Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 8
Um Dia Deles e Delas


Notas iniciais do capítulo

Oooi meu amores.
Suadades???
Só da fanfic eu sei. kkkk
Eu quero pedir desculpas pelo verdadeiro atraso na postagem do capítulo,
A inspiração tirou férias nesse fim de semana, mas fiz o que pude
E eu também tava a mil com #GatissNoBrasil
Mais já estou de volta e com um cap novinho em folha, terminei agooooraa!
Aproveitem. (PS.: deve tá uma droga kkkk sorry*)



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SÁBADO 05:15AM

–Droga! – Molly reclama, acordando mais uma vez, quando finalmente conseguiu dormir eram quase duas da manha, e acordou várias vezes em pequenos intervalos de tempo. – Chega, não consigo mais voltar a dormir, melhor eu levantar de vez e ir tomar um banho – Molly se levanta da cama quase se arrastando, estava cansada, com sono, mas por mais que tente voltar a dormir será inútil.

SEXTA À NOITE

Boa noite! – disse Sherlock se despedindo, os dois já estavam na porta, ele do lado de dentro e ela do lado de fora.

Molly apenas o olhou como um cãozinho carente por um instante e o abraçou fortemente, por um instante pode sentir o calor daquele homem protege-la, mesmo que Sherlock não tenha correspondido o abraço, tudo foi tão rápido que ele não tivera tempo nem mesmo de pensar em uma reação.

–Boa noite! – Molly fala enquanto o solta, se vira e simplesmente vai embora descendo as escadas apressada.

Sherlock a observa até ouvir o som da porta da entrada bater, e então fecha a porta de seu flat.

Molly chega em casa, agora um pouco agitada, não tira o gosto do beijo da sua boca, é sempre a mesma coisa, a sensação de tocar em seu rosto, sentir seu cheiro, uma explosão de sentimentos e sensações ocorrendo dentro de si em frações de segundos, depois, o calor daquele corpo tão próximo ao seu, hora Molly sorri de alegria, hora chora ao lembrar das palavras de Sherlock, gravadas na sua cabeça e principalmente em seu coração.

M.H.

–O que eu não daria pra saber o que esse homem sentiu? Meu Deus, o que eu não daria? Ás vezes eu acho que ele não sente nada, não consegue simplesmente, outras vezes acredito que... – ela para por um instante, já não parece tão segura assim – acreditar no que? Ah meu Deus, ele é Sherlock, Sherlock! – confirma para si mesma, como se antes não pudesse acreditar - O que eu poderia esperar de Sherlock Holmes? Ah! – Molly grita desabafando – Amar esse homem é um martírio, um martírio, um... – Hooper fala com um tom de voz melancólico - Um erro! Um estupido e miserável erro que tive que cometer, e por quê? Porque eu sou uma estupida, idiota, imbecil, que não aprende nunca que há coisas que são impossíveis, como esperar que Sherlock Holmes um dia vá ser seu!

M.H.

Molly está inquieta, toma um chá para acalmar os nervos e resolve ir se deitar, aproveitando o clima frio em especial da noite, mas é inútil sua mente não está cooperando para que ela consiga ter uma noite de sono tranquila.

SEXTA À NOITE

–Além da noite péssima, num dos poucos dias que tenho para acordar tarde, eu acordo a essa hora da manha, fala sério! – Ela fala pra si mesma. Está mais calma, se lembra de tudo que acontecera, mas é cedo de mais para entrar em desespero – Argh, aaaaiii meu Deeeeeus, essa água tá congelaaaando – Molly deixa seu tom de voz fino e agudo – Pelo menos vai espantar de vez o meu sono.

Não demora muito no banho, logo depois põe uma roupa confortável e que a mantenha aquecida, já que o tempo ameaça chover. Vai para a cozinha preparar um chocolate quente, ela adora, principalmente em dias muito frios como o de hoje, não pretende sair de casa, não está a fim de encarar ninguém, principalmente depois de ontem, mas sabia que Mary logo daria sinal de vida.

Certo tempo depois...

Molly vai abrir a porta, depois de baixar o volume da tv pode ouvir a voz de Mary no corredor, já passavam 4 minutos das 9 horas, acha até que demorou, mas Hooper já está mais disposta a visitas.

–Bom dia! – Molly da uma risada gostosa ao ver Mary toda empacotada e morreeendo de frio, a chuva havia cessado por alguns minutos, tempo que Mary levou para chegar, pois a chuva já começara novamente.

–Bom dia, entre, acho que nem preciso deixar! – Mary entra rápida e vai sentar-se o mais longe da janela possível.

–Ficou louca? Porque não esperou mais um pouco, talvez a chuva passasse logo, você deve estar congelando, quer um chocolate quente?

–Por favor! – Mary realmente está com muito frio, mas não queria esperar mais.

Molly serve o chocolate às duas. Depois de Mary melhorar um pouco com o chocolate, iniciam a conversa.

–E então? – Mary se pronuncia.

–Então, eu fui lá, conversamos mais ou menos por uma hora, ou quase isso, eu falei mais abertamente, eu esclareci o que realmente queria que ele entendesse quando mandei aquelas mensagens.

–E ele?

Hooper faz uma cara meio pra baixo, desapontada, e depois de um suspiro:

–Acabou comigo, completamente, me deixou aos pedaços. – agora com uma cara de derrotada.

–Que? Mais o que ele fez de tão ruim?

–Disse a verdade! Ah Mary, eu chorei tanto e...

–Mooolly! – Mary faz cara de mãe consoladora, que tanto avisou, mas foi inútil.

–Eu sei, sei que não devia ter chorado, mas primeiro ele falou dele e eu fiquei com peninha – Molly faz cara de misericórdia – e depois, quando, quando ele disse que não pode haver entre nós dois, eu desabei Mary, aquilo foi, foi como se, como se tivessem me atirado de um precipício, foi o fim, sabe? Ele falou de vocês, John e você, ele disse que o tem ajudado bastante a lhe dar com os próprios sentimentos e todo o resto.

–Que resto?

–Tudo! – Molly fica desanimada – Todo o resto que ele não sabe, não aceita, não sente, não compreende e qualquer outra coisa. – ela logo fica irritada.

–Calma! – Mary tenta-la anima-la com um sorriso – Você não está chorando, então não foi de um todo mal, foi?

–Não acha que já chorei de mais não?! Pensei que quisesse meu bem!

–Deixe de drama, você disse que ele de novo te deixou arrasada, eu só não estou te vendo do mesmo jeito de antes quando ele te deixou assim, te custa tanto entender?

–Desculpa! É que eu tô sem rumo, em S.O.S., você tem razão, nem tudo foi tããão ruim!

–Huuum, e o que houve, hã???

Molly leva as mãos até o rosto, está morrendo de vergonha de falar o que aconteceu.

–Molly? – Mary tira as mãos do rosto de Molly. – O que aconteceu?

–É que... Ai meu Deus,

–Aii fala! – Mary já está impaciente e curiosa claro.

–Eu pedi pra beija-lo e ele deixou, pronto falei!

–O que? – Mary falou surpresa e sem acreditar, mas com um enorme sorriso no rosto, deu muita ênfase na palavra, foi quase um gritinho. – Você realmente beijou Sherlock Holmes? Oh meu Deus! Minhas felicitações!

–Paaraa! – Hooper está vermelha como uma pimenta – você esta me deixando embaraçada. E mesmo assim só foi um beijo e um abraço, o primeiro e o último!

–Ah claro! – Mary ironiza – Molly em que mundo você tá? Acho que sua ficha não caiu por inteiro.

–Porque diz isso?

–Olha pra mim e presta bastante atenção no que vou dizer. Você. Beijou. Sherlock. Holmes. O cara. Que. Você. Mais. Ama. Nesse. Mundooo! – Mary fala pausadamente, como se Molly fosse uma criança – Você tem noção do que você conseguiu?

–Mais é só isso que eu vou conseguir, e é isso que tá me deixando assim.

–Não! Você está assim, triste e desanimada, porque quer, porque se você conseguiu tirar uma lasquinha, por menor que tenha sido, o que te impede de conseguir mais?

–Ele!!!

–Molly não tem homem que resista aos truques de uma mulher, e quando digo truques, eu estou falando de ir ao pé da letra, o sentido da palavra nu e cru.

–Como assim?

–Molly analisa comigo, o Sherlock pode agir feito uma máquina como todo mundo diz, mas nós sabemos que ele é humano e como qualquer outra pessoa, mesmo que pouquinho, esse homem tem que ser sentir alguma coisa! – Mary dá força as suas palavras nessa frase - Certo que nenhuma mulher conseguiu a façanha de excita-lo, pelo menos não que eu sabia – fala dando uma risada modesta - então porque não forçá-lo a sentir essas coisas? Porque maneira há!

Molly não consegue a creditar no que acabou de ouvir, aquela não era a Mary de antes, ou pelo menos ela nunca havia visto esse lado meio sapeca e um tanto safado da amiga.

–O que?? Mary ficou doida? – Molly pergunta seriamente.

–Doida é você se recusar a chance de passar uma noite coladinha nele.

Molly não aguenta e começa a rir, definitivamente Mary havia enlouquecido.

–É, você ficou doida.

–E não é o que você quer? – Agora Mary estava seria – Eu tô tentando te ajudar a ficar com ele, meu Deus Molly qual o problema em tentar?

–Eu adoraria, e se você esquecer de que se trata de Sherlock Holmes o homem que não deixa passar nada, então não, não há nenhum problema em tentar.

–Pois então!

–E você acha que eu já não pensei nisso?! Mas depois eu achei algo idiota a se fazer, da pra imaginar o constrangimento que seria se isso desse errado, eu lá toda sexy e sensual pra ele esperando que a droga do estimulante fizesse efeito e nada? Eu me jogava por aquela janela!

Mary não aguenta e cai na risada, o que deixa Molly vermelha.

–Olha – Mary esta tentando conter a risada para poder falar – Desculpa. Analisando o seu ponto de vista, seria o fim e realmente engraçado, mas agente não precisa ser tão óbvio assim, eu tô tendo umas ideias aqui, e pode dar certo.

–Que ideias? – Molly está curiosa, ainda acha uma loucura, mas não custa nada ouvi-la.

–Você arranja estimulante e me dá, ai eu falo com Ms.Hudson, é, nós duas falamos sobre você dois desculpa, bom ai eu falo explico tudo a ela, uma vez ela me disse que geralmente ele toma chá a noite e é ela que prepara e leva, então se ele já está acostumado se ela colocar algo a mais no chá ele nem desconfiaria, claro que eu levaria o estimulante um ou dois dias antes, assim ele não iria imaginar nada e claro que ele também não vai desconfiar que a Ms.Hudson colocaria esse tipo de coisa no chá dele né?!

As duas caem na risada, imaginando Sherlock se perguntado “Porque Ms.Hudson colocou estimulante no meu chá?” e um enorme ponto de interrogação estampado em sua cara.

–Meu Deus Mary, de onde tirou essa ideia, você anda muito sapeca, o que houve?

–Ah é verdade você ainda não sabe, é que tô tão feliz com John e queria te ver feliz com Sherlock.

–Que você é feliz com o John eu já sei, agora o que é que eu não sei que você está se referindo?

–Eu tô grávida! – Mary fala direta e espontaneamente, como se fosse uma noticia normal e que se ouvi todos os dias.

–Ah meu Deeeus parabéns – Molly lhe dá um abraço de urso, realmente estava feliz com a noticia.

–Obrigada! E vá se preparando porque os padrinhos serão Sherlock e vocêêê!

–Ual! Será uma honra.

–Então que tal colocarmos o nosso plano em ação?

–Ai meu Deus!

–Não me venha com por menores, acredite vai dar certo.

–Mais e se ele ficar com raiva de mim no dia seguinte.

–Agente vai ter tempo pra pensar nos mínimos detalhes, agora me diz, acha que podemos agendar a sua noite hot hot pro próximo fim de semana? – Mary faz uma cara de criança sapeca e traquina.

Hooper faz uma expressão de medo, mas acaba aceitando a proposta de Mary.

Enquanto isso...

Baker Street

9:10AM

–Sherlock! – John chama pelo amigo do lado de fora em frente a porta do flat.

Ao abrir a porta, Sherlock tem uma surpresa ao ver o estado de John, o olha de cima a baixo.

–Vai entrar assim no meu flat? – ele pergunta digamos “na maior cara de pau”.

–E você acha que vou ficar quarando aqui todo molhado?

–Não devia ter se molhado!

–Ah claro! Eu me molhei de proposito, deixe de graça estou com frio – John falou enquanto entra na sala – vou trocar de roupa, ainda deve ter alguma no meu quarto.

Sherlock muda de repente sua expressão, e continua de frente para a porta e de costas para John.

–No seu quarto?! – Sherlock coloca uma pulguinha atrás da orelha de John que para e olha para ele com uma cara desconfiada.

–Tem algo que eu deva saber? – John pergunta desconfiado.

–Não! – Sherlock mantem a pose indiferente.

John segue para o quarto com certa estranheza ao chegar á porta de seu antigo quarto sente certo medo do que pode encontrar no outro lado da porta. Ao abrir a porta, uma frase ecoa dentro do flat.

–Ai. Meu. Deus! Sherlooock!

John demora o suficiente apenas para pegar uma roupa qualquer e volta logo para a sala.

–O que diabos deu em você? Ms.Hudson sabe disso? – John pergunta perturbado e incrédulo.

–Não e nem saberá!

–Como consegue dormir sabendo o que há no outro quarto? Como consegue viver aqui?

–Não sou dramático como você, eu tinha de arranjar um novo lugar para meus passa tempos não?!

–Mais porque o meu quarto?? – John pergunta irritado.

–Seu quarto agora fica bem longe daqui.

John não responde, apesar de sentir que ele já não faz a menor falta ao cotidiano de Sherlock, sabe que em parte ele tem razão, mas prefere não discutir.

–Tudo bem, eu vou trocar de roupa no banheiro e já volto.

Alguns minutos depois.

–E então como foi ontem? Discutiram muito?

Sherlock estava deitado no sofá com seus indispensáveis adesivos de nicotina, o que John nunca aprovará, mas veio destinado a ter paciência com o amigo.

–Bom, não discutimos, conversamos, ambos fomos sinceros, ela chorou, me beijou, me abraçou e foi embora, fim. – Sherlock estava de olhos fechados.

John desligou totalmente quando ouviu “me beijou”, ficou parado em pé olhando para Sherlock de boca meio aberta, e com vários pontos de interrogação em seus olhos. Sherlock estranha o silencio e olha pra ele.

–Você tá bem? – Sherlock pergunta naturalmente.

–Ela te beijou?

–Sim.

–Beijou você??

–Sim.

–E você deixou??? – John dá mais ênfase a essa pergunta.

–John você está surdo?

–Não! Só não acredito que... E agora como vai ser??

–Como vai ser o que?

–Você e ela. Vocês se beijaram lembra?

–E no que isso influi para uma mudança?

–No fato dela ser louca por você, um beijo pode representar muita coisa, mais ainda para uma mulher apaixonada.

Sherlock logo transforma sua expressão de tranquilidade em uma expressão de “eu fiz algo errado!”.

–O que vai dizer quando revela? – John continua e insiste.

–Nada!

–Sherlock...

–Nada! Não direi nada, não tenho o que dizer, pensando melhor, eu não sei nem o porquê de tê-la deixado me beijar.

–Amor talvez?! – John até tenta...

–Ou o que vocês chamam de pena. – Sherlock fala secamente, fecha os olhos e se vira, ficando de costas para John, feito uma criança mimada. John sabe o que isso quer dizer, um diálogo será impossível, pelo menos sobre esse assunto.

–Tudo bem, não toco mais nesse assunto, podemos falar de outra coisa...

–O que? – Sherlock fala ainda de costas.

–Bem...

Baker Street

O dia passou lentamente, a chuva ajudou a dar esse clima de lentidão, John até tentou tocar novamente no assunto mais Sherlock sempre o deixava no vácuo, Mary e Molly ficaram juntas durante todo o dia, conversaram, planejaram melhor as coisas, comeram guloseimas, e os dois amigos tiveram um dia como era de costume antes do casamento de John, mesmo Sherlock não tendo nenhum caso interessante por hora, John no seu blog e Sherlock ao violino e ambos na companhia de um delicioso chá. Esse sábado foi um dia deles e delas.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi mais ou menos neh!
Ou uma droga mesmo?? kkkk
Mais obrigada a quem leu e ai meu Deus
Obrigada a quem recomendou a história amei o comentário
E pra quem foi paciente o "premio" de você virá no próximo capitulo
Paciência crianças! kkkk
Até pessoal! *-*



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