Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 36
Molly Te Traiu Com Lestrade


Notas iniciais do capítulo

Voltei e sei que demorei muuuuuuuuito
Peço desculpa é que fiquei doente uma semana e na semana seguinte meu cachorro ficou doente
E quase perco ele, mas agora que ele tá melhor eu to mais despreocupada
E pude escrever o capítulo!
Obrigada pela paciência pessoal XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/482186/chapter/36

QUINTA-FEIRA 10:35AM

Molly está analisando substancias no microscópio e no momento em que vai até a bancada pegar uma lamina que havia esquecido no momento em que está de costas para a porta sente duas mãos tamparem sua visão, mãos de homem. Ela logo abre um sorriso acreditando ser Sherlock.

–Não pensei que chegaria tão cedo! – ela fala feliz e logo se vira para beija-lo – Você! – ela se assusta ao ver Lestrade, porém é tarde de mais e ele a beija – Sai! – ela o empurra conseguindo finalmente parar o beijo – Quando vai me deixar em paz? Quando?

–No que depender de mim nunca.

–Arg! – ela se irrita com a naturalidade dele – Vai embora!

–Não!

–Lestrade...

–Não! Só se eu ganhar um beijo. – ele fala se aproximando dela.

–A única coisa que vai ganhar é uma tapa se não me deixar em paz.

–Ah qual Molly. Não se faça de santinha porque não é.

–Que?!!

–Sei que gosta quando te beijo.

–Sai! Sai agora.

–Tá! Mas antes... – ele a beija novamente contra a vontade dela.

–Greg! – John grita na porta, que está aberta, surpreso com o que vê.

–Jo, Jo, Joh, John!!! – Molly gagueja e logo o sangue some da face dela enquanto Lestrade olha para John sem dizer nada.

~pensamentos~

M.H.

–Não! Isso não pode está acontecendo. Minhas pernas estão bambas, Jesus socorro! John, John não, não, ele está aqui, eu tô perdida.

M.H.

~pensamentos~

–Molly??? – John pergunta confuso

–Ah, é... É que, que, que... É... – ela não sabe o que dizer.

–Onde está Sherlock? – Lestrade pergunta.

–Seu amigo?! – John pergunta com raiva – Não se preocupe infelizmente ele não vai socar sua cara agora.

–Ah John... – Lestrade começa.

–Não tenho nada para falar com você, só vim dar um recado dele à Molly.

–O que? – Molly pergunta nervosa

–Ele estava com pressa e não pôde vir, mas a noite irá pega-la depois das sete, esteja pronta. – ela afirma com a cabeça.

–John! – Molly o chama antes que se vá e ele pode ver nos olhos dela a dúvida que a aflige.

–Posso ser o melhor amigo, mas não fui eu quem o traiu, e por tanto não cabe a mim dizer isso a ele – ele fala e vai embora fechando a porta.

Molly pôde ver no tom de voz e nos olhos de John a raiva que o consome e isso a deixa pior.

–Vai embora! – Molly fala com Lestrade.

–Ele não vai dizer nada não ouviu?

–Não importa, vá embora.

–Porque ainda está com ele afinal? – Lestrade pergunta demonstrando não entender.

–Ele é meu namorado seu imbecil não te caiu a ficha ainda? Agora sai! – Molly grita impaciente.

–Essa brincadeira, esse joguinho bobo já durou tempo de mais não acha?! Isso não passa de fantasia e ilusão.

–Ilusão é você pensar que vai ter algo comigo.

–Eu venho tentando te conquistar a tempos Molly, bem antes dessa loucura, e antes dessa loucura você me tratava bem, me dava atenção, você sorria pra mim.

–Não! Eu te tratava assim até o momento em que você me respeitava, as coisas mudaram quando você ultrapassou os limites e veio pra cima de mim.

–Beijar quem se ama é desrespeito?!

–Quando o outro não quer é sim. Pior ainda se outro já é compromissado.

–Aí já não é minha culpa.

–Não seja infantil Lestrade – Molly grita e Janine que passa pelo corredor para em frete a porta - você não é uma criança mimada então não se comporte como uma.

–Não me conformo Molly, sei que estou errado, admito.

–Obrigada.

–Mas não posso fazer nada, eu gosto muito de você e me dói aceitar que é de outro, é difícil saber que é a namorada de um grande amigo meu.

–Amigo?! – Molly fala sem acreditar – Ainda tem a audácia de chama-lo de amigo?! Pelo amor de Deus. Amigo! – Molly ri de deboche – Que grande amigo você é hem, e como se não fosse o suficiente ainda me torna cumplice de suas traições.

–Não entende que gosto de você.

–E você não entende que gosto dele, eu sei o que você está sentindo e passando, eu passei por isso durante anos.

–Por que quis, porque eu sempre estive aqui.

–Não! Não foi por querer, só te dou razão numa coisa, no coração se manda.

–Então porque faz o meu sofrer?

Molly suspira como se já não aguentasse mais e estivesse prestes a desabar.

–Porque quem vai se partir é o meu. – ela fala com voz mansa e olhar penoso – Não posso deixa-lo, entenda, eu o amo.

Molly baixa a cabeça e se apoia na bancada ficando de costas para Lestrade e logo as lágrimas começam a rolar em seu rosto e ele pode ouvi-la chorar.

–Ele não vai me perdoar. – ela fala baixinho, mas ele consegue ouvir, enquanto Janine se esforça para ouvir tudo e entender.

–John não vai falar nada Molly.

–Se eu não contar ele vai acabar falando.

–Não... – Lestrade amansa a voz e se aproxima dela para consola-la.

–É claro que vai, ele é o melhor amigo do Sherlock e não vai permitir que eu o engane Lestrade. Não percebe?! – a voz dela está mais clara e Janine consegue ouvir e nota que ela está chorando – Ele acha que nós traímos o Sherlock.

–Não...

–Ele nos viu nos beijando – ela grita – Como não pensar o pior? Como?! – Janine se surpreende ao ouvir isso e volta para o balcão para pensar melhor nas coisas – Ou melhor, você me beijando a força – ela fala já quando Janine está longe e não pode mais ouvir – E agora eu só tenho duas opções: Ou eu falo e acaba o namoro ou ele fala e acaba o namoro – ela volta a chorar, mas baixinho.

Enquanto isso...

–Olá! – Sherlock aparece a recepção cumprimenta Janine que vê a oportunidade perfeita para falar tudo e acabar com Molly.

–Chegou o mais novo solteirão – ela fala toda animada e deixando ele confuso.

–O que quer dizer?

–Ué você e a Molly não terminaram? – ela se faz de desentendida.

–Por quê?

–Bom... É que...

–Fala!

–Tá, calma. Só pensei que depois de saber de tudo você a deixaria.

–Tudo o que?

–Ah perdão. Não, esquece isso, eu pensei que você sabia – ela disfarça.

–Fala logo. O que eu tinha que saber?

–John não te contou?

–John?

Ela está envolvendo as pessoas mais próximas a ele.

–Sim.

–O que John tem haver com tudo isso?

–É que como ele já sabe eu pensei que ele tinha...

–Pode falar de uma vez? – ele se irrita.

–Molly te traiu com Lestrade.

–Que? – os pensamentos dele se chocam, vê imagens de Molly e Lestrade conversando, Lestrade o abraçando como amigo e Molly o beijando apaixona, falas, olhares, tudo se passa em questão de segundos.

–Pois é sua namoradinha foi pega aos beijos com ele pelo seu melhor amigo e ele nem pra te dizer né?! Quem sabe o que mais eles andaram fazendo...

Ele olha para Janine com um olhar interrogativo.

–Talvez tenham saído juntos, trabalhando juntos, almoçando, lanchando... Dormindo... – ela fala discretamente enquanto observa o olhar dele mudar de confuso para cheio de raiva.

–Porque eu acreditaria em você? Faria de tudo para me separar dela.

–Ah não acredita? Porque não vai até a sala dela então? Verá se estou mentindo ou não.

Ele sai na mesmo instante ao encontro de Molly.

...Voltando para a sala.

–Fica calma – Lestrade fala segurando de leve os ombros dela.

–Como eu faço isso? Não vou ter coragem de falar Lestrade.

–Espera pra ver o que acontece.

–Esperar?! Esperar para ver o meu mundo cair de uma vez? Esperar que Mary, Ms.Hudson, Mycroft, os pais dele saibam? Que todos saibam e me crucifiquem?

–Mary e Ms.Hudson vão te compreender e acreditar no que você disser.

–De Mary não duvido, mas Ms.Hudson tem Sherlock como filho, o que acha que ela vai pensar de mim?

–Sim mais tente não se preocupar com isso agora, por favor.

–O que quer que eu faça?

–Que se acalme, não é agora que ele vai saber e você tem tempo de pensar nas palavras certas.

–Me acalmar... Como? Como sabendo que vou perdê-lo?

–E se... – ele suspira como se não houvesse saída – E se eu prometer que... – ele hesita por um momento como se algo o machucasse por dentro – Que vou desistir de você.

Ela se vira lentamente e o olha nos olhos.

–Não fala assim, não fala assim por que você me machuca – ela segura o rosto dele com ternura, usando as duas mãos – não quero me sentir culpada pela sua dor, mesmo sabendo que sou te ouvir falar isso me faz sentir pior.

Nesse momento Sherlock entra e a os vê de frente um pro outro e Molly segurando o rosto dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então??? As coisas estão ficando dificeis.
Logo aviso que a fic está chegando ao seu fim.
Mas não me abandonem nessa reta final, por favor.
Continuem lendo, acompanhando e comentando quando quiserem.
Obrigada a quem leu e até.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dias Difíceis" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.