Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 39
Meu Amor!


Notas iniciais do capítulo

Vooolteeei!!!
Como vão vocês??
Prontos para mais um cap?!
C'mon!



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–Quem será a essa hora? – Molly se pergunta ao ouvir baterem na porta – São 10 horas. Estranho! – ela levanta do sofá e vai até a porta abrindo-a só um pouco e ao ver quem é se assusta – Sherlock? – ela sussurra para si mesma enquanto abre a porta.

Assim que abre Sherlock se aproxima e a beija, uma, duas, três vezes sem dar tempo a ela de falar se quer boa noite.

–Uow! – ela se surpreende com a atitude dele – Calma! Entra me fala o que houve.

Ele entra, ela fecha a porta, e eles ficam parados sem que Sherlock a solte de seus braços por um só instante.

–Eu te amo! – ele fala de uma vez com segurança e firmeza olhando-a nos olhos.

–É... Que... – ela fica meio que aérea com o que ouviu e sem saber o que dizer – A... Que???

–Disse que te amo – ele a beija de novo.

Quando o beijo acaba Molly ainda está meio fora de si com o que ouviu.

–Você disse que...

–Eu te amo!

Ela o olha como se não acreditasse.

–Não... Não, é... Espera! – ela se solta dele devagar – Espera! Disse o que? – ela começa a creditar.

–Eu disse – ele a envolve em seus braços de novo – que eu – ele a beija – te amo – a beija – e morro de ciúmes – a beija – de você.

Ela abre um sorriso.

–Veio aqui nessa hora só pra me dizer isso? – ela pergunta sorrindo e feliz.

–Era importante pra mim que você soubesse.

Ela o abraça forte.

–Te amo! Te amo! Te amo! – ela lhe dá vários selinhos – Mais e a tal conversa amor? – ela pergunta com carinha de preocupação.

Ele abre um sorriso aos poucos como se estivesse se acostumando com a nova maneira de ser chamado.

–Que foi? – ela pergunta vendo o sorriso dele.

–Amor! – ele fala revirando os olhos como se fosse impossível alguém chama-lo assim.

Ela dá um risinho tímido.

–Amor! – ela repete toda feliz – Meu amor! – ela o beija – Vem! – ela o puxa em direção ao sofá.

–Quer mesmo passar a noite aí? – ele pergunta se referindo ao sofá e ela o olha como se dissesse “Hm... Seu danadinho!”.

–Depende do que agente vai fazer – ela fala com ar de inocência.

–Garanto que seu quarto é mais apto pra isso!

–Hm... Essa conversa tá me agradando.

–Imagina então quando o assunto acabar.

Ela ri alto.

–Quer mesmo acordar seus vizinhos?

–Seu bobo!

–Aproveita que estou bobinho por você.

Ele a pega nos braços e a leva para o quarto.

–Nossa! Eu mereço tanto?! – ela pergunta no caminho.

–E muito mais.

–Não, para tudo! O que fizeram com o Sherlock Holmes que eu conheço?

–O que gostava de você? – ele brinca.

–É né!

–Substituído!

–Por que anjo?

Ele ri rápido.

–Por um que te ama e é louco por você.

Ele fala enquanto a coloca devagar sobre a cama.

–O que houve? – dessa vez é sério – Porque isso agora?

Ele fica sobre ela apoiado nos braços.

–Tive um empurrãozinho de certo... – ele pensa por um momento – amigo... Meu!

–Que? – ela se surpreende e se apoia nos cotovelos – Vocês... – ela se refere a Lestrade - Está tudo bem?

–Digamos que não estamos em guerra.

Ela sorri.

–Obrigada.

–Pelo que? – ele pergunta

–Por cumprir sua promessa e por tentar resolver da melhor maneira.

Ele aproxima o rosto do dela e a beija lentamente. Ela volta a se deitar aos poucos.

–Te amo... – ela escuta-o sussurrar e isso a deixa extremamente feliz – Te quero...

–Tenho medo! – ela fala sessando os beijos e fechando os olhos.

Ele para e volta a se apoiar nos braços.

–Olha pra mim – ele fala – Do que tem medo?

–De que no fim se arrependa de novo.

Ele não entende.

–Da última vez que ficou assim comigo você acabou fugindo de mim – ela fala baixinho e olhando pra ele – Lembra? Lembra no que isso resultou?

–Naquela época, intimamente, eu estava inseguro até mesmo sobre o nosso relacionamento, quanto mais do que eu sentia por você Molly.

–...

–Pedi que me desse uma chance, que me deixasse tentar mais uma vez. Sei que falhei várias vezes e não foi fácil conseguir seu perdão. Já errei e aprendi muito com meus erros, por exemplo, aprendi a te amar e amar estar com você. Sei o seu valor e se eu voltar a errar, e a te magoar, será na tentativa de fazer o certo pelo menos uma vez!

–Te amo! – ela fala mansa e com voz baixinha.

–Acredite, já não há nada que eu não faça pra te ver sorrir.

Ele sente uma vontade enorme de chorar, mas por alegria e emoção.

–Não fala mais, não fala. – ela não quer chorar – Só me beija tá?! – ela sussurra.

..........................

SÁBADO 07:17PM

–Boa noooitee! – Molly cumprimenta Mary quando ela abre a porta.

–Olá! – Mary os recebe – Entrem!

Eles entram e se sentam.

–John está preocupado com vocês – eles estranham – principalmente com você Sherlock.

–Por quê? – Molly é quem pergunta.

–Vimos o Greg hoje.

–Ah! – Molly olha para Sherlock e sorri – Não há problemas, eles já conversaram.

–Já?! – Mary fica surpresa.

–É! – Molly confirma.

–Está tudo bem. – Sherlock fala – Onde está John?

–Fazendo a barba. Ele não pode se esquecer de fazer a barba quando você vem aqui – Mary fala brincando como se estivesse com ciúmes.

Molly ri se lembrando da história que Mary a contou sobre o reencontro dos dois amigos.

–John! – Sherlock grita.

–Estou pronto – ele aparece na porta que dá para um pequeno corredor.

–É assim que gosto do meu médico, de rosto limpo.

John o olha com o olhar de sempre, o de “vai se f****” entre amigos.

Mary e Sherlock riem da cara do John.

–Venha querido! – Mary o chama para que se sente com ela – Não precisa mais se preocupar com o seu querido Sherlock. Lestrade e ele já conversaram.

–Verdade?

–Claro! – Molly responde – E a conversa foi bem produtiva né amor?! – Molly olha para Sherlock, que fica envergonhado, e o beija.

–Hm... – Mary provoca.

–Amor?! – John estranha.

Molly apenas ri.

–Que tal irmos até a cozinha, eu preciso que me ajude. – Mary fala com Molly.

–Vai lá querida – John fala com Mary – Depois me conta tudo.

Mary pisca para John fazendo Sherlock rir.

Fica apenas os três na sala, John, Sherlock e o silencio. Até que um tempo depois Sherlock decide falar.

–É difícil.

–O que? – John pergunta.

–Olhar pra alguém que já foi seu grande amigo e ver a pessoa que te causou a maior dor da sua vida – Sherlock fala olhando pra um ponto qualquer na sala e se referindo a Lestrade.

–Sei bem como é. – John responde se referindo ao que Sherlock fez com ele.

Sherlock o olha no mesmo instante.

–Sendo assim, acredito que ainda tenha ficado um pouco de dor e decepção em você.

–Você só esperou quatro meses pra passar por isso, eu tive que esperar dois anos.

–Sinto muito. Revendo a situação hoje eu entenderia se ainda estivesse magoado.

–Não, não estou. Foi apenas um momento, uma fase ou como queira ver. Se quer saber se eu senti raiva, senti – John afirma com a cabeça – Senti remorso, senti vontade de acabar com você. Mas quando uma pessoa é muito, muito importante pra alguém, perdoar se torna cada vez mais a melhor escolha.

–Ainda sinto um pouco de raiva – Sherlock fala - confesso, um pouco de remorso, de dor e decepção referente à Lestrade, mas não consigo vê-lo como um estranho, eu não posso. Quando o vi senti vontade de soca-lo, mas me controlei prometi a Molly que seria assim.

–Foi essa vontade que não consegui controlar e acabei pondo minha raiva pra fora.

–Na minha cara você quer dizer.

–Mas você mereceu.

–Eu sei.

–Acho que só consegui te perdoar mais rápido porque coloquei pra fora toda a raiva que senti naquele momento. Já você não fez isso com Lestrade.

–E sei que não vai ser da noite para o dia que vou me acostumar a vê-lo perto da Molly.

–Vai ter tempo, e pelo que vi hoje, amor – John faz gracinha se referindo a maneira como Molly o chamou – Você vai ter muito tempo.

–Chegamos! – Mary anuncia.

–E a comida está posta. Vamos cavalheiros?

–Vamos! – John fala.

–E como vai a pequena? – Sherlock pergunta.

–Acho que mesmo quando Sophie estiver uma moça Sherlock irá chama-la de pequena – Molly comenta e Mary ri.

–Tomara que ela fique alta – John fala provocando Sherlock.

–Já será ótimo se ela ficar mais alta que o pai querido – Mary fala e os quatro riem, sendo que John ri por ultimo.

–Você não é tão alta assim sabia?! – John fala tentando se defender.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??
Obrigada a quem leu e até o próximo cap!



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