bater.
— Você anda muito distraída.
"Culpa sua, idiota!", meu subconsciente delicadamente se manifestou.
— É. Você sabe... – falei de repente. – Trabalho, provas, essas coisas.
— Sei.
Fui até ele e o ajudei a puxar as mangas da camisa.
— Eu o faria sozinho, mas dói quando mexo muito o braço. – explicou.
— Entendo. – consenti, sem prestar muita atenção ao que ele falava. Estava muito ocupada deslizando meus dedos pela sua barriga malhada e hipnotizante. Passei as duas mãos por baixo da camisa, e a tirei devagar.
Ele murmurou um insulto quando uma das mãos passou pelo braço ferido. Mordi os lábios e me desculpei. Depois de feito, sem perceber, eu me apoiei em seu ombro e fiquei na ponta dos pés para fitá-lo nos olhos. Só então notei o quanto estávamos próximos.
— Pronto. – sorri sem graça.
O que diabos estava acontecendo comigo?! Minhas bochechas queimavam de tão coradas.
— Agora vá tomar banho. – consegui dizer, apesar de tudo. – Isso você pode fazer sozinho, não é? – perguntei ainda sorrindo, tentando disfarçar o rosto completamente vermelho. Girei nos calcanhares pra voltar para o quarto.
— Talvez eu precise de ajuda pra isso também.
Senti sua mão alcançando e em seguida pressionando meu pulso. Ele me fez encará-lo, e me deixou bem perto de novo. Encostou-me contra a parede, chegando tão perto que conseguia perfeitamente sentir sua respiração. Puxou um punhado do meu cabelo e se aproximou do meu ouvido. Eu senti seu sorriso e o arrepio foi automático.
— Não esquenta, bebê. Vou lá lavar isso aqui.
Deu-me um beijo no rosto e seguiu até o banheiro, com uma leve risada.
Eu continuei lá parada, com os olhos arregalados.
“Mas... Que merda...?!” era só o que eu conseguia pensar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E agora? :o
Ai, me abracem, que dó da Anna. Luiz, seu coiso!
E então, o que estão achando? Eu, particularmente, estou amando. E estou escrevendo com muito carinho pra vocês ^^ Obrigada pelo apoio minhas divas s2