No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
Não está muito grande, mas os próximos serão maiores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/482651/chapter/2

Hoje eu vou para Arendelle, vou ter que desfazer o inverno. Espero que seja possível conversar com a pessoa que o tenha provocado. Sai de meu quarto e fui tomar café, espero que os outros já tenham acordado.

– Bom dia, Jack! Pronto para sua viagem?

– Sim. – bocejei – Bom dia pra você também, Noel. Bom dia, canguru.

Coelhão murmurou algum insulto para mim, que ignorei completamente. Sentei-me ao lado de Norte e mordi um biscoito.

– Bom dia, garotos!

– Bom dia! – responderam Coelhão e Norte juntos.

A Fada se sentou ao meu lado e deu um gole em seu copo de leite.

– Jack? – olhei pra ela – Está tudo bem?

Confirmei com a cabeça e dei outra mordida.

– Certo.

Terminamos todos de comer e fomos até a sala procurar por Sandy, que estava dormindo.

– Então, eu acho que eu vou indo. Vejo vocês depois.

– Tchau, Jack! Boa viagem! – disse a Fada.

– Acabe com esse inverno! Até! – mandou Norte.

– Sabe que você não precisa voltar, não é? – ironizou Coelhão.

– Vou voltar só porque te amo, canguru que bota ovo. – retruquei.

– Vai logo!

Passei na cozinha e peguei uns dez biscoitos. Fui até a entrada da oficina e gritei: “Vento, me leve para Arendelle!”.

Fui levado até o mesmo reino que o Homem na Lua mostrou, pousei na água congelada e tentei fazer com que o gelo derretesse. Falhei. Mas eu percebi uma agitação na beirada do mar. Uma garota ruiva gritava para uma loira na outra margem, aparentemente fugindo. Um cara puxava a ruiva para dentro da cidade, que resolveu ir atrás do mesmo.

Fui atrás da loira, e notei que a cada passo que ela dava, neve caia na floresta que se seguia, ela olhou para trás e em seguida continuou seu caminho. Então é isso. Ela está causando o inverno, a imagem que o Homem na Lua nos mostrou era uma visão futura, que aconteceria depois do ocorrido aqui.

Eu fiquei na frente dela, mas ela apenas me atravessou e seguiu seu caminho. Murmurou algo sobre mim.

– Que Jack Frost que nada. Era tudo uma história de criança. Como ele pode ser real se, se... se eu sou assim?

Então ela não acredita em mim? Vai acreditar agora.

Fiz uma bola de neve e acertei suas costas, ela se virou e acertei outra em seu rosto. Ela era linda.

– Q-quem fez isso?

Enquanto ela procurava alguém que possa ter vindo a jogar uma bola de neve nela, eu escrevi no chão à sua frente: JACK FROST. Quando ela se virou para continuar andando, viu meu nome no chão e parou no lugar.

– Então ele existe. – ela deixou escapar.

Estava sentado sobre meu cajado em sua frente, e quando ela me viu, seus olhos brilharam, e um sorriso abriu em seu rosto.

– Uau...

– Acredita em mim agora? – desci do cajado e cheguei perto dela.

– Sim.

– Prazer, sou Jack Frost, mas pode me chamar de Jack! – estendi a mão para ela.

– Rainha Elsa, mas pode me chamar de Elsa. – apertou minha mão.

– Rainha? – ela confirmou com a cabeça e eu ri – isso explica a coroa.

– É, acho que sim. Mas, com licença, eu estou fugindo se não percebeu.

Abri espaço pra ela.

– Vá, corra pras montanhas e morra congelada. – falei irônico.

– Não, você não entende. Eu preciso ir.

– Certo, vá então.

Deixei-a ir, eu sei que ela tem alguma coisa a ver com o inverno, mas eu acho que na cidade eu descubro mais rápido. Chamei o vento e fui para a cidade. Pousei na praça e ouvi a ruivinha dizer para o cara que a trouxe de volta: “Hans, eu tenho que ir, eu vou falar com ela, eu sei que ela vai me ouvir e vai trazer o verão de volta!”

Então a loira tem mesmo a ver com o inverno, até porque quem o criou foi ela. Fui de encontro à loira.

– ELSA! ELSA ESPERE!

– Sai Jack!

– HEY, você não quer se isolar do mundo, acredite em mim! – puxei sua capa, mas ela não fez nada, apenas continuou andando – seus poderes, assim como o meu não são tão ruins, eles são até divertidos!

Eu parei em sua frente e ela olhou para o chão.

– Você não entende Jack, eu preciso fazer isso! – ela avançou, mas eu impedi.

– Não, você não precisa. – ela me olhou como se estivesse sofrendo – certo, mas saiba que eu vou com você.

– POR QUE? Se eu voltar eu vou ficar trancada no meu quarto como sempre foi, e eu quero sair, eu quero ser livre.

Então ela lançou um paredão de gelo, com pontas viradas para mim, e então construiu um castelo, um castelo de gelo. Eu entrei no mesmo e pude vê-la soltando o cabelo, que acabou por uma trança, seu vestido se transformou em um vestido azul claro, com uma abertura que mostrava uma das pernas quando ela andava, e por fim, uma “cauda” atrás, resumindo, ela estava perfeita.

Ela me viu, sorriu e se aproximou.

– Fecha a boca, Jack. – e então riu, e fechou minha boca, eu ri com ela.

– Então é aqui que vai se esconder?

– Sim. – ela bocejou e disse que ia dormir – e você? Vai ficar ai?

– Acho que sim, pode ir dormir.

– Tem um quarto para você no corredor lá embaixo.

Eu fui até onde ela disse e entrei em um quarto, a cama era feita de gelo e o cobertor era uma fina camada de neve, o travesseiro era neve com formato de travesseiro. Eu deitei e dormi.

***

Acordei no outro dia e fui procurar Elsa pelo castelo, encontrei-a na sacada, olhando o horizonte à frente.

– Bom dia! – disse a ela – Está com fome?

– Bom dia, com um pouco, mas não se preocupe comigo.

Eu tirei um biscoito do bolso da minha blusa e entreguei a ela.

– Obrigada, mas e você?

Tirei outro do bolso e mordi, ela fez o mesmo com o dela. Terminamos de comer e fomos para uma sala, ela sentou em um sofá e eu sentei em outro.

– Por que você não me conta porque fugiu?

– Foi logo depois da minha coroação. A minha irmã resolveu ficar noiva de um cara no mesmo dia em que o conheceu, e pediu minha bênção pro casamento, eu não dei a eles e ela se estressou, ai ela tirou uma das minhas luvas e as pessoas descobriram o meu poder e me acusaram de feitiçaria, então eu fugi.

– Ah, certo. E esse cara seria um tal de Hans?

– Não tenho certeza, mas provavelmente. Conte-me a sua história agora?

– Ahn, não tenho muito que contar. Depois que eu salvei as crianças do Breu, o bicho-papão, eu fui transformado em um Guardião e agora eu estou aqui.

– Poxa, que história animada.

– Eu disse que eu não tinha muito que contar.

– Ok então. – ela olhou para a parede atrás de mim e fez como se estivesse assustada, eu olhei para ver o que era e ela jogou uma bola de neve no meu rosto, começando assim com uma guerra – Toma essa, Jack!

Eu desviei de uma das bolas de neve e joguei outra nela, que acertou seu rosto. Nessa brincadeira, passaram várias horas, e quando demos conta, já eram sete horas da noite. Cada um foi para o seu quarto. Eu comi outro biscoito e fiquei me perguntando se ela não estaria com fome, mas achei melhor não incomodá-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Talvez eu poste dois capítulos amanhã porque não sei se vou conseguir postar todo dia.
Bjoos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "No final existe sempre uma saída" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.