Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 12
Susto


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo pessoas! Tudo bem com vocês?

Capítulo meio atrasado, mas tá valendo, hahahahahaha.

Agradeço à Bi Hyuuga, Laladhu, Gabs, zeldadark, NatiiYoshino, Ana Oliver e LiaSilva pelos lindos reviews do capítulo anterior :)

E aos 80 leitores fantasmas... Nada a declarar.

Boa Leitura!



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Sakura acordou um pouco perdida na manhã seguinte. Sua cabeça doía, e havia sonhado com calopsitas gigantes, que a perseguiam numa mata extensa. Não sabia o que significava ao certo, mas sabia que no sonho ficara aterrorizada.

Quando abriu os olhos, percebeu que estava em seu quarto, e tal percepção a deixou, de certa forma, aliviada. Lembrava-se que fora à festa na casa do Gaara, com Sasuke, mas não se lembrava do que havia acontecido por lá, nem do que tinha feito. Seu corpo estava dolorido, principalmente o braço, o qual ela identificou um roxo gigante. E nas pernas também.

Ao se sentar para ver os machucados, constatou que seu noivo estava deitado ao seu lado, apenas de shorts. Agarrava-se ao travesseiro como se fosse algum tipo de salvação, e permanecia com a boca escancarada.

“Bom, pelo menos ele não ronca”, constatou a rosada.

Então, esse pensamento foi substituído por “O que raios ele está fazendo na minha cama? E o pior de tudo, quase nu?”.

Sakura também estava com outra roupa. Não se lembrava de ter usado camisola para ir ao jogo.

Mexeu nos cabelos, furiosa. O que tinha acontecido na noite anterior, afinal?

Seu noivo abriu os olhos e, depois de se espreguiçar, sorriu para ela.

– Bom dia meu amor. Dormiu bem?

– O que você está fazendo aqui? – Sakura o respondeu com outra pergunta, pondo a mão sobre a cabeça, que latejava insuportavelmente.

Sasuke arqueou uma das sobrancelhas.

– Não diga que não se lembra do que aconteceu ontem. – murmurou, sorrindo de lado. Aproximou-se dela, tocando sua face, e prosseguiu. – Você foi ótima. – riu maliciosamente, mordendo a ponta de seu queixo em seguida.

Sakura o afastou sem delicadeza alguma, evitando qualquer contato físico com o moreno.

– Não acredito nisso.

– Quê? Está me chamando de mentiroso? – Sasuke assumiu uma expressão de pura indignação.

A rosada afastou-se o máximo que pôde, mordendo os lábios, freneticamente.

– Não pode ser verdade, não pode...

Levantou-se da cama e começou a andar pelo quarto, imersa em suas próprias preocupações. Sasuke a olhou e riu, recostando-se sobre seu travesseiro e admirando a “paisagem”.

Sakura ficava realmente bonita naquela camisola, e acreditava que ainda melhor sem.

Assim que a rosada percebeu o seu olhar e o risinho malicioso, pegou outro travesseiro e jogou com força no Uchiha, que se encolheu na cama.

– Vai embora daqui! – gritou, apontando para a porta. – E pare de me olhar assim, seu pervertido!

– Ai, sua maluca! – reclamou ele, pulando da cama com o sobrecenho franzido. – Não há nada aí que eu já não tenha visto. – E saiu do quarto.

A Haruno bufou e largou-se na cama. Não poderia ser verdade. Como poderia ter passado a noite com Sasuke, e não se lembrar de nada agora?

Era mesmo uma burra. Nunca foi o tipo irresponsável, que tocava em bebida a todo instante. Orgulhava-se de seu autocontrole, e de sua resistência à embriaguez. E agora, lá estava ela, a “exemplar” Sakura Haruno com uma dúvida que resultaria em sérios problemas para si.

Frustrada, olhou o relógio e lembrou-se que tinha aula. Correu para se arrumar e nem tomou café da manhã. Sasuke a esperava, mexendo no celular à porta de casa.

– Se nos atrasarmos, a culpa é toda sua – resmungou, guardando o smartphone no bolso da calça, e saindo para os jardins.

Ambos se enfiaram no carro, e Sakura se alegrou por Sasuke ter se esquecido de abrir a porta para ela. Talvez, finalmente tivesse desistido de ser chato.

Ao chegarem ao colégio, Naruto seguiu até eles, com uma expressão divertida e ao mesmo tempo reprovadora em seu semblante. Uma imitação quase perfeita de Kushina Uzumaki.

– Tudo bem, prima? – Cruzou os braços diante do corpo.

Sakura pressionou sua bolsa ao lado de seu corpo, franzindo o cenho para o loiro. Geralmente o garoto não agia daquela forma, a menos que soubesse de algo realmente comprometedor, e estivesse com um repertório imenso de piadinhas sobre tal fato.

A rosada se viu incomodada.

– Que cara é essa? – inquiriu, arqueando uma das sobrancelhas.

– Você bebeu feito uma louca na festa de ontem. – Naruto balançou a cabeça negativamente. Sakura empalideceu com aquelas palavras. – Que decepção.

– Pare de drama, Dobe – Sasuke revirou os olhos, mas o estrago já fora feito na mente conturbada da Haruno. – Prefiro a sua prima bêbada.

Sakura sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Seria mesmo verdade? Teria se entregue a Sasuke tão facilmente, sendo que, com Gaara, tivera tanto cuidado em manter-se imaculada durante seu namoro com ele?

– Vou falar com a Ino – Resolveu sair dali, antes que começasse a bater em seu noivo pela noite passada. Ele ao menos deveria ter tido algum tipo de noção do que estava fazendo, no entanto, pareceu não se importar nem um pouco com as consequências.

Encontrou Ino, Tenten e Hinata na biblioteca. As três falavam sobre a festa, um assunto que Sakura detestou.

– E aí, desocupadas? – cumprimentou-as, como sempre fazia.

– E aí, “Sakura bêbada”? – rebateu Tenten, arrancando risadas histéricas de Ino.

– Ah, cala a boca – A rosada revirou os olhos, sentando-se de frente para as amigas. Hesitou de início, mas resolveu questioná-las de uma vez, tirando a dúvida de seus ombros. – Mas eu fiquei muito... Ruim ontem?

Ino e Tenten se entreolharam. Hinata acabou respondendo pelas duas:

– Você ficou fora de si! Bebeu todas e se acabou de dançar a noite inteira! Ninguém te reconheceu. – A Yamanaka e a Mitsashi arregalaram os olhos para a Hyuuga, (normalmente tímida), mas acabaram por concordar com as palavras ditas por ela.

– Oh. My. God! – sussurrou a Haruno, pausadamente. Baixou os olhos para a mesa. Fizera mesmo tudo aquilo?

– Mas relaxe – acrescentou Tenten, parecendo notar o quão inquieta estava a rosada. – No final das contas, até eu passei da conta.

– Ahn – A rosada fechou os olhos, refletindo se deveria contar às amigas, o que acontecera naquela manhã – consequência de algo que possivelmente teria ocorrido à noite. Uma vozinha em sua cabeça insistiu com um “Diga logo”, e Sakura resolveu seguir seus instintos.

Começou falando sobre o seu estranho sonho com calopsitas gigantes, e só terminou quando contou em detalhes o que Sasuke fizera. Ino, Tenten e Hinata prenderam-se a cada palavra, desesperadamente, ansiosas pela continuação daqueles acontecimentos que consideravam devidamente interessantes.

– É óbvio que rolou alguma coisa! – exclamou Ino, sorridente, logo que Sakura pôs fim à sua narração. – Se joga, baby!

– Não está ajudando, Ino – Tenten revirou os olhos, enquanto cruzava seus braços diante do peito. Pelo menos tinha alguma real noção dos fatos, e a jovem Haruno lhe agradeceu por isso.

– Você sonhou com calopsitas gigantes? – perguntou Hinata, com o cenho franzido, como se a questão merecesse a maior das atenções.

– O que importa – interrompeu Sakura, cessando o falatório das garotas. – É que eu não queria que... Bom, que tivesse acontecido... Com o Sasuke.

Um minuto de silêncio seguiu às suas palavras. Ino se levantou e apontou um dedo na face de sua amiga, como uma autoridade dando-lhe voz de prisão.

– Você tem sérios problemas mentais, Sakura Haruno. – Bufou, demonstrando sua indignação. Mexeu nos cabelos loiros presos em um alto rabo de cavalo, e levou a mão à testa, dramaticamente. – Como pode dizer uma coisa dessas? Todas as garotas do colégio dariam qualquer coisa para passar uma noite com o seu homem, mulher!

– Mas eu não! – A rosada sustentou o olhar da loira, fuzilando-a com a intensidade de seu olhar. – E pouco me importa se o Sasuke é “meu” ou não! Apenas gostaria que minha vida voltasse ao normal!

Ino gargalhou, arqueando uma das sobrancelhas.

– Com Gaara? – inquiriu. Sakura abriu a boca para responder, mas foi interrompida por Ino. – Ele não te ama mais! Aliás, acho que vocês dois nunca se amaram de verdade! Até você admite isso, aposto. A relação de vocês era... Infantil, sem futuro. Talvez esse casamento tenha sido sua salvação, Sakura. Você e o Sasuke combinam perfeitamente.

Sakura ficou em silêncio com os lábios ainda entreabertos. Fechou a boca, e baixou os olhos mais uma vez. Ino respirou fundo, acalmando-se.

Tenten encarava a loira atentamente, avaliando cada um de seus gestos. Suspeitava daquela atitude repentina da loira, mas resolveu não transparecer sua dúvida.

Hinata tratou de intervir em uma possível briga das garotas.

– Melhor irmos para a aula – sugeriu, levantando-se.

Sakura e Ino concordaram. Não valia a pena discutirem por algo tão ridículo quanto aquilo.

(...)

Chegando a sala, Tenten colocou – jogou – sua bolsa em seu lugar. Entretanto, enquanto Hinata e Ino discutiam, e Sakura lia um livro qualquer, a morena percebeu que faltava uma cadeira justamente em seu lugar.

– Droga – murmurou, irritada. Por sorte, era a aula de Literatura e o professor costumava chegar atrasado (ou até mesmo faltar).

– O que foi Tenten? – indagou Rock Lee, fazendo flexões no chão da classe, como se fosse a coisa mais comum.

– Estou sem cadeira – resmungou ela, frustrada. – Vou ver se em alguma sala tem.

Dizendo isso, saiu da sala de aula e iniciou sua “busca implacável”. Era raro faltar qualquer coisa naquela escola, e quando isso acontecia geralmente era por culpa de “um bando de desocupados arruaceiros”, que invadiam o colégio ao anoitecer e praticavam vandalismo.

Uma perda de tempo, na opinião dela.

Depois de bater de porta em porta, como uma vendedora de rosquinhas, sempre recebendo um claro “não” como resposta, Tenten estava quase desistindo. Aquela altura até mesmo sentar no chão seria ótimo.

Antes de retornar para a classe, a garota passou pela rebelde, desorganizada e barulhenta classe do 3º A.

Nada muito diferente do 3ºB, obviamente. Para falar a verdade, a classe era ainda pior do que qualquer uma de sua série.

Sem nada a perder, a morena resolveu verificar se havia alguma cadeira sobrando por ali. No final das contas, Tenten não havia se dado ao trabalho de pedir naquela sala - sem saber ao certo o motivo.

Logo que bateu na porta com um clássico “toc-toc”, esta foi escancarada. Ao fundo, uma bagunça sem tamanho preenchia o local, mas de repente, nem mesmo uma bomba nuclear importaria para a jovem Mitsashi. Observar o belo rapaz de cabelos longos e escuros, olhos azuis como o anil e lábios extremamente convidativos, que se encontrava a sua frente, se tornara muito mais interessante do que qualquer outro fato.

Este encarava a garota como se a incentivasse a falar, e por um momento, Tenten se esqueceu do porque de estar ali.

– Ahn... Hum... – Pigarreou. - Vocês tem uma cadeira sobrando? – perguntou, agradecendo mentalmente por conseguir dizer algo além de grunhidos indefinidos.

O garoto pegou uma cadeira ao fundo da sala e entregou para ela, que sorriu em agradecimento.

– Obrigada.

– De nada – A voz dele era doce aos ouvidos da garota, e lhe proporcionou agradáveis arrepios.

Retornando para a sala, Tenten ficou feliz ao perceber que Kakashi ainda não chegara. Para falar a verdade, mesmo que o professor já estivesse na classe, ela duvidava seriamente que seu sorriso fosse desaparecer.

– Que cara é essa? - Sakura arqueou uma sobrancelha para a amiga.

Tenten sorriu, antes de começar a falar sobre o interessante garoto do 3ºA. Parecia ridículo agir daquela forma, entretanto, não se importou nem um pouco com o que pensariam dela.

Fazia tempos que não se sentia daquela forma com nenhum rapaz.

Hinata encolheu os ombros, desinteressada.

– Deve ser meu primo, Neji. Ele é do time de basquete e salvou o colégio no último jogo.

Ino, porém, sorriu maliciosamente.

– Nossa! Aquele Hyuuga é um gatinho! Sorte sua, Tenten!

Sakura levou para o lado pessimista (como sempre).

– Ele é tão galinha quanto o Sasuke. Tome cuidado, Tenten. No final das contas ele só iria querer brincar com você.

Mas no fim a morena não se importou. Não tinha medo de brincar de amor. Se fosse para conhecer melhor o Hyuuga, entraria em seus jogos de bom grado. Afinal, ela também não queria nada sério.

(...)

Para muitos, o terceiro bimestre era a hora certa para começar a estudar. Entretanto, para Sakura, era o momento certo para relaxar um pouquinho.

Logo que a aula de Química chegou ao fim, os alunos começaram a guardar seus materiais e se dirigirem para os portões do colégio, aliviados com o final do dia exaustivo.

– Cara! Não acredito que temos tantos trabalhos! – exclamou Naruto, fazendo uma careta de desânimo.

– Relaxa Naruto – falou Ino, exibindo tranquilidade. – Pelo menos não são seminários.

– Saky, você está bem? – perguntou Hinata, observando a Haruno com preocupação.

A rosada caminhava com os olhos baixos, abraçando vários livros que não couberam em sua mochila. Mordia o lábio inferior, nervosa e pensativa. O dilema daquela manhã ainda a incomodava; teria mesmo tido sua primeira noite com Sasuke Uchiha?

– Estou – respondeu Sakura, em um sussurro tímido.

– Tem certeza, amorzinho? – perguntou Sasuke, ao seu ouvido, pegando-a de surpresa.

A Haruno não respondeu e preferiu caminhar mais rapidamente.

– O que há com ela? – perguntou Naruto, confuso.

– Nem parece que conhece a sua irmã – Tenten revirou os olhos. – Ela anda muito estressada, certo Sasuke?

O Uchiha recebeu olhares irritados das garotas. Ignorou-os totalmente, e seguiu até seu BWM, onde Sakura já estava encostada, riscando a porta com as unhas de sua mão direita.

– Para com isso, maluca – grunhiu Sasuke, contando até mil para não perder a paciência com aquela irritante.

Sakura sorriu com sarcasmo, entrando veículo. O Uchiha fez o mesmo, e em instantes guiava seu carro para longe do colégio.

– Por que está irritada, amorzinho? – ironizou Sasuke, sem tirar os olhos da estrada.

– Não consigo acreditar que... Passamos uma noite juntos! – exasperou-se a garota, furiosa e ao mesmo tempo, desesperada.

Uma risada soou pelo veículo, deixando a rosada confusa. Ele estava achando graça naquilo tudo?

– Ah, sério que você acreditou? – Sasuke ria, divertindo-se com a situação.

Sakura encarou-o com incredulidade.

– O quê...

– Não rolou nada – disse Sasuke, estacionando em frente à residência dos Uchiha e encarando sua noiva, com um sorriso malicioso. – Eu apenas estava zoando com a sua cara. Acha que eu ficaria com você bêbada?

A Haruno cerrou os dentes, contendo insultos que ameaçavam escapar por sua boca.

– Mas se você quiser – Ele aproximou-se alguns centímetros dela, exibindo seu jeito sedutor. – Posso tornar minha história realidade agora mesmo.

A mão de Sakura atingiu o rosto de Sasuke, violentamente, obrigando-o a se afastar.

– Você ainda vai pagar caro por isso – ameaçou, sem que pudesse se controlar.

Sasuke a encarou, com um sorriso de pura diversão em seus lábios. Sakura deixou o BMW e correu para dentro de casa, mais uma vez, buscando refúgio em seu quarto.

(...)

Um mês e meio havia se passado, e Sakura não ficou nada feliz com a rapidez com que o tempo corria.

A escolha do vestido se tornou inadiável e Sasuke pressionava a garota a todo instante, o que à deixava cada dia mais furiosa.

Por fim, decidiu que após as aulas daquela quarta-feira nublada, iria até grife de Mikoto para escolher o maldito vestido de noiva, e se livrar da pressão que seu noivo fazia sobre ela.

– Que preguiça – choramingou Tenten, logo que a aula de Matemática terminou e o professor Asuma saiu da sala.

– Larga de preguiça, Mitsashi! – repreendeu Ino, com animação. – Hoje vamos comprar os vestidos para o casamento da nossa melhor e mais incrível amiga!

Sakura revirou os olhos, mas não pôde deixar de rir. Ino e Tenten estavam agindo de forma doce e carregando na bajulação, apenas para poderem se tornar “A madrinha” da Haruno. Entretanto, ela não pretendia escolher nenhuma das duas. Já tinha um plano formado para unir certo casal, e seu casamento viria bem a calhar para que a ideia fosse colocada em prática.

Na hora da saída, Sasuke puxou Sakura pela mão, como sempre fazia. Mesmo que isso já fosse “comum” no colégio, alguns alunos ainda riam como babacas e cochichavam de forma maldosa.

– Não vou com você hoje – Ela se desvencilhou do Uchiha, que arqueou uma das sobrancelhas.

– Por quê?

– Vou até a grife da Mikoto – suspirou a rosada, com frustração.

Sasuke sorriu de canto.

– Bom, então eu te levo – sugeriu.

– Nem pensar! – Sakura riu da expressão de Sasuke. – Mesmo que nosso casamento seja de fachada, não quero correr o risco de que você me veja vestida de noiva. – sussurrou próxima do moreno.

– Que bom que está se acostumando com a ideia, querida – Ele a encarou com seu típico sorriso de canto.

– Tenho outra escolha? – Ela arqueou uma das sobrancelhas róseas.

– Vamos logo, Saky! – Tenten, Ino e Hinata estavam do outro lado da rua, esperando pela amiga no carro da Mitsashi.

Sakura fez menção de sair, mas Sasuke a puxou de volta, e a beijou. Mesmo que fosse apenas um teatrinho, a Haruno gostava de sentir os lábios do Uchiha contra os seus. Repreendeu-se por tal pensamento, logo que ambos se separaram.

O moreno afastou uma mecha rósea da face da garota, e aproximou sua boca do ouvido dela.

– Escolha um tomara-que-caia. – brincou, referindo-se ao vestido de noiva. A rosada se arrepiou, mas não deixou transparecer. – Lembre-se que eu tiro mais rápido.

Sakura se afastou, com um sorriso divertido nos lábios.

– Por pirraça, eu escolho um com mangas longas! – Caminhava de costas, lentamente.

Sasuke deu de ombros, enfiando as mãos nos bolsos da calça.

– Eu tiro do mesmo jeito.

A Haruno revirou os olhos e começou a atravessar a rua. Entretanto, quando estava no meio de sua travessia, ouviu o grito exasperado de Tenten.

Em pânico, Sakura percebeu que não conseguia se mover para longe do veículo preto que acelerava em sua direção.


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Notas finais do capítulo

Curtiram o capítulo? A partir do próximo, as coisas ficarão realmente interessantes, hahahahahaha. Preparem seus corações!

Alguém aí está acompanhando o mangá? Estou aflita com os últimos acontecimentos :S Não vejo a hora de quarta-feira chegar!

Até o próximo capítulo. Beijokas :3



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