Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 16
O baile de boas-vindas


Notas iniciais do capítulo

A acompanhante do Lucio, não está com este vestido, e sim a outra. Já avisando, sou péssimo em descrever roupas, logo leiam a descrição e se quiserem, voltem lá em cima para poder ver a roupa melhor. As femininas foram tiradas do site: http://tbdressfashion.tumblr.com/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/482526/chapter/16

Último capítulo

Matheus entrou na diretoria e deu de cara com o Felipe virado para a janela, que havia atrás da mesa.

–Que bom que chegou! – Disse virando-se. – Vejamos, qual seria o castigo ideal para você?

Agora

Matheus on

Depois de ouvir como serei escravo do Felipe por um tempo, saí da diretoria já exausto. Foi um dia cheio, e eu só queria descansar.

–Yuri. – Pensei. Tenho que falar com ela e resolver algumas coisas. Fui até o lugar mais óbvio, a sala secreta. – Por que está sozinha? – Perguntei ao vê-la sentada no sofá abraçada com suas pernas.

–Queria ficar um pouco sozinha. – Hunf. – Pensar no porquê as coisas estão tão complicadas esse ano.

–Quer conversar? – Perguntei me sentando ao seu lado.

–Por favor. – Passei o braço pelos ombros dela e a mesma deitou um pouco no meu peitoral.

–Pode falar.

–Ano passado, tivemos o acidente com o diretor. Onde eu encontrei minha mãe e a perdi. Não culpo o seu irmão por tê-la matado, mas mesmo não querendo, senti um aperto, sabe. E esse ano, são várias coisas ao mesmo tempo! Primeiro aquele beijo. Não estou mais com raiva. Sério! Eu confio em você, mas foi a primeira vez que senti ciúme e, sinceramente, não sei muito bem como lidar com isso. Depois veio o baile, onde eu achei que me divertiria, mas vem a notícia que temos que ir com o ano inferior. E logo depois vem você quase sendo morto e passando mal. – Ela respirou. – Eu acho que não vou mais aguentar. – Admitiu.

–Eu não tenho a resposta ou uma palavra de entusiasmo para te dar, mas.. – Levantei o rosto dela, fazendo nossos olhares ficarem conectados. – Quero que você seja forte. Se não por você, por mim. Pelos seus amigos, mas mais por mim mesmo! – Consegui fazer ela rir. – Você fica mais bonita quando sorri.

–Sabe, esses dias você tem estado bem esperto e atencioso. – Observou.

–Que bom que pensa assim. – A beijei. Mal sabe ela que eu tenho uma revista de como tratar sua namorada. – Sobre o baile, quero que se divirta. EnãoseimporteporeuircomaParris.

–O quê? – Ela perguntou. – Rebobina, dá play e passa em câmera lenta.

–Eu disse “E não se importe por eu ir com a Parris.”, se você deixar, é claro.

–Tudo bem, até porque eu também já fui convidada!

–Ah é, por quem? – Perguntei curioso.

–Tsc, tsc, só vai saber quando chegar o dia, até lá, nada de dicas. – Se levantou, meu deu um selinho e saiu.

Fui até a mesa, peguei papel e caneta, e escrevi correndo.

1-Comprar um terno e

2-caçar um moleque que está dando em cima da minha namorada.

Obs: Não estou com ciúmes!

Dia seguinte – Autor on

Aproveitando que sua luta só seria após o almoço, Matheus, junto de Davi e Lucas, foram comprar seus ternos.

–O ano começou agora, Matheus. Vê se não se mete em problemas. – Disse Lucas quando ficou sabendo do ocorrido no dia anterior.

–Eu não me meto em problemas, os problemas que se metem comigo! – Brincou.

–Falando nisso, senhor Matheus. Você não me explicou o porquê de estar na cidade ontem!

–Eu?

–É. Não pense que vai fugir de mim!

Após testarem e comprarem suas roupas, voltaram para a EE e Matheus foi se preparar para sua luta.

E finalmente chegou. A quadra estava lotada. Novos e velhos rostos reunidos para assistir a exibição. Todos ficaram em suas posições e seguiram o procedimento de costume. Os quatro irmãos, Conselheiros e alunos, foram até o centro da quadra, apertaram as mãos e os dois primeiros se dispersaram.

–Meu nome é Natan, e serei o professor de Educação Física de vocês. Hoje gostaria de pedir que todos prestem atenção nessa luta, pois ela mostrará um pouco de como serão as nossas aulas. Senhor diretor, gostaria de dizer algumas palavras? – Repetiu o mesmo discurso do ano passado. Felipe se levantou e pôs a mão no pescoço.

–É um prazer recebê-los aqui. Espero que prestem bastante atenção nessa luta, pois ela será entre o ex-aluno Marcos, também conhecido como king, na sua época aqui, contra seu irmão Matheus, também conhecido como híbrido. – Dito isso ele se sentou.

–Agora explicarei as regras. – Natan falou. – Essa é uma batalha livre. Então ambos podem lutar até se esgotarem e um dos lados perder. Nessa luta, vocês podem invadir a área um do outro. Estão prontos? – Ele olhou para Matheus depois para Marcos.

–Estamos. – Responderam juntos.

–Então... Comecem. – Com um salto para trás, Natan ficou fora dos limites da quadra.

Narração de jogo de futebol

A batalha começou igualada. Bolas de fogo voavam para cá, e de fogo e gelo para lá. Os alunos iam a loucura. – E por motivos de segurança, ambos estavam sendo curados por magas da enfermaria. Seria péssimo se eles se acertassem e um arrancasse o braço ou perna do outro, uma vez que não havia mais a magia do antigo diretor.

Autor on

Por motivos de desvantagem, para com o Matheus, Marcos só foi permitido usar magias do 1° ano. Decidido de que já era o bastante, visto que nenhum dos dois estavam cansados só com isso, e que ficariam ali o dia todo, Felipe resolveu terminar a luta.

–É o fim. – Felipe falou e Natan parou a luta.

–Uhuuu. – Os alunos aplaudiam de pé. Por mais simples que seja para o segundo ano adiante, eles não podem deixar de admitir que é sempre bom ver as lutas deles.

–Bem alunos, espero que tenham gostado da luta e que tenha servido de inspiração para vocês! Também gostaria de lembrá-los que só existe um king, e no momento esse cargo está desocupado. Se quer ficar com ele, sugiro que treinem muito e não deixem de se divertir, é claro. – Disse Felipe com seu poder. – E lembrem-se: Amanhã é nosso baile. Quem ainda não comprou suas roupas a hora é essa. É só isso por hoje!

–Foi uma luta tão chata! – Matheus disse indo apertar a mão do irmão.

–Pelo menos, um aquecimento para o final do ano! – Disse Marcos.

–E aí, Parris. O que achou? – Yuri perguntou.

–Eu gostei. Eu também farei isso nos próximos anos? – Perguntou. Se levantaram e foram até Matheus.

–Se treinar muito, quem sabe.

–Gente. – Lucas gritou, driblou a multidão e se juntou aos amigos.

–Vocês ainda não se viram, né. Parris, esse é o Lucas. Lucas, Parris.

–Prazer. – Ela estendeu a mão.

–O prazer é meu. – Ele aceitou.

Após se juntarem, ficaram o resto da tarde juntos. Encontraram com o Cauã e ficaram brincando juntos. Até fazia tempo que eles não se divertiam tanto. É bom de vez em quando, sabe, ser só um(a) adolescente normal. Sem preocupações.

Dia seguinte – Uma hora para o baile

–Já está pronto? – Davi perguntou.

O mesmo estava usando um terno azul-escuro, gravata um pouco mais escura e um sapato preto. (Roupas da capa (modelos meramente ilustrativos) e péssimo com descrição)

–Quase. – Disse do banheiro. – Falando nisso, você não me disse quem vai levar você!

–Por que você acha que eu não vou sozinho? – Davi pôs a flor que daria para sua acompanhante onde pudesse ver.

–Você não é tão feio assim. – Matheus disse saindo do banheiro. – E então?

Ele usava um terno preto e sapato de mesma cor.

–É surpresa.

No dormitório dos meninos de fogo, Lucas e Lucio já estavam prontos também.

O primeiro com terno cinza, um casaco mais escuro e sapatos da mesma cor.

Lucas com o terno cinza, mais claro do que o de Lucas, e sapatos iguais na cor.

Ambos aguardando em suas camas. Pelas meninas não poderem pegar eles nos quartos, as equipes combinaram de esperar na sala de entrada dos prédios.

Meia-hora para o baile

–Muito obrigada pelo vestido. – Parris agradeceu, de novo.

Ela estava com um vestido branco com vários detalhes, um salto combinando e um colar com uma pequena varinha.

–De nada, de novo. Como você vai com o meu namorado, não podia deixar você ir de qualquer jeito. Fora que você não trouxe roupa nenhuma! – Disse Yuri.

Ela com um vestido branco com um decote de um V na frente e um atrás. Um cordão, algumas pulseiras e um salto branco.

–Desculpa mais uma vez pelo Matheus. Não me sentiria a vontade de ir com um total desconhecido.

–Tá, tá. Chega de desculpas. – Encerrou o assunto. – Vamos terminar logo se não faremos os garotos esperarem.

Horário do baile

Yuri já havia sido pega por seu acompanhante e ido. Davi acabará de sair, e só faltava Matheus ser levado.

–Lhe fiz esperar muito? – Perguntou Parris.

–Não. – Disse Matheus indo por a sua flor em Parris.

–Obrigada.

–Sem querer ser intrometido, mas você sempre teve essa mecha vermelha?

–Sim!

–Estranho, eu não havia a notado antes. – Falou. – Última pergunta, prometo. – Disse com as mãos juntas. – Eu vi essa varinha quando saí da enfermaria, e agora você a está usando.

–Foi um presente que minha avó me deu! – Explicou. – Mais alguma pergunta, jovem cavaleiro?

–Não, bela dama. – Estendeu o braço. – Vamos?

–Sim! – Ela pôs o braço junto com o dele e se puseram a andar, rumo ao hall do colégio.

Estava tudo muito bonito e organizado. Quadros das duas equipes espalhados pelo salão assim como uma foto do antigo diretor. Quando os olhos de Matheus pousaram sobre o quadro, o mesmo teve vontade de chorar, mas se conteve. Não era o dia, nem a hora, para isso. Decidiu que depois de hoje, se dedicaria mais a procurar uma maneira de ajudar o antigo diretor.

Avistou seu irmão de longe, – estava com um terno preto e sapato da mesma cor – mas decidiu não fazer perguntas. Procurou e achou Davi sentado com sua acompanhante, Lucas com a dele, e Yuri com o dela. Sem sombras de duvidas, foi até eles junto de Parris e se sentaram a mesa.

–Boa noite. – Os dois cumprimentaram.

–Boa noite. – Os outros responderam. Matheus encarava o acompanhante da namorada, entretanto o mesmo não percebeu. Em vez disso, Davi percebeu e lançou um olhar reprovador para Matheus, que retribuiu com um olhar acusador para o menino.

–Ele não fez nada! – Davi “disse” com o olhar.

–É melhor mesmo! – Matheus respondeu.

–Querem que tragamos algo para vocês garotas? – Lucas perguntou.

–Água, por favor. – A acompanhante dele falou.

–Suco. – A acompanhante de Davi falou.

–Refrigerante.

–O mesmo, por favor. – Respectivamente, Yuri e Parris disseram.

Os quatro meninos se levantaram e se dirigiram até a mesa das bebidas.

–É um prazer conhecê-lo, Matheus. Sou Cristiano. – O acompanhante de Yuri falou estendendo a mão.

Quinze anos, médio, branco, cabelo loiro e olhos claros. Possui poderes de fogo. Usava um terno branco com sapatos pretos.

–Como- ah, a luta. – Matheus estendeu a mão. – Prazer.

–Não precisa ficar tão tenso. Seu amigo que está acompanhando minha irmã, Bia, me contou sobre o seu namoro com a Yuri. – Matheus ficou um pouco mais aliviado. Olhou para Lucas e agradeceu por ser amigo dele.

–Falando nisso, isso explica a semelhança de vocês. Gêmeos, não é?

–Não!

–Não? – Perguntou surpreso. – Vocês são idênticos de sexo diferentes

–É, mas não somos gêmeos. Ela até fica um pouco irritada com isso! – Riu.

Após os quatro pegarem bebidas para as meninas, e para si, se juntaram a elas novamente e Felipe subiu ao palco.

–Boa noite a todos. Sei que hoje é um dia de comemorações, mas gostaria de pedir dez minutos da sua atenção. – Disse com um microfone em mãos. – Me chamo Felipe Richard. Como já sabem, sou o atual diretor da EE. Tenho certeza que as regras já foram passadas a vocês pelos seus representantes e pelos alunos que lhes acompanharam em seus primeiros dias. Gostaria de agradecê-los por confiarem em nós e virem até aqui para aprenderem mais sobre os seus poderes. Sem esquecer os antigos alunos que chegaram até aqui e os alunos que se ofereceram de bom grado, e coração para poder me ajudar.

–Bom grado? – Matheus repetiu.

–Coração? – Agora foi Davi.

–Agora cada um dos professores e Conselheiros se apresentarão. – Depois de muitos nomes, boas vindas e desejos de um bom ano letivo, finalmente acabou. – Uma última coisa. Aos alunos maiores de idade, saibam que não poderão, como dizem hoje mesmo? Encher a cara. Tanto que até mesmo nós, adultos, concordamos em não beber na escola. Espero que tendo isso em mente, não quebrem essa regrinha especial para vocês! Já podem se divertir. – Uma música começou a tocar e os casais foram para a pista.

–Por que ele não usou os poderes? – Lucas perguntou.

–Quem sabe. – Yuri disse, mas Davi sabia. Só estava um pouco longe. Matheus seguiu o olhar do amigo, e para não magoar a Bia, disfarçou.

–Me acompanha nessa dança? – Estendeu a mão para Parris.

–Claro. – Ela pegou e eles deram a volta por Davi.

O gênio aqui é você, mas vê se não magoa a menina. – Disse Matheus. Davi percebeu que não estava sendo muito educado e se levantou, estendendo a mão para a acompanhante.

–Vamos dançar, Bia? – Ela aceitou a mão estendida.

Quinze anos, média, branca, cabelo loiro e olhos escuros. Poder de gelo. Seu vestido era da cor roxa, com salto de uma cor mais clara. Como Cristiano falou, são bem parecidos, entretanto, não são gêmeos.

–Desde quando vocês se tratam com tanta intimidade? – Cristiano questionou.

–Não seja um irmão coruja. – Yuri disse levantando puxando ele. – Vamos também. – Lucas e Stephani, sua companheira, também foram para a pista.

Stephani tem dezesseis anos, um pouco menor que Lucas, branca, cabelos morenos, e olhos castanhos escuros. Poder de fogo.

O baile correu normalmente, mas já eram quase meia-noite, e mesmo não tendo aula no dia seguinte, o baile não podia durar a madrugada também.

–Essa é a última música, então agarrem, no sentido metafórico da palavra, o seu par e vão todos para a pista.

Assim foi feito. Todos foram e começaram a dançar. Era uma música lenta, mas isso não importava para um certo híbrido.

–Você queria estar com ela, não é? – Parris perguntou e Matheus voltou sua atenção para ela.

–Desculpa. – Pediu. Parris começou a comandar a dança e eles foram chegando mais perto de Yuri. Parris pôs a mão para tirar a flor que ganhou de Matheus, mas o mesmo colocou sua mão sobre a dela para pará-la. – Eu quero que fique com ela!

–Merci. (Obrigada)

–Vou considerar isso um obrigado. – Ela riu e pararam de dançar. Matheus tocou no ombro de Cristiano e o mesmo trocou de lugar com ele. – Me daria a honra da última dança, senhorita. – Matheus se curvou.

–Com prazer. – Ela reverenciou com as mãos no vestido. Matheus pôs uma mão sobre a cintura dela, ela atrás do ombro dele e deram as mãos.

–Acha que estão bem? – Cristiano perguntou a Parris, com quem dançava agora.

–Acho sim. Eles são perfeitos um para o outro. – Ela disse sorrindo.

–Sei que também quer dançar com alguém. – Bia falou para Davi.

–Sinto muito. – Ele parou de dançar e foi até Maria.

A parte de cima de sua roupa era branca e sua saia preta. Seu salto era da cor vermelho combinando com o cabelo.

Pediu licença para o acompanhante dela e começou a dançar com a mesma.

–Quer ir também, não é? – Stephani perguntou e se surpreendeu um pouco quando ele negou com a cabeça.

–Você me convidou, certo? Então hoje eu sou seu! – Ele sorriu e ela corou um pouco. – Mais só até a meia-noite. – Brincou.

–Então é melhor eu aproveitar bem.

–Desculpa. – Lucio pediu para a acompanhante e foi ao encontro de Marcele.

Cabelos castanhos ondulados, vestido longo verde e um sapato de cristal.

Praticamente toda a quadra trocou os seus pares. Alguns professores também dançavam entre si. Foi um momento lindo. Principalmente para Yuri, que se sentia tão sufocada nos últimos dias.

–Quando vão entender que o que eu faço sempre tem um propósito. – Disse Felipe.

–Eles ainda são jovens, tem muito o que aprender! – Disse Jin.

Se levantou e mudou a música, pondo uma agitada. Todos começaram a dançar a conga. Nunca se é novo ou velho de mais para fazê-la!

Estranho, não vi o Cauã no meio disso tudo. – Pensou Parris. – Depois eu procuro por ele.

Do lado de fora

–1, 2, 3, (Fred vai te pegar '-') 4, 5, 6. – O menino pôs a cabeça para dentro do colégio e olhou para todos se divertindo. – Esse já não é meu tempo! – Dito isso ele tirou a cabeça e voltou a vagar pela escola.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ih, as férias não duram para sempre -nem mesmo em fanfics. Só no Phenias e Pherb.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Guerra Elemental" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.