No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, um capítulo maior para vocês!!



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Acordei e fui até a sacada em que ela estava no dia anterior, e lá estava ela, olhando o horizonte. Ofereci um biscoito a ela, que aceitou sem dizer nada, provavelmente porque não comera nada na noite anterior, e eu mordi outro biscoito.

Passamos a manha conversando e quando era umas duas horas da tarde alguém bate nas grandes portas de gelo do castelo. Com um simples gesto de Elsa as portas abrem e a mesma ruivinha que saíra procurando por Elsa entrou pelo grande hall, olhando maravilhada para a irmã.

– Elsa, você está linda! – disse a ruiva.

– Obrigada, Anna! – respondeu a loira.

– E este castelo, UAU!

– Eu acho que eu aprendi a controlar os meus poderes...

– Você acha?

Então um silêncio reina na sala. Pelo menos até um pequeno boneco de neve falante entrar e começar a falar, sendo seguido por um loiro alto e forte.

– OLÁ, EU SOU O OLAF E EU GOSTO DE ABRAÇOS QUENTINHOS!

– Olaf?! – perguntou Elsa confusa.

– Sim, você me criou não se lembra?

– E você está vivo?

– Eu acho que estou. Né?

– Incrível, não? - exclamou Anna.

– Sim... – respondeu Elsa.

– Mas, voltando ao assunto, Elsa, você tem que voltar!

– Não, eu não posso. Sabe, eu posso estar... sozinha – então ela se virou e olhou para mim, eu apenas fiz um gesto com a cabeça, para que continuasse – mas, eu gosto, eu posso ser quem eu realmente sou, ser livre.

– Mas...

– Mas nada, vai embora! – interrompeu Elsa, que saiu correndo para a sala em que ficava todas as manhãs.

– Elsa, espere!

Anna saiu correndo atrás da irmã, e o loiro foi atrás, junto com Olaf. Eu entrei e fui para perto de Elsa. As duas discutiram um pouco até que Anna deixa sair uma simples frase: “Arendelle na neve se afundou.”

– O QUE?!

– Sim, Elsa. Quando você fugiu, acabou lançando um inverno eterno por toda Arendelle. Volte Elsa, você precisa acabar com isso!

– Eu não sei como.

– Eu sei que sabe.

– Não... – resmungou a minha rainha, pera o que?!

– Elsa... – insistiu Anna.

– QUE PODER VOCÊ TEM PARA ACABAR COM ISSO, ANNA?

E quando Elsa disse isso, gelo foi lançado dela, e acabou acertando Anna no peito, onde ficava seu coração. Ela caiu de joelhos, mas foi logo acudida pelo loiro e por Olaf.

– Vão embora! – ordenou Elsa ao ver o que havia feito em sua irmã.

– Mas, Elsa... – tentou novamente a ruiva.

– EU DISSE PARA IREM EMBORA!

E criou um enorme gigante de neve, que levou todos para fora.

– Elsa. – tentei.

Ela não respondeu.

– Elsa. – tentei de novo, me aproximei dela, mas ela se afastou.

– Você sabia... Jack?

Engoli em seco.

– Sim...

– E por que nunca disse nada?

– Eu, eu não sei, sinceramente.

Depois de cinco minutos de silêncio, eu escuto uma agitação fora do castelo, e aviso Elsa. Ela vai até as portas e as abre um pouco, o suficiente para olhar pra fora. Então as fecha rapidamente e sobe correndo para o mesmo lugar de sempre.

Nesse meio tempo, as portas se abrem causando um barulho um tanto quanto alto, e delas surgem dois caras. Ambos armados. Ao avistarem a rainha subindo rapidamente as escadas, eles vão atrás.

Tento ajudar ela e encosto o meu cajado na escada, ela fica escorregadia, os homens escorregam, nada mais que um atraso, e continuam perseguindo Elsa. Voei até ela, e ela apenas murmurou baixo para que apenas eu escutasse: “Aconteça o que acontecer, não venha atrás de mim!”

Eu concordei, mesmo sabendo que não cumpriria e voei até os cristais no teto, sentando nos mesmos e observando atento os movimentos dela e dos homens.

Depois de uns cinco minutos, ela já tinha conseguido encurralar ambos, mas um deles, que estava preso à parede ainda estava armado. Ele apontou para a loira, que estava atenta ao que Hans tinha a dizer. Felizmente ele percebeu o movimento do homem e tomou a arma de sua mão, que acertou o cristal em que eu estava sentado e o mesmo caiu, passando por apenas dois centímetros de Elsa, que desviou do objeto e desmaiou.

Os guardas a pegaram no colo e seguiram viagem rumo à Arendelle, fui monitorando do alto, enquanto eles a levavam para o castelo e prendiam-na nas masmorras. Consegui entrar junto por pouco.

Sentei-me no chão e encostei-me à parede em frente à cama, de modo que eu conseguia ficar olhando para a loira desacordada à minha frente. Esses dois dias em que estive ao seu lado, convivendo com ela, me fez pensar em como ela era interessante. Tinha quase o mesmo poder que o meu, embora eu não possa desfazer o que ela faz e vice versa.

Era linda, loira com os olhos azuis, assim como os meus, aparentava ter a minha idade, 17 anos. É claro que não para sempre, assim como eu. Era divertida, atraente, inteligente e também solitária. E foi isso que me chamou mais atenção, ela era solitária assim como eu. Mesmo que ela que tenha escolhido se isolar.

Eu acho que, depois de tantos anos, depois de 300 anos sozinho, Jack Frost se apaixonou. Eu estou completamente apaixonado por ela, mas só percebi isso agora. Talvez eu tenha descoberto porque eu estou aqui, quer dizer, se eu não a amasse, eu não teria vindo atrás dela, né? Mesmo que eu tenha prometido a ela, eu vim.

Encostei a cabeça na janela, e a mesma congelou. Coloquei as mãos no bolso da blusa e senti alguma coisa. Um biscoito, o último. Resisti à tentação de comê-lo, decidi que o guardaria para Elsa.

Ela então se mexeu na cama e acordou seus olhos logo focaram em mim, mas por pouco tempo. Ela levantou e foi até a janela. Mas não conseguiu chegar até a mesma, pois suas mãos estavam presas em correntes. Ela tentou novamente, mas não conseguiu. Esticou-se o máximo que pôde e conseguiu ver apenas neve.

A porta abriu de repente, e dela surge Hans. Eles conversam, e no fim, ele diz que vai fazer o que puder para soltar ela de lá.

Ela senta na cama e me olha, eu lhe ofereço o biscoito e ela tenta pegar, não obtendo resultado por causa de suas mãos. Ela me olha furiosa e então olha para a janela.

– Por que você veio? Eu disse que não era pra você me seguir.

– Elsa, eu acho que nós temos que conversar. – disse e sentei ao seu lado. Ela se afastou um pouco.

– Conversar sobre o que?

– Sobre uma coisa que está me perturbando aqui dentro. – coloquei a mão sobre meu peito, como se estivesse apontando para o meu coração.

Ela me olhou surpresa.

– Jack... o que você... – eu a interrompi com um beijo.

Quando nos separamos, ela ficou me encarando com uma reação entre feliz e curiosa.

– Eu percebi, que eu... que eu te amo! – ela sorriu. O sorriso mais lindo do mundo.

– Seu lerdo, estou esperando você dizer isso desde, meus ahn 13 anos mais ou menos.

– Serio?

– Sim.

– Você acreditava em mim?

– Sim, eu te amava. Você sempre foi o meu herói.

– Mas quanta honra! – eu sorri.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Vou postar mais um daqui a pouco, eu espero...
Me desculpem os erros. Cometem se estão gostando!



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