No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley
Notas iniciais do capítulo
Me desculpeeeeem! Eu sei que eu tinha prometido de postar mais rápido, mais eu desanimei um pouco na hora de escrever esse capítulo e por isso demorei.
Vou parar de prometer isso, porque não posso garantir que vou cumprir.
Vamos logo à história, espero que gostem.
Acordei hoje mais cedo que o normal. Fui tomar café. Apenas Sandman dormia tranquilamente na mesa da cozinha. Havia sobre sua cabeça alguns “Z’s” flutuando. Os pequenos elfos tentavam acordá-lo para que pudessem por a mesa.
Ri com a cena.
– Deixem comigo. – falei – Ele deve estar cansado demais.
Eles me olharam como se dissessem um ‘Sério?’ irônico, bufaram e foram buscar as comidas.
– Sandy! Sandman, acorde! Vá dormir no sofá! Sandyyyy! – o chacoalhei − SANDMAN! – ele pulou e caiu no chão.
Quase cai também de tanto rir de sua cara.
Um sinal de exclamação apareceu sobre sua cabeça.
– Tudo bem, tudo bem. – ergui as mãos em sinal de rendição – Vai comer?
Ele assentiu e se sentou. Fiz o mesmo.
Os elfos colocaram a mesa, o que foi muito engraçado, pois eles eram menores que a mesa e ficavam pulando para alcançar.
Comemos em silêncio.
– Sandman, aconteceu alguma coisa ontem? Sabe, você dormiu a tarde inteira e dormiu quando voltou ontem à noite.
Ele balançou a cabeça negando.
– Tem certeza? – perguntei. Estava começando a ficar desconfiado quanto a isso.
– E... você sabe se está acontecendo alguma coisa com a Fada? – ele deu de ombros e mostrou um ponto de interrogação sobre a cabeça – É que ela anda me preocupando.
Ele deu de ombros novamente e assentiu.
Tinha uma pergunta que eu queria fazer para ele, para todos eles, mas não tinha motivos para fazê-la. Quer dizer, motivos eu tinha. Eu apenas não sabia como.
– Ahn, Sandy? – ele me olhou – Você, er, está gostando da Elsa? Como amiga?
Ele assentiu e “perguntou” por que.
– Ah, sei lá, eu não sei se ela está gostando tanto de ficar aqui. Acho que ela prefere o castelo, sua irmã e seu reino. Não creio que ela esteja gostando daqui. – olhei pra baixo e sorri.
Ele tentou falar alguma coisa.
– O que?! – perguntei sem entender – Fale mais devagar, Sandman! Já é difícil entender você, quanto mais quando você fala rápido!
Ele parou, me encarou e bufou.
– Pode falar.
Ele começou de novo. Consegui entender algumas coisas. Ele falou para que eu e Elsa construíssemos um castelo (de gelo espero eu) e fossemos morar lá.
– Sabe, Sandy, você pode não falar, mais é o mais brilhante de todos nesse lugar. – ele sorriu.
Alguém pigarreou atrás de mim. Era Coelhão.
– O que quer bola de pelo? – perguntei – Já vi que acordou de mau humor hoje.
– Aproveite Frost, hoje eu estou de bom humor.
Virei para Sandman e sussurrei em seu ouvido: “Vish, tá de TPM!”.
E nós dois rimos feito idiotas até eu levar uma patada na cabeça. Era pra ser um chute, mas como ele é um coelho...
– Vá à merda! – eu ri e me despedi.
***
– Elsa, Elsaa! – sentei na beirada de sua cama – Querida, está dormindo? – não, não idiota. Ela tá acordada não tá vendo não? Cutuquei-a – Acorda pequena. Já está quase na hora do almoço.
Deve estar cansada. Ontem o dia foi... levemente cansativo. Pegaram a ironia, certo? Ok.
– Você precisa comer alguma coisa. Precisamos treinar hoje. De novo. – encarei-a dormir. Como alguém pode ser perfeita até dormindo? Ela era. Aproximei-me de seus ouvidos e falei delicadamente – Tenho uma surpresa!
Ela se mexeu sem abrir os olhos. Eu ri.
– Vamos preguiçosa. Te espero na sala.
Levantei e saí. Sentei no sofá e pensei em absolutamente nada. Pelo menos até eu começar a pensar em algo. Dã! Pensei no Jamie, e se eu iria mesmo jantar em sua casa. Pensei no castelo que faria para mim e para Elsa. Pensei na Fada, no Sandman e no Coelhão. Por que eles estavam tão estranhos ultimamente?
A Fada não parava quieta. Sempre preocupada com suas fadas. O Coelhão andava acordando de “bom-humor” e Sandman dormia o dia inteiro. Norte ainda não mostrou nada fora do normal. E eu, bem, eu só sirvo para me divertir com neve. E para espalhar essa diversão e essa neve pelo mundo.
Fada entrou voando feito um beija-flor olhando em tudo quanto é canto da sala.
– O que quer? – perguntei.
– Nada. Tchau, Jack! – voei até ela e a impedi de sair.
– O que está acontecendo? Você tá escondendo alguma coisa de mim e eu sei disso. – ela desviou o olhar – Vamos, o que está acontecendo?
– Não é nada! Eu apenas perdi um ... um ... um dente!
– E você finge que eu sou idiota. O que está acontecendo?! - perguntei com a voz um pouco mais alta.
Ela hesitou e então abriu a boca pra falar. Porém não completou a ação.
– Jack? – Elsa. Fada aproveitou a deixa e foi embora.
– Oi pequena. Vamos almoçar?
– Sim, claro. O que estava acontecendo aqui?
– Te conto mais tarde. – ela assentiu e fomos almoçar.
***
Apenas Norte apareceu para almoçar, e ele estava quieto demais no almoço de hoje. Sorria de vez em quando, mas falava pouco. Só faltava isso. Agora eu e Elsa erámos os únicos que não tinham um problema.
– Me deem licença, tenho que pegar uma coisa no meu quarto. Elsa depois nós vamos pode ser? – ela assentiu.
Quando voltei ouvi os dois conversarem. Sentei no chão do corredor perto da porta da cozinha e fiquei ouvindo a conversa.
– Norte, está tudo bem? Digo, você não costuma ser assim. – Elsa perguntou.
– Está sim, não precisa se preocupar. – ele respondeu.
– Eu já estou preocupada.
– Não, tudo bem eu não quero preocupar você, nem o Jack.
– O Jack não está aqui, aproveite a chance.
– Mas e você?
– Não se preocupe comigo. – ela deve ter sorrido e ele também.
– Eu recebi uma carta, alguns dias atrás, e terminei de decifrá-la ontem a noite.
– E o que dizia?
– Era um aviso. De um antigo inimigo dos Guardiões.
– Breu?
– Como sabe de Breu?
– Jack me disse. Mas é ele?
– É alguém pior. É alguém que originou ele.
Levantei e interrompi a conversa. Ela não estava pronta para ouvir o resto, que nem mesmo eu sabia.
– Bem, vamos? – eles assustaram – O que foi?
– N-Nada, vamos. – Elsa levantou e acenou para Norte que fez o mesmo.
– Certo, nós vamos treinar em um lugar diferente hoje, pode ser?
– Mas, onde? – ela perguntou curiosa.
Não respondi, apenas continuei andando até o lugar em que treinamos ontem.
– Jack, aqui é o mesmo lugar em que treinamos ontem. – ela disse divertida.
– É eu sei, mas não é aqui que nós vamos treinar.
– Não?
– Nope. Olha ao seu redor. – ela olhou.
– Tô olhando. E agora?
– Escolhe o lugar mais bonito ao redor da oficina.
Ela analisou todos os lugares e mostrou um lugar na base da montanha, onde havia uma pequena floresta.
– Ali? Tem certeza? – perguntei.
– Absoluta. – sorri e a abracei pela cintura, pulando pela abertura no chão e indo para a porta da oficina.
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