No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar ontem, mas não fiquei em casa então...
Espero que gostem!
Boa leitura!



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Chegando a Arendelle, nós vamos até o castelo de Elsa, entramos no mesmo e vamos falar com Anna e Kristoff. E Olaf.

– Elsa! – gritou Anna correndo em nossa direção e abraçando a mesma.

– Olá, Anna! Kristoff? – o loiro acenou com a cabeça – Heey Olaf! – o pequeno acenou para ela.

– Para onde você foi?

– Ahn, Anna, é sobre isso que nós temos que conversar... – a ruiva olhou para os dois garotos atrás dela e eles saíram.

– Por que nós temos que conversar sobre isso, Elsa?

– Porque – ela fez uma pausa e olhou pra mim – Anna, lembra-se do Jack Frost?

– Lembro. Mas, Elsa o que isso tem a ver? Ele é apenas uma lenda, uma história que nossos pais nos contavam.

Elsa engoliu em seco e se virou para mim. Fico me perguntando se ela pensou que eu estava ofendido pelo o que a irmã disse. E sim, eu estava um pouco.

– Bom, Anna, o Jack... ele, ahn, ele está aqui agora! – ela se atrapalhou para falar, provavelmente com vergonha da irmã.

Anna riu.

– Aqui, Elsa? Sério? – ela disse debochada.

– Sim! Olha, eu sei que parece loucura, mas ele existe sim! – Anna mudou o peso do corpo para outra perna – ele foi a única pessoa que conversou comigo esse tempo todo. Foi ele que me ajudou a fugir das masmorras, se não fosse por ele, eu teria morrido de fome naquele meu castelo. Ele existe sim, Anna.

Eu fiquei impressionado com a fala de Elsa, mas Anna pareceu não se importar.

– Elsa! Como você quer que eu acredite nisso? É como acreditar no Papai Noel ou no Coelhinho da Páscoa, ou até mesmo na Fada do Dente!

– Eles existem, Anna! Todos eles!

– Não, Elsa! Acorda! São apenas histórias de criancinhas!

Eu percebi que essa discussão duraria uma eternidade, então resolvi me intrometer.

– Elsa! – eu disse e ela parou e me olhou – diga a ela apenas o que você veio para dizer!

– Tem certeza? – ela disse e sua irmã olhou para onde eu estava e depois para Elsa.

– Tenho.

– Ok. Ahn, Anna, eu talvez não volte mais para Arendelle, por isso o trono fica para você.

– O QUÊ?! Elsa? Você não pode ir embora!

– Posso sim.

– Não, não pode!

– Anna, chega!

– Elsa, e quanto a mim? Você vai me abandonar igual papai e mamãe fizeram? Vai me abandonar como antes?

– Desta vez você tem alguém, Anna, dessa vez você tem o Kristoff e o Olaf.

– Mas... – ela olhou para Elsa e percebeu que não adiantaria discutir – você vai para onde?

– Eu ainda não sei...

– Ah, claro, como não pensei nisso? Você vai embora sem nem mesmo ter para onde ir!

– Anna!

– Elsa! Por favor!

– Anna, eu só peço que acredite em Jack Frost, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Fada do Dente! Por favor, Anna!

– Tudo bem, eu vou tentar!

– E no Sandman!

– Tá!

Elsa se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido.

– Jack, me ajude. Eu sei que ela não acredita em vocês, mas se ela não acreditar, daqui a pouco ela vai se esquecer de mim também.

Eu não pensei duas vezes. Fiz uma bola de neve e joguei em Anna.

Ela olhou para onde eu estava e depois para Elsa.

– Eu sei que foi você, Elsa.

– Certo. Então eu vou sair daqui, e ai você vai ver que não fui eu.

Dito isto Elsa sai de onde nós estamos. Eu então jogo outra bola de neve em Anna. Ela olha para onde eu estava e seus olhos brilham. Eu jogo outra bola de neve e então começa a nevar e com um pouco de neve que se forma no chão, eu escrevo meu nome. Exatamente do mesmo modo que fiz com Elsa. Anna sussurrou baixinho o meu nome e eu andei até ela. Ela estendeu a mão e me tocou, eu sorri, e ela me abraçou de repente.

– Obrigada! Obrigada mesmo Jack!

Eu ri.

– Obrigada por o que exatamente?

– Ajudar a minha irmã. Tirar ela daquela solidão!

– Nada mais que a minha obrigação!

– Mas não era sua obrigação, Jack. Em que lugar do mundo tá escrito que sua obrigação é cuidar de minha irmã?

– Eu sei que é. A Lua me disse.

– Só por isso? Porque a lua te disse?

– Não, a Lua me disse. E porque eu a amo também. - sorri envergonhado com o que acabara de dizer.

– Jack Frost e Elsa. – ela riu – é, combina mesmo.

Eu ri também.

– Anna, eu preciso te pedir um favor.

– Pois não?

– Eu preciso que você me ajude a fazer as pessoas acreditarem em mim, e nos outros.

– Outros? – ela me olhou confusa, mas logo entendeu – a claro, o Papai Noel e etc.?

– Isso.

– Mas por quê?

– Talvez Elsa possa te dizer o porquê, mas apenas me ajude ok?

– Claro.

– Obrigado.

– Um favor por um favor? Pode ser? – ela sorriu.

– Claro. – eu sorri também.

– Você pode fazer esse showzinho de apresentação para Kristoff e Olaf?

Eu concordei e nós rimos.

– Você sabe para onde ela vai? – ela muda de assunto de repente e fica séria.

Eu engoli em seco. E desviei o olhar.

– Ah, já entendi. Você vai junto não é?

– Vou. - sorri de canto.

– Cuida bem dela, por favor.

– Sempre.

Ela sorriu e foi até a porta. Eu fui atrás. Procuramos pelo castelo inteiro até ouvirmos a voz de Olaf, um pouquinho irritante demais na minha opinião.

Entramos na sala em que eles estavam e encontramos Elsa, Kristoff e Olaf. Elsa estava sentada no sofá ao lado do pequeno. Kristoff estava sentado em uma poltrona olhando para os dois. Todos estavam conversando. Quando Anna entrou, todos pararam de conversar e olharam para ela. Eu olhei para Elsa e confirmei com a cabeça, como se dissesse que tinha conseguido fazer Anna acreditar em mim. E nos outros também.

– Kristoff, antes que você diga que é mentira, eu preciso que você me escute.

– Diga!

– Já ouviu falar em Jack Frost?

– É claro que já!

– E... você sabe que ele existe, né?

– Eu não sei, existe?

Eu olhei para Anna e apontei para Kristoff com a cabeça.

– Sim, sim. E ele está aqui, do meu lado.

Elsa sorriu, e Kristoff olhou para Olaf.

– Com licença, eu vou até o meu quarto, pegar uma coisinha.

Elsa então saiu e deixou apenas nós quatro no cômodo.

– Frost, mostra pra eles.

Então eu ergui meu cajado e fiz nevar dentro da sala em que estávamos. Olaf saiu rolando e pulando, e Kristoff veio para perto de Anna.

– Isso foi Jack Frost?

Eu escrevi no chão um “sim” bem grande.

Então ele olhou para mim e sorriu. Eu sorri para ele também. Olaf olhou para mim e exclamou um perfeito “UAU”. E me abraçou.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Espero que sim.
Desculpe qualquer erro.
Até mais!



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