Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 12
Recuperado e tristeza. A caçada falhou!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo com dois títulos. O segundo vai estar destacado logo abaixo.



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–Uma vez Híbrido, sempre Híbrido!

–Uma vez Híbrido, sempre Híbrido!

… Temporada.”

Último capítulo

–Sim, eu fiz como o senhor pediu. Os alunos estão a salvos! – O homem afirmou. – Amanhã mesmo devo estar de volta.

–Sim, obrigado. – O homem do outro lado da linha, já mais velho do que o primeiro, desligou.

Agora – Matheus on

Ainda estamos parados no mesmo lugar olhando aquela catástrofe.

–Não conheço os usuários de terra, mas eles devem te odiar. – Davi comentou cortando o silêncio e rimos. Quer dizer “rimos”, porque eu estava muito distraído olhando para a minha mão.

Quer dizer que é isso. – Pensei serrando o punho direito, enquanto via meu poder indo embora sem poder fazer nada.

–Tudo bem? – Marcos perguntou me encarando e todos fizeram o mesmo.

–Sim. – Eles não conseguem ver? – Só está um pouco quente demais.

–É vamos. – Yuri concordou.

–Vamos antes que anoiteça mais! – Lucas falou.

Mais tarde

–Chegamos. – Yuri se espreguiçou.

–Que horas são? – Davi perguntou.

–Meia-noite. – A voz se fez presente e Felipe apareceu tirando a mão do pescoço.

–Demoramos esse tempo todo? – Lucio perguntou. – Cinco horas, parece que foi menos!

–Como o diretor está? – Marcos perguntou.

–Vejam vocês mesmo. – Felipe foi em direção a quadra sendo seguido pelos garotos.

–E-Ele não foi libertado? – Davi perguntou contendo o choro.

–Então do que adiantou nós termos ido? – Lucio perguntou e recebeu um tapa de Yuri como resposta. – Ai.

–Não fica assim, Davi. – Ela falou.

–Ela tem razão. – Agora foi eu. – Tenho certeza que seu pai conseguirá sair dessa magia mais cedo ou mais tarde.

–E vai. – Felipe falou chegando mais perto do pai. Ele começou a aumentar a sua aura e acumular poder na mão.

–Espera, você sabe que... – Marcos não conseguiu terminar de falar, pois Felipe colocou o poder no pai que brilhou.

–Abaixem-se. – Marcos falou e todos se abaixaram, mas nada aconteceu em seguida.

–Descobrimos que ele brilhou mais cedo. Parece que uma aluna saiu para fazer não sei o que, e viu uma luz vindo daqui. A achamos e ela contou tudo.

–Então com a morte de Light, a magia não saiu, mas ficou mais fraca. – Nos levantamos.

–Exato. Eu continuo com o meu plano de chamar os alunos do ano passado, e semana que vem todos devem estar aqui.

–Entendo. – Davi disse ainda triste.

–Se anima cara, você ouviu: Ele continua com o plano. – Falei.

–Mas...

–Hunf, tá bem. – Peguei o dedinho dele e juntei com o meu. – Eu prometo não descansar até o seu pai conseguir se livrar da magia! – Os olhos dele marejaram um pouco, mas ele engoliu o choro.

–Hm.

–Eu também. – Yuri colocou o dedinho junto com o nosso.

–E eu. – Agora foi Lucas seguido do meu irmão. Lucio foi o último, mas ao em vez de colocar o dedinho, pôs o dedo indicador e ficou com o rosto virado para o lado.

–É uma promessa! – Repeti e todos concordaram.

Dá até um pouco de inveja. – Felipe pensou.

Dois dias depois Lucas on

Os dias foram se passando e após a nossa volta Matheus estava estranho. Eu quase nunca o via. Somente nos horários de comer ou nem assim. Pelo que Davi disse, ele não quer sair do quarto. Por isso, Davi organizou uma reunião na sala secreta.

–Como sabem, depois que voltamos o Matheus não é mais o mesmo. – Davi falou. – Alguém tem alguma ideia de pôr que ele está assim?

–Não. – Falei. – Será que não é pelo fato de ter quase perdido o irmão?

–Pode ser. – Marcos falou.

–E o Lucio? – Yuri perguntou visto que ele não estava.

–Ele não vêm. – Respondi.

Poff's on

–Ei, Lucio. O Davi pediu para a gente encontrar com ele.

–Para?

–Falar sobre o Matheus. – Disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

–Então eu passo. Não é porque viramos “amigos” naquele dia, que eu vou começar a fazer parte do grupinho de vocês!

–Ma-

–Quando for algo relacionado ao diretor podem me chamar a qualquer hora, fora isso, tchau!

Poff's off

–Aquele egoísta. – Yuri falou um pouco revoltada.

–Eu não esperava que ele nos ajudasse.

–Então... – Davi voltou ao rumo da conversa. – O que vamos fazer?

–Podemos dar uns socos nele para ver se ele acorda. – Sugeri.

–Ou, podemos sentar e conversar com ele. Pedir para ele se abrir com a gente. – Olhamos para a Yuri com a sobrancelha arqueada. – Por que os meninos sempre complicam as coisas? – Ela bufou e eu soltei uma risada. Marcos se levantou e caminhou até a saída.

–O que vai fazer? – Davi perguntou

–O que como irmão mais velho eu devia ter feito a muito tempo! – Ele estalou os dedos e saiu nos deixando confusos.

Marcos on

Saí da sala e fui em rumo ao dormitório dele. Eu admito que é um pouco estranho vir aqui. Não que eu me importe muito, mas vários alunos que eu mal conheço, e outros que eu conheço, por estarem no mesmo ano que eu, me olhando desentendidos.

Outro usuário de fogo aqui? – Uns murmurinhos começaram.

–O que será que está acontecendo?

“Outro”? Quem esteve aqui antes de mim? Isso não importa, o mais importante agora é: – cheguei a porta do quarto dele – acordar um certo cabeça dura! Bati à porta esperando ser atendido.

–Entra. – Ouvi ele falar do outro lado e assim o fiz. O quarto estava com a luz apagada e ele estava deitado de barriga para cima com o braço sobre a testa. De propósito acendi a luz e ele reclamou jogando o braço sobre os olhos.

–Quando pretende levantar daí? – Perguntei o fitando.

–Nunca. – Matheus disse todo depressivo.

–Hunf. – Respira Marcos e não voa em cima dele. – Começa.

–Hunf. – Agora quem suspirou foi ele. – Eu só não estou muito a fim de fazer nada. Só quero ficar deitado.

–Se é assim, eu e você, batalha amanhã! – Dito isso eu saí do quarto.

–Pera... – Ele tentou debater, mas ignorei e continuei meu caminho para fora do dormitório. – Ahhhhhhhh. – Ouvi o som dele gritando por todo o corredor.

Dia seguinte – Lucio on

Poff's on

Após Lucas falar comigo ontem, me certifiquei de que ele foi para a torre e entrei no dormitório da equipe de gelo. Não tive muito trabalho para achá-lo, pois todas as portas do corredor masculino estavam abertas menos uma, a que eu presumi ser a do quarto dele. Parei em frente e, não me dei ao trabalho de bater à porta e fui logo entrando.

–O que faz aqui? – Matheus me perguntou.

–Vim saber porque você não está com seus amiguinhos. – Falei fechando a porta atrás de mim.

–Interessa? – Ele me perguntou grosso.

–Nem um pouco, mas os seus amigos estão reunidos agora para poder te ajudar e você aqui, todo pra baixo.

–Isso não é problema seu. – Ele sussurrou, porém pude ouvir.

–Tem razão, e eu nem sei porque estou me preocupando, mas... Se você é tão bonzinho e santo como aparenta, pense nos seus amigos. Abri a porta para poder sair. – Mas se não quiser, não faz diferença, é menos um oponente para a equipe de fogo!

Poff's off

–Vai ser interessante! – Me sentei na arquibancada.

Matheus on

Marcos não deve ter anunciado muito sobre a luta, pois a arena estava vazia, até mesmo o pessoal não está.

–Eu não quero lutar. – Falei.

–Comece por favor, professor.

–A batalha de tiro ao alvo entre os alunos, Marcos e Matheus, começa. – O professor anunciou e de inicio Marcos me atirou uma bola de fogo que eu desviei.

–Se você não atacar não vai vencer. – Ele gritou ainda atirando. – Não é isso que queria, uma luta contra mim?

Não respondi só continuei a desviar. Fiquei desviando por um bom tempo, ou melhor até agora.

–Por que não ataca? – Marcos perguntou.

–Porque... Porque... – Apertei os punhos.

Poff's on

–Você sabe das consequências de se quebrar um contrato? Ignos perguntou e balancei a cabeça negativamente.

–Temo que você não poderá mais usar os seus poderes, o que quer dizer...

–Que é derrotar Light, ou então dizer adeus aos meus poderes! – Concluí a frase.

Poff's off

–Porque eu perdi os meus poderes! – Gritei e percebi que um silêncio se formou na quadra. Só então percebi alguns alunos vendo a batalha. – É por isso que eu quero que você cancele.

–Matheus. – Ouvi o pessoal gritar e vir na minha direção assim como Marcos.

–Ei, a batalha ainda está acontecendo. – O professor tentou intervir, mas foi inútil.

–Por que não nos contou antes? – Davi perguntou.

–É, podíamos ter dado um jeito de...

–Não ia adiantar. Foi por causa do contrato que eu fiz com os espíritos do fogo e do gelo para poder derrotar Light. Se eu não a derrotasse, perderia meus poderes.

–Então quer dizer que ela está viva? – Yuri perguntou apreensiva.

–Talvez não. Como quem usou aquela última habilidade foi o Marcos, para os espíritos talvez signifique que não foi Matheus quem a derrotou. – Davi falou. – Mas eu também não acho que eles seriam tão superficiais!

–De qualquer maneira, temos que... – Antes de eu terminar a frase, Lucas pôs uma barreira na frente deles. Só entendi o porque quando Marcos deu um soco no meu alvo.

–Acho melhor sairmos daqui. – Lucas falou e todos saíram depressa.

–Por que fez isso? Não ouviu o que eu falei?

–Ouvi.

–Então… – Tive que desviar de uma bola de fogo. – Para. – Continuei esquivando.

–Você ja se esqueceu, irmãozinho? – Marcos me provocou.

–Esqueci? – Me distrai e ele acertou outro alvo. – O que você quer dizer com “esqueci”? – Desisti de desviar e fui para cima dele.

–Não sabe é?

Autor on

Em outro lugar os espíritos do fogo e do gelo observavam a luta atentamente.

–O que acha, Ignos?

–Ele não cumpriu as condições do contrato e por isso está nessa situação. – O espírito respondeu. – Eu não tenho mais nada a ver com isso!

–Você não sente pena dele? O irmão tentando reanimar ele, bem que poderíamos ajudar também! – Ice falou.

–Boazinha como sempre.

–Ah vai, diz que sim.

–E eu tenho escolha?

–Eba. – Ice comemorou como uma adolescente feliz. – Vamos.

–Sim, sim.

Matheus on

–Ahh.

–Onde está com a cabeça? Se esqueceu que as roupas não tem mais feitiço para nos proteger? – Marcos criou uma bola de fogo. – Se eu te acertar, pode ser fatal!

–Então por que não para?

–Porque eu sou o King. King significa rei, e um rei não perde e não obedece ordens! – Desviei de um ataque.

–Então é isso. – Pensei. Fechei os olhos e abri um sorriso. – Eu fui tao burro aponto de esquecer quem eu sou.

–Vamos la. – King atirou uma bola de fogo que eu defendi com uma barreira de gelo.

–Uma vez Híbrido... – Marcos deu um sorriso. – Sempre Híbrido! – Atirei uma bola de gelo e ele uma de fogo. Rapidamente eu criei outra bola e Marcos fez o mesmo, em seguida cada um indo para cima do outro.

"É chegado a hora de uma nova temporada"

Fim


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Notas finais do capítulo

Ah, espero que tenham gostado da primeira temporada :). A segunda só na próxima semana, sem ser essa a outra, só para dar um tempo para eu conseguir começar.



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