Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 23
Vem Tirar Então


Notas iniciais do capítulo

Voltei
Mas estou com pressa
Então vamos logo ao que interessa
Aproveitem a leitura



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SEXTA-FEIRA 07:17 AM

–Hm... – Molly se espreguiça em cima da cama.

M.H.

–Espera aí! Cama? Como eu vim parar aqui? – ela fala olhando ao redor e se despertando, o quarto não está nem escuro e nem tão claro, perfeito pra quem está acordando e não quer uma luz em seus olhos.

–Que horas são? – ela sussurra para si mesma e a procura de um relógio ela acha ao lado da cama em cima de uma cadeira suas peças íntimas, o short e a mesma camisa roxa da noite anterior junto com um pequeno bilhete onde está escrito “Te espero!”. Ela sorriu ai ler o bilhete, simples, direto e ao mesmo tempo tentador.

M.H.

Sem mais demora se levantou e abriu a porta do quarto, enrolada no lençol, mas nem sinal de Sherlock, talvez tivesse ido providenciar café da manha, ela pensou. Então sem o menor problema fez sua rotina matinal, sem pressa, tinha toda manha livre, havia combinado horários com um colega de trabalho. Tomou banho secou consideravelmente os cabelos com a toalha e colocou a roupa que estava na cadeira, já que não achara seu vestido imaginou que a intenção dele era vê-la realmente vestida como na noite anterior.

Assim como de noite, com a chuva ainda caindo, nem fraca, nem muito forte, continua com frio e quando está terminando de abotoar a camisa escuta a porta ser aberta e logo depois ser fechada a chave. Em menos de um minuto ela escuta uma melodia ecoar no flat, ele está tocando o violino, impecavelmente bem, como sempre. Ela terminou de enxugar as pernas e foi pentear os cabelos e passar um pouco do perfume que achara no guarda roupa dele. Quando saiu do quarto e já na sala ela o viu terminar a melodia calma e perfeitamente. Ele estava de frente para a janela e quando terminou de tocar, passou alguns segundos sentindo o doce aroma do perfume no ar, trazido pelo corpo de Molly, deu enfim bom dia e só então virou.

–Bom dia! – ela fica parada a um metro de distancia com um sorriso no rosto enquanto ele a observa calado.

S.H.

~pensamentos~

–Como eu consegui fazer uma mulher como ela gostar de mim? Como? Ela é como diriam Mary e John, linda, ela é inteligente, paciente, sorridente, compreensiva, e foi se apaixonar logo por mim. Como eu posso negar que com tudo isso ela não faça a diferença? Pena que não seja a diferença que ela quer fazer na minha vida, ainda.

~pensamentos~

S.H.

Ela está começando a se sentir incomodada, encabulada na verdade, com o olhar insistente lançado por ele sobre ela.

–Para! – ela diz rindo timidamente.

–Com o que? – ele pergunta inocentemente.

–De me olhar assim – ela baixa a cabeça e cobre o rosto com as duas mãos como uma criança envergonhada.

Ele se aproxima rindo de brincadeira da situação e do jeito dela toda embaraçada. Ele levanta o rosto dela e simplesmente a beija.

–Dormiu bem? – ele pergunta com as mãos soltas, enquanto ela está com as mãos atrás de si.

–Sim. A que horas você se levantou? Olha já está impecavelmente arrumado.

–As cinco.

–Nossa! – ela se assusta – Como eu não senti?

–Não sei, porque foi depois que eu levantei que te levei para a cama, nem isso você sentiu – ele fala rindo.

–Ual!

–Vai ver você só estava cansada pela energia gasta na noite anterior.

–Ai não, eu quero enfiar minha cabeça em um buraco.

Ele apenas ri vendo que ela está toda encabulada.

–Você me mata de vergonha. – ela fala quase lhe faltando a voz.

–Não sou o único bobo aqui. – ele provoca brincalhão puxando-a para junto de si.

–É sim – ela fala como uma criança mimada, e depois é novamente beijada por ele, de novo, de novo e de novo.

–Fome? – ele pergunta depois que o beijo termina.

–Hm... Sim! – ela responde meio pensativa.

–Então porque não vai até a mesa? Não se importa em comer pão dormido com suco descongelado né?!

Ela olha para ele tentando disfarçar o nó no estomago que sente agora, mas com um sorriso de leve como um “não”.

–É que não tive tempo de comprar nada. – ele se justifica.

–Mais você não saiu há alguns minutos? – ela tenta se desfazer da comida oferecida.

–É, mas Ms.Hudson saiu e não tive outro remédio se não comermos o que tem.

–Ah. – ela fala desconsolada, e decide ir logo ver como está esse “café” da manha.

Quando consegue ver a mesa, pode observar que sob ela está uma enorme cesta coberta com papel celofane transparente com flores lilás, e logo abri a boca como gesto de surpresa enquanto ele apenas sorri ao ver a reação dela.

–Ah meu Deus! – ela solta sem perceber.

–Vai lá e abre para ver o que há dentro. – ele fala – acho que você vai gostar.

Dito e feito, num pulo ela já está desatando o laço branco que segura a ponta do papel, e logo consegue ver uma xícara branca onde está escrito em vermelho com bordas pretas a frase “My Little Girl” e disperso dentro da cesta também vê uma garrafa térmica com café, pequenos pães franceses quentinhos, uma jarra fechada com suco de laranja, duas maçãs, presunto, mussarela, uma bandeja de uvas verdes e outra com morangos cobertos de chocolate, realmente a cesta tinha um tamanho consideravelmente grande, ficou perplexa ao ver tantos sabores em um só lugar e para complementar há uma rosa e um pequeno bilhete onde está escrito “Que rápida!” o que fez Molly rir ao lembrar do outro bilhete no quarto “Te espero!”.

–Então? Gostou? – ele pergunta feliz ao vê-la perplexa, é, ele conseguiu engana-la e surpreende-la.

–Melhor que pão dormido e suco descongelado – ela responde como se não fizesse diferença só para irrita-lo, assim como ele responde as perguntas dela.

Ele apenas sorri de lado e vai em direção a ela parando ao lado puxando a cadeira para ela.

–Mademoiselle. – ele brinca

–Merci! – ela aderi a brincadeira.

Eles tomaram o café na mais pura paz e tranquilidade, ora ocorriam brincadeiras, como por comida um na boca do outro por pura diversão. As últimas horas foram umas das melhores da vida de Molly, mesmo tendo diminuído um pouco do fervor do seu amor a Sherlock, ainda é bom poder ficar com ele e senti-lo um ser humanos normal.

Passados quarenta minutos eles terminam de tomar café, Molly trata de fechar cuidadosamente a cesta e guardando o que restou, afinal é um presente dele para ela, e ela amou. Principalmente os morangos e a xícara a frase gravada foi o marco da cesta para ela.

Eles já estão de pé novamente perto da janela, o ninho de amor já foi desfeito por ele, tudo está no seu devido lugar, e agora estão de frente um para o outro trocando poucas palavras e muitos beijos.

–A que horas tem que ir? – ele pergunta, mas já desabotoando a camisa dela, o que a deixa surpresa.

–Só vou trabalhar depois do almoço. Sheeerloooock – ela “grita”, fingindo reclamar

–Que foi? – ele pergunta naturalmente continuando a desabotoar os botões?

–Eu estou com frio, se não percebeu, ainda está chovendo.

–Uma noite comigo não foi suficiente para esquentar seu corpo?

–A... – ela fecha os olhos a timidez repentina não a permite responder – Agora já de manha, estou com frio.

–Não seja por isso! – ele põe as mãos em volta da cintura dela e a puxa para mais perto do seu corpo.

–E o que pensa em fazer a respeito? – ela o provoca afastando o seu rosto do dele.

–Vou acender um fogo aí dentro de novo. – ele fala a desafiando com os olhos.

–Que? – e para descontrair ela se solta rapidamente e sai correndo para o quarto dele.

–Mo... – ele suspira e sai andando normalmente atrás dela e ao chegar na porta do quarto ele abre lentamente e a encontra sentada no meio da cama encostada na cabeceira e com as pernas encolhida como se temesse algo.

–A é? – ele tranca a porta e ela abri um sorriso sem acreditar nisso – É assim? – ela tampa a cara com uma almofada – ele sobe na cama se aproxima lentamente tocando nas pernas dela, fazendo-a sentir arrepios, quando ele tenciona puxar o short dela ela da um gritinho abafado pela almofada.

Ele começa a acariciar as pernas dela e logo ela as estira sobre cama deixando o que facilita a retirada do short.

–Sheeerlock – ela abaixa um pouco a almofada deixando apenas os olhos à mostra – nós acabamos de acorda e tomar café.

–Tudo bem, se você não quer... – ele faz descaso e para com as caricias.

–Não, não, eu quero – ela admite.

–A quer? – ele volta com o jeito provocador e a faz se deitar na cama cada vez que se aproxima mais do seu rosto, e logo prense sua boca ao pescoço dela levando-a ao delírio e deixando sua marca vermelha.

–Sherlock! Vão ver essa marca no meu trabalho seu louco. – ela fala rindo – Sher... – ela tenta falar novamente mais é tomada por um enorme prazer descontrolado, seguido de gemidos e suspiros.

Ele não se importa, apenas continua beijando e mordendo sem força o pescoço dela, mas o suficiente para deixar a marca, logo começa a beija-la, ele tira o short dela e deixa ela apenas com as peças intimas sobre a cama, abaixo dele.

–A onde pretende chegar? – ela fala suspirando.

–Dessa vez não muito longe. – ele a observa por um instante cessando o beijo e ajeitando o cabelo dela atrás da orelha.

–E o que pretende me deixar seminua em cima da cama, apenas para te satisfazer? – ela pergunta com cara de quem pode mais.

–Sim! – ele responde na maior cara de pau, só para ver a reação dela.

–A é? Vamos deixar isso em empate.

–Como assim? – ele pergunta sem entender

–Eu estou congelando, então se para eu ficar aqui, então trate de tirar essa blusa e me aquecer ouviu? – ela fala dando uma tapinha de leve no ombro dele.

–Vem tirar então. – ele fala se afastando um pouco do rosto dela.

–E quem disse que eu não vou? – ela o puxou com as duas mãos e enquanto o beija desabotoa a camisa dele e a joga para longe, nessa altura a chuva engrossa.

Dessa vez o ninho de amor foi a cama, depois de dois rounds de prazer eles adormeceram em conchinha e acordaram quase onze horas da manha, ainda não aderiram ao banho em comum, então depois de estarem ambos prontos saíram para o restaurante em que Sherlock sempre ia jantar e almoçaram, depois ele foi investigar um caso que recebera pela manha antes dela acordar e ela fora para o trabalho.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Por enquanto tá tudo as mil maravilhas, ou quase isso!
....................
Até o próximo crianças *-*
Obrigada a quem leu!



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