Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 35
A segunda profecia tem inicio! Os Quatro Filhos de Espíritos


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo meu povo. Ah, a capa é meio reveladora para algumas respostas que virão no final da temporada.



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Matheus on

–Pessoal? – Estranhei ao ver Marcos, Lucas, Davi e Lucio ali. – O que fazem aqui?

–Matheus. – Lucas pareceu feliz.

–Estamos em excursão. – Davi falou. – E você?

–Assistindo a luta. Tenho tantas coisas para conversar com vocês. E cadê a Yuri e Parris?

–Aqui. – Ouvi a voz da minha namorada, e as vi desviar da multidão. – Senti tanta saudade! – Me beijou.

–Eu também.

–Rum, rum. – Paramos de nos beijar e vi que Cauã quem fizera o som.

–Quem bom que também veio, Cauã.

–Como eu sou um fantasma, meio que não conto como aluno e pude vir. – explicou. – Mas acho que não foi de mim que você sentiu falta.

–Senti falta de todos. – Falei.

–Aposto que mais de um do que de outros. – Lucio parou ao lado dos outros.

–É estranho, mas senti falta de você me perturbando também. Aqui eu só O Híbrido, então ninguém faz graça comigo. E também sou o irmão do King, é aí mesmo que não fazem.

–Bom saber que me usa para se dar bem. – Meu irmão fez o mesmo gesto de Lucio.

–Eu não te uso. Só que já me conhecem por ser seu irmão. – Disse. – Ah, tenho que amostrar meus novos amigos. – Como Thiago já estava ali, só precisei chamar Lili, Hugo e Francyelle. – O Thiago é o primo do Davi, filho do diretor daqui, e foi ele quem nos ajudou ano passado com o caso de Terim. Lili é a colega de quarto da Francyelle, prima do Edgar, e nossa prima, Marcos.

–Prazer. – Meus amigos do Sul disseram.

–Oi. – Disse Francyelle.

–Prazer. E obrigado por tomarem conta desse cabeça oca. – Marcos veio bagunçar meu cabelo. – E eu já sabia sobre a Francyelle.

–Também tem o nosso outro primo, mas ele desmaiou e foi levado a enfermaria.

–Bom, depois passo lá para vê-lo. Agora temos que ir.

–Vejo vocês mais tarde. – Me despedi.

Autor on

Após toda a escola ser visitada, os alunos foram dispensados. Alguns preferiram ir arrumar suas coisas, pois graças a magia do diretor, mais quartos apareceram em ambas as alas.

Matheus conversara com todos e pôs a conversa em dia, falando sobre coisas qualquer. Havia sentido saudade de todos, mas ainda não podia voltar. Tinha perguntas as quais não foram respondidas, contudo, imaginava o primo que podia lhe dar as respostas para essas perguntas.

Contara a Davi o fato de Edgar ser um mago de cura como ele, então o pequeno Richard decidiu ir visitar o primo do amigo junto dele, no final da tarde.

–É ele?

–Uhum.

–Por que ele desmaiou? Usou demais os poderes?

–Parece que teve um problema de memória e ela voltou forte demais, causando uma grande dor. – explicou.

–Por acaso ele vem muito a enfermaria? – Davi pegou um balde e caminhou até o banheiro da enfermaria.

–Parece que não.

–Ótimo. – Voltou e pôs o balde ao lado do corpo de Edgar.

–Não precisa curá-lo. As enfermeiras já o fizeram. – Matheus disse.

–Elas não tem a experiência com Filhos como eu tenho, ou já se esqueceu de que foi eu que curei seu irmão, depois te curei com a ajuda de um aluno daqui?

–Claro que não esqueci. E isso me lembra, ainda não o achei.

–Que pena. – Abriu um sorriso, um tanto quanto misterioso e começou a curá-lo.

Podia ver que as médicas da escola do Sul não perdiam para as do Norte, mas podia ver que esse garoto, cujo qual ele já encontrou, mas nunca chegou a saber seu nome, estava passando por problemas. O único usuário de terra que já curou fora o primo, e como ele não possuía um lado ruim, nunca havia o sentido. E nem deveria, com a cura de água. Ela era boa, sim, porém, perdia para a sua, e foi com ela que descobriu sobre Matheus, e agora, via que o menino a sua frente, era igual ao amigo, com a diferença de elemento. Mas não era só isso. Não sabia muito sobre a outra metade dos usuários de terra, porém, a dele era forte demais.

–E então, meu livro sobre magia de água foi útil?

–Pode curar enquanto conversa comigo? – Perguntou.

–Eu sou um dos melhores magos de cura do Norte, afinal!

–Ele disse a mesma coisa, exceto pelo local.

–Bom, houve uma luta para saber quem era o mais forte das EE's, quem sabe não convenço meu pai a fazer uma competição para ver quem é o melhor mago de cura. – Disse. Não seria uma ideia ruim. – Mas, hein, o livro foi útil?

–Foi. Na verdade, o Edgar foi o meu primeiro paciente.

–Coitado. Já sei que você deve tê-lo machucado.

–Foi só um pouco.

–Coitado. – Repetiu.

Edgar poff's on

–Ar fresco. – Disse com um sorriso.

–Ali está ele! – Tentei correr, mas fui cercado.

–Aonde pensa que vai, espírito da destruição? – O Conselheiro de vento perguntou.

–Embora. – Tentei liberar meu poder, contudo, fui reprimido pelas pessoas que me cercaram e o poder voou para longe, acertando o prédio da escola. – ME SOLTA! – Gritei.

–Você sabe que eu não faço o tipo sentimental, então volta logo seu idiota. – Ela gritou. Uma aura bateu nela como um chicote, porém a mesma foi segurada pelo Conselheiro presente.

–Ele não pode te ouvir sua idiota. E eu disse ME SOLTA! – Comecei a fazer um terremoto. No lugar que estava era muito perigoso haver um. Alunos estavam na enfermaria e isso poderia piorar seu estado.

–Está muito agitado. – O terremoto parou.

–Conselheiro. Quanto tempo acha que vai aguentar? – Meu sorriso era tão irônico que obviamente não era eu.

–Quanto tempo for preciso, espírito da destruição.

–Ahhhhhhh.

Edgar poff's off

–Terminei. – Davi anunciou. Edgar parecia estar bem melhor.

–Vamos?

–Uhum. Depois volto para ver como ele está.

Dois dias depois

–Como isso aconteceu? – Edgar sentou-se ao lado do primo de gelo.

–Bem...

Matheus poff's on

A excursão havia ocorrido bem. Os alunos conheceram a EE, passearam pela floresta com os usuários de terra, aprenderam um truque ou outro, e fizeram novos amigos. Nem tudo foi um mar de rosas, porque a Francyelle e a Yuri discutiram, mas os outros se deram bem, como o Lucas e o Thiago.

Ontem, descobrimos que o Marcos não havia ido embora, como deveria. Porém, ele estava estranho e arrumou confusão com a Francyelle, que o desafiou para uma luta.

Matheus poff's off

–Eu perdi muita coisa então.

–Uhum. Depois te conto mais!

–E o professor responsável pela luta?

–Não tem. O Marcos é professor, então pode supervisionar a luta. – Explicou. – E você?

–O que tem eu?

–Você ficou desmaiado por dois dias depois da luta contra sua prima. Quero saber se está bem.

–Estou. Nem lembro direito o motivo da luta.

–Amnésia? – Pensou o Híbrido.

Quando Edgar chegou, já havia se feito um tempo desde que a luta começara. Por ser um usuário de fogo, Marcos deveria ter desvantagem, pelo fato de que se Francyelle cortasse o oxigênio, ele não poderia criar suas bolas de fogo, mas ele era conhecido como King, e não era atoa. Viram Francyelle ser jogada no chão, e o Marcos parou na sua frente.

–É seu fim. – Preparou um ataque, mas uma bola de fogo o atingiu, destruindo-o.

–O que houve? – Matheus estranhou ao ver o irmão ser destruído. Olhou na direção do ataque e viu Marcos parado, olhando-os.

–O que está havendo aqui? – Perguntou.

–Se você é você, quem era aquele? – Matheus foi para a arena, igual a Edgar e Marcos.

–Golem humano? – Edgar questionou baixo. Seus primos pareceram não entender, então ele esclareceu. – Golens humanos são uma espécie diferente de golens. Já pesquisei sobre eles, mas tive que parar a pesquisa... Mas, por quê? – Ficou pensativo.

–A explicação.

–Ah, eles não tem forma, então, a forma dele só podia ser uma ilusão. Mas, como ilusões não funcionam em mim, o mago de terra é forte.

–Bom, acabamos com um golem, mas, cada o dono dele? – Matheus perguntou.

–Golens são difíceis de se controlar por causa do grande tamanho, mas esse, por possuir tamanho humano, são mais fáceis de se controlar, logo, ele pode estar em qualquer lugar. – Marcos explicou.

–Já viu algo parecido?

–Não, mas eu sei a teoria dos golens, então as dos golens humanos devem ser o contrário.

–Finalmente. – Edgar deixou escapar.

–Finalmente o quê?

–Os Quatro Filhos de Espíritos estão reunidos! – A imagem do pai e mãe apareceu acima de cada um. Ignos, em cima de Marcos; Ice, em cima de Matheus; Ventus, em cima de Francyelle; e Terim, em cima de Edgar.

–“Após o encontro dos Quatro Filhos, os verdadeiros inimigos se revelarão. Uma caçada se iniciará a procura de salvação para a escola. Cada Filho um teste terá que enfrentar, e quando pensarem ter ganho, é aí que um deles se rebelará.” – O diretor veio falando.

–O quê? – Matheus era o único presente que não sabia sobre o diretor e sua “habilidade”.

–Quando uma profecia é escrita, o diretor as vê e fala para a pessoa a quem ela pertence. – Edgar explicou.

–Então, essa profecia se refere a quem?

–A todos nós. – Disse Marcos.

Outro lugar

–Já não era a hora! – O Espírito do fogo falou.

–Falando em hora, nosso pai não está atrasado? – O espírito do vento, Ventus, perguntou.

–Já devia ter se acostumado. – Ice disse.

–Ele sabe que eu odeio ficar esperando, mas, já que estamos esperando vendo nossos filhos, não tem problema. – Falou Terim.

–Não devemos começar sem ele?

–Da última vez ele ficou reclamando, Ventus.

–O que acham que acontecerá com as crianças a partir de agora? – Ignos perguntou as irmãs mais velhas.

–Só nosso pai deve saber, mas sabemos que ele não dirá.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo já será a Guerra, começando com as dos usuários de terra, logo em seguida, vou para as dos usuários de fogo e gelo.



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