Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 15
Perseguição e exibição...


Notas iniciais do capítulo

A capa do capítulo vai ficar no próximo, se não, perde a graça do que vai acontecer.



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Quinta-feira – Matheus on

Havia acabado de abrir os olhos, após um sonho ótimo. Eu estava em um campo verde, montado em um cavalo com Yuri. Tá, não foi isso. Foi mais com ela tentando me matar, se eu beijasse outra. – Acho que foi um pesadelo.

–Vai perder o café. – Disse Davi.

–Nunca. – Levantei da cama e caminhei até o armário, para pegar uma toalha e depois ir para o banho.

–Já sabe sobre o baile?

–Uhum. Ouvi a conversa do seu irmão sem querer!

–Então sabe das condições.

–Condições? – Repeti, sem entender.

–É. Não vai ser um baile comum! Olha. – Ele me entregou o papel. Até que foi bem-feito. Duas pessoas dançando como fundo, e as informações por cima.

Baile de boas-vindas para os novos alunos da Escola Elemental.

Caros alunos, visando oferecer para vocês uma melhor adaptação, optamos por fazer um baile escolar. Esperamos que se divirtam, comprem suas roupas, convidem seus pares e interajam.



Obs: O ano superior deve levar o inferior, sendo o quarto ano levando o terceiro, e o segundo o primeiro. As equipes não são obrigadas a levar alguém da mesma equipe, ou seja, esqueçam esse negócio de equipes por enquanto. E rapazes, a vez é das damas!

Também haviam as informações do dia, hora e o local. Respectivamente: Sexta-feira agora, 21h no saguão do prédio principal, ou seja, do colégio.

–Nãaaaao. – Amassei a folha, enquanto gritava.

Personagem on

Dezesseis anos, média, branca, cabelos morenos e olhos vermelhos claros.

Após sair da minha casa, quando recebi a carta da EE, eu... Eu não lembro. Só lembro de estar com as roupas rasgadas, vestindo um manto, também rasgado e nos braços de um garoto que nunca vi antes. Mas admito, que se não fosse a situação que estava, acharia ele bonitinho.

Toc, toc.

–Posso entrar? – Ouvi uma voz familiar do outro lado.

–A enfermaria é de todos, então sim. – Disse e a porta foi aberta. – Você.

–Que bom que melhorou...?

–Parris. Meu nome é Parris.

–Prazer, Matheus. – Ele estendeu a mão e a apertei.

–Obrigada por me salvar. Se não fosse você, acho que não estaria bem agora.

–Não tem de que. Era o meu trabalho. – Me sentei na cama, e ele em uma cadeira perto. – Posso fazer uma pergunta? Duas aliás.

–Claro. Quais são?

–A primeira: Como você sabe falar minha língua, se quando eu te ajudei você falou outro idioma.

A maldita pergunta. Eu, sinceramente, odeio quando tocam nesse assunto. Mas ele me salvou, e acho que merece uma explicação.

–Sinto muito pelo que houve. Eu falo francês, então quando percebi que você não falava a mesma língua que eu, o beijei. Sei que vai soar estranho e, com certeza, você não vai acreditar, mas desde que eu era pequena, eu podia aprender o idioma das pessoas através do beijo. Minha avó dizia que era um talento que os membros da nossa família possuíam.

–Dizia? – Perguntou.

–Ela faleceu antes de eu vim para a EE.

–Sinto muito, não devia ter perguntado.

–Tudo bem. Faz uns meses, mas acredito que tudo tem um propósito.

–Entendo. Então além de francês, você agora também sabe falar inglês? Legal! – Estranhei.

–Como assim “legal”?

–Seria legal poder saber falar vários idiomas, só que todo país que eu visitasse tivesse que fazer isso, minha namorada me mataria! – Ele fez uma cara engraçada.

–Ai meu Deus. Eu não sabia. Eu sinto muito.

–Não precisa se preocupar. Eu já expliquei tudo. Só preciso resolver os boatos que ainda rolam por aí.

–Alguém viu? – Perguntei preocupada.

–Algumas pessoas que estavam de vigia comigo. Por quê?

–Vai acontecer o mesmo que na outra escola! – Pus as pernas em cima da cama e afundei minha cabeça no meio delas.

–Como assim?

–Na última escola que estudei me chamavam de “tarada”, por causa desse meu talento. Logo eu não tinha nenhum amigo.

–Não se preocupe. – Levantei a cabeça e Matheus estava perto de mim. – Pessoas assim você acha em todo lugar, mas como eu e meus amigos, só aqui. – Sorriu. – E também, eu conheço magos que possuem poderes especiais além dos elementais. Talvez o seu poder seja igual ao deles!

–Obrigada.

–Pelo que?

–Por me salvar e ser uma pessoa tão boa. Você não tem a obrigação nenhuma de fazer isso, mas, mesmo assim, faz. Como eu posso retribuir o favor?

–Eu não preciso de nada, mas se quiser... – ficando de pé, estendeu a mão com um sorriso – podemos ser amigos.

–Claro. – Falei sorrindo apertando a mão estendida.

Toc, toc.

–Entra.

–Bom dia. Meu nome é Yuri, sou a representante da turma de gelo do segundo ano, e serei sua colega de quarto.

–Yuri? – Matheus falou.

–Vocês se conhecem? – Perguntei.

–Parris, Yuri. Yuri, Parris. Ela é a namorada da qual eu lhe falei. Mas é uma surpresa para mim ela vir lhe visitar.

–Como disse quando entrei, serei a colega de quarto dela. E você?

–Vim ver como ela estava. Eu não sabia que os anos poderiam dividir quartos!

–Não é muito comum, porque os alunos novos preferem fazer novos amigos ou não “atrapalhar” os mais velhos. A minha antiga colega de quarto se juntou a prima, então estou com uma vaga, que ainda não foi preenchida. – Acho que estou um pouco alheia com isso.

–É melhor eu ir, né? Deixar as garotas falarem sobre coisas de garotas.

–Por favor. – A menina falou. Matheus passou por ela, trocaram algumas palavras rápidas e ele saiu, em seguida a Yuri, se não me engano, fechou a porta.

–Onde estávamos? – Ela perguntou se virando para mim.

Matheus on

Quando li sobre o papel do baile, decidi falar com o Felipe. Um papo rápido de diretor, para aluno revoltado com a notícia atual. Mas antes, achei melhor falar com a Parris. Fiquei preocupado. A maneira que ela chegou na escola não foi das melhores.

Depois de conversas com ela, fui para o meu destino original.

–Posso entrar? – Perguntei ao bater a porta. Por mais que eu não estivesse feliz, vovó deu educação.

–Entra. – Obedeci e entrei na diretoria. Felipe estava sozinho lendo alguns papéis. – Pode falar.

–É sobre o baile...

–Não.

–Eu nem disse nada. – Protestei.

–Você iria pedir para eu mudar a observação, mas isso não vai acontecer.

–Mas-

–Sem mais. A menos que vá falar algo que não seja sobre o baile, pode se retirar.

–Hunf. – Bufei irritado.

–Ah, amanhã precisarei de você para uma exibição para os alunos. Seu oponente será seu irmão que virá até a escola.

–Também não! – Disse saindo e fechando a porta.

–Sai da minha cabeça. – Gritei do corredor.

Olhei pela janela e vi de longe, bem longe mesmo, Davi saindo pelo portão da escola. Lembrei que ele sempre sumia no ano passado no mesmo horário.

–É hoje senhor Davi. – Disse e saí correndo.

–Matheus. – Ouvi Parris me gritar e parei.

–Parris?

–Eu gostaria de falar com você um pouco. – Hm, complicou.

–É que... – Olhei pela janela, e Davi já estava mais longe – Vem comigo. – A puxei e voltei a correr atrás do Davi.

Após seguir Davi até a cidade, e explicar a Parris o motivo de estarmos o seguindo, o vi entrar em um hospital.

Davi on

–Davi. – Uma menina veio na minha direção e me abraçou. Tão fofinha com seus dez anos de idade. – Você veio ajudar a cuidar das pessoas hoje?

–Sim. Não poderei brincar com você!

–Tudo bem. Amanhã nós brincamos a tarde toda.

–Uhum. – Ela me abraçou novamente e saiu do hospital.

Depois de passar na recepção e pegar um crachá, subi para o quarto 2D. O seu Chico se encontrava deitado na cama. Sabe, quase todos os dias eu visito o hospital. É bom para mim que quero ser um médico no futuro.

Parei perto do senhor, e pus a mão sobre suas pernas. De acordo com a prancheta da porta, ele não consegue andar direito, pois tem ossos fracos. Liberei meus poderes e comecei a curá-lo, entretanto, não senti nada. Sabe, quando um usuário de gelo tenta curar alguém, antes de começarmos a curar mesmo, sentimos o problema da pessoa. Se eu não senti nada, quer dizer que o problema é outro, ou em outro lugar!

Passei a mão por cima do corpo dele, até parar no cérebro, onde achei o problema. Não é que ele possua ossos fracos, é que o seu cérebro não está controlando bem suas pernas. Novamente, comecei a curá-lo e aos poucos o problema foi sumindo.

–Hm? – Parei imediatamente de curá-lo.

–Acordou.

–Davi, criança. Não precisava me esperar acordar.

–Que isso, seu eu quero ser um bom médico, preciso ser paciente.

–Esperto como sempre! – Ele sorriu e se sentou.

–Então, vamos tentar andar hoje? – Perguntei.

–Já foram tantas tentativas frustradas com os médicos, que estou quase aceitando o trágico destino da cadeira de rodas.

–O senhor lembra do amigo que falei? Ele é um pouco cabeça oca, mas ele me ensinou que só saberemos ao tentar. – Me referi ao Matheus. – Vamos? – Estendi a mão para ele e o mesmo a pegou. Com um pouco de dificuldade pela idade, se levantou e ficou de pé.

–Não dói tanto. Na verdade, acho que está bem melhor.

–Viu.

–Obrigado, Davi. Mas como fez isso?

–Só fiz o que aprendi na escola. Mas, o senhor não pode deixar de se cuidar. Lembre-se de tomar vitaminas C e D, e não se estressar.

–Você é um anjo.

–Que isso, um mago ainda. – Disse brincando e rimos.

–Davi, o Matheus está em perigo! – Uma menina disse entrando na sala.

Matheus on

Depois que o Davi entrou no hospital, entramos um tempo depois e dissemos que éramos amigos dele. Fomos para o quarto em que ele se encontrava, mas ficamos do lado de fora. Ouvimos tudo o que ele disse, até mesmo quado me chamou de cabeça oca.

Bom saber, Davi. – Pensei. Fechei a porta para o deixar fazer seu “trabalho”. Senti uma sensação estranha e caí no chão desmaiado, ouvindo a voz de Parris se afastando.

Davi on

–Aquele idiota! Por que me seguiram até aqui? – Perguntei enquanto corria com a Parris. No meio do caminho ela me explicou quase tudo, menos o mais importante.

–É melhor perguntar a ele. É algo mais pessoal de amigos!

Após sairmos do hospital, e eu pedir desculpa por correr no mesmo, procuramos Matheus pela cidade inteira, até encontrarmos o mesmo na praça central cercado de várias pessoas. Ele estava preso ao lado de um outro garoto. Ambos desmaiados.

–Esse cheiro.

–O que é? – Ela me perguntou.

–É incenso. – Tentei criar uma pequena bola de gelo, mas não consegui. – Existem alguns incensos especiais que dizem poder anular o poder dos magos. O Matheus deve ter sentido um forte cheiro. Mas, no hospital não tem nenhum incenso. – Sussurrei o final, mais como uma reflexão. – E quem é aquele menino com ele? Será que é o mesmo caso?

–Achamos ele caído no chão do hospital. Ele ficou assim após sentir o cheiro do incenso. O que devemos fazer com ele? – Um homem gritou.

–Queime o demônio.

–Só pode ser brincadeira. – Disse em um tom em que só a Parris me ouvisse. – Em pleno século XXI, eles acham que ele é um demônio.

–Que coisa arcaica! Precisamos salvá-lo logo.

–Espera, ele está acordando. – Outra pessoa falou.

–Queime logo ele!

–ESPERA. – Parris gritou e todos voltaram a atenção para ela.

–Ela deve ser amiga dele.

–Não, bem, é que... Por que não enforcam? É mais moderno. Todo mundo queima, vamos fazer diferente!

–Ela tem razão. – Um homem gritou e olhei para ele sem entender.

–Tá loca?

–Pelo menos ganhamos um tempo até arrumarem uma corda!

–Eu tenho uma. – Meu Deus, tá difícil aqui.

–Ele está dizendo algo. – Observei.

–“Se afastem, eu vou me matar”?

–O quê? – Disse um pouco alto.

–Ah, desculpe, li errado. Ele disse “me soltar”.

–Ah. – Respirei aliviado. – Mas se ele fizer isso, vão descobrir que ele é um mago. E só vai piorar a situação.

Ele fechou os olhos e se concentrou, mas nada aconteceu. Matheus fez uma cara de quem não entendia nada e senti o cheiro de incenso novamente. Alguém presente sabia sobre os poderes dele e, com certeza, não queriam que ele os usasse. Mas, quem?

Quando saí dos meus pensamentos, vi amarrarem uma corda no pescoço dele.

–Faz alguma coisa. – Parris falou.

–Estou fazendo. – Me concentrei para poder curá-lo. Talvez se eu curar a área do pescoço, quando tirarem o objeto dos pés dele o mesmo não morra... Eu espero. O homem se posicionou e já ia juntar o objeto em baixo dos pés, e eu já ia curar, mas uma bola de fogo passou queimando a corda e fazendo Matheus, e o homem caírem no chão.

–Você está bem? – Yuri perguntou.

–Um pouco. Me sinto tonto e... – Matheus não conseguiu falar pela tontura. Liberei meus poderes, discretamente, claro, e fiz todos caírem no chão congelado, inclusive eu e Parris.

–O que é isso? – Me fiz de desentendido. – Veio lá de trás. – Apontei na direção contrária ao dos dois e quando todos estavam distraídos, nos juntamos e fugimos dali.

Autor on

–Alô? Sou eu senhor. Não conseguimos! – Disse um homem por telefone.

Ainda teremos outras chances. Pode voltar!

–Sim, senhor.

Os quatro, ou melhor, cinco já haviam conseguido voltar para a escola sãs e salvos.

–Tudo bem? – Yuri perguntou.

–Sim. Já me sinto melhor. O que houve?

–Quando você desmaiou eu fui até o Davi e pedi por ajuda. – Parris explicou.

–Você ficou sem seus poderes por um tempo por causa do efeito do incenso. Há uma teoria que alguns incensos são como venenos para magos, agora sei que é verdade. – Continuou Davi. – Só consegui distrair todo mundo, porque o cheiro sumiu. Provavelmente o incenso acabou ou a pessoa o perdeu com a bola de fogo.

–O que nos leva a dois casos! O primeiro: Quem estava usando o incenso e quem atirou a bola de fogo?

–Na verdade, Parris, são três. Por que o Matheus desmaiou? O incenso não era tão poderoso assim.

–Descobrimos isso depois. – Disse Yuri. – Agora quero saber quem é esse menino afinal?

–Ele estava na mesma situação que a minha, e não podia deixar ele lá.

–Está acordando. – Falou Parris.

–Hmm. Onde estou? Quem são vocês? – O menino perguntou.

–Você está na Escola Elemental e somos alunos daqui, que lhe acharam desmaiado na cidade. – Explicou Matheus. – Sabe seu nome?

–Meu nome? – Matheus fez um som com a boca concordando. – Eu me chamo Cauã.

Oito anos, médio, branco, cabelo moreno e olhos azuis-escuros.

–De onde você é?

–E seus pais?

–Problemas. – Davi falou e todos se concentraram na frente.

–O que estavam pensando quando deixaram a escola com o uniforme? – Jin perguntou.

Matheus e Yuri eram os únicos que não trocaram de roupa. Parris, ainda não havia ido para seu quarto, portanto, estava usando outras roupas. Davi, havia mudado antes de sair, então estava tudo bem. Porém, os outros dois não. A presa foi tanta que até esqueceram desse detalhe.

–Geralmente as crianças trazem bichinhos para casa, mas vocês trouxeram um garoto. – Juan olhou para Cauã que foi se esconder atrás do Matheus.

–Tivemos um problema na cidade e acabamos encontrando ele desmaiado.

–Deixe-me ver. – Juan ficou na altura dele e pôs a mão no meio de seu peito.

–O que ele está fazendo? – Davi perguntou.

–Vocês sabem que temos uma espécie de chama em nós, certo? – Concordaram. – Meu irmão tem a capacidade de descobrir o poder da pessoa no tocar. Mas isso só funciona com os usuários de fogo.

–Que estranho. – Juan pensou e olhou para Cauã, que balançou a cabeça negativamente pedindo por segredo. – Bem, – se levantou – ele é um usuário de fogo.

–Agora que isso já foi resolvido, Matheus, diretoria. Yuri e Parris, quarto. Davi, está livre. – Disse Jin. – Já que ele é dos Guerreiros de Fogo, é todo seu! – Dito isso todos se dispersaram.

Diretoria

–Alguém te viu?

–Só a Yuri, mas ela prometeu guardar segredo sobre isso! – Marcos afirmou.

–Tudo bem, obrigado.

–Se me permite, são eles, não são?

–Sim. O boato sobre o meu pai deve ter chegado aos seus ouvidos e estão aproveitando a oportunidade.

–No pior cenário, se eles tentarem nos atacar, o que fará?

–O pior. – Felipe disse sério.

–Imaginei. – Marcos se virou, caminhou até a porta e parou. – Espero que esteja ciente de que o protegerei, não importando o que. – Se virou para olhá-lo e Felipe afirmou com a cabeça. – Com licença. – Falou antes de abrir a porta e sair. Deu de cara com Matheus, só que só trocaram poucas palavras.

–Espero você amanhã. – Disse o irmão mais velho.

Matheus entrou na diretoria e deu de cara com o Felipe virado para a janela, que havia atrás da mesa.

–Que bom que chegou! – Disse virando-se. – Vejamos, qual seria o castigo ideal para você?


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou MUITO grande. Só para vocês terem noção, deu 5344 palavras no meu editor. E como agora eu estou postando a metade, por isso esse capítulo ficou com 2mil a 2700 palavras.



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