Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 8
Tacada De Mestre


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem com vocês?

Ficamos sem postar na semana passada, e pedimos desculpas por isso '-' Estivemos realmente ocupadas, e não consegui atualizar a fic.

Capítulo dedicado a Misaki Uchiha, que mandou a primeira recomendação da fic õ/ Muuito obrigada! Ficamos realmente felizes com isso ;)

Esperamos que gostem do capítulo!

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/482711/chapter/8

A caminho da casa dos Uchiha, Sakura e Naruto não trocaram muitas palavras. O garoto pegara o carro do pai (sem pedir por sinal) e a rosada não gostou nada daquilo.

Naruto não era maior de idade, portanto não podia dirigir. Na opinião de Sakura, ele deveria estar bem longe de um carro mesmo com a maioridade conquistada. Afinal, a sociedade poderia estar em perigo com o Uzumaki atrás de um volante.

Como se adivinhasse os pensamentos da prima, o garoto pigarreou de modo que a tirasse de seus devaneios.

– Está irritada? – perguntou ele, de forma cuidadosa.

– Não, nem um pouco! - ironizou Sakura, revirando os olhos.

– Deve ter sido irritante mesmo - Naruto respirou fundo, sem tirar os olhos da estrada. - No shopping e tudo o mais...

– Fico irritada por saber que você foi cúmplice! – acusou a Haruno, com um quê de fúria aparente.

– Eu ia te contar - defendeu-se Naruto, meio desesperado, encarando-a de soslaio em breves instantes. - Só que o Teme me fez jurar que...

– O que o Sasuke tem a ver com isso? – interrompeu-o, arqueando uma das sobrancelhas, demonstrando sua confusão e desconfiança.

– O Teme não te contou? - questionou Naruto, franzindo o cenho, tão confuso quanto ela.

– Me contou o quê, criatura? Sasuke e eu mal conversamos!

– Sakura, por que você está irritada afinal? – questionou Naruto, batendo no volante de modo impaciente.

– Porque a Ino pretende fazer uma despedida de solteira sem a minha autorização! - exclamou a Haruno, cruzando os braços e fazendo bico, como uma garota mimada que certamente não era.

Naruto engoliu em seco, vendo o quanto havia falado. Dessa vez ele realmente estava ferrado.

– O que o Uchiha tem a ver com isso? - perguntou Sakura, encarando o primo com desconfiança.

– Ah – Naruto umedeceu os lábios diversas vezes, pigarreando nervosamente, tendo noção do olhar inquisitivo que o fitava. - Bom... Hum... O Teme estava... Quero dizer, sério que ele não te contou?

– Não sei se você notou, mas não temos uma relação de amizade e muito menos romântica. – desdenhou Sakura, sorrindo com ironia. - Entretanto, você me deixou curiosa. Desembucha; o que o Sasuke tinha para contar, mas não me contou?

Naruto ficou pálido e apertou o volante com uma força desnecessária. Não era de ficar nervoso daquele jeito, e quando assim ficava estava aprontando algo.

– Ah... – era até possível ouvir as engrenagens na cabeça do Uzumaki. O que ele diria? A verdade? Certamente, se o fizesse, Sasuke passaria com um caminhão por cima dele.

Então, uma lâmpada se acendeu na cabeça do loiro, como uma luz no fim do túnel, e uma voz insistente dizia "minta, minta". Como um garoto extremamente obediente, Naruto resolveu ouvir a sugestão ardilosa.

– Bom - ele pigarreou novamente, mais tranquilo. - Sasuke iria te contar, ou melhor, deveria ter te contado, que eu... Hum... Vou pedir Emiko Nakamura em namoro.

– Você o quê? – o grito histérico nem parecia vindo da garota que há tempos conhecia por sua “falta de frescura”.

– Sakura... Hum...

– O que você tem na cabeça? Bosta de pombo? – gritou ela, distribuindo socos e em seguida, batendo os pés no chão do veículo, furiosa. – Por que com Emiko?

Emiko Nakamura era uma aluna do 3º ano A, que fazia parte da Liga do Time de Líderes de Torcida do colégio. Automaticamente, era uma das fiéis seguidoras de Karin, e completamente apaixonada por Naruto desde a 7ª série.

– Não entendo porque está tão brava – disse Naruto, fazendo uma careta de desgosto. Imaginou que sua “mentirinha” não resultasse em surtos, mas viu como estava errado.

– Porque você é cego! – retrucou a Haruno, vermelha de raiva.

– Se eu fosse cego, não estaria dirigindo!

– E como a Hinata fica? – logo que fez tal pergunta, Sakura amaldiçoou-se mentalmente por tê-la feito.

Naruto deu uma freada brusca, quase fazendo sua prima voar pelo para-brisa.

– O que a Hina-chan tem a ver com isso? – perguntou, franzindo o cenho. Sakura agradeceu aos céus por seu primo ser lerdo.

– Nada não. – A garota sorriu. – É que eu estava pensando alto.

– Ah bom – o loiro deu de ombros e manobrou o carro para a pista novamente, voltando total atenção para o trânsito.

Sakura suspirou aliviada. Se por algum acaso contasse ao primo os sentimentos de Hinata, certamente a morena teria um ataque.

(...)

– Itachi, não faça isso! – implorou Mikoto, com as lágrimas percorrendo sua face.

O Uchiha colocava as malas em seu carro, com uma expressão de calma.

– Não tenho mais nada que me prenda à essa casa – disse Itachi, encarando a mãe e limpando as lágrimas que desciam pelo rosto da matriarca. – Facilite as coisas, mãe.

– Seu pai estava com a cabeça quente – insistiu ela. – Entenda o lado dele...

– Mãe – falou Itachi, em tom de cansaço. – O sr.Uchiha me acusou de algo que não fiz. Sabe como me sinto?

– Querido, por favor... – recomeçou Mikoto.

– Vou ficar bem, eu...

– Vai ficar bem? – desdenhou Madara, encostado no muro da casa dos Uchiha. – Sem a mesadinha que você recebia do papaizinho?

– Nem tudo é dinheiro, titio. – ironizou Itachi, virando-se para Mikoto e dando as costas para o outro Uchiha. – Daqui alguns dias eu ligo...

– Não acredite nele, cunhada – Madara exibiu um sorriso maldoso nos lábios. – Com certeza ele vai usar o dinheiro que pegou com os terroristas para sumir no mundo com uma dúzia de vadias ao seu redor...

– Não me compare a você – desafiou Itachi, com um sorrisinho de canto, antes de virar-se mais uma vez.

– Pelo menos não terei de suportar sua presença – provocou o tio, sustentando o sorriso maldoso, como se nada pudesse acabar com seu humor naquele momento. – Talvez, eu até pegue seu quarto para mim...

– Nem pense nessa possibilidade – Sasuke atravessou os jardins da casa até eles, aparentemente irritadiço com a presença do tio. – Você não virá morar nesta casa, Madara!

A gargalhada do Uchiha indicava sua diversão com a má recepção que estava tendo. Mesmo assim, não se intimidou.

– Como é tolo este – zombou, e encarou Sasuke com certa superioridade. – Eu sou um Uchiha! Esta casa também me pertence, seu moleque.

Naquele instante, um veículo surgiu na rua, interrompendo a discussão. Estacionou próxima a casa e logo Naruto descia do carro, com Sakura em seu encalço.

– Itachi! – A rosada ia até o Uchiha, enquanto Naruto se encaminhava à Mikoto, amparando-a.

– E aí, cunhadinha? – brincou o moreno, sorrindo de lado, e avançando alguns passos até a garota.

– Você não pode ir embora assim! Não vê que é isso que o Madara quer? – Ela indicou o Uchiha, que revirou os olhos ao ser mencionado. – E sua mãe? – Cruzou os braços, de forma autoritária.

Itachi suspirou, colocando as mãos nos bolsos do jeans.

– Eu cansei disso – explicou, indicando a casa com um manear de cabeça. Encarou Sakura. – Cansei do meu pai e da sua fascinação pelo poder. Minha mãe vai ficar bem. Não dou deixá-la de forma alguma.

Sakura pensou por um instante, mordendo os lábios. Voltou os olhos esmeraldinos para o rapaz.

– Eu acredito em você – sorriu, com tristeza. – Não acho que foi quem pegou o dinheiro com os terroristas.

O moreno pareceu momentaneamente surpreso, mas logo sorriu, mais abertamente.

– Obrigado, Sakura.

– E eu vou te ajudar – ciciou ela, decidida. – Não quero que você seja punido injustamente...

Um papel era estendido na direção da rosada, que parou de falar no mesmo instante.

– Tome – instigou, e Sakura apanhou-o, confusa. – Ligue para esse número quando quiser falar comigo.

– O.k – Sakura guardou o papel no bolso do jeans, encarando o amigo em seguida. Um aperto afligiu seu peito, e um suspiro pesado escapou por seus lábios. – Gostaria de poder fazer a mesma coisa que está fazendo agora. – falou, referindo-se a fuga, a saída quase que despreocupada do Uchiha.

Itachi riu, com ironia, balançando a cabeça.

– Não gostaria, não.

Mikoto abraçou o filho, com força. Sasuke limitou-se a dizer um “até logo”, enquanto Madara gargalhava. Itachi entrou em seu carro, e rapidamente sumiu de vista.

A sra.Uchiha entrou em casa, chorando silenciosamente.

Madara encarou Sasuke.

– Querido sobrinho, acho que vou pegar minhas malas para a mudança. – Deu-lhe as costas, iniciando passadas largas.

Sakura e Naruto se entreolharam, sem entender aquela situação.

– Você não vai morar aqui – disse Sasuke, taxativo.

– Por que, posso saber? – questionou Madara, arqueando uma das sobrancelhas, e encarando o sobrinho por cima do ombro.

Foi então que Sasuke fez algo que ele, Naruto, e Sakura, não esperavam para aquele dia.

O Uchiha segurou a mão da Haruno, e a encarou, diretamente nos olhos esmeraldinos. Um sorriso de canto percorreu seus lábios.

– Porque vai ser minha noiva quem virá morar nesta casa – respondeu Sasuke, vitorioso com seu lance.

Deixou Madara sem qualquer forma de ataque, consequentemente fazendo o mesmo com sua "querida"(e útil) noiva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curtiram? Detestaram? Aguardamos opiniões *-*

Dependendo do número de reviews, tentamos atualizar até a próxima sexta-feira (no máximo).

Sayonara! Beijokas!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Games Of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.