No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Eu estou demorando pra postar os capítulos?
Se eu estiver, por favooor me avisem ok, eu prometoo que eu vou arrumar tempo pra postar.
Enquanto isso vou continuar postando nos fins de semana e quando der, nas quartas.
Boa leituraaa.



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– Com amor! – arregalei os olhos e tampei minha boca com as mãos. Essa não era minha voz.

Percebi que estavam todos rindo e alternando o olhar de mim para a porta. Olhei para a mesma e vi Elsa rindo alegremente.

– Fui eu que disse isso, Jack.

– Percebi. – e comecei a rir junto com eles.

– Amor você disse? – perguntou Norte.

– Sim!

– Certo, deixe-me pensar em uma coisa... – voltou a andar pela sala.

Elsa veio e se sentou no sofá onde eu estava. E quando eu digo onde eu estava, eu quero dizer onde eu estava. Ela sentou bem perto de mim, e passei um braço por seus ombros.

– HÁ, já sei! Elsa querida, venha comigo, sim?

– Ahn, claro! – ela levantou e seguiu o velho.

– Ai, ai. Jack você devia ter visto a sua cara quando ela sentou ao seu lado. – então Fada e Coelhão continuaram rindo da minha cara.

– Dá pra vocês pararem? Poxa, eu não tenho culpa! Sabem há quantos anos eu conversei desse jeito com uma garota da minha idade pela última vez?

– Ahn... dois anos?

– Não, canguru! Muito mais tempo! – ele me fuzilou com os olhos.

– Então há quantos anos, Jack?

– 300!

Quando eu disse isso eles me olharam com um ‘O’ em suas bocas, o que me fez rir. Rir não, gargalhar.

– Isso é sério?

– Porque não seria, Fada?

– Não sei, é você né! Pensei que fosse um... galã!

Eu parei de rir, apenas para olhar para a cara dela e começar a rir de novo.

– Pare. De. Rir. De. Mim! – a cada palavra um tapa.

– Ok, ok! Pare de me bater! – ela me deu um tapa mais forte no ombro – AI!

– Alguém aí viu o Sandy? – perguntou Coelhão.

– Não! – respondemos juntos.

– Onde ele está? – perguntei me tocando que ele não se encontrava em lugar nenhum da sala em que estávamos.

– Não sei! Não o vi depois da festa!

– Nem eu! – disse preocupado.

Levantei num pulo e saí procurando Sandman pela sala junto com Coelhão.

– Meninos. Meninos se acalmem! Hey! GAROTOS! – nós dois paramos no lugar e olhamos para ela – Vocês estão me ouvindo?

– Sim! – disse isso e voltei a procurar.

– Ahan... – Coelhão colocou a cabeça para fora da sala e olhou para os dois lados logo voltando para dentro.

– É claro que estão! Estão fazendo tudo menos isso! HEEEEY! – desta vez nós paramos e a olhamos. Ela estava parada em cima da mesinha de centro batendo um pé no chão e com as mãos na cintura – Jack, que horas são?

– Sei lá, já deve estar de noi-aaaah! – exclamei olhando para ela.

– Está de noite é? – ela disse debochada.

– Está sim! – falou Coelhão.

– Ele está trabalhando, gênio! – disse pra ele.

– Gênio o caramba! Você também não tinha percebido!

– Mesmo assim.

– Meninos! Parem de brigar por um minuto! Se me permitem eu vou para o meu quarto! Tenho que ver como minhas fadinhas estão lá em casa!

– Ok, ok. Boa noite! – falou o coelho se sentando no sofá.

– Boa noite! Jack?

– Noite! – disse e me sentei em uma poltrona.

Ela saiu e nós dois nos encaramos.

– Não pense que te dei uma trégua! – ele me olhou confuso.

– Eu nunca te dei uma trégua garoto. – eu sorri.

– Idiota! – falei.

– Imbecil! – ele retrucou.

– Canguru!

– Pivete!

– Dentuço!

– Não pega ninguém!

– Felpud... EPA! Qual é! – o fuzilei furioso.

– HÁ! Ganhei! – ele sorriu vitorioso.

TOC TOC TOC

– Phil! Você por aqui! – levantei e fui até ele.

O ieti me olhou bravo e me deu um tabefe fraco, o que para um bicho daquele tamanho me fez cair no chão. E com minha queda maravilhosa o canguru começou a rir de mim, sendo acompanhado pelo ieti.

– O que faz aqui? – perguntei para ele.

Ele entregou um bilhete para o Coelhão.

– O que diz aí canguru? – levantei e recebi um insulto.

– Norte disse para irmos dormir. Segundo ele a garota precisa descansar.

– Elsa tá!

– Tá, tá, tanto faz!

– Ela tem nome, portanto a chame por esse!

– Ela é uma garota ou não? – confirmei – Então tanto faz! – bufei – Realmente, depois que você apareceu aqui com ela eu consegui por na minha cabeça que você é homem!

– EI!

Ele começou a rir e foi para o quarto, eu fiz o mesmo. Tomei um bom banho, gelado é claro, e me preparei para dormir. Deitei na minha cama e deixei o sono chegar. O que, devido às circunstâncias não demorou a acontecer.

***

Acordei no outro dia com a doce voz de Elsa. Ela estava sentada na cama, passava as mãos em meus cabelos e sorria.

– Bom – bocejei me sentado na cama – dia!

– Bom dia, Jack! Dormiu bem? – ela sorriu e levantou.

– Dormi! Teria dormido melhor se você tivesse me dado um ‘boa noite’ ontem.

Ela riu e depois olhou pra minha barriga. Eu estava sem camisa. Isso explica duas coisas. A primeira era o olhar. Seus olhos eram indecifráveis. A segunda era o pulo que ela deu para se levantar na hora que eu sentei. Ah, e eu tenho tanquinho para deixar claro.

– Elsa? – ela me olhou – Cansou de olhar não?

Ela arregalou os olhos e corou.

– D-Desculpe! – ela olhou pro chão.

– Tudo bem, eu estava só brincando! – levantei dela e me aproximei.

Ela me encarou. Eu a abracei.

– Jack? – chamou.

– Sim? – perguntei.

– O que você está fazendo?! – eu sorri entre seus cabelos.

– Te abraçando?

– Eu sei! Mas por quê?

– Não quer que eu te abrace? – me soltei dela.

– Não é isso! – eu levantei uma sobrancelha – É que você é... ahn, forte...

Ela corou violentamente ao final da frase.

– Certo, então eu vou me trocar. – ela assentiu – E obrigado!

Ela sorriu e disse que me esperava na cozinha. Peguei uma camiseta preta e coloquei a mesma. Sai do quarto do jeito que estava. Encontrei Elsa andando no corredor indo para a cozinha e a abracei. Ela pulou no lugar e se virou pra mim.

– Com se trocar você quer dizer colocar uma camiseta?

– Sim. Algum problema com ela?

– Não, nenhum.

– Ok então. Vem, vamos comer. Estou morrendo de fome! – ela riu.

– Óbvio, senão não seria o Jack que eu conheço.

– Ei, eu não sou tão guloso assim!

Ela riu e pegou na minha mão, e fomos tomar café.

***

– Bom dia meninos! Bom dia Elsa! – Fada surgiu da porta da sala.

– Bom dia! – exclamei.

– Bom dia, Fada! – Elsa falou.

– Dia! – Norte que estava analisando a lista dos mal criados respondeu.

– Coelhão? – ela perguntou esperando a resposta.

– Bom dia!

Sandman apareceu pela porta e sentou na poltrona ao lado de Norte.

– Sandman, por que você saiu ontem sem avisar ninguém? – Fada perguntou.

Ele deu de ombros e sobre sua cabeça apareceu um ponto de interrogação.

– O que vão fazer hoje, pessoas?

– Eu tenho que terminar de escolher as crianças que não deviam estar na lista dos mal criados e depois tenho que analisar os presentes que elas querem de natal.

– Ah, Norte, me tire dessa lista então! – ele me olhou como se dissesse: “Não acho que o mal criado recordista deva sair do seu lugar.” - Ok, não precisa se não quiser!

– Então tá. Coelhão, Jack e Elsa, o que vocês vão fazer?

– Não tenho planos para hoje. Na verdade eu não tenho planos para nenhum dia. Não sei exatamente qual a minha função aqui. – Elsa disse.

– Bom, eu vou ajudar ela a treinar. – com o que eu disse Norte tirou os olhos da lista e entregou para Elsa um pacote.

– Isso é uma e-espada?! – ela disse ao abrir o presente.

– Sim, é. Na verdade não. É quase que uma adaga, só que maior. – expliquei.

– Ah, certo. Obrigada! – ela sorriu.

– Jack pega leve no treino viu. – Fada me alertou.

– Sim, mamãe! – todos riram.

– Eu vou dormir o dia inteiro. E pela cara de Sandman vou ter companhia. – Coelhão falou e se retirou, sendo seguido por Sandman.

– Norte, vou para minha casa, tenho que checar tudo por lá. – o velho assentiu.

– Vou pro meu escritório. Até mais.

– Até. – Elsa se despediu.

– Então, vamos?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Olha, eu juro, eu vou tentar fazer o Sandman ser mais participativo na história, é que, ele não fala, e ai fica meio difícil fazer ele dar palpite (eu amo ele, só pra deixar bem claro). Prometo que vou tentar.
O que vocês acham que vai acontecer no treino?
Beijoos, até o próximo capítulo!



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