Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 22
Fico Bem Nesse Look?


Notas iniciais do capítulo

Como prometido
Cap novo, e hot hot kkk
Promessas antigas e recentes
A música fica a gosto de cada um
Eu pensei muito, mas não encontrei nenhuma que seja "a cara" do capítulo
Agora vamos ao que interessa, aproveitem!



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–E então? – John perguntou sentado ao lado de Mary na cama, preparam-se para dormir.

–Me senti conversando com Sherlock de novo e sobre o mesmo assunto – ela fala enquanto passa hidratante nas pernas.

–Como assim?

–Os dois compartilham do mesmo medo e da mesma insegurança.

–Isso é ruim ou bom?

–Se um tivesse conhecimento disso sobre o outro, aí seria bom, mas como ambos se fecham consigo mesmo, então é ruim.

–E que fim levou?

–Por enquanto a decisão também foi a mesma – ela fala com um sorriso de conformismo – pelo menos né?!

–Mais porque por enquanto?

–Eu falei muito com ela e citei os motivos dela estar assim, mas têm outras coisas, outro motivo, isso ela deixou claro mais não quis me dizer, não ainda.

–Você imagina o que possa ser?

–Sinceramente, se eu não soubesse a quanto tempo ela vem correndo atrás dele eu diria que tem outra pessoa.

–Bom, uma vez ela tentou namorar um cara, que no final acabou sendo Moriarty, mas só tentou.

–Talvez ela esteja tentando de novo. Só que não faria sentido nem antes já que estávamos tentando junta-los e muito menos agora que são namorados.

–Intrigante, mais antes de quebrarmos a cabeça com isso vamos esperar e ver o que acontece, pode ser que dê certo afinal. – John está cansado e com sono.

–Pode ser. – Mary fala e apaga a luz de seu abajur.

QUARTA-FEIRA 01:07PM

–Eles adoraram você! – Sherlock fala segurando a mão de Molly.

–Não. Eles adoraram o fato de você ter uma namorada, principalmente sua mãe.

Ela põe uma mão sobre o ombro dele e com a outra segura o queixo dele com delicadeza enquanto ele fica com os dois braços soltos olhando pra ela.

–Obrigada! – Ela sussurra e lhe da um beijo, nesse momento ela segura o rosto dele com as duas mãos e ele põe lentamente as duas mãos dele na cintura dela enquanto corresponde agradavelmente ao beijo.

O beijo durou quase um minuto, Molly então separa seus lábios do dele.

–Tenho que ir – e sem dar tempo a ele de falar algo – foi ótimo conhecer seus pais e almoçar com eles, até amanha a noite, não se esqueça de mim tá? – ainda segurando o rosto dele ela dá mais três beijos rápidos e sai – Tchau! – tudo foi tão rápido que ele só se lembra do gosto dos beijos e de um sorriso no rosto dela antes de sair.

QUINTA-FEIRA

O dia passou rápido, logo a quinta feira chegou, com nuvens escuras e carregadas de água. Não demorou a chover. Por sorte os pais de Sherlock tinham ido embora na tarde anterior em um helicóptero providenciado por Mycroft.

Desde o almoço de ontem que Molly e Sherlock não se falam. A noite logo chegou chuvosa e congelante. E por volta das oito horas Sherlock foi atender a porta, era Molly.

O jantar não demorou muito e logo tiraram a mesa.

–E ai, o que quer fazer? –Já conversamos de mais não acha? – Molly pergunta com um sorriso no rosto enquanto o puxa da cadeira e guia-o até um lugar livre no meio da sala se chegando ao corpo dele.

–Hm... – Molly da um gemido de prazer – Você está tão quentinho sabia? – fala com voz dengosa – E então? –ela pergunta olhando pra ele.

–O que você quiser – ele fala com a voz sexy que ela tanto ama.

–Acho que já sei o que vamos fazer. – ela diz indo até sua bolsa – Aqui tem muitas almofadas? Travesseiros? Sei lá? Algo parecido? O que for!

–Fora os que têm no sofá, há alguns no meu quarto, deve haver no quarto de John também talvez.

–Ótimo. Pode ir pega-los para mim?

–Claro, mas para que?

–Logo saberá – ela fala enquanto vasculha a sua bolsa.

Finalmente acha o que queria, seu celular junto com o carregador e um cartão de memoria.

–Sherlock! –ela grita para chamar a atenção dele que está no quarto de John.

–Sim? – ele responde.

–Traga uma colcha de cama, certo? A maior e mais fofa que tiver.

–Como a mais fofa? – ela ri consigo mesma da pergunta dele.

–A mais macia Sherlock.

–Ah, claro!

Ele levou alguns minutos bagunçando o quarto de John até encontrar uma dentro de uma fronha servindo de travesseiro na cama, estava escondida para que Mary não encontrasse, pois é um presente de uma ex-namorada, mas por ser uma boa e bonita colcha John não quis se desfazer, enfim vai ser útil.

A colcha é branca e macia, um centímetro de largura de pura macies, com um enorme nome Love bordado em vermelho na extremidade horizontal da colcha no lado oposto ao da cabeça.

–Molly! – ele chama – Pode vir aqui me ajudar?

–Já vou – chegando na porta do quarto de John – O que quer?

–Pode ir ao meu quarto para pegar as almofadas e os travesseiros?

–Claro – ela disse com um sorriso malicioso que Sherlock não viu por estar de costas.

Ela foi ao quarto dele e se trancou, tirou o vestido e ficou apenas com o short preto e o sutiã e logo começou a procurar a camisa roxa dele que ela tanto ama. E procurando um pouco mais achou um perfume, doce e pouco usado.

Quando chegou à sala Sherlock teve uma surpresa ao ver o centro da sala totalmente livre, ela havia afastado os móveis. Então ele pôs as almofadas e a colcha no sofá e sentou na sua poltrona para esperar Molly que por sinal estava demorando na opinião dele.

–Como ela demora em pegar algumas almofadas – ele pensa por um instante – a não ser que esteja fazendo outra coisa. Mais o que?

Nesse momento ela solta as almofadas no chão e ele a vê se aproximando e deixa sem perceber sua boca ficar entreaberta ao vê-la vestida coberta apenas por um short e uma blusa sua.

Ele voltou a si com a risada dela e ela já estava se aproximando e logo se sentou nas pernas dele e pôs os braços em volta do pescoço dele. Ele se lembrou de Janine, mas logo o sorriso e o perfume de Molly trouxeram-no de volta para ela, esse perfume que ele reconheceu como sendo o dele e que tanto adorava, o seu aroma o deixa calmo, e só usa quando realmente sente vontade.

–E ai? Fico bem nesse look? – ela pergunta com voz dengosa e logo da um beijo nele –hm... – outro beijo e para olha-lo.

Ele apenas a observa pondo uma mão no braço da poltrona atrás dela e a outra sobre a coxa lisa e fria dela.

–Não estava com frio? – ele pergunta se desviando da pergunta dela.

–Sim.

–Então?

–Então o que?

–Como fica apenas com esse micro short e uma blusa, uma blusa linda por sinal – ele comenta brincando arranco um leve risinho dela.

–Seu bobo – ela fala assanhando o cabelo dele, ela ama esses cachos – ela o beija rápido – venha me ajuda – se levanta.

–O que vai fazer? – ele está curioso

–Eu vou ajeitar as almofadas e os travesseiros, mas antes você vai abrir a colcha no meio da sala. – ele apenas fez e esperou que ela fizesse o resto.

–Pronto, agora o senhor trate de tirar o sapato, a meia – ele começou a olhar estranho para ela – o cinto, desligue o celular...

–A... – ele quis fazer uma objeção.

–Sim, desligue o celular, ah e desabotoe mais dois botões de sua camisa – agora ela o olha com jeito sapeca – e sente-se ali. – falou apontando a colcha já pronta no chão.

Enquanto ele fazia isso ela foi até o celular, pôs o outro cartão apenas com músicas românticas anos 80 e ligou ao carregador levando-o para perto deles o quanto o fio permitiu, depois fechou a janela e deixou apenas a cortina aberta e foi trancar a porta. Quando já estava de joelhos quase se sentando se lembrou.

–Esqueci! – ela fala.

–O que?

–A caixa que eu trouxe quando cheguei.

–Me diga onde está e eu vou pega-la.

–Hm... Obrigada – ela fala com sorriso de boa moça fingida – Está na geladeira, em baixo, é uma vermelha – ao velo abrir a porta e hesitar ela complementou – É essa mesma com formato de coração.

Quando ele voltou antes que ele se juntasse a ela, ela lhe pediu um favor.

–Claro! O que quer? – ele se dispõe.

–Que apague a luz – ele apagou e o lugar ficou apenas com a luz que vinha do poste do outro lado da rua entrando pela janela e ela da o play na musica.

Ele se sentou e Molly ficou de joelhos ao lado dele e depois se apoiou na batata da perna enquanto abria a caixa e pegava um bombom, depois de tira-lo do plástico ficou novamente de joelhos e levou até a boca dele.

–Morda apenas a metade – e ela logo pega a outra metade com a boca e tenta beija-lo, apenas tentou, ele nunca fez isso e tem problemas para comer e beijar ao mesmo tempo e com a mão afasta o rosto dela com delicadeza e pede tempo, a situação faz Molly rir a vontade.

Passado alguns segundos ele muda de posição, ele continua sentado, mas agora com uma perna estirada e a outra dobrada com o joelho a altura de seu ombro, ele coloca as mãos para trás firmando-as na colcha para se apoiar melhor. Depois Molly se senta de lado pra ele entre as pernas dele passando suas pernas estiradas por cima da perna dele que está estirada e ficando com suas costas encostada na outra perna dele, mas não apoia todo o peso de seu corpo sobre ele para não cansa-lo só as vezes, ora para descansar, ora para sentir o cheiro dele ou para beijar e mordiscar o seu pescoço, afim de excita-lo, já tem tudo planejado.

–Gosta de estar aqui comigo? – ela pergunta direta e docemente. Ele pensa um pouco em como responder isso.

–É preferível você a passar uma noite com o sofá. – ela cai na risada escondendo o rosto no ombro dele, o perfume dela o “embriaga”, a pele macia dela o faz querer tirar a roupa só para senti-la em contato com a sua.

As respostas dele nunca são as palavras que Molly quer ouvir, mas ela sabe que essas respostas são o jeito dele de dizer o que ela quer ouvir.

–Algumas semanas atrás você não diria isso – ela comenta com um sorriso e olhando para ele.

–Algumas semanas atrás eu se quer pensei que eu poderia ser o namorado de alguém, e olha onde e com quem eu estou.

–É! – ela sussurra enquanto ela aproxima as duas bocas.

–Sei que você já disse isso varias vezes – ele diz quando o beijo acaba – mas, gosta mesmo de mim?

Molly ficou derretida com a expressão e o jeito meigo dele ao fazer a pergunta, e no fundo agradeceu por ele não ter perguntado se ela o ama, ela já não tem tanta certeza dessa resposta, mas ela gosta dele, gosta muito e ela está adorando todos esses momentos com ele.

–É claro que gosto, gosto do seu cabelo – um beijo – dos seus olhos – um beijo – do seu cheiro – do seu jeito fofo e bobão ao mesmo tempo – ela da mais um beijo e encosta a cabeça no ombro dele e começa a mordiscar seu pescoço e subindo para a orelha completa – eu gosto de você por completo – e começando a ouvir pequenos suspiros e gemidos abafados, quase sussurros ela decide esquentar um pouco as coisas – cada parte do seu corpo me excita.

Ela fica de joelhos e deita-o sobre as almofadas, começa a desabotoar sua própria blusa deixando a mostra o sutiã branco com renda. E por cima dele, apoiada na força de seus braços ela começa a excita-lo novamente pelo pescoço e logo sobe para a boca sentindo a mão quente dele sobre suas coxas expostas.

Ele inverte as posições ficando por cima dela e tirando-lhe a camisa. Enquanto ele contempla as curvas dela ele desabotoa o resto dos botões de sua camisa e tirando-a a joga longe.

Dessa vez é ela quem sente uma boca quente beijar sua barriga subindo lentamente até seu busto, seu pescoço chegando enfim a sua boca. Ele a senta novamente para poder tirar o short dela e ambos logo começam a tirar as peças de roupa restantes um do outro.

A noite foi longa e prazerosa, suspiros, gemidos e sussurros. Ao som de uma música qualquer lenta e baixa e da chuva forte lá fora, cujo som se torna abafado dentro da sala.


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Notas finais do capítulo

Agora é por conta da imaginação de vocês!
Espero que tenham gostado
E que digam se ficou bom ou não.
Obrigada a quem leu e a quem acompanha
Até o próximo meus pequenos *-*



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