No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Me desculpeeeem!
Era pra eu ter postado no fim de semana anterior, mas teve gincana na minha escola e eu não consegui escrever.
Espero que gostem!



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Ao chegarmos ao último andar da oficina, os olhos de Elsa brilharam. O andar era formado por apenas um cômodo, um grande cômodo. As paredes eram de vidro, no centro havia uma abertura no chão cercada por baixas grades, que mostrava os outros andares e o teto era alto. Em uma das paredes havia uma estante com algumas armas. Fui até a mesma e peguei uma espada, fiz uma manobra com ela enquanto me aproximava novamente de Elsa.

– Bom ahn, vamos começar? – perguntei – Já lutou alguma vez?

– Só com meus poderes, com uma espada nunca. – respondeu e sorriu fraco.

– Sem problema. Tente só não usar seus poderes ok?

Ela assentiu.

Treinamos por três horas seguidas. Trocamos várias vezes as armas e no final do treino voltamos a treinar com as espadas.

– Chega por hoje. Você está morrendo. – eu ri e me sentei no chão olhando para as montanhas de gelo no lado de fora.

Ela imitou meu ato.

– Não estou morrendo. Apenas um pouco cansada. – respondeu e eu falei um ‘ahan’ irônico.

Eu ri e ela me deu uma cotovelada.

– Ai! – ela riu – Achou engraçado é? – perguntei rindo junto e ela assentiu.

Comecei a fazer cócegas nela. Ela deitou no chão de tanto rir, e mesmo assim eu continuei fazendo cócegas.

– PARA JACK! – ela disse rindo.

O silêncio reinou entre nós. Olhei para ela. Analisei cada centímetro de seu rosto. Seus olhos, seu cabelo, seu nariz, suas bochechas, seu queixo e sua boca.

– Jack? – ela me chamou. Olhei para ela com ambas as sobrancelhas levantadas – O que está olhando?

– Você. – respondi parecendo um bobo apaixonado.

– E por quê?

– Você é linda. – ela sorriu – Muito linda.

– Você já disse isso uma vez, Jack. – sorri.

– E vou dizer quantas vezes for preciso, até você cansar de ouvir isso. E mesmo assim vou continuar dizendo.

O silêncio reinou novamente. Passei a olhar seus lábios e ela fez o mesmo. Aproximei-me cada vez mais e a beijei. Infelizmente tivemos que nos separar. Droga de ar!

Ela estava vermelha. Eu ri e me sentei no chão novamente.

Ela fez o mesmo. Mas dessa vez deitou a cabeça em meu ombro.

– Sabe, eu acho que Norte devia tirar os aquecedores daqui. – disse e estiquei os braços para trás, os usando como apoio.

– Por quê? – ela me olhou.

– Estou derretendo. – disse isso e tirei minha camiseta.

Ela fechou os olhos e respirou fundo, sorriu logo depois.

– Vamos pra cozinha. Estou morrendo de fome. – disse e levantou indo para a escada.

Ri com seu ato e fui atrás, jogando a camisa por cima dos ombros.

***

– Eu falei que você estava morrendo. – eu disse depois de um longo silencio.

– Não, você disse que eu estava morrendo de cansaço, não de fome.

– Na verdade eu não disse bem isso.

– Você não especificou do que eu estava morrendo, então sua afirmação será anulada.

Eu fiquei quieto e ri internamente.

– Eu disse que você estava morrendo, o que inclui qualquer tipo de morte.

Ela tentou segurar um sorriso.

– Idiota. – disse por fim.

***

– Jack! Jack! – senti alguém me sacudir – Elsa! Elsa! – a pessoa voltou a me sacudir – Jack, vamos!

– Frost! Acorda seu imbecil!

Deram-me um tapa no braço.

– Mas que droga! – acordei com a mão no lugar em que me bateram.

Elsa resmungou, porém ainda dormia. Coelhão me olhava com um sorriso vitorioso no rosto e Fada nos olhava como se fossemos crianças brigando por doce. O que para ela é um absurdo. Já que doce trás cáries.

– Jack, acorde ela e venha jantar. Vamos Coelhão.

Dito isso os dois saíram rindo e me deram tempo de pensar. Como viemos parar no meu quarto? Lembro muito bem que depois de treinarmos nós dois fomos até a cozinha, depois até a sala, onde nós nos beijamos novamente e aí nós... nós... Merda!

Olhei para a garota que dormia ao meu lado sob os cobertores e sorri. Ela era minha para toda a eternidade. E a prova já aconteceu há algumas horas atrás.

Abaixei-me e beijei seu rosto, sua orelha, seu pescoço, seu ombro e sua boca. Ela se mexeu e abriu os olhos, fechou-os novamente e depois me encarou sorrindo.

– Oi... – falei – Estão nos esperando para jantar.

– Uhn. Vamos então.

Levantei e coloquei a roupa que estava hoje mais cedo. Elsa fez o mesmo.

– Curtiram muito o dia hoje né casal? – zoou o coelho.

– É o que acontece quando deixamos duas crianças sozinhas o dia inteiro. – continuou Norte.

Elsa ficava mais vermelha a cada frase.

– Chega né? Já entendemos. Se vocês forem continuar com isso durante o jantar, eu vou jantar na casa do Jamie!

– Quem? – perguntou a loira.

– Um amigo...

– Ele pode ter vários amigos, mas só tem uma Elsa! – brincou o velho, que recebeu um olhar indignado meu como resposta.

– Dá pra vocês pararem? Parece que os dois tiraram o dia pra me zoar!

– A noite para falar a verdade! – Fada entrou na brincadeira.

– Elsa, quer ficar ou vem comigo? – disse estressado.

– Jantar na casa do Jamie? Ele consegue te ver?

– Graças a ele muitas crianças conseguem me ver. – respondi me lembrando de quando ele era criança.

– Ele é uma criança? – perguntou incrédula.

– Bom, há 10 anos ele era. Venha, ele vai estar sempre com as portas abertas para mim.

– Que tal vocês irem amanhã? Nós vamos parar de irritar você. Ah, Jack, você pode chamar o Sandman no quarto do Coelhão, por favor? – perguntou Noel.

– Certo. Mas amanhã não contem com a gente para jantar.

***

Após todos jantarmos e conversarmos por uma meia hora, Sandman saiu para trabalhar e Coelhão foi até sua toca para ver como estavam seus ovos.

– Galerinha, eu acho que vou ver minhas fadinhas também! – exclamou Fada.

– De novo? Você foi ontem, e hoje. Está acontecendo alguma coisa? – falou Norte.

Ela hesitou.

– Não, nada. – respondeu enfim.

Percebi que o clima estava meio tenso e procurei mudar de assunto.

– Elsa, está com sono? –perguntei para a loira encostada em mim assistindo à conversa.

– Não por quê? – ela me olhou.

– Venha, quero te mostrar uma coisa.

Levantei e a puxei para a sacada de meu quarto.

– Quer se divertir um pouco com as crianças? – perguntei.

– Mas que crianç... – não esperei a sua resposta e fui até uma cidade, onde nevava – Jaaack! – ri com seu grito.

– Bom, a diversão começa do seguinte modo. Preste bem atenção, ok?

– Ok. Você diz isso como se eu pudesse voar para qualquer cidade e fazer nevar.

– É verdade, mas presta atenção mesmo assim! – ela riu – Primeiro você congela um lago.

Toquei no pequeno lago com meu cajado e este congelou.

– Depois você intensifica a neve ao seu redor.

Realizei tal ato.

– E agora observa as crianças brincarem.

Sentamos em um galho alto de uma árvore e ficamos vendo. As crianças desciam com um esqui pelos montes de neve. Outras faziam guerras de bola de neve e bonecos de neve. Algumas patinavam alegremente.

Elsa sorria.

– Não falei que era divertido? – passei um braço por seus ombros.

– Sim. Lembra-me da minha infância. De quando minha irmã e eu brincávamos na neve.

– Devia ser uma época maravilhosa.

– Sim, mas depois eu passei o resto de minha infância e grande parte da adolescência trancada em meu quarto.

– Vamos voltar? Já está escurecendo e as crianças estão indo embora. – falei.

– Claro, vamos.

Voltamos e ela me deu um beijo de boa noite. Fomos cada um para seu quarto, tomar banho e dormir.

Deitei na cama e fiquei pensando por que eu nunca continuei um assunto sobre sua infância. Talvez porque eu queira que ela esqueça a tristeza de seu passado e passe a viver seu presente. É deve ser isso mesmo.

Acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do clima entre o casal? Eu simplesmente amei!
Como eu disse antes, me desculpem por não ter postado no fim de semana anterior.
Comentem se estão gostando!



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